sexta-feira, 31 de maio de 2013

AI LAIQUE BANANA

NÃO VÁ AO BRASIL

Lá o crime é livre e tem total suporte do governo
Os menores de 16 tem passe livre para todo tipo de crime.
A justiça do país não tem lei para os crimes cruéis de morte e estupro em transporte público

E se vierem...

Crise PT-PMDB nos estados ameaça Dilma

Falta de acordo já atinge alianças e pode se refletir no desempenho eleitoral da presidente

Presidente mantém popularidade; mas crise PT-PMDB pode se refletir na votação de Dilma O GLOBO / Márcio Alves/6-5-2013

Em 2010, a presidente Dilma Rousseff foi eleita no segundo turno com 55,8 milhões de votos, 12 milhões a mais que o tucano José Serra. O mapa da eleição revelou que a presidente assegurou sua vitória a partir da ampla vantagem numérica que obteve em todos os estados do Nordeste, no Amazonas, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. A um ano e meio da eleição de 2014, a presidente tem cerca de 60% de intenções de voto e continua sendo mais forte no Nordeste, mas crises estaduais na aliança com o PMDB ameaçam a tranquilidade nos estados que garantiram a maior “gordura eleitoral” para Dilma em 2010: Bahia, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Minas e Rio.


Os dois estados que mais contribuíram para a vitória de Dilma foram Bahia e Pernambuco. No primeiro, ela obteve 2,79 milhões de votos a mais que Serra, e no segundo, 2,34 milhões. Ironicamente, os dois são os únicos em que a própria direção nacional do PMDB já considera perdidas as chances de aliança. Pré-candidato ao governo, o peemedebista Geddel Vieira Lima trabalha junto com PSDB e DEM para definir os rumos da oposição ao PT no estado baiano. Em Pernambuco, por sua vez, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que sempre esteve contra Dilma, uniu-se no ano passado ao governador Eduardo Campos (PSB) no projeto presidencial do socialista.

As crises mais recentes na relação PT-PMDB são nos dois outros estados nordestinos que deram maior vantagem à presidente: Ceará e Maranhão. As seguidas declarações de apoio do governador Cid Gomes (PSB) à presidente Dilma Rousseff e a aproximação dele com o líder do PT, José Guimarães (PT-CE), levou o senador Eunício Oliveira (PMDB) a abrir conversas com integrantes da oposição cearense, e chegou a sinalizar recentemente a possibilidade de unir-se ao tucano Tasso Jereissati. ...

Eunício pretende disputar o governo do estado, mas teme a recente aproximação do PSB com o PT no estado. Isso porque Cid pretende eleger um sucessor de seu partido e Guimarães quer chegar ao Senado, o entendimento dos dois deixaria Eunício sozinho. Em 2010, com PSB, PT e PMDB unidos no estado, Dilma saiu do Ceará com vantagem de 2,33 milhões de votos sobre José Serra. Para completar, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, deu o tom da crise que atinge a região no jantar dos governadores do PMDB com o vice Michel Temer, no Palácio do Jaburu, semana passada. Apesar das dificuldades iniciais para a aliança em 2010, PT e PMDB acabaram marchando juntos no Maranhão e hoje petistas ocupam secretarias no governo. Mas dirigentes do PT usaram a propaganda partidária deste semestre para criticar Roseana e as imagens só saíram do ar após uma intervenção da direção nacional petista.

— A diferença de votos que o Serra teve em São Paulo a gente praticamente zerou no Maranhão. Mas uma parte deles (dos petistas) todo dia está batendo, criticando. Do mesmo jeito que o PMDB do Rio tem o direito de fazer seu sucessor, eu tenho — disse a governadora, que ajudou a garantir para Dilma uma vantagem de 1,69 milhão de votos.

Se é verdade que a crise entre os partidos atinge estados que deram ampla margem a Dilma, é igualmente verdade que dos quatro apenas no Maranhão o PMDB contava em 2010 com o candidato a governador, que naturalmente transforma-se no principal cabo eleitoral do candidato a presidente. Na Bahia, em Pernambuco e no Ceará esse papel foi exercido respectivamente pelos governadores Jaques Wagner (PT), Eduardo Campos (PSB) e Cid Gomes (PSB) — todos na época disputando reeleição e ao fim vitoriosos.

