quinta-feira, 30 de agosto de 2012

JORNAL CONVERSA INFORMAL DE SETEMBRO









quarta-feira, 29 de agosto de 2012

INDEFINIÇÃO DE NOME A SER ESCOLHIDO PARA ADMINISTRADOR ANGUSTIA MORADORES DE VICENTE PIRES


Alheia às indicações políticas que indicarão o novo nome, população se sente apreensiva por saber que desses acordos tudo pode acontecer

(*) Por Geraldo Oliveira: proprietário do blog Vicente Pires Alerta

As movimentações da população de Vicente Pires para que o novo administrador da região seja escolhido entre aqueles de sua preferência não parece ter surtido efeito. Pelo menos é o que se acompanha nos bastidores das negociações que envolvem alguns gabinetes parlamentares e o governador Agnelo Queiroz. Sob pressão de partidos aliados, Agnelo dá mostras de que vai atender reivindicações dos partidos para que haja uma minirreforma no GDF a partir de 2013. Neste semestre já começaram as articulações em torno das administrações regionais. Em relação à de Vicente Pires – sem administrador titular há cerca de dois meses - as negociações estão em polvorosa. Relembrando os fatos, todos devem se lembrar que Agnelo trocou Celeste Liporoni por Dirsomar Chaves, sem qualquer justificativa à população, a fim de acolher o Deputado Distrital Raad Massouh no Governo. Provavelmente insatisfeito por ter que ceder o cargo de Secretário de Estado a Raad, Dirsomar também não ficou na Administração da cidade, tendo pedido para sair em julho. Mesmo antes de Dirsomar Chaves ser exonerado, diversos moradores, lideranças de bairros, entidades filantrópicas, igrejas e o empresariado local já se mobilizavam para que Agnelo reconduzisse sua antecessora ao cargo. Essa movimentação, ao que parece, apenas está adiando a escolha de Agnelo, pois ele sabe que nossa Celeste fazia um excelente trabalho, quando era aprovada pela população devido à sua desenvoltura no exercício do cargo. Então esse filme da escolha, cujo mote principal é não dar satisfações à população, a exemplo de regimes antidemocráticos, está se repetindo em nossa cidade. Conforme adiantei em meu texto do mês passado, e consultando vários contatos de gabinetes parlamentares na Câmara Legislativa, apurei exatamente isso: a Administração de Vicente Pires tornou-se moeda de troca sim e a vaga de Vicente Pires, até então nas mãos do chamado grupo político do deputado federal Geraldo Magela e de Dirsomar, ambos do PT, passou a ser ambicionada por outros partidos da base do Governo. O principal partido candidato a amealhar o cargo é o PTB, capitaneado pelo próprio senador Gim Argello. Comenta-se na Câmara Legislativa que o Deputado Distrital Cristiano Araújo (PTB), não retornará ao Governo antes do final de 2012, de onde recentemente saiu para auxiliar a base do Governo quanto às negociações que objetivam a aprovação de projetos estratégicos do Executivo na Câmara. O suplente Dr. Charles (PTB) – que substituía Cristiano Araújo até então - ficou sem cargo e sem horizonte político, o que obrigou o senador Gim Argello a entrar em campo para pedir a Agnelo sua nomeação em Vicente Pires. É dado como certo que Dr. Charles, se não assumir nossa cidade, será nomeado para presidir a Companhia Energética de Brasília – CEB. Até o fechamento desta edição, as especulações nos corredores da Câmara Legislativa davam como certas as possibilidades de as articulações do PTB terem o efeito esperado. Correndo por fora para a indicação também está o PMDB, do Vice-Governador Filippelli e dos deputados distritais Robério Negreiros e Roney Nemer. Segundo o que se fala na CLDF e por intermédio de informações do Blog do GBU, o cargo de administrador do Paranoá foi prometido a Robério (PMDB). O blog do GBU informou ainda que o Distrital não viu com bons olhos tal oferta, haja vista que na eleição passada outro deputado distrital que indicara o administrador à época não colheu os votos esperados. Certamente, Vicente Pires é bem mais atrativa sob o ponto de vista político, haja vista a população maior e a regularização da região que está próxima de acontecer. Outros partidos da base continuam insatisfeitos e reivindicam maior espaço também, como é o caso do Partido Progressista - PP, de Benedito Domingos. Segundo seus assessores, Benedito não detém o controle de qualquer Administração, nem mesmo de Taguatinga, sua menina dos olhos. Vicente Pires, então, interessa ao distrital, haja vista a confluência de interesses que decorre da proximidade existente entre as duas regiões. De toda sorte, se a vaga for entregue ao PTB de Dr. Charles (o mais cotado) ou a qualquer outro partido, devemos torcer para que o escolhido tenha sucesso, para o nosso bem e de nossa cidade. Mas avisamos: ninguém deve subestimar a inteligência do povo de Vicente Pires, que acompanha de perto as negociações.

(*) Geraldo Oliveira mora em Vicente Pires há 10 anos e trabalha na Câmara Legislativa, desde 1993. Em 2010, ele criou o blog Vicente Pires Alerta para pressionar o Governo do Distrito Federal a controlar erosão de risco que ameaçava os moradores, na Rua 10. O GDF sanou o problema no mesmo ano e desde então o blog atua para a continuidade da melhoria da qualidade de vida da região de Vicente Pires.

Agnelo já está sendo chamado de “O Trapalhão do Planalto”

Nunca antes na história do Distrito Federal um governo foi tão pastelão como o do ex-comunista e neopetista Agnelo Queiroz. Há exatos 90 dias, o Jornal Opção e outras publicações vêm mostrando o quanto esta gestão é desastrosa e perdida como uma mula sem cabeça, sempre repetindo que a herança maldita deixada pelos antecessores emperrava e não permitia avanços. De repente, a verdade veio à tona, subiu à superficie como destroços de um naufrágio.

Escândalo, gestão temerária, cabide de empregos e farra nas festas promovidas pelas administrações regionais compunham o quadro fantasmagórico do “Construindo um Novo Brasil”, tendência predominante no governo de Agnelo.

Um governo que não sabe para onde ir, sem estratégia de desenvolvimento ou soluções para os graves problemas de mobilidade urbana, infraestrutura, regularização de condomínios e sem a menor noção de segurança pública, não tem como dar certo. Somam-se aos graves problemas grupos liderados por uma esquerda sedenta de poder e ávida para avançar sobre o quintal da viúva chamado Estado, corroendo o que sobra da opulência doada pelo contribuinte via governo federal. Na cabeça dessa gente, o Estado tudo pode. É um saco sem fundo, onde sempre está sobrando grana para mordomias, gastos supérfluos e viagens internacionais todas as semanas. E toma verba secreta, cartões recreativos e vinhos caros. Este é o triste retrato em que está emoldurado o Distrito Federal.

De repente, mais denúncias contra uma administração que pregava, nas reuniões políticas e comícios, “o fim da corrupção e do desmando na gestão pública”. Que ironia do destino, principalmente os brasilienses, que estão perdendo, além da paciência, a esperança de dias melhores. O rosto das pessoas e a expressão que fazem quando se pronuncia a palavra “governo de Agnelo” não deixam dúvidas quanto ao enervante cansaço com a bagunça generalizada que o PT instalou no Distrito Federal.

Agnelo já não sabe como se proceder em meio ao caos produzido por ele. Não é só pelo fato de estar em meio ao furacão da Operação Monte Carlo, mas devido à sua incapacidade de liderar uma equipe e sinalizar rumos, arbitrando demandas como a dos professores em greve e a PM com a enervante Operação Tartaruga. Atrapalhado, manipulado por inúmeros luas pretas encastelados na mesa do poder, ditando ordens que nem eles mesmos cumprem só para exercitar a vaidade que tanto sonharam: assumir o GDF. Este projeto de demolição de tudo o que foi construido em gestões anteriores demonstra bem a incapacidade de se manter este governo sob o manto da estrela vermelha. São tão evidentes as indecisões desse governo de Agnelo que empresários já não acreditam numa recuperação econômica do DF, tamanho o desprezo sem limites que a turma do governador tem pelos cidadãos.

