terça-feira, 19 de junho de 2012

ATÉ QUANDO VAMOS AGUENTAR ISSO?

Até quando vamos aguentar isso?


Dinheiro público levado pelas enxurradas

As obras das águas pluviais que combateria as enchentes e a destruição das vias em Vicente Pires não começam e as cenas de alagamento continuam a atormentar os moradores. O governo e a administração não demonstram interesse em resolver o problema. Não há projetos ou verbas para iniciar esta construção tão importante para o setor.

Entra ano sai ano e o que vemos sempre é o descaso e desperdício de dinheiro com obras que sabidamente não terão durabilidade. Durante o período das chuvas aparecem sempre os recapeamentos que duram no máximo um mês. O serviço de tapa buracos é contínuo e nada resolve.

Até parece que estão usando a falta de águas pluviais como motivo para contratar empresas para o serviço. A desculpa é sempre a mesma, não pode ser feito obras definitivas em área irregular. Porém, as obras emergenciais têm custo sempre maior que as definitivas e a desculpa da falta de licença ambiental não cola mais, pois ONDE NÃO EXISTE LICENÇA NÃO SE PODE FAZER NENHUM TIPO DE OBRA. Nenhum quer dizer zero Senhor Governador e Administrador.

Se não pode fazer nenhuma obra e estão fazendo obras paliativas repetidamente e por valores bem acima do que seria gasto com a definitiva, estão repetidamente cometendo crimes por não ter a licença. ENTÃO POR QUE NÃO COMETEM UM SÓ CRIME E FAZEM OBRAS DEFINITIVAS? ASSIM ESTARIAM SENDO HONESTOS E GASTANDO APENAS UMA SÒ VEZ O DINHEIRO DO CONTRIBUINTE.

O período das chuvas está passando e daqui a pouco ninguém do governo lembra que todo ano temos que vivenciar os transtornos das enchentes. Eles esquecem as obras e começam as festas sem sentido gastando milhões. E quando vem as chuvas novamente começam a gastar mal o dinheiro com obras paliativas. Chega! Vamos dar um basta nisto, estão nos fazendo de palhaços, estão nos enganando, são incompetentes e não estão preocupados com a comunidade e sim com o próprio umbigo.

Um dos pontos mais críticos de alagamento na região de Vicente Pires é a Rua 03 e permanece sem solução para desespero dos moradores e comerciantes da área. Este ano, a Administração começou uma obra para a construção de manilhamento e galerias, porém, a obra parou no meio do caminho e trouxe ainda mais transtornos para a população.

Agora estão fazendo uma calçada e plantando coqueiros para se criar uma entrada bonita para a cidade, porém esqueceram os problemas principais da via. Estas obras de calçadas e coqueiros são bonitas, porém não resolve os problemas dos moradores e não é uma obra prioritária. Esta obra ao que parece vem somente para ajudar as empresas que participam das licitações na modalidade de cartas convites que como o Fantástico mostrou e este jornal já vinha falando há tempos, a maioria destas obras realizadas por esta modalidade de licitação é viciada. As empresas concorrentes são do mesmo dono e registradas em nome de laranjas. As diferenças nos preços são mínimas e não há transparência por parte da administração. Pedimos informação sobre estas obras e ninguém quis comentar.

Enquanto nada se resolve e ninguém dá uma solução para o problema dos alagamentos; enquanto o Ministério Público continua quieto, parecendo alienado e não se manifesta com tanto gasto por nada, o dinheiro público é jogado fora nas enxurradas com as tais obras paliativas. E não sei até quando teremos que aguardar uma solução óbvia que resolva

os problemas.

Se depender do governo e da administração, o problema de alagamento está longe de ter uma solução.

Segundo o Presidente dar Arvips Glênio José, em Vicente Pires as coisas não acontecem na velocidade que precisamos. “Há anos lutamos para ver nossa cidade cada dia melhor, é pena que as coisas não aconteçam na velocidade em que nós da comunidade queremos. Muito já foi feito e sabemos que ainda há muito a fazer. Infelizmente nossa associação não tem verbas para tocar as obras, dependemos do GDF. Não temos a tão sonhada Licença Ambiental, e sem ela não se pode tocar as obras, nem fazer licitação. Realmente o Ministério Público se omite, pois não podemos negar que Vicente Pires é uma realidade com mais de 80.000 habitantes e quando chove vira estado de CALAMIDADE PUBLICA. Será que o MP não poderia defender a comunidade? ou existe só pra proibir? cadê os Direitos Constitucionais?” Para Glênio é preciso que o MP abra espaço para ouvir a comunidade.

“Gostaria de reunir com o Ministério Público do DFT, como representante desta comunidade para discutir as necessidade de nossa cidade e achar uma solução rápida, para evitar mais mortes. Ou deveremos esperar acontecer uma catástrofe de grande dimensão para depois resolver!” diz.

“Sabemos que quanto mais tempo passa sem solução, mais aumenta a angústia da comunidade e a degradação do meio ambiente, assoreando como estamos vendo, o córrego Vicente pires que é um importante afluente. Os anos vão passando, entra Governo e sai Governo, a situação é a mesma já passaram para mais de oito governadores e nada se resolve. Até parece que nossa cidade é invisível”, afirma.

“Sabemos que a Administração por si só não tem recursos, depende de todas as Secretarias (Obras, Transportes, Educação, DER, DETRAN, Etc.) menos dela mesma, pois não existe verba própria, nem para fazer pequenas obras, estou manifestando sem a autorização do Administrador, mas é pura realidade em todas as Administrações do DF, os administradores ficam na dependência das emendas parlamentares ou do GDF para todo e qualquer serviço em nossa cidade”. Desabafa. “O que realmente precisa ser feito é dar mais autonomia financeira e descentralização às Administrações, para que se possa dar melhor qualidade de vida aos cidadãos, que pagam seus tributos, e que não são poucos”.

Com a palavra: IBRAM, INSTITUTO CHICO MENDES, SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, MPDFT, Não vamos esperar o pior acontecer para liberar as licenças.

Gilberto Camargos

92171719

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