O risco da crise no Nordeste — além dos problemas com o PMDB, o PSB pode lançar Eduardo Campos à Presidência — é que Dilma chegue ao fim da eleição com vantagem menor do que a de três anos. A densidade eleitoral do PT no Nordeste, especialmente após o governo Lula, é reconhecida até mesmo pela oposição. O PSDB tem desde 2002 a meta de conquistar 40% dos votos na região e nunca conseguiu. Para os tucanos, é fundamental reduzir a margem de votos de Dilma na região para tentar chegar à vitória com uma compensação no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

— É muito provável que ela vença no Nordeste, como é provável que vençamos no Sul. Mas não se repetirá o que ocorreu em 2010. O semiárido nordestino está muito sofrido, a classe média rural que passou a votar no PT não votará mais. Sempre foi muito difícil fazer oposição ao Lula, mas isso não acontece com a Dilma — diz o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que deve cuidar da campanha tucana.

O PSDB aposta em conseguir mudar o panorama favorável à presidente nos dois outros estados que deram vantagens de mais de um milhão de votos para Dilma: Rio e Minas. Do Rio, ela saiu com 1,71 milhão à frente de Serra, e de Minas, com 1,8 milhão. No primeiro, o governador Sérgio Cabral avisou que não apoiará a presidente caso o PT efetivamente lance o senador Lindbergh Farias como candidato contra o vice Luiz Fernando Pezão.

Em Minas, os petistas apostam que Dilma terá dificuldade natural caso enfrente o ex-governador Aécio Neves (PSDB), que soma altos índices de popularidade no estado. Para completar, o PMDB-MG não tem comando único e há uma ala crítica à Presidência, comandada pelo deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG). Ele abriu mão da candidatura a prefeito de Belo Horizonte em 2010, em favor de Patrus Ananias (PT), e se diz traído por Dilma ao não ser nomeado ministro da Agricultura. O cargo foi para Antônio Andrade, seu correligionário.

Crise nos estado ameaça aliança nacional
A crise entre PT e PMDB nesses estados pode vir a ameaçar a própria aliança nacional. O tema ainda é muito incipiente, a começar pelo fato de a presidente manter altos níveis de aprovação, mas até mesmo aliados do vice Michel Temer reconhecem que os problemas precisam ser contornados.

Rio, Ceará e Minas Gerais reúnem o maior número de convencionais que sacramentarão — ou não — a aliança nacional com o PT em 2014. Outros estados problemáticos, como Paraná, Pará e Bahia tem peso relevante na convenção. O vice-presidente costura pacientemente o apoio à aliança nos estados. Semanas atrás conseguiu que os prefeitos e parlamentares do PMDB se reunissem com Dilma e manifestassem seu apoio à reeleição. O vice também avançou em negociações no Paraná, em Santa Catarina e no Mato Grosso do Sul.

Temer, no entanto, tornou-se alvo de boa parte dos parlamentares do partido que reclama de sua atuação junto à Dilma. No Congresso é comentado que Temer deixou de ser um representante do PMDB no governo para converter-se em um representante do governo no PMDB. A aproximação reduziu sua popularidade dentro do partido.

Por Paulo Celso Pereira

Fonte: O Globo - 31/05/2013

VIPLAN FALIDA

Viplan ganha mais tempo para escapar da falência


A Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Distrito Federal prorrogou o prazo de recuperação judicial da Viplan para maio do próximo ano. A recuperação judicial é um instrumento jurídico utilizado pelas empresas para evitar a falência. Outra empresa do grupo de Wagner Canhedo foi beneficiada com a decisão, a Agropecuária Vale do Araguaia, que terá até fevereiro de 2014 para se reabilitar. O prazo anterior para ambas terminou no ano passado.

De acordo com o juiz da vara de falências do DF, Edilson das Chagas, a resolução foi tomada para evitar que os bens das duas empresas fossem usados para pagar dívidas de R$ 5 bilhões da já falida companhia aérea Vasp, que também pertencia ao grupo Canhedo. Desse montante, R$ 1,5 bilhão é referente a direitos trabalhistas não pagos aos funcionários da companhia. Entretanto, o juiz alega que o dano causado pela falência da Viplan aos quatro mil trabalhadores do grupo em Brasília seria mais desastroso que o não pagamento dos direitos exigidos pelos ex-empregados da Vasp. ...

O Ministério Público discorda da prorrogação dos prazos. A promotora Carla Beatriz Cruz afirma que o pedido é uma manobra jurídica para conseguir a suspensão da execução das dívidas. Credores do grupo Canhedo ainda podem recorrer da decisão.