Um gestor que logo no primeiro ano de governo briga com dois senadores eleitos pelo mesmo conjunto de forças que o elegeu, não pode ser considerado um político habilidoso. Como desprezar o voto de dois senadores, sendo um deles ex-governador e uma das figuras mais veneradas pela classe média brasiliense, Cristovam Buarque? Só mesmo um trapalhão político, como está sendo definido nos corredores do Congresso e no Palácio do Planalto o governador do DF.

Nem mesmo os emissários históricos enviados por Agnelo demoveram Cris­tovam de romper definitivamente com o Buriti. No final da semana passada, foi a vez do sena­dor Rodrigo Ro­llemberg dar ade­us ao governo de Agnelo. Até o Pa­lácio do Pla­nalto já mandou re­cados: “Agora é por sua conta”, teria dito uma figura com vis­ta privilegiada da Esplanada dos Ministérios.

O PT nacional não sabe mais como “enquadrar” Agnelo no figurino ideológico da corrente Construindo um Novo Bra­sil. Resta saber até quando a Ope­ração Monte Carlos vai mantê-lo só nas especulações. Ca­beças mais sensatas e pensantes do PT nacional já estão cha­mando Agnelo de “O Trapalhão do Planalto”.

Fonte: Jornal Opção por Wilson Silvestre

Concurso Saúde /DF:São oferecidas 816 vagas, com carga horária de 20 horas semanais

De 30 de agosto até 17 de setembro estarão abertas as inscrições do concurso público para médico da Secretaria de Saúde. São oferecidas 816 vagas e o salário é de R$ 3.949,22, com carga horária de 20 horas semanais. Os interessados poderão se inscrever na Central de Atendimento ao Candidato da Fundação Universa, localizada no SGAN 609, Módulo A, Asa Norte. A inscrição também pode ser feita via internet, por meio do endereço eletrônico www.universa.org.br, no período entre 8h do dia 30 de agosto e 20h do dia 17 de setembro. A taxa de inscrição é R$ 40.

A Saúde é prioridade do GDF desde os primeiros dias da atual gestão. Logo no início do governo, centros de saúde e hospitais foram reformados e tiveram o número de leitos ampliado. Graças às medidas de contenção de gastos em toda a estrutura do Governo do Distrito Federal, a Secretaria de Saúde já convocou cerca de 6 mil concursados para a área. “O esforço deste governo é por um atendimento público de qualidade, especialmente na Saúde. À medida que ampliamos esses serviços, precisamos de mais pessoal”, destacou o governador Agnelo Queiroz.
Quadro - São oito vagas para acupuntura, 12 para anatomia patológica, 80 anestesiologia, 10 cirurgia pediátrica, 206 clínica médica, 10 endocrinologia, 20 hematologia e hemoterapia, 10 homeopatia, 2 para infectologia, 60 para medicina intensiva, 170 neonatologia, 10 neuropediatria, 30 ortopedia e traumatologia, 100 pediatria, 65 psiquiatria, 4 radioterapia, 10 médicos do trabalho e 1 vaga para broncoesofagologia, cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia cardíaca, cirurgia vascular, cirurgia plástica, cirurgia torácica, genética médica, geriatria e alergia e imunologia.
Os locais e horários de aplicação da prova serão divulgados no endereço eletrônico www.universa.org.br e no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). As provas objetivas terão a duração de quatro horas e serão aplicadas na data provável de 21 de outubro. Agência Brasilia

Agnulo sem competência para governar pede ajuda da Força Nacional

Força Nacional vai auxiliar no combate ao tráfico de drogas e roubo com restrição de liberdade

Sitiar o Distrito Federal e fechar as principais rotas defuga para autores do chamado sequestro relâmpago e traficantes baseados emcidades da Região Metropolitana do Distrito Federal será a principal missão da Força Nacional de Segurança (FNS), que chegará ao DF em um prazo de 15 dias. Cerca de100 homens serão responsáveis por barreiras fixas montadas em pontos estratégicos.A tropa deverá ficar em terras brasilienses por um prazo mínimo de três meses,com possibilidade de prorrogação definida pelo Ministério da Justiça.

A Força irá atuar em pontos específicos previamente mapeadospela Secretaria de Segurança do DF em análises criminais. Os estudosidentificaram que rodovias federais como a BR-040, que liga o DF a Valparaíso (GO)e BR-020, que liga Sobradinho a Formosa, são algumas das vias mais usadas porautores de roubos com restrição de liberdade da vítima. A Força poderá evitar que criminosos deixem o DF com osveículos roubados e os levem para pontos de desmanche localizados em municípioscomo Águas Lindas e Luziânia.

Os militares da FNS serão orientados por levantamentos deinteligência policial feitos pela Secretária de Segurança quando o assunto foro combate ao tráfico de drogas. Bloquear a entrada de drogas e enfraquecer ostraficantes que atuam em cidades como Ceilândia e Samambaia é outra meta queserá traçada para a FNS. Segundo o secretário de segurança pública, SandroAvelar, a tropa será um reforço no combate a duas das naturezas criminais quemais preocupam. “Toda ajuda é bem vinda e vamos contar com a ajuda da Forçapara reduzir ainda mais os índices criminais, principalmente do roubo comrestrição de liberdade da vítima e dos casos de tráfico de drogas”, afirmou osecretário.

Avelar destacou, ainda, que a FNS não terá envolvimento como policiamento ostensivo – que continua a cargo da Polícia Militar – e sim coma fiscalização apenas nas rodovias e estradas vicinais que podem ser usadas porcriminosos. “O planejamento e a execução das operações que sempre foramdesencadeadas pela nossa Polícia Militar não muda, mesmo com a chegada da ForçaNacional. A PM permanece com a mesma competência e com suas atribuições normais”,explicou o secretário. Agência Brasilia.

Agnelo sofre mais uma derrota no Judiciário


O governador Agnelo Queiroz (PT) perdeu todos quatro pedidos de indenização ingressados contra o então candidato ao Buriti, Joaquim Roriz (ex-PSC). Na Justiça, o petista alegou que teve sua imagem e honra atingidas por causa de divulgações de acusações fundamentadas em matérias das revistas Veja e Época que foram veiculadas nos programas eleitorais. ...


Os programas faziam referência aos escândalos de supostos desvios de recursos do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, e ainda ao aumento do patrimônio do petista incompatível com a renda. Em outro programa, Roriz mostra que Agnelo teria construído um lago, um campo de futebol e uma quadra de tênis em área pública invadida e que ele teria se apropriado de dinheiro público mediante pagamento de diárias supostamente desnecessárias.

Ao julgar improcedentes os pedidos de Agnelo, a juíza da 14ªVara Cível de Brasília decidiu que “a pretensão da parte autora não merece ser acolhida, pois a divulgação de notícia de fato que está sendo objeto de investigação pelas autoridades competentes, com intuito de divulgar a opinião do opositor político sobre o tema, de interesse público, não configura dano moral. No caso dos autos, não se verificou em momento algum qualquer conduta contrária ao direito que violasse a imagem do autor, sendo importante assinalar que o réu não inovou ou extrapolou as informações veiculadas, limitando-se a repeti-las. É de se registrar, outrossim, que o direito de informação e livre manifestação do pensamento são garantidos constitucionalmente”. Agnelo ainda pode recorrer.

Veja aqui a sentença.

Fonte: Edson Sombra com TJDFT - 28/08/2012

terça-feira, 28 de agosto de 2012

TCDF fará inspeção na Secretaria de Saúde para apurar contratação de pessoal para atividade fim sem a realização de concurso público; também haverá inspeção no SLU e na Novacap

Autorizadas auditorias em órgãos do GDF

As auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal são procedimentos que têm por objetivo comprovar a legalidade e a legitimidade da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e fundações do Governo do DF; avaliar os resultados dessa gestão quanto à eficácia, à eficiência e à economicidade; e fiscalizar a utilização de bens ou recursos públicos por entidades de direito privado ou por particulares.

Durante sessão plenária, o TCDF autorizou a realização de auditorias no Sistema de Limpeza Urbana e na Companhia Urbanizadora da Nova Capital. Também haverá inspeção na Secretaria de Saúde.

