terça-feira, 1 de outubro de 2013

APÓS MANIFESTAÇÃO NA ESTRUTURAL, FUNDURB APROVOU TRÊS MILHÕES PARA A CONSTRUÇÃO DA PONTE NA VIA ESTRUTURAL


 Dia 25 de setembro, cinco dias após a manifestação dos moradores em prol da construção da ponte da via marginal da Estrutural, na altura do Jockey, o Fundo de Desenvolvimento Urbano Do Distrito Federal – FUNDURB aprovou a verba para a construção.
O Conselho Administrativo do FUNDURB garantiu um aporte financeiro de 3 milhões de reais para a CONSTRUÇÃO DA PONTE NO FINAL DA ESTRUTURAL.
Agora falta o DER/DF dar início ao processo de licitação da obra e fazer o que todos esperam para que a mobilidade de Vicente Pires seja melhorada.
Essa ponte e outras obras de mobilidade reivindicadas para o Setor Habitacional Vicente Pires são extremamente necessárias, pois elas contribuirão para melhorar a integração econômica entre os bairros locais e as cidades vizinhas, além de dar conforto, segurança ao trânsito e qualidade de vida a todos os usuários.
Se a ponte vier realmente, será uma conquista que teve a luta de muita gente, a qual teve seu ápice na manifestação de moradores, ocorrida no dia 20 de setembro.
Entenda o histórico de lutas pela ponte:
Ainda no governo Roriz, nós moradores fizemos reuniões traçando o projeto dessa obra e no governo de Arruda o projeto tornou-se realidade. Arruda construiu a via paralela à Estrutural e houve o começo dos trabalhos para se fazer a ponte, porém os procedimentos tiveram de ser interrompidos devido ao “Mensalão do DEM” e o fim do governo Arruda.
De lá para cá não houve interesse e muito menos visão do governo atual para realizá-la. Com isso, elevou-se o número de reuniões e pressões aos responsáveis por essa construção, provando que o Governo Agnelo conversa muito, faz muita propaganda enganosa, mas possui pouca ação.
Ano passado, juntamente com o então Deputado Dr. Charles, fizemos uma audiência publica da Câmara Legislativa, no Jockey. Depois, a AMOVIPE se reuniu com vários deputados, quando houve a realização de emenda parlamentar ao orçamento de 2012 pelo Dr. Charles, num total aproximado de 4 milhões de reais, valor este que foi retirado de Vicente Pires pelo deputado titular que reassumiu o cargo, Cristiano Araújo. Em 2013, conseguimos emenda com o Deputado Wellington Luís, tendo inclusive convencido Wellington a carimbar o valor de um milhão e duzentos mil reais para a obra. Duas outras reuniões ocorreram em abril com o Diretor do DER, Sr. Fauzi Nacfur e com o Deputado Rôney Nemer. No dia 25 de junho, tivemos um encontro com o Secretário Geraldo Magela e, de lá para cá, nada tivemos, a não ser meramente promessas. A AMOVIPE protocolou vários ofícios cobrando a obra e o governo não deu atenção. Diante das promessas não cumpridas, no dia 12 de setembro protocolamos junto aos órgãos do governo um ofício comunicando uma manifestação dos moradores, no qual informamos data e horário de realização.
No dia 16 de setembro de 2013 o Administrador Glênio, juntamente com o presidente da ARVIPS, Dirsomar Chaves, tiveram outra reunião com o Secretário Geraldo Magela sobre o assunto e para reivindicar a verba para a construção.
No dia 20 de setembro, sem mais esperanças de atendimento neste ano, moradores fecharam a Via Estrutural. Na sequência, no dia 25 de setembro sai a aprovação do dinheiro pelo conselho do FUNDURB.
O dinheiro veio do Fundo que é constituído do pagamento de taxas recolhidas por mudanças de destinação de uso e mudança de gabarito.
Se vier, esta será uma obra de muita relevância para todos, um importante suporte para os usuários da Via Estrutural e para as cidades a vizinhas, em especial Água Claras, Cidade Estrutural e o SIA.
É como disse Dirsomar Chaves, presidente da Arvips: “É importante destacar que não foi fácil chegar até aqui. Muitos parceiros de boa vontade e que apostam em nosso desenvolvimento e sucesso contribuíram. Em primeiro cito os movimentos populares que fizeram pressão junto ao DER, junto ao Governador, por ocasião de sua visita, e mais recentemente o grupo de moradores que fecharam a estrutural”... ...”Por fim, a todos que contribuíram de uma forma ou de outra, como o suplente de deputado Dr. Charles e lideranças comunitárias como Paulo de Társio, professor Anchieta, Andrea e dezenas de outras”.
Após milhares de passos dados por diversas frentes de pressão ao governo, agora falta esperar a licitação e o início da obra que, com certeza, não ocorrerá mais este ano. Mas, avisamos: ainda estamos no campo das promessas e, se elas realmente se tornarem realidade, certamente estaremos vigilantes para cobrar e fiscalizar. Vale lembrar que temos exemplos no DF de pontes similares que custaram menos de um milhão, mas o valor liberado pelo FUNDURB é de três milhões.


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