Park Way: Palmeiras de Madagascar são as novas vítimas do Expresso DF
Texto e fotos (pelo celular) de Chico Sant’Anna
Elas foram plantadas em 2006 pela iniciativa de Ozanan Coelho, responsável pela direção do departamento de Parques e Jardins da Novacap. Foram posicionadas de forma a ornar os acessos da Via Epia às quadras do Park Way.
Pelo seu valor material, logo foram alvo da cobiça de espertalhões, mas sobreviveram a ação de vândalos – alguns que tentaram roubá-las logo após o plantio, mas que foram coibidos pela ação dos moradores do bairro, que pronto acionaram a polícia.
Depois de sobreviver aos marginais, agora, parecem não ter conseguido resistir à ação dos tratores e motoniveladoras que estão em ação nas obras de implantação da via exclusiva de ônibus do Expresso DF. Tratores a serviço do GDF, o mesmo que mandou plantá-las, mas ao contrário do passado, quando havia uma preocupação pública em remanejar plantas, mesmo que fosse um simples arbusto, hoje, a ordem parece ser de destruição total.
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Este conjunto de palmeiras do tipo triangular de Madagascar é originário da África Oriental, África Central e, claro, de Madagascar e pode chegar a 15 metros de altura.
Às margens do retorno que dá acesso à entrada da quadra 26 do Park Way existiam quatro exemplares delas. Existiam, não existem mais. Poderiam ter sido remanejadas para alguns metros de distância, ale mesmo. Mas não o foram. Restou apenas o rastro dos tratores num espaço que em breve vai estar coberto de asfalto.
Fonte: Blog do Chico Sant'Ana
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