No SLU, o objetivo da investigação é verificar a regularidade da execução e a razoabilidade dos preços praticados nos contratos emergenciais que vigeram entre 2006 e 2011. A motivação foram indícios de irregularidades (Processo 13.265/2012) encontrados na gestão de contratos durante esse período.

Na Novacap, a auditoria a ser realizada (Processo 925/2003) está relacionada à fiscalização de pessoal da companhia. Os auditores irão, entre outras coisas, analisar os estudos sobre a implementação de um plano de previdência complementar e a solução do passivo trabalhista da empresa; verificar os procedimentos adotados para programar e controlar as horas extras dos empregados; e avaliar o sistema de controle de acesso e freqüência.

Na SES/DF, a inspeção vai examinar a regularidade da contratação de pessoal para a execução de atividade fim, via Termo de Parceria e Convênio, ou seja, sem a realização de concurso público (Processo 25.874/2007).

Deputado Chico Leite - "Corrupção, crime hediondo contra a sociedade"

Em seu artigo, o deputado Chico Leite (PT) critica a recente decisão de comissão de juristas que trabalha na elaboração do novo Código Penal, de não incluir a corrupção do rol de crimes hediondos. O distrital, que é promotor público licenciado, justifica que a corrupção "é a causa da miséria de milhares de vidas por conta dos valores desviados que deveriam ser aplicados na proteção da qualidade de vida da população".

Leia o artigo:

Recentemente, a comissão de juristas que trabalha na elaboração do novo Código Penal decidiu incluir delitos como o terrorismo e o racismo no rol dos crimes hediondos condenáveis pela legislação brasileira. Louvável avanço para a nossa democracia, que não pode mais tolerar atentados contra a nação – mesmo que em nome de bandeiras políticas legítimas – e tampouco continuar convivendo com discriminações odiosas por raça, credo, opinião ou opção sexual.

Faltou, porém, tipificar como hedionda uma prática que, em grande parte, é responsável pela imensa desigualdade social do país e representa enorme entrave para o desenvolvimento nacional. Refiro-me à detestável prática da corrupção. Infelizmente, por seis votos a quatro, ela não foi incluída no rol dos crimes mais graves do nosso Direito Penal. Com o devido respeito que merecem os ilustres juristas do colegiado, ouso discordar da decisão.

Não nego a gravidade e a nocividade dos delitos cuja inclusão foi efetivamente proposta. Todavia, entendo que a corrupção pode ter consequências ainda mais danosas ao país. Como os demais crimes praticados contra o patrimônio público, a corrupção é um atentado contra o cidadão. Isso porque não há dinheiro do Estado, mas sim verbas públicas provenientes da contribuição tributária de milhões de cidadãos, que deveriam se reverter em serviços públicos de qualidade para o povo brasileiro. A nocividade da corrupção está no seu caráter insidioso, obscuro e perene. Não exibe o sangue da vítima como no homicídio, mas se revela no sofrimento do doente na fila do hospital público; não mostra a vítima violentada pelo estuprador, mas expõe a mãe que vê o futuro dos filhos minguar por falta de condições de estudos e, por essa razão, de competir no mercado de trabalho.

A corrupção leva a consequências que podem não ser detectáveis à primeira vista, mas certamente é a causa da miséria de milhares de vidas por conta dos valores desviados que deveriam ser aplicados na proteção da qualidade de vida dos que contribuem com seu dinheiro para o progresso do país. Sem exageros, é preciso dizer com clareza: a corrupção prejudica até mesmo quem ainda nem nasceu.

O Código Penal ainda será muito discutido antes de sua votação no Congresso Nacional e, portanto, ainda podemos lutar pela inclusão da corrupção no rol de crimes hediondos. Mas o debate não pode se restringir à esfera jurídica. O Brasil precisa vencer a luta contra a cultura da corrupção. Precisamos enfrentar com franqueza nossos problemas históricos, culturais e sociológicos que levaram à banalização da corrupção em todos os atos – do "inocente" pedido ao amigo servidor para agilizar um processo ao desvio de milhões dos cofres públicos por gestores irresponsáveis e criminosos. Estamos todos cansados de ver figuras notoriamente corruptas circulando nas colunas sociais. Muitos renunciam, são cassados e eventualmente até devolvem parte do que roubaram, mas não conhecemos casos de políticos corruptos pagando por seus delitos na cadeia. Não basta lutar contra a corrupção genericamente. Precisamos refletir, pôr em questão nossa própria cultura, levar o debate para as salas de aula, para as ruas, para dentro de casa. A luta contra a corrupção é uma luta de todos.
*Chico Leite é deputado distrital pelo PT

Blog do Villa Página Inicial« Postagens Anteriores A desmoralização da política.

Perdeu sentido, virou reduto de dançarinos.Tem para todos os gostos, até para os que adornam a cabeça com guardanapo




A luta pela democracia marcou o século XX brasileiro. Somente em oito dos cem anos é que não ocorreu nenhum tipo de eleição, de voto popular, para escolher seus representantes. Foi durante a ditadura do Estado Novo (1937-1945). No regime militar as eleições tiveram relativa regularidade, mas sem a possibilidade de o eleitor escolher o presidente da República e, a partir de 1965, dos governadores e dos prefeitos das capitais e das cidades consideradas de segurança nacional. Nas duas décadas do regime militar (1964-1985), a luta em defesa da eleição direta para o Executivo e da liberdade partidária foram importantes instrumentos de mobilização popular.

Com o estabelecimento pleno das liberdades democráticas, após a promulgação da Constituição de 1988, as eleições passaram a ter uma regularidade de dois anos, entre as eleições municipais e as gerais. Deveria ser uma excelente possibilidade para aprofundar o interesse dos cidadãos pela política, melhorar a qualidade do debate e e abrir caminho para uma gestão mais eficaz nas três esferas do Executivo e, no caso do Legislativo, para uma contínua seleção dos representantes populares.

Para um país que sempre teve um Estado forte e uma sociedade civil muito frágil, a periodicidade das eleições poderia ter aberto o caminho para a formação de uma consciência cidadã, que romperia com este verdadeiro carma nacional marcado pelo autoritarismo, algumas vezes visto até como elemento renovador, reformista, frente à ausência de efetiva participação popular.

Desde 1988, está será a décima terceira eleição consecutiva. Portanto, a cada dois anos temos, entre a escolha dos candidatos e a eleição, cerca de seis meses de campanha. Neste período o noticiário é ocupado pelas articulações políticas, designações de candidatos, alianças partidárias, debates e o horário gratuito de propaganda política. Cartazes são espalhados pelas cidades, carros de som divulgam os candidatos (com os indefectíveis jingles) e é construída uma aparência de participação e interesse populares.

Porém, é inegável que a sucessão das eleições tem levado ao desinteresse e apatia dos cidadãos. A escolha bienal de representantes populares tem se transformado em uma obrigação pesada, desagradável e incômoda. Tudo porque o eleitor está com enfado de um processo postiço, de falsa participação. A legislação partidária permite a criação de dezenas de partidos sem que tenham um efetivo enraizamento na sociedade; são agrupamentos para ganhar dinheiro, vendendo apoio a cada eleição. A ausência de um debate ideológico transformou os partidos e os candidatos em uma coisa só. O excesso de postulantes aos cargos não permite uma efetiva comparação. Há uma banalização do discurso. E o sistema de voto proporcional acaba permitindo o aparecimento dos “candidatos cacarecos”, que empobrecem ainda mais as eleições.

A resposta do eleitor é a completa apatia, com certo grau de morbidez. Vota porque tem de votar. Escolhe o prefeito, como agora, pela simpatia pessoal ou por algo mais prosaico; para vereador, vota em qualquer um, afinal, pensa, todos são iguais e a Câmara Municipal não serve para nada. O mesmo raciocínio é extensivo à esfera estadual e nacional. No fundo, para boa parte dos eleitores, as eleições incomodam, mudam a rotina da televisão, poluem visualmente a cidade com os cartazes e ainda tem de ir votar em um domingo.