Fonte: Jornal Destak - Brasília - 31/05/2013

DILMA SE VENDEU E A FATURA CHEGOU

Dificuldade do governo em negociar com o Congresso fez Dilma Rousseff criar uma relação de dependência com um grupo seleto de políticos, que agora cobra a conta da vitória nas votações de interesse do Planalto

A presidenta Dilma Rousseff nunca teve talento e disposição para discutir pedidos e picuinhas dos políticos. Avessa à troca de favores e defensora do jogo bruto quando o assunto é chantagem parlamentar, Dilma tem se tornado vítima da falta de habilidade da própria articulação política. As negociações de última hora em torno de medidas provisórias prestes a perder a validade e a dificuldade em fazer o Congresso votar projetos relevantes apenas com base no mérito estão tornando a presidenta refém de um seleto grupo de aliados capazes de socorrer o governo e mudar o desfecho das votações. Como se viu na Medida Provisória dos Portos, essa ajuda de última hora pode funcionar. A questão é que aliados desse tipo têm um custo alto. Em troca do apoio, cobram cargos, distribuição de poder, liberação de emendas – que somam R$ 7,1 bilhões – e até interferências em decisões do Executivo que ainda estão sendo discutidas nos gabinetes ministeriais.
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), é um dos que apresentam a fatura. Além de ter sido um fiel escudeiro nas recentes votações, hoje ele tem nas mãos pedidos de abertura de 15 CPIs contra o governo e a missão de domar uma parcela do PMDB disposta a se bandear para a oposição. Em troca da manutenção da fidelidade quase canina ao governo, Henrique Alves quer que Dilma Rousseff não leve adiante o plano de desativar o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), cabide de empregos para seus afilhados políticos. O deputado trabalha pela reestruturação do órgão e pelo aumento dos recursos destinados a ele e, claro, para manter–se à frente das indicações da diretoria. Alves também avisou ao vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), que quer ter a garantia de que, no Rio Grande do Norte, Dilma Rousseff subirá ao palanque onde ele estiver em 2014.

A campanha do próximo ano também é uma das prioridades do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que busca apoio para disputar o governo de seu Estado natal. Durante a votação da MP dos Portos no Senado, ele driblou o regimento, fez acordos e garantiu a vitória para o governo. Mas avisou que havia chegado a seu limite e, na semana passada, mostrou que falava sério. Recusou-se a debater outra medida provisória estratégica, que reduz em 26% a conta de luz, com o argumento de que a proposta não chegou aos senadores com prazo de sete dias para ser lida. A decisão levou o Planalto a anunciar um decreto para garantir que o desconto não se encontre sob ameaça.

Ciente do próprio poder, fruto de um pacto de dependência mútua entre o Planalto e o Congresso, Renan trabalha no presente para decidir o próprio futuro. Já de olho na realidade pós-eleitoral de Alagoas, empenhou-se numa causa que mistura o interesse geral e o particular. Tornou-se um dos líderes na luta pela correção do indexador das dívidas dos Estados brasileiros, em grande maioria asfixiados por regras financeiras que amarram investimentos e obras de infraestrutura. Renan batalha para trocar o IGP-DI pelo IPCA e fixar os juros em 4%, em vez de 8%, como acontece hoje, processo que fez a dívida de Alagoas crescer 120% em apenas dois anos.“É uma distorção que precisamos corrigir no diálogo com o governo”, diz ele. Caso venha a realizar a mudança, Alagoas passaria a ter uma folga de caixa estimada em R$ 300 milhões por ano. Se, por um motivo qualquer, Renan desistisse de concorrer ao governo do Estado, poderia colocar Renan Filho para encabeçar uma chapa – sempre com o crivo do Planalto.

As trombadas e os conflitos do governo Dilma também abriram espaço para líderes governistas ocasionais, cuja atuação nas negociações foi tão bem-sucedida quanto deve ser dispendiosa em sua contrapartida. Embora tenha sido destituído, de forma humilhante, por Dilma Rousseff, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) arregaçou as mangas, levantou a cabeça e, na prática, exerce as funções de líder governista de fato no Senado – função que o líder formal, Eduardo Braga (PMDB-AM), não demonstra o menor apetite para exercer, tamanhas são as demonstrações de falta de autonomia e desprestígio no Planalto. Graças a Jucá, a presidenta desistiu da ideia de atropelar o Congresso e regulamentar por decreto a PEC das Domésticas.


Mas Jucá não quer apenas ter seu papel de legislador respeitado. Ele tem interesses bem mais ambiciosos. Sua filha é dona de empresa Boa Vista Mineração, que aguarda autorização do governo para explorar ouro em terras indígenas. Não por acaso, o senador tem pedido para participar diretamente das discussões sobre o marco regulatório da mineração, que será votado no próximo mês.

O apoio e a dedicação do líder petebista Gim Argello (DF) nas votações de interesse do Planalto também terão seu custo. Depois de fazer corpo a corpo em busca de acordos para votar projetos e medidas provisórias, Gim já avisou que quer um ministério para chamar de seu. Logo depois da votação da MP dos Portos, ele conversou com a ministra Ideli Salvatti e disse que o PTB espera a indicação do senador João Vicente Claudino (PI) para o Ministério da Ciência e Tecnologia. Avisou que pretende dizer isso pessoalmente à presidenta Dilma. “O PTB é um fiel aliado e espera por espaço”, disse ele.

