segunda-feira, 6 de agosto de 2012

PRESIDENTA PORRETA"! brasil CONTINUA MUDANDO COM A GERENTONA/EXTRAORDINÁRIA : Mercado reduz a projeção para o crescimento da economia.


O mercado acordou mais pessimista nesta segunda-feira, 6. Os analistas reduziram a projeção para o crescimento da economia. Ao mesmo tempo, também diminuíram a estimativa para o juro e aumentaram para a inflação.

Os dados são do relatório Focus, do Banco Central.

Após duas semanas sem mudança dos números, o mercado financeiro voltou a reduzir a previsão de crescimento da economia brasileira em 2012. A mediana das estimativas para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano caiu de 1,90% para 1,85%.

Há quatro semanas, estava em 2,01%.

Para 2013, em igual trajetória, a aposta recuou de 4,05% para exatos 4%, abaixo dos 4,20% verificados há quatro semanas.

A projeção para o desempenho do setor industrial em 2012 também piorou. De acordo com o levantamento, a mediana das estimativas para este ano passou de uma contração da atividade do setor de 0,44% para uma queda ainda maior, de 0,69%.

Essa foi a décima semana seguida de piora das expectativas para a indústria brasileira.

Para 2013, economistas preveem recuperação da atividade e a previsão de crescimento do setor melhorou de 4,30% para 4,40%. Um mês atrás, o número estava em 4,25%

O mercado financeiro ampliou a previsão de cortes de juro nos próximos meses. Pesquisa Focus mostra que a expectativa dos analistas é de que o ciclo de redução da taxa Selic deve levar o juro básico para 7,25% no fim do ano.

Até a semana passada, prevalecia a expectativa de que o movimento terminaria em 7,50%. Atualmente, a taxa está em 8% anuais.

Com a mudança, o mercado financeiro passa a trabalhar com a expectativa de que o Banco Central deve reduzir a taxa mais duas vezes: agosto e outubro. Para a reunião que ocorre no dia 29 deste mês, segue a previsão de que o juro deve ser cortado em 0,50 ponto porcentual, para 7,50%.

Agora, porém, a pesquisa mostra a aposta de um novo corte, dessa vez menor, de 0,25 ponto, em 10 de outubro, o que levaria o juro brasileiro para 7,25%, novo piso histórico.

Para 2013, a previsão do juro no fim do ano seguiu em 8,50% pela quarta pesquisa seguida, o que revela expectativa de volta das altas de juro.

Inflação

O mercado financeiro elevou pela quarta semana consecutiva a projeção de inflação medida pelo IPCA em 2012, de 4,98% para exatos 5%, de acordo com a pesquisa Focus. Há quatro semanas, a mediana das estimativas estava em 4,85%. Para 2013, a projeção se manteve em 5,50% pela sexta semana.

Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2012 no cenário de médio prazo também subiu e passou de 4,99% para 5,05%.

Para 2013, a previsão dos cinco analistas manteve-se em 5,50% pela oitava semana. Há um mês, o grupo apostava em altas de 4,86% e de 5,50% para cada ano, respectivamente.

Analistas também reduziram ainda a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2012, de 35,50% para 35,40%. Para 2013, a projeção recuou de 34,06% para 34%.

Há quatro semanas, as projeções estavam em, respectivamente, 35,55% e 34% do PIB para cada um dos dois anos.

Câmbio

O mercado financeiro mudou as previsões e passou a prever que a moeda norte-americana deve terminar 2012 e 2013 no patamar dos R$ 2. A mediana das projeções para o preço do dólar no fim deste ano subiu de R$ 1,96 para exatos R$ 2,00.

Para o fim de 2013, avançou de R$ 1,95 também para R$ 2,00.

Há um mês, analistas previam dólar a R$ 1,95 no fim de 2012 e R$ 1,94 no fim de 2013.
No mesmo levantamento, o mercado financeiro elevou as previsões para a taxa média de câmbio. Para 2012, o número avançou de R$ 1,93 para R$ 1,94. Para 2013, a estimativa subiu de R$ 1,95 para R$ 1,97.
Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa de dólar médio estava em R$ 1,92 neste ano e em R$ 1,91 no próximo ano.
As estimativas para agosto se mantiveram na casa dos R$ 2. Para o fim do mês, a previsão para o dólar subiu de R$ 2,01 para R$ 2,03. Há quatro semanas, estava em R$ 2,00.
Fernando Nakagawa, da Agência Estado

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