Para o político tradicional, este é o melhor dos mundos. Descobriu que a política pode ser uma profissão. E muito rendosa. Repete slogans mecanicamente, pouco sabe dos problemas da sua cidade, estado ou do Brasil, a não ser as frases feitas que são repetidas a cada dois anos. O marqueteiro posa de gênio, de especialista de como ganhar (e lucrar) sem fazer muita força. Hoje é o maior defensor das eleições bienais. Afinal, tem muitos funcionários, tem de pagar os fornecedores, etc, etc. Para ele, a democracia acabou virando um tremendo negócio. E é um devoto entusiástico dos gregos, pois se não fosse eles e sua invenção....

Não é acidental, com a desmoralização da política, que estejamos cercados por medíocres, corruptos e farsantes. O espaço da política virou território perigoso. Perigoso para aqueles que desejam utilizá-lo para discutir os problemas e soluções que infernizam a vida do cidadão.

O político de êxito virou um ator (meio canastrão, é verdade). Representa o papel orquestrado pelo marqueteiro (sempre pautado pelas pesquisas qualitativas). Não pensa, não reflete. Repete mecanicamente o que é ditado pelos seus assessores. Está preocupado com a aparência, com o corte de cabelo, com as roupas e o gestual. Nada nele é verdadeiro. Tudo é produto de uma construção. Ele não é mais ele. Ele é outro. É a persona construída para ganhar a eleição. No limite, nem ele sabe mais quem ele é. Passa a acreditar no que diz, mesmo sabendo que tudo aquilo não passa de um discurso vazio, falso. Fica tão encantado com o personagem que esquece quem ele é (ou era, melhor dizendo).

Difícil crer que toda a heroica luta pelo estabelecimento da democracia, do regime das plenas liberdades, fosse redundar neste beco sem saída. Um bom desafio para os pesquisadores seria o de buscar as explicações que levaram a este cenário desolador, em que os derrotados da velha ordem ditatorial se transformaram em vencedores na nova ordem democrática. Enfim, a política perdeu sentido. Virou até reduto de dançarinos. Tem para todos os gostos, até para os que adornam a cabeça com guardanapo.

Marco Antonio Villa é historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos.

Toffoli inocenta mensaleiros. Isso sim é fidelidade canina com o PT.

Preciso como um relógio Suiço, o Sinistro PTralha Dias Toffoli, fez o que seu mestre mandou.

Com uma fidelidade canina, ele inocentou os quadrilheiros do mensalão do jeitinho que o EX presidente Defuntus Patetus determinou.

Apesar que para este blogueiro o voto do Sinistro Fux foi uma grata surpresa, o voto do Toffolidido já era esperado.

Afinal mediocre "divogado" do PT foi alçado ao STF pelo Sebento apenas com a função de votar pela absolvição de toda a quadrilha.

Se a escrita se confirmar, na próxima sessão do STF teremos já as primeiras punições para os quadrilheiros. E com isso o povo de Osasco se livra da cãdidatura do João Paulo Cunha à prefeitura daquele município.

E com essa primeira baixa nos quadros das Ratazanas Vermelhas, as próximas eleições serão o primeiro passo para colocar a cambada de vagabundos do PT para correr.

É certo que ainda temos muito julgamento pela frente, e o que este blogueiro sonha é ver o Zé Dirceu se phoder. Oremos.

Toffolidido e Lewandowuiski, certamente com seus rabos abanando e obedecendo as ordens do EX presidente Defuntus Patetus ainda irão inocentar outros vagabundos vermelhos.

O mais triste é ver que dois cidadãos conseguiram um puta dum "QI" e poderiam entrar para a história da política Tupiniquim como dois dos que ajudaram a mudar o país.

Mas preferem servir aos caprichos e trambiques dos Ratos Vermelhos que são os donos de seus corações, mentes e cargos.

Esses dois sinistros perderão uma grande oportunidade em deixar um legado para seus descendentes. Certamente, no futuro, ficarão conhecidos como: Os vendidos.

E o mais trágico em tudo isso é ver que justamente os "cumpanhêros" Sinistros são os que POLITIZARAM e IDEOLOGIZARAM o julgamento. Coisa que as Ratazanas Vermelhas gritaram aos quatro ventos que seria feito pela oposição. E no fim...

Estes dois PTralhudos são a vergonha do judiciário da pocilga.
 
By O Mascate

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Notícias de Brasília





Fonte: Blog da 

190 milhões de burros

Ou este que vos escreve é burro, hipótese mais do que verdadeira, ou o presidente do PT, Rui Falcão, supõe ser o Brasil um país de 190 milhões de burros. Porque não dá para entender ele ter falado ser a CPI do Carlinhos Cachoeira capaz de neutralizar, abafar e desmoralizar o julgamento de 38 réus do mensalão, caracterizados como quadrilha pelo Procurador Geral da República. Se uma coisa é uma coisa e outra coisa, outra coisa, de que maneira imaginar que a CPI servirá para desfazer o que o dr. Falcão chama de “farsa do mensalão”? ...

O escândalo existiu, levou a demissões no ministério Lula e a expulsões no PT. O processo foi admitido no Supremo Tribunal Federal, agora em vias de concluir o julgamento. De que forma as investigações sobre o bicheiro empenhado em corromper políticos e governantes anularia a ação e a decisão da mais alta corte nacional de Justiça? Os crimes porventura desvendados agora fariam desaparecer os crimes praticados em 2005?

Só mesmo admitindo que o presidente do partido pretende aproveitar-se de um escândalo recém-descoberto para salvar o pescoço de companheiros envolvidos em escândalo anterior, como José Dirceu, Delúbio Soares e outros.

Se existem novos criminosos, importa revelá-los, mas sem esquecer os antigos. E se integram outros partidos, como o PSDB e o DEM, como antes e possivelmente agora também o PT, pau neles.

Acresce que uma CPI não julga. Apenas revela. Suas conclusões, se vierem a existir, serão encaminhadas ao Ministério Público, para abertura de processos.

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RESPINGOS

De toda essa lambança envolvendo as relações do bicheiro, perdão, do corretor zoológico Carlinhos Cachoeira, começa a emergir a empresa Delta, acusada de distribuir contribuições eleitorais e propinas para políticos e governantes. Trata-se da maior concessionária de obras do PAC e de contratos polpudos com os governos de Brasília, Rio de Janeiro e outros. As gravações promovidas pela Polícia Federal envolvem ex-funcionários da Delta e comparsas de Cachoeira, além de referências a altas figuras das referidas administrações. Já estão ocupados os dois maiores advogados criminalistas do país, Almeida Castro, com Demóstenes Torres, e Márcio Thomas Bastos, com Carlinhos Cachoeira, mas não faltarão grandes nomes para a Delta contratar, sempre a peso de ouro.

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REZANDO DO LADO ERRADO

Em termos políticos, a Igreja Católica tem prestado inestimáveis serviços às instituições, em especial quando, depois de alguns desvios e hesitações, passou a formar na primeira linha de resistência à ditadura militar.

Era março de 1964 e marinheiros desvairados rebelaram-se, tentando criar um soviete na Marinha. Anistiados pelo então presidente João Goulart, depois de recolhidos a um quartel do Exército foram libertados e saíram em passeata pela Avenida Presidente Vargas, no Rio. Ao passarem pela igreja da Candelária, os líderes convenceram a massa a agradecer a Deus não ter havido derramamento de sangue. Quando se encaminhavam para a entrada principal do templo, tiveram barrada sua pretensão: alguns padres trancaram as vastas portas gritando que “comunistas não rezam aqui”.

Anos depois, na missa de sétimo dia do estudante Edison Luís, assassinado pela repressão militar, centenas de jovens que iam deixar a cerimônia souberam estar a igreja cercada por tropa armada, cavalaria e agentes policiais de cassetete em punho, prontos para investir sobre eles. Seria uma carnificina. Quando as portas se abriram, a surpresa: na frente dos estudantes saíram dezenas de padres, todos paramentados, de mãos dadas, obrigando os soldados apavorados a recuar até que, entrando pela Avenida Rio Branco, aquela singular procissão conduziu os jovens à segurança.