A lista de parlamentares com poderes e cacife para apresentar demandas específicas é ainda mais extensa. Inclui políticos como o escanteado Danilo Forte (PMDB-CE), que vai relatar a Lei de Diretrizes Orçamentárias em plena discussão sobre orçamento impositivo, considerado uma ameaça ao governo. Forte quer retomar o poder de indicações na Funasa. As dificuldades de agradar e negociar com os próprios aliados vão aumentando a fatura que Dilma terá de pagar aos bombeiros das crises palacianas. Se continuar no descompasso atual, a conta ficará salgada demais.

Foto: CELSO JUNIOR/ESTADãO CONTEúDO/AE



Por Izabelle Torres


Fonte: Revista ISTOÉ - N° Edição: 2272 - 31/05/2013




JORNAL CONVERSA INFORMAL DE JUNHO 2013









quinta-feira, 30 de maio de 2013

SAÚDE - Servidores do Hospital de Base paralisam serviços em busca de melhorias salariais


Uma manifestação pacífica ocorrida na manhã desta quarta-feira (29) deixou o trânsito praticamente parado nas redondezas do Hospital de Base, o maior do Distrito Federal. Mais de 100 servidores de nível médio chamavam a atenção das autoridades locais com ameaças de paralisar os trabalhos de atendimento ao público caso o governador Agnelo Queiroz (PT) não encaminhe para a Câmara Legislativa um projeto de lei com reajuste para mais de 100 categorias da saúde pública. ...

Técnicos, auxiliares, assistentes e motoristas, tanto da área ambulatorial quanto da administrativa, estão mobilizados por melhorias salariais após o governo local ter anunciado que daria aumento somente para médicos e enfermeiros da rede. “Tudo bem que o governador seja médico, mas não é justo que por isso ele só olhe para essa categoria. Temos várias outras que praticamente carregam a saúde pública das costas”, reclamou a presidente do sindicato que defende a categoria, Marli Rodrigues. ...

Durante o protesto, a presidente da Comissão de Saúde da Câmara Legislativa, deputada Liliane Roriz (PSD), afirmou que está disposta a lutar por isonomia de tratamento entre as categorias. “Vamos aguardar o Executivo encaminhar o projeto dos médicos e chamar os outros servidores para conversar. Não dá para beneficiar uma carreira e esquecer tantas outras que também precisam de reconhecimento”, discursou.

A manifestação começou por volta das 10h na frente da emergência do Hospital de Base e travou o trânsito em algumas ruas próximas à unidade hospitalar. De acordo com a Polícia Militar, não houve registro de ocorrências. Os servidores já marcaram uma nova assembleia no dia 05 de junho, às 10h, quando servidores de nível médio de todas as unidades de saúde estarão reunidas em frente ao Palácio do Buriti.


Fonte: SindSaúde - 29/05/2013

Gastos públicos - Gastos com festa do aniversário de São Sebastião geram protesto

Os gastos da ordem de R$ 160 mil para um show de Paula Fernandes no dia 30 de junho, em comemoração dos 20 anos de São Sebastião, no Distrito Federal causou um protesto diferente: o designer Carlos Antônio, se vestiu de palhaço e tirou fotos em diversos pontos, mostrando situações de abandono do poder público em locais como rodoviária, hospital regional e em locais com buracos e entulhos, segurando um cartaz que diz: “Também vou para o show da Paula Fernandes”. As fotos foram postadas no Facebook. As informações são do Alô Brasília. 

Segundo Antônio, o custo total do evento é de mais de R$ 350 mil. “R$ 160 mil é só o cachê. Falta a estrutura interna, segurança e divulgação. Esse dinheiro poderia ser gasto em projetos culturais e não em um show faturado”, postou. A história foi repercutida na internet, no grupo de São Sebastião no Facebook e Rangel Barboza, criador do grupo postou que a cidade tem outras prioridades. “Temos quase 8 mil pessoas na comunidade. Todas reclamam da falta de sinalização, bocas de bueiros que estão abertas, muito lixo e violência. O evento vai custar caro e será apenas em um dia”. ...

Ameaça - Após o protesto via facebook, Carlos Antônio foi chamado pela Assessoria Jurídica da administração da cidade. “Na conversa, senti-me ameaçado, judicialmente. Vi-me como um palhaço. Sou morador e não posso reclamar de uma verdade? Tomei coragem e mostrei que São Sebastião não está pronto de comemorar”, afirma. O administrador da cidade Jucélio Moreira acentua que não foi informado sobre possíveis ameaças e que não teve nenhum contato com Carlos.

