terça-feira, 12 de novembro de 2013

Agenda maldita: um velho caminho






Esta foi uma semana bastante tumultuada em Brasília. Uma verdadeira onda de fatos de repercussão negativa atingiu em cheio aliados do governador Agnelo Queiroz.

Na segunda-feira, o destaque de um grande jornal da cidade foi o levantamento de suspeitas na aplicação de recursos de uma emenda do deputado Wellington Luiz (PMDB).
O material relacionou esse caso àquele que levou o deputado Raad Massouh (PPL) a ter seu mandato cassado na semana anterior.

Na terça, o mesmo veículo destacou as faltas dos parlamentares às sessões plenárias, requentando um material já publicado anteriormente até me outros jornais.

O foco, entretanto, concentrou-se nos deputados Patrício (PT) e Cristiano Araújo (PTB).
No dia seguinte, o deputado Benedito Domingos (PP) teve um novo pedido de cassação de seu mandato protocolado na Mesa da Câmara.

Já a quinta começou quente com a Operação Átrio.
A prisão do administrador de Águas Claras, Carlos Sydnei, e a tentativa de prisão do administrador de Taguatinga,

Carlos Jales, feriu os deputados distritais Olair Francisco (PTdoB) e Washington Mesquita (PTB), respectivamente, responsáveis por suas indicações.

A ação atingiu ainda outro aliado do governador Agnelo, o ex-governador Paulo Octávio (PP), dias depois dele ensaiar seu retorno público à política.
Agora, começam a surgir vazamentos de informações ligando o senador Gim Argello, presidente do PTB-DF, aos administradores suspeitos.

Talvez muitos não tenham feito essa leitura. Mas é vale lembrar que a Câmara Legislativa está entrando na reta final de seus trabalhos.

Há muitos projetos de interesse do governo para serem votados, como o Orçamento do DF, a Luos, o PPCUB, só pra citar alguns.

Aliados enfraquecidos, de pires na mão, facilitam os acertos para o governo. Não será surpresa se outros escândalos surgirem até 15 de dezembro, data do início do recesso do Legislativo.

Mas não é só isso. As eleições serão no ano que vem e o atual governo tem dificuldades de se impôr como candidato viável. Talvez seja hora de equilibrar o jogo.


Fonte: BLOG DO ODIR

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