Essas duas histórias se contam a propósito do que aconteceu há dois meses na Praça dos Três Poderes, quando uns poucos frades, vestidos a caráter, primeiro ajoelharam-se em oração e depois saíram em procissão diante do Supremo Tribunal Federal. Só que rezavam do lado errado, contra a mais do que humanitária decisão dos ministros de autorizar a interrupção da gravidez no caso da comprovação de que o bebê nasceria sem cérebro e morreria em seguida, colocando em risco a vida da mãe.
Por Carlos Chagas
Fonte: Blog da Tribuna - 27/08/2012

Nem o PT mostra interesse em livrar a pele de Agnelo

A cúpula do PT nacional emite sinais de que está ficando complicado limpar a área do governador Agnelo Queiroz. Desde o episódio da famigerada videoteca de Durval Barbosa, ainda na campanha para chegar ao Buriti quando Agnelo assistiu parte da coleção do delator, as cabeças pensantes do petismo nacional tem socorrido Agnelo. “Ele tem sido uma tremenda dor de cabeça e pode comprometer a estratégia do PT em 2014, ano crucial para ampliarmos nossa base política, principalmente no Distrito Federal, uma das sedes mais importantes da Copa do Mundo no Brasil”, confidencia uma fonte próxima ao Palácio do Planalto. Comenta-se que a presidente Dilma Rousseff jogou a toalha e entregou o destino de Agnelo para o diretório nacional do PT administrar. ...

Com esta nova descoberta da CPI mista do Cachoeira, de que Agnelo teria pago R$ 7,5 mil ao policial João Dias Ferreira na mesma época em que o PM a­meaçava delatar um esquema de desvio de recursos em convênios do Ministério do Esporte, o governador vai para as cordas do ringue. “As transferências — três depósitos de R$ 2,5 mil — ocorreram nos dias 1º de fevereiro, 4 de março e 31 de março de 2008, na época em que Agnelo era ministro do Esporte”, conforme relata o senador Álvaro Dias em seu blog.
“Agnelo parece que perdeu o interesse pelo futuro político dele. Em plena crise política na sua base de sustentação, acusação no STJ, greve na Polícia Civil e ele, simplesmente viaja com seus diletos amigos”, desabafa revoltado um militante histórico do PT. Realmente não dá para compreender a lógica do governador. Se ele realmente pensa em disputar a reeleição, esta é a hora para tentar passar uma borracha nas manchas obscuras de seu currículo. Caso contrário, ele entra para a história política do Distrito Federal pela porta dos fundos. “Que legado Agnelo vai deixar para as gerações futuras?”, questiona o histórico militante.
Por Wilson Silvestre
Fonte: Jornal Opção - 27/08/2012

Agnelo, não dê sorte para o azar

Desde que assumiu o governo, em janeiro de 2011, Agnelo Queiroz (PT) teve poucos momentos de calmaria. As turbulências em sequência minaram parte de sua popularidade. O governador sofreu com fogo amigo, denúncias de ex-camaradas até o nome envolvido na CPI que investiga os negócios do contraventor Carlinhos Cachoeira. ...

Agnelo conseguiu sobreviver. Acalmou os antigos correligionários e cessou as chantagens, contornou a disputa pelo poder dentro do Palácio do Buriti. Por fim, saiu-se bem no depoimento a CPI no Congresso Nacional.

Mas nada disso garante paz ao governador. É preciso estar atento 24 horas. Pisando em ovos. A situação de Agnelo não é nada boa. Ele foi eleito num período conturbado da política brasiliense. Herdou problemas e modelo de administração contaminado. Soma-se a isso um partido cheio de vaidades e divisões.

O governador tem inimigos por todos os lados. Dentro do PT, na sua base aliada, nos gabinetes no Buriti. Quem menos lhe dá trabalho é a oposição, controlada por inanição ou por pressão de malfeitos antigos descoberto pela equipe de inteligência ligada ao governador.

Diante disso, Agnelo não tem o direito a descanso. Até para manter a sobrevivência política. A boa atuação na CPI não lhe deu o sossego esperado. Não basta apenas ter um vigilante, é preciso estar vigilante. A ausência prolongada da cidade pode ser desastrosa. A última semana provou isso.

Foi uma semana que deve servir de lição política para Agnelo. Começou com o Superior Tribunal de Justiça (STJ) atendendo pedido do Ministério Público Federal. A corte abriu inquérito sobre o suposto envolvimento do governador com o grupo de Carlinhos Cachoeira.

Depois da demora de dois meses após a CPI do Cachoeira aprovar a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico, de e-mail e SMS de Agnelo, o Banco de Brasília (BRB) fez os dados chegar a comissão. Com os dados, mais uma polêmica envolvendo o governador e um fantasma que assombra o governo desde o início: o PM João Dias.

Os dados bancários registram três depósitos de R$ 2,5 mil cada um (total de R$ 7,5 mil) na conta do policial militar João Dias Ferreira, delator do suposto esquema de corrupção no Ministério do Esporte que levou à demissão do ex-ministro Orlando Silva.

João Dias age por impulso. As vezes de forma atabalhoada e inconsequente, como na invasão do Palácio do Buriti. Emissários conseguiram controlado o militar, mas os dados bancários trouxeram de volta o noticiário negativo. E isso é ruim para a imagem do governo. Passou a impressão de que houve suborno.

Nota divulgada na quinta-feira (23), assinada por Ugo Braga, porta-voz do GDF, diz que os depósitos são referentes à compra de um carro usado. Um Honda Civic, modelo 2006/2007.

“A transação foi feita em fevereiro de 2008, mediante a entrega de 10 cheques nominais pré-datados, mas acabou desfeita pouco mais de dois meses depois, com a devolução do carro e a restituição dos cheques”, diz o texto.

Resultado: a CPI do Cachoeira que vinha cambaleando, promete intensificar as investigações sobre Agnelo Queiroz e também ao governador goiano Marconi Perillo (PSDB), citado em novas gravações.
Para agravar, a Polícia Civil resolveu entrar em greve. Sete dias de paralisação, iniciados na quinta-feira (23). Apenas casos graves serão registrados nas delegacias. Os policiais civis reivindicam o cumprimento de acordo fechado com o governo na última paralisação, no ano passado.
Agnelo está em Buenos Aires, na Argentina, onde a filha dele mora. Sua viagem pode até ter uma motivação pessoal que não se tornou pública. Afinal, todos tem uma vida particular e familiar. E é preciso respeitar isso. Mas, politicamente, foi uma ausência inconveniente.
Por Ricardo Callado
Fonte: Blog do Callado - 27/08/2012

domingo, 26 de agosto de 2012

Ilustres Parlamentares, DE MILHÃO EM MILHÃO A GALINHA ENCHE O PAPO

Ministros de Dilma liberam emendas que foram propostas por eles mesmos


Mendes Ribeiro, da Agricultura, e Brizola Neto, do Trabalho, assinam pagamentos que somam quase R$ 2 milhões

25 de agosto de 2012 

Fábio Fabrini

BRASÍLIA - Ao assumir seus cargos após a chamada "faxina ética" promovida pelo Planalto, os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), e do Trabalho, Brizola Neto (PDT-RJ), usaram a caneta de suas pastas para pagar emendas parlamentares propostas por eles mesmos no Congresso, quando ainda eram deputados.

Um terceiro ministro, Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), da Integração Nacional, reservou fatia generosa de recursos destinados por sua pasta para agraciar, em ano de campanha, projeto apadrinhado pelo seu filho, o deputado federal Fernando Bezerra Coelho Filho (PSB-PE), candidato à Prefeitura de Petrolina.

Na Agricultura, Mendes Ribeiro já pagou R$ 1,2 milhão para emendas de sua autoria em 2012 - ele figura entre os quatro maiores beneficiados com recursos. O dinheiro foi repassado em maio para seis municípios do Rio Grande do Sul nos quais o ministro teve boa votação em 2010: Passa Sete, Segredo, Doutor Ricardo, Barros Cassal, Salto do Jacuí e Tunas - os últimos quatro municípios são administrados pelo PMDB, partido do ministro. Segundo o sistema controle orçamentário do governo, os recursos liberados bancaram projetos de "desenvolvimento do setor agropecuário".

Antecessor de Ribeiro, Wagner Rossi (PMDB-SP) deixou o cargo em agosto de 2011 sob suspeita de irregularidades, entre elas a de permitir que um lobista interferisse em licitações da pasta.