Ele explicou ao Alô que todo o montante recebido pela administração tem destino específico. “Se a quantia é para a Cultura, não posso desviar para obras”, disse lembrando que a comemoração também irá contemplar artistas da cidade. “É a primeira vez que isso acontece. Os músicos estão muito felizes. Terá show gospel, católico, show de rap, rock e sertanejo. É pra toda a família”.

Ainda segundo o administrador, não há possibilidades de resolver todos os problemas de São Sebastião de uma só vez. “Estou no comando há apenas 60 dias. Já temos projetos de revitalização em praças, parques, quadras de esportes e campanhas contra a dengue”.

Fonte: Blog Camara em Pauta - 29/05/2013

PEDIDO DE AJUDA - GDF cancela fretamento que levaria equipe de golbol do DF para campeonato em MS

Sr. Agnelo, o que custa o fretamento de um ônibus para Campo Grande para um governo que pagou até agora 1,2 bilhão por um estádio de futebol?


O golbol, também conhecido por goalball, é um jogo praticado por atletas que possuem deficiência visual, cujo objetivo é arremessar uma bola sonora com as mãos no gol do adversário. Cada time joga com três jogadores e todos os atletas usam vendas nos olhos. Há também três reservas. Quando um jogador faz um pênalti, fica um no gol e o adversário arremessa. A percepção é pelo tato e pela audição. A bola possui guizos para o grande uso da audição e assim poder saber em que direção a bola esta indo. O campo é marcado por linhas em alto relevo e aí, prevalece o tato. É necessária muita concentração, por isso o silêncio da torcida e da equipe é importante.

Em junho de 2012, o GDF apoiou a realização do Festival Esportivo 2012, atividade que contou com alunos dos centros olímpicos de Ceilândia, Riacho Fundo, Samambaia e São Sebastião. A competição reuniu aproximadamente 7 mil crianças e adolescentes, de sete a 17 anos de idade, em oito modalidades na categoria convencional – futsal, basquete, vôlei, futebol society, handebol, tênis, futebol de areia e atletismo – e três na categoria adaptada – atletismo, bocha e golbol. ...

Um ano depois, a equipe de golbol do Distrito Federal prepara-se para competir no campeonato Regional Centro-Norte de Goalball, a ser realizado de 7 a 9 de junho de 2013 em Campo Grande (MS). Tudo pronto, o ônibus que seria fretado pelo GDF para levar os 38 atletas da delegação brasiliense foi cancelado. As famílias dos atletas estão desconsoladas e em busca de apoio. A viagem, de ônibus, dura 24 horas, segundo me relatou um dos pais.

A minha reflexão diante do fato é que o GDF, tendo que lidar com o “novo Elefante Branco”, apelido que acabo de dar ao arrojado Arena Mané Garrincha, busca pequenas economias para pagar a conta. Um estádio, inicialmente orçado em 696 milhões de reais, que atingirá a marca de 1,5 bilhão de reais (segundo o TCDF, citado no blog do José Cruz ), financiado exclusivamente com dinheiro do GDF (de terrenos da Terracap vendidos a toque de caixa, segundo consta), certamente deixa o governo local com dificuldades para arcar com contas básicas.

Também pudera, diferente de todos os outros estádios da Copa, que contaram com Parcerias Público Privadas (PPPs), o novo Garrinchão é fruto de uma administração pelo menos ousada. Falam num consórcio cuja transparência no detalhamento do projeto e das obras gera críticas. Verdade seja dita, o Elefante foi herdado dos administradores anteriores, que assumiram o compromisso para que a capital pudesse sediar a sonhada abertura da Copa. Agora, o jeito é vender a alma para correr atrás do prejuízo. Com sorte, a ideia de fazer dinheiro com um shopping Center e um restaurante no local vingará.

Podemos ver esse tipo de medida em diversas esferas, quando homens públicos buscam “parecer bem na fita” aos olhos da maioria fazendo os pequenos pagarem por isso. Infelizmente “a corda arrebenta do lado mais fraco” –, hoje receio e lamento não ter outras palavras para descrever esse tipo de situação exceto usando infames frases feitas.

Volto à definição do esporte para encerrar minha indignada manifestação em favor do bom senso: O goalball “precisa de muita concentração, por isso o silêncio da torcida e da equipe é importante”. Em resposta à atitude do GDF, todos estão em silêncio, chocados com a insensibilidade e a falta de compromisso com o cidadão que só espera, do governo, representatividade. Sr. Agnelo, o que custa o fretamento de um ônibus para Campo Grande para um governo que pagou até agora 1,2 bilhão por um estádio de futebol?

