segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

PROTESTO DE RODOVIÁRIOS PARA O DF


Protesto de rodoviários bloqueia faixas do Eixo Monumental com 300 ônibus

Movimento repudia decisão da Ordem dos Advogados de Brasília (OAB) e do Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) de não aceitar que o GDF pague as rescisões dos trabalhadores



Os rodoviários se reúnem em frente ao MP e bloqueiam o trânsito


Cerca de 300 ônibus estão parados no fim da tarde desde segunda-feira (16/12), em protesto. O movimento do Sindicato dos Rodoviários de Brasília repudia a decisão da Ordem dos Advogados de Brasília (OAB) e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de não aceitar que o GDF pague as rescisões dos trabalhadores demitidos em decorrência da renovação da forta do transporte público.


Duas faixas do Eixo Monumental estão bloqueadas. Promotores chamaram o presidente do sindicato dos rodoviários, João Osório, para uma conversa. Os rodoviários já descartaram a possibilidade de paralisação nesta terça-feira (17/12), data em que Conselho Especial do TJ deve julgar a constitucionalidade da proposta à qual se opõem MP e OAB. O trânsito é bastante complicado no local.






De acordo com Osório, o movimento não concorda com a decisão da OAB e do MPDFT, que "quer invalidar o caminho construído para assegurar a transição construída pelo Ministério Público do Trabalho, envolvendo várias empresas e sindicatos", disse. Ainda segundo Osório, o acordo assinado já havia virado lei, mas tanto a OAB, quanto o MP alegam inconstitucionalidade.
Os ônibus saíram de dois pontos da cidade: primeiro da garagem da TCB, próximo ao Autódromo de Brasília e o segundo do terminal da L4 Norte. Uma parte dos ônibus seguiu até a sede da OAB, na 516 Norte, a outra até o MPDFT, na via S1 do Eixo Monumental. Inicialmente, o sindicato informou que 400 ônibus participariam do protesto.


Cerca de 11 mil trabalhadores serão prejudicados caso a rescisão não seja paga, segundo o sindicato. No último 26 de novembro, os rodoviários fizeram uma paralização em apelo à decisão do GDF em manter contrato com apenas duas das atuais 13 empresas de transporte do DF.
Fonte: Correio Braziliense

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