No Trabalho, Brizola Neto já liberou R$ 1,8 milhão para projetos apadrinhados pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, que disputa a Prefeitura de São Paulo. O valor é o mais alto pago este ano. Bancou programas de habilitação de trabalhadores ao Seguro Desemprego e de "orientação e intermediação" de mão de obra em São Paulo. O segundo no ranking é o próprio ministro, empossado em 3 de maio. Quatro dias depois, a pasta pagou R$ 599.900, referentes a uma emenda dele, para a Prefeitura de Belford Roxo, sua base eleitoral - a cidade é administrada pelo aliado PT. O valor bancou projeto para elevação da escolaridade e qualificação profissional de trabalhadores no Programa ProJovem.

Brizola Neto sucedeu a Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, que pediu demissão em 2011 sob suspeitas de favorecer a sigla.

Em família. Na Integração Nacional, Bezerra Coelho já pagou este ano R$ 4,6 milhões de emenda do filho. O dinheiro foi enviado em parcelas para apoio a projetos de desenvolvimento sustentável em Pernambuco, base política da família. Bezerra Filho é o deputado mais contemplado com recursos de emendas específicas, pagas este ano pelo ministério comandado pelo pai.
Políticos do PSB lideram os repasses da Integração. Dos R$ 18,7 milhões repassados este ano, receberam R$ 6,7 milhões. Líder do partido na Câmara, Givaldo Carimbão (AL) também está entre os mais contemplados. Conseguiu liberar R$ 2 milhões para investimentos de infraestrutura em seu Estado (leia ao lado mais informações sobre os repasses aos partidos dos ministros).
No início deste ano, o Estado mostrou que municípios de Pernambuco vinham sendo privilegiados no rateio dos recursos do ministério para obras de prevenção e enfrentamento de danos naturais. O escândalo quase custou o cargo do ministro.
os dados das emendas foram levantados a partir dos pagamentos registrados até terça-feira para as obras e serviços contemplados com dinheiro de emendas específicas, aquelas apresentadas por um deputado só. As emendas genéricas, de grupos, não foram levadas em conta, pois não é possível identificar qual foi o parlamentar contemplado.

MENSALÃO. A HISTÓRIA DE DANEVITA, A AGORA EX-PETISTA QUE SE RECUSOU A PAGAR 60 MILHÕES DO BB AO PUBLICITÁRIO MARCOS VALÉRIO.


Saiba quem é e o que aconteceu com Danevita Ferreira de Magalhães, uma das principais testemunhas contra os envolvidos no Mensalão:

(Mensalão foi a roubalheira de dinheiro público que Lula disse que não existiu mas o relatório da Polícia Federal provou ser verdadeiro).

Danevita foi demitida e vive em casa de amigos. Lembram-se do prefeito Celso Daniel?

Coisas muito estranhas podem acontecer com gente teimosa.

Ex-petista, Danevita Ferreira de Magalhães era gerente do Núcleo de Mídia do Banco do Brasil quando, ainda em 2004, foi instada a participar de uma fraude para justificar a remessa de nada menos que 60 milhões de reais às arcas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, o caixa-forte do mensalão.

Ela não se curvou à ordem. Por isso, foi demitida e viu sua vida virar de cabeça para baixo. Ameaçada de morte e vivendo de favor na casa de amigos, Danevita é agora uma testemunha-chave do Ministério Público Federal para provar que o mensalão foi abastecido, sim, com dinheiro publico.

Entre 1997 e 2004, Dane, como é carinhosamente chamada pelos poucos amigos que lhe restaram, coordenou o núcleo do Banco do Brasil que administrava os pagamentos às agências de publicidade contratadas para fazer a propaganda da instituição e de seus produtos. Por esse núcleo, formado por representantes das agências, passava todo o papelório necessário para liberar os mais de 180 milhões de reais gastos a cada ano nas campanhas publicitárias do banco.

Foi no momento de assinar um desses documentos que Danevita viu sua carreira desmoronar. O papel fugia completamente aos padrões. Tratava-se de uma ordem para chancelar um pagamento de 60 milhões de reais à DNA Propaganda, uma das empresas do mineiro Marcos Valério que abasteceram o mensalão.

Detalhe: o dinheiro já havia sido repassado para a DNA, e o documento só serviria para atestar, falsamente, a veiculação de uma campanha fictícia que nunca fora ao ar. Uma fraude completa.

A assinatura de Danevita era necessária para legitimar a operação. À Polícia Federal, ela disse que um dos diretores da DNA admitiu, na ocasião, que o serviço jamais seria prestado.

Ato contínuo à decisão de negar a assinatura que tanto valeria a Marcos Valério e ao esquema que já no ano seguinte ficaria conhecido como mensalão, veio a demissão. “Como não assinei, fui demitida”. (maio 2011)

LEIA A REPORTAGEM EM VEJA

veja.abril.com.br/blog/reinaldo/


Memória :

DINHEIRO PÚBLICO FOI USADO PARA ALIMENTAR A CORRUPÇÃO.

Além do envolvimento do ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel com o Mensalão do PT, outro fato revelado por ISTOÉ repercutiu fortemente no Congresso:

a confirmação de que o dinheiro público foi usado para alimentar o esquema de corrupção.

Os documentos derrubam definitivamente a versão do PT de que a mesada paga aos políticos governistas foi sustentada por recursos oriundos de sobras de campanha. Na opinião de parlamentares da oposição, o depoimento da publicitária Danevita Ferreira de Magalhães à Diretoria de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal muda o curso das investigações.

Ela revelou que o Banco do Brasil pagou R$ 60 milhões à empresa de publicidade DNA, de propriedade de Marcos Valério, por meio de uma campanha publicitária simulada do serviço Visa Electron. Com base nas evidências que constam do processo em curso no STF, o PSDB e o DEM decidiram reabrir a investigação do caso.

“A reportagem derruba de maneira cabal a argumentação de que aquilo era caixa 2 de campanha eleitoral. Era um amplo esquema para comprar uma parte do Congresso Nacional”, afirma o deputado Raul Jungmann (PPS-PE).

A primeira iniciativa para reabrir as investigações do Mensalão do PT no Congresso foi tomada pelo ex-relator de movimentação financeira da CPI dos Correios, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR).

Na semana passada, após reunião com a direção do PSDB, Fruet apresentou à presidência do Senado requerimento para que sejam solicitados documentos à Polícia Federal, à Receita e a outros órgãos sobre as providências adotadas a partir do relatório da CPI. “É impressionante.


Os documentos que estão no STF confirmam que eram contratos não executados para abastecer Valério com dinheiro público”, diz Fruet. “Os órgãos que receberam informações da CPI têm que manter o Congresso atualizado sobre o andamento dos processos.

Vamos tomar providências para investigar novamente esse caso”, acrescentou. Durante o período do Mensalão, a publicitária Danevita trabalhou no núcleo de mídia do Banco do Brasil. Depois de se recusar a assinar o plano de mídia BB/Visa Electron, que era uma campanha fictícia, a publicitária foi comunicada pelo gerente do BB Roberto Messias de que seria demitida.

STF, O CARTORIO DO PT E SUA PUTA ABAIXO MOSTRA QUE ESTAMOS NA MÃO DO CRIME ORGANIZADO!

CARTÓRIO DO PT INICIA FUNERAL DA REPÚBLICA!

A FARSA DO JULGAMENTO DO MENSALÃO DO PT VAI SE COMPROVANDO A CADA LANCE ESCABROSO DE CINÍSMO E DEBOCHE!

O RESULTADO DO VOTO DA PUTA DO LULLA SÓ PODERIA SER ESSE MESMO, LIVRAR OS COLEGAS BANDIDOS POR ORDEM EXPRESSA DO CHEFE DA GANG, LULLA, BEIRAMAR.

FALTA AINDA AS OUTRAS QUENGAS DO CARTORIO DO PT VOTAREM E CLARO, SERÁ O ANUNCIO FUNEBRE DA MORTE DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO NO BRASILULANDIA, A OFICIALIZAÇÃO DA DITADURA LULLISTA DE DELINQUENCIA TOTAL!