Fonte: Blog do Chico Santanna/ Por Marilia Serra - 29/05/2013

quarta-feira, 29 de maio de 2013

ELEIÇÕES 2014 - Mais de metade do PMDB rejeita aliança com PT

Para desespero do vice-presidente Michel Temer, levantamento interno revela que, se a convenção fosse hoje, mais de metade do PMDB rejeitaria a aliança com o PT da presidenta Dilma. Ambos os partidos estão em pé de guerra em doze estados, que somam 314 dos 477 delegados do PMDB. Os mesmos delegados seriam responsáveis por 470 votos, dos 739, o que definiria um rompimento oficial com o PT. ...

Peso na decisão

O PMDB-RJ, onde o governador Sérgio Cabral tenta barrar candidatura de Lindbergh (PT), tem o maior número de delegados (51) e votos (74).

Os doze

Além do Rio, estão na lista Ceará, Paraná, Acre, Bahia, Santa Catarina, Minas, Pernambuco, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul e gaúchos.

Déjà vu

A cúpula do PMDB avalia que o partido pode repetir o racha entre o grupo da Câmara e o do Senado, como aconteceu no governo Lula.

Fonte: Claudio Humberto - 29/05/2013

SEDHAB - Secretário é alvo de denúncia

Documentos revelam que Rafael Cordeiro de Oliveira, adjunto de Habitação, e familiares atuaram em cargos de cooperativa habitacional conveniada com o GDF e com o governo federal. Investigação aponta indícios de tráfico de influência

"Eu sou um servidor público federal, militante político e sempre integrei os movimentos populares. Tenho ligação política com as associações, como outros gestores também têm. A minha irmã é uma profissional militante. Esse período em que ela foi diretora (da cooperativa), eu estava no Ministério da Educação e não tinha perspectiva de ser secretário de Habitação"
Rafael Oliveira, secretário adjunto de Habitação


A Corregedoria da Secretaria de Transparência e Controle do DF analisa um processo enviado pelo Tribunal de Contas do DF (TCDF), no qual o secretário adjunto de Habitação, Rafael Cordeiro de Oliveira, aparece como suspeito de ter se beneficiado do cargo em proveito próprio. O alvo da denúncia é a Associação Pró-Morar do Movimento Vida de Samambaia (AMMVS), conveniada com o GDF e o governo federal para representar 203 entidades habitacionais do DF no processo de habilitação de pessoas de baixa renda interessadas em participar da 4ª Etapa do Riacho Fundo 2.

No ano passado, o processo tinha sido arquivado pela Secretaria de Transparência — o titular da pasta era Carlos Higino Ribeiro de Alencar, atual secretário executivo da Controladoria Geral da União (CGU) — “por não conter, à época, elementos que pudessem confirmar a denúncia então apresentada”. Mas a assessoria de imprensa do órgão informou ontem que a atual secretária, Vânia Vieira, “determinou o reexame do caso”.

Documentos comprovam que Rafael de Oliveira, secretário adjunto de Habitação desde 4 de janeiro de 2011, tem vários familiares ligados a movimentos sociais de Brasília, principalmente a AMMVS — ele próprio aparecia, em 2010, como secretário executivo da entidade. O pai dele, Carlos Roberto de Oliveira, é um dos diretores da União Nacional por Moradia Popular do DF e também atuou na associação como suplente, conforme Portaria nº 24 de 12 de março daquele ano. ...

Também chama a atenção que, até maio de 2011, a irmã de Rafael, Daniela Kely de Oliveira, exerceu o cargo de diretora financeira da AMMVS. Documento assinado por um auditor de controle externo do TCDF confirma o vínculo. “Levando em conta que o Sr. Rafael de Oliveira foi nomeado em 4/1/2011 para o cargo de secretário adjunto da Sedhab, chegamos à conclusão de que este senhor atuou à frente da Secretaria em período concomitante com a gestão de sua irmã, como diretor financeira da AMMVS”, revela o texto.

Atualmente, Daniela trabalha na secretaria da entidade. Ela seria responsável por entregar os endereços dos imóveis e receber a documentação dos filiados das cooperativas. “Sem ela lá, nada surge. Ela não está como diretora só no papel, mas é quem faz tudo. A mudança na presidência foi só para abafar”, denunciou a presidente de uma associação ao Correio, além de mais de 10 pessoas ouvidas pela reportagem. Diversos filiados também confirmaram a informação, além de uma gravação em que uma coordenadora de cooperativa menciona a atuação de Daniela frente à associação.

Segundo o relator e conselheiro do TCDF, Manoel de Andrade, a investigação está no âmbito do Ministério Público de Contas do DF. “Essa denúncia vem sendo apurada, e a denunciante traz sempre informações novas. Em razão disso, o Ministério Público se mostrou interessado em apurar também”, explicou. Manoel afirma que o tribunal deve dar um parecer sobre o caso em duas semanas. “Se fosse por total desproposital, essa denúncia teria sido arquivada. Até o momento, ela está se sustentando. Ela está sendo tratada em caráter sigiloso, e a gente evita entrar em seus meandros”, disse.