O MEGA ESTRONDOSO ESCANDALO DO MENSALÃO DO PT ARROMBA DE VEZ COM A DECENCIA E A MORALIDADE PUBLICA, A ABSOLVIÇÃO DOS BANDIDOS É A CAGADA IMUNDA DO CARTÓRIO DO PT EM CIMA DAS LEIS É O DEBOCHE ESCARNECEDOR EM CIMA DA OPINIÃO PUBLICA SÉRIA DESTE PAÍS!

ESTE PAÍS ESTÁ AGORA COMPLETAMENTE SOB A GUANTE ASSASSINIA E ULTRACRIMINOSA DOS FACINORAS E DELINQUENTES ASSUMIDOS E EMPERDENIDOS DO PT E COMPARSAS ACUMPLICIADOS DA ESQUERDA COMUNISTA.

NUNCA NA HISTORIA HUMANA UM BANDIDÃO ANALFABETO, ARROGANTE, BOÇAL, ATREVIDO E SUA GANG TRAVESTIDA DE PARTIDO POLITICO TOMARAM UM PAÍS E DESMATELARAM TODAS AS SUAS MAIS CARAS INSTITUIÇÕES!

PIOR! COM A CONIVENCIA DE TODAS ELAS! A ALTA TRAIÇÃO DAS FFDD (FORÇAS DESARMADAS) ESTÁ EXPLICITA EM SUA VERGONHOSA OMISSÃO AO ESTADO DE BARBÁRIE EM QUE SE ENCONTRA O BRASILULANDIA PELAS MÃOS DO ANIMAL ANALFABETO VULGO “LULLA”!

O FUTURO SERÁ NEGRO! A CANALHA VAI DESINTEGRAR LITERALMENTE O BRASILULANDIA! VAI VIRAR UMA YUGOSLAVIA PÓS TITO, O CANALHA!

A MISÉRIA QUE RESULTARÁ SERÁ COMPARAVEL A SOMALIA ,CONGO, KOREIA DO NORTE, CÚBACASTRO, VENUEMERDA ETC...

DIVIDIR PARA DOMINAR...

TUDO QUE OS FACINORAS DA NOVA ORDEM MUNDIAL

QUEREM E DETERMINAM!!! E QUE NOSSOS TRAIDORES E VELHACOS OBEDECEM E CUMPREM.

Ensino médio brasileiro precisa entrar no século XXI

Especialistas pregam expansão e reforma do ensino técnico e flexibilização da grade curricular para contornar fracasso do ciclo
Aluno teria mais interesse na escola se pudesse escolher disciplinas com as quais se identifica (Thinkstock)
"O ensino médio brasileiro é muito chato, uma colcha de retalhos que não leva conhecimento a quem deveria. O professor se sente impotente para ensinar e o aluno, para aprender." O julgamento da professora Maria Inês Fini, doutora em educação e idealizadora do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é corroborado pelas mais variadas aferições. De cada cem estudantes que ingressaram no ciclo em 2008, 35 não chegaram a seu fim três anos: repetiram ou deixaram a escola. Entre os bravos que ficam, poucos aprendem o esperado, como comprovaram recentemente os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Pelo indicador, o ensino médio obteve em 2011 média de 3,7 em uma escala de 0 a 10. Pior: além ser ruim, ele praticamente não melhorou em relação à medição anterior. Se faltavam indícios de doença, pode-se atestar agora enfermidade gravíssima. O MEC esboçou uma resposta aos maus resultados. Entre outras medidas, sugeriu o agrupamento das 13 disciplinas do ciclo em quatro áreas de conhecimento. Educadores ouvidos por VEJA.com dizem que isso não é suficiente para manter os jovens na escola e formá-los apropriadamente. Eles propõem a massificação do ensino técnico, a possibilidade de os estudantes escolherem a ênfase de seus cursos e a eleição das disciplinas de português e matemática como pilares do ciclo – confira as principais propostas no quadro abaixo.

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Na visão dos especialistas, o ensino médio brasileiro é, em suma, uma invenção do século XX que ainda teima em sobreviver nos nossos dias. Falta "identidade" ao ciclo, dizem os estudiosos. Por lei, o estudante deveria sair dessa etapa do ensino preparado para o ingresso tanto no mercado de trabalho como na universidade. Mas, a exemplo do ciclo fundamental (em especial, o de escolas públicas), que não ensina a ler nem a fazer contas elementares, o médio não fornece ferramentas profissionais e intelectuais a contento a jovens expostos a um mundo cada vez mais competitivo e exigente. O cientista político Simon Schwartzman, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e autoridade em educação, afirma que o conteúdo apresentado hoje aos estudantes do ensino médio é calcado essencialmente naquilo que é cobrado pelo Enem e pelos vestibulares. "Isso, é claro, é prejudicial para aqueles que não pretendem seguir para o ensino superior", diz Schwartzman.

Uma grade curricular "engessada, rígida e antiquada" é outra receita infalível de fracasso. O formato desmotiva os estudantes, que, por volta dos 15 anos, já sentem florescer competências, preferências e sonhos – além, é claro, de incompatibilidades, aversões e pesadelos. Assim, apesar de cultivarem interesse por áreas específicas do conhecimento, ainda são obrigados a enfrentar um curso sem variações, cujo currículo é igualmente aplicado a todos. "São muitas áreas, e todas abordadas superficialmente. O aluno, então, aprende à base de memorização, repetindo o que o professor fala", diz Schwartzman. "Não surpreende que tantos desistam. É preciso oferecer algo que pareça e de fato seja útil a esse jovem." Continue

 A amplitude da grade curricular citada por Schwartzman parece intimamente ligada à má qualidade de sua aplicação. Nas palavras de Ricardo Henriques, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), a "quantidade de matérias obrigatórias culminou, ironicamente, na limitação do aprendizado". "Ao impedir que o aluno se aprofunde em uma área de seu interesse, restringe-se o horizonte dele", diz. "Vê-se que o ensino ainda está no século XIX."

O ensino técnico é uma estrada a ser alargada e estendida por todo o Brasil. É o consenso entre os especialistas. Mas a modalidade também precisa de mudanças, ou melhor, de atualização. Hoje, caso opte por essa modalidade, o estudante tem de cumprir toda a carga horária do ensino médio regular, além da mínima obrigatória da carreira escolhida. Na prática, significa que ele ficará ao menos um ano a mais na escola. É um desestímulo para os jovens, em particular, e para a economia, em geral. "As duas modalidades, regular e técnica, deveriam ter a mesma duração. Se o jovem que opta pelo técnico tem um curso mais longo, essa deixa de ser uma alternativa", diz o colunista de VEJA Cláudio de Moura Castro, Ph.D em economia e referência no estudo do cenário educacional brasileiro. O resultado disso muitas vezes é que o jovem se lança ao mercado de trabalho sem a desejada qualificação técnica, com perdas evidentes para ele próprio e para o país.

O Brasil não vai reinventar a roda se promover as mudanças sugeridas no ensino médio. Na Grã-Bretanha, os estudantes do ciclo equivalente ao ensino médio brasileiro devem escolher no máximo cinco disciplinas, que já podem ser voltadas à área para a qual ele pretende se dedicar na universidades. Na Alemanha já a partir do sexto ano do ensino fundamental, os alunos devem optar por um de três modelos de escola. A decisão é tomada em conjunto por pais e professores, levando-se em conta também a trajetória escolar e as notas do aluno. Há instituições que oferecem formação profissionalizante e outras voltadas à progressão acadêmica.
A proposta do governo de agrupar as disciplinas em quatro grandes áreas (linguagens, ciências da natureza, ciências humanas e matemática) não é considerado de toda ruim pelos especialisas. Tampouco é nova. Uma resolução de 26 de junho de 1998 já previa tal organização, mas a reforma nunca saiu do papel. E isso não ocorre à toa. "Teoricamente, é uma boa ideia, mas cuja aplicação é difícil", diz Maria Helena de Castro, ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e membro da Academia Brasileira de Educação. "O professor polivalente pode ser uma solução, mas antes é preciso discutir como prepará-lo adequadamente." Lapidar mestres, portanto, é fundamental. Mas ainda não apareceu nos planos do governo para colocar o ensino médio no século XXI.