Entenda o caso

Fraude com dinheiro público

O terreno onde serão construídas 5.904 unidades habitacionais, chamado de 4ª Etapa do Riacho Fundo 2, foi doado em 2006 pelo governo federal para cooperativas do DF. Na época, a Secretaria de Patrimônio da União firmou um convênio com o GDF e a Associação Pró-Morar do Movimento Vida de Samambaia (AMMVS) para que ela representasse 203 entidades. A União deveria viabilizar o financiamento das moradias por meio da Caixa Econômica Federal, e o GDF, promover as obras de infraestrutura, além de, em parceria com o movimento social, desenvolver o projeto urbanístico e promover a habilitação dos beneficiários. Desde a última segunda-feira, o Correio publica reportagens com denúncias de fraude no processo de habilitação das pessoas. Há quem cobre entre R$ 15 mil e R$ 20 mil como “entrada” para garantir o sonho da casa própria. Esse dinheiro que, segundo os representantes das entidades, seria pagar taxas de projetos e alvará, na verdade, acaba dividido pelo menos 50 golpistas.



Por Mara Puljiz


Fonte: Correio Braziliense - 29/05/2013

O PODER DE UMA CIDADE MOBILIZADA

Na Câmara Legislativa ou nos órgãos de Governo, as novas lideranças de Vicente Pires estão fazendo a diferença. E nossa região só tem a ganhar com esse movimento.

(*) Por Geraldo Oliveira: Proprietário do blog Vicente Pires Alerta.
           
Prezados moradores, o povo brasileiro não hesita em se manifestar, sempre que seus direitos são aviltados. Com a população de Vicente Pires não é diferente, apesar de sermos um pouco acanhados para fazer mobilizações. Historicamente, só nos manifestamos por rompantes, ou seja, quando de fato ocorrem fatos graves que nos atingem diretamente.
Esse comportamento acomodado de nossa gente é totalmente diferente do de cidadãos que vivem na Cidade Estrutural ou no Sol Nascente, cuja condição social determina-lhes que se mobilizem de imediato contra as situações de perigo. Enquanto aqui dispomos de nossa casa confortável e de nosso carro do ano, nessas cidades as pessoas possuem apenas seu pequeno lote, conquistado a duras penas. Elas também são muito mais vulneráveis que nós aos péssimos serviços públicos do DF, cuja precariedade se agrava em regiões mais carentes.
Em Vicente Pires, a população possui um alto poder aquisitivo, em que as condições de se superar adversidades são igualmente maiores. De fato, talvez por esse motivo, não estamos acostumados a protestar contra o viaduto que foi mal projetado ou fechado na hora de pico, contra a ponte que o Governo teima em não ver a necessidade, ou contra o esgoto a céu aberto que escorre à nossa porta. Preferimos reclamar a agir.
Mas, chega um momento em que a ficha também cai para nós. Nos últimos anos, novas lideranças surgiram nos bairros de Vicente Pires, fundaram associações para defender interesses regionais e hoje esses líderes estão agindo coletivamente. A luta, antes segmentada, está tomando corpo de forma articulada para atingir o todo, que é a cidade. Aliás, esse objetivo já deveria ter sido alcançado há muito tempo, se tivéssemos tido maior poder de organização no passado. Ou se tivéssemos, nesse mesmo passado, impedido que interesses particulares suplantassem o interesse coletivo.
Em decorrência desse amadurecimento da luta comunitária, os líderes de bairros fundaram uma associação maior – a Associação de Moradores de Vicente Pires e Região – AMOVIPE, cujo trabalho está dando o que falar. Nos meses de abril e maio, a associação promoveu reuniões na Câmara Legislativa e nós órgãos de Governo, que podemos classificar como históricas. Todas foram determinantes, objetivas e relacionadas a temas de grande interesse da cidade, como regularização participativa, questões fundiárias, luta por transparência, luta por serviços públicos de qualidade e proteção a áreas públicas, entre outros.
E o “estopim” para a AMOVIPE alcançar bons resultados até aqui foi a entregada “Carta Aberta aos Deputados Distritais”, que continua tendo desdobramentos. Com sua divulgação, inclusive nos órgãos do GDF, o meio político do DF constatou que algo inovador estaria acontecendo com a cidade de Vicente Pires. Chegou-se à conclusão que um movimento novo e organizado foi idealizado, focado na cobrança de ações efetivas que possam levar nossa região à qualidade de vida que almejamos.
Até a Administração de Vicente Pires, que até recentemente estava muda em relação à Carta Aberta, teve de dar explicações. Em resposta ao Gabinete do Deputado Chico Leite (PT), que requereu um posicionamento sobre a Carta, o ex-administrador, Ebenezer Aquino, manifestou-se item a item sobre as cobranças que fizemos no documento. Infelizmente, em sua resposta, ele também aproveitou para acusar a diretoria da AMOVIPE de fazer oposição sistemática ao Governador Agnelo Queiroz, o que não é verdade. Não fazemos oposição a quem quer que seja, lutamos por nossa cidade e o que depõe contra o atual governo é o não atendimento das expectativas da população do DF, incluída a nossa.
O Deputado Chico Leite (PT) também nos entregou cópia de um laudo oficial da TERRACAP, o qual apurou ter havido irregularidades e fraudes graves na venda de parte da Colônia Agrícola Cana do Reino (ao lado da Estrutural) a uma construtora, por 380 milhões de reais. Através do laudo, a TERRACAP concluiu que parte de suas terras, situada na Cana do Reino, foi registrada irregularmente em cartório, como se fosse de particulares. E essas terras públicas foram então vendidas à construtora, lesando o patrimônio do DF.
Outra atuação de destaque foi uma reunião ocorrida no final de maio, no DER-DF. Na oportunidade, sugerimos que o órgão fizesse alterações no Viaduto Israel Pinheiro, com a criação de uma ligação direta a partir da saída do viaduto até à entrada da Rua 3, próxima ao Supermercado Big Box. Seria uma mudança simples, de baixo custo e de alto impacto para nossa população. O diretor do DER, Senhor Fauzy Nacfur, convencido da viabilidade, garantiu que fará a obra.
Também no DER, conseguimos outra importante vitória: o fim do lixão próximo a FURNAS, ao lado da Colônia Agrícola Samambaia e do Taguaparque, que perdura há muitos anos sem solução. Por sugestão do Senhor Cosmo Araújo, presidente da Associação da Colônia Samambaia - ACCASA, será criado um novo acesso ao Pistão Norte, saindo da Avenida Contorno e das proximidades da Avenida Misericórdia, passando exatamente por cima do lixão. Vejam vocês que, além de melhorar a mobilidade do lugar, será também resolvido um problema ambiental.
E na mesma reunião foram cobradas outras demandas, como a falta de passarelas na Estrutural e a “novela” da ponte da via marginal, na mesma avenida. Em relação a essa ponte, o diretor do DER nos disse que o projeto está pronto, mas esbarra na licença ambiental. Perguntamos a ele, então, como o DER superou as exigências ambientais para construir a ponte da via marginal da EPTG, próximo à TRANSPLANTAS, onde o solo é hidromórfico. Tal pergunta, evidentemente, serviu para lembrar a ele que as barreiras ambientais são superáveis. Com a nossa ponte não é diferente.
Como se vê, caros amigos, às vezes vale à pena sacrificarmos um pouco nossa zona de conforto, para fazermos a diferença a nosso favor. Os resultados que temos alcançado não nos deixam mentir.
Até o próximo mês.