Jogo ligado a Cachoeira no DF rendia até R$ 1 milhão por mês, diz polícia

De acordo com delegado, bicheiro comandava esquema da prisão. Advogado de Cachoeira diz que afirmação é 'especulação desvairada'.

O esquema de jogo ilegal em Brasília supostamente comandado da prisão pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira rendia cerca de R$ 1 milhão por mês, segundo estimativa do delegado da Divisão de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal, Henry Lopes. ...
Nesta sexta-feira (24), uma operação da polícia prendeu três pessoas ligadas ao bicheiro que operavam um esquema de jogo ilegal na capital do país. O advogado de Cachoeira negou a ligação o contraventor com o esquema desmantelado nesta sexta pela polícia em Brasília.

Segundo Lopes, cada uma das sete casas com máquinas caça-níqueis fechadas pela polícia rendia entre R$ 8 mil e R$ 10 mil por dia, ou cerca de R$ 1 milhão mensalmente. O delegado disse que o esquema chegou a operar quatro casas simultaneamente.

Se as sete casas tivessem funcionado ao mesmo tempo, o grupo teria lucrado aproximadamente R$ 1,6 milhão por mês", disse Lopes, considerando o faturamento diário de R$ 8 mil.
As casas de jogos ilegais funcionavam em Sobradinho, Ceilândia, Asa Norte, Asa Sul, Jardim Botânico, Lago Sul e Lago Norte. O grupo mantinha uma espécie de "serviço vip" aos maiores clientes, que eram buscados em casa.
De acordo com o delegado, há registro de frequentadores que tinham dívidas de R$ 37 mil com os operadores do esquema.
Fonte: G1 - 24/08/2012

Anvisa beneficiou empresa na gestão Agnelo, diz auditoria

Apuração interna aberta após reportagens do 'Estado' indica que houve favorecimento ao grupo que controla Hipolabor
Suspeito de fazer pagamentos ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), o laboratório Hipolabor e empresas de seu grupo foram favorecidos em procedimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na gestão do petista. Auditoria do órgão, aberta após reportagens do Estado, mostra que a farmacêutica obteve licenças irregulares, escapou de multas e deixou de sofrer ações para retirar do mercado medicamentos que ofereciam risco à saúde. ...

Sediado em Minas, o grupo do Hipolabor, que controla também o laboratório Sanval e a distribuidora Rhamis, é investigado por sonegação, lavagem de dinheiro, formação de cartel e falsificação de remédios. Apreendida durante a Operação Panaceia, desencadeada em 2011 pela Polícia Civil, Ministério Público e Receita Estadual, uma agenda da diretoria da empresa registra supostos repasses ao petista em 2010, ano em que deixou o cargo para concorrer ao Palácio do Buriti. Na Anvisa, Agnelo concedeu diversas autorizações ao grupo.

A auditoria especial foi iniciada em março. O objetivo foi apurar a regularidade dos procedimentos realizados a partir de pedidos do grupo que tramitaram de outubro de 2007 a abril de 2010 na Gerência Geral de Inspeção e Monitoramento da Qualidade, Controle e Fiscalização de Insumos, Medicamentos e Produtos. Nesse período, Agnelo foi diretor da agência e esse setor estava subordinado a ele.

Contradição. Obtido pelo Estado por meio da Lei de Acesso à Informação, o relatório da auditoria mostra que, contrariando regras da própria Anvisa, a gerência liberou certificados de boas práticas de fabricação (CBPFs) sem os pareceres técnicos exigidos. Em um dos casos, o Sanval não teve o pedido de concessão da licença indeferido, embora reprovado em inspeção sanitária. O CBPF é necessário para registro e venda de medicamentos. Também é exigido em licitações e assinatura de contratos para a venda de produtos ao poder público.

Pedidos apresentados pela Rhamis foram autorizados irregularmente pela Anvisa, em períodos nos quais ela não tinha permissão para funcionar. A auditoria constatou que a agência não informou ao MP e órgãos de investigação sobre supostos crimes praticados pelo grupo. Um dos casos seria a comercialização, sem registro, do medicamento Cardioron, sob suspeita de causar a morte de paciente.

Autuações cabíveis deixaram de ser aplicadas e ações necessárias para retirar produtos de circulação não foram adiante. O relatório registra que a Anvisa não impôs o recolhimento de remédio ao Sanval, autuado por terceirizar a produção irregularmente, embora tenha aferido "risco gravíssimo ao fato".

Apesar dos apontamentos, a auditoria não investigou eventuais responsáveis pelas irregularidades nem propôs, na maioria dos casos, apurações dessa natureza.

O porta-voz do Governo do DF, Ugo Braga, disse que a auditoria não apontou irregularidades nos processos, mas problemas estruturais nos sistemas de inspeção. Segundo ele, não há casos em que Agnelo assina certificados em desacordo com pareceres técnicos das vigilâncias estaduais e dos técnicos da agência. "É impossível corromper os processos."

O Hipolabor alegou que não houve irregularidades nos processos. "A empresa nunca foi favorecida, por quem quer que seja, na Anvisa."

Por Fábio Fabrini

Fonte: Jornal Estado de São Paulo - 25/08/2012

sábado, 25 de agosto de 2012

ALGUMAS DO PT

VARRENDO OS LADRÕES PARA DEBAIXO DO TAPETE.
ZOMBADO DO RELATOR E DO POVO BRASILEIRO.



Outra do Agnelo: Governador do DF embolsou doação de R$ 24 mil ao partido em 2005

Cheques doados para o PCdoB em jantar de arrecadação foram parar na conta pessoal de Agnelo Queiroz. Reportagem da Folha de S. Paulo:

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), embolsou R$ 24 mil doados para seu antigo partido, o PC do B, durante jantar de arrecadação realizado em 2005.

Os dados foram recebidos pela CPI do Cachoeira, que investiga o petista e quebrou seu sigilo bancário.

Três doadores ouvidos pela Folha, entre eles amigos de Agnelo, dizem que deram o dinheiro para o partido ou para campanhas, e não para o então ministro do Esporte.

Eles se mostraram surpresos com a informação de que os cheques foram depositados na conta de Agnelo. Ao todo, foram descontados 11 cheques, com valores entre R$ 1.000 e R$ 2.500.

“A assessoria dele disse que eram só 100 pessoas [no jantar], fiquei me sentindo importante e acabei pagando. Foi [servido] picadinho, até achei ruim. Por R$ 2.500 eu achei que ia ter camarão e lagosta”, disse o médico Ivan Castelli.

O também médico Paulo Lobo Júnior confirmou a contribuição no jantar, mas disse que achava que o dinheiro era para o partido.

“Eu nunca emiti nenhum cheque para o Agnelo, nunca depositei nada para o Agnelo”, afirmou Lobo Júnior, que afirma também contribuir com outras legendas.

Castelo e um outro doador disseram terem sido convidados para um jantar de arrecadação de campanha eleitoral.

Parte dos emitentes dos cheques descontados por Agnelo eram subordinados a ele no Ministério do Esporte. O porta-voz do governador, Ugo Braga, disse que eles foram ao jantar por serem do círculo próximo do então ministro.

O jantar foi realizado no Clube de Golfe de Brasília às vésperas do 11ë Congresso Nacional do PC do B, realizado entre os dias 20 e 23 de outubro de 2005, na capital. Os cheques foram descontados no dia da abertura do evento.
À época, Agnelo era uma das estrelas do partido. Em 2006, perdeu na disputa pelo Senado e em 2010, já no PT, elegeu-se governador do DF.
‘ACONTECIA MUITO’
O porta-voz do governador, Ugo Braga, confirmou que Agnelo ficou com o dinheiro e que “isso acontecia muito”. Segundo ele, o jantar é uma “prática muito comum nos partidos de esquerda”.
“Como era: o partido precisa que você pague aquilo, aí ele [Agnelo] ia lá e pagava”, disse o porta-voz Ugo Braga. Como jantar foi há sete anos, Braga disse que Agnelo não se recorda de quais despesas da sigla custeou e que Agnelo muitas vezes teve prejuízo pois pagou mais despesas do que o valor arrecadado.
(grifos nossos)