(*) Geraldo Oliveira é blogueiro, servidor de carreira da Câmara Legislativa e morador de Vicente Pires.

Carreta da Mulher - Caos na saúde pública; tem fila de doente, mas não tem atendimento.



Caos na saúde pública do DF
O governador do Distrito Federal é médico e propagou em sua campanha que cumpriria os mandamentos de Hipócrates; disse inclusive que para resolver de vez o problema ocuparia o cargo de Governador e de Secretário de Saúde. Mas, a saúde chegou ao nível do caos total. A crise é muito grave. Creio ser esta uma das piores crises já vivida desde a inauguração de Brasília.
Enquanto não consegue resolver o problema, as propagandas enganosas do Governador continuam. Para tentar enganar a população e mostrar a titulo de campanha que estão fazendo alguma coisa, criaram a carreta da mulher.

Propagaram enganosamente como uma solução maravilhosa, onde todas seriam atendidas. Foram adquiridas três carretas. Porém, somente com as propagandas gastaram o equivalente ao valor de outras cinco carretas. Em 2001 o governador Agnelo Queiroz foi acusado de receber propina da indústria farmacêutica. Em 2012 as acusações não pararam e o governador teve seus bens bloqueados e agora em 2013 o GDF gastará mais de 300 milhões somente em propaganda. Com esse dinheiro daria para construir e equipar alguns hospitais, mas ele prefere enganar a população com mentiras em suas propagandas eleitoreiras.

Na carreta estacionada na Administração de Vicente Pires são oferecidas 50 vagas diárias para mamografias, ecografias e preventivos de câncer de colo de útero. A distribuição de senhas começa às 7h e o total de senhas são 150. Porém, uma só pessoa pode ser atendida em até cinco exames diferentes e com isso cai o número total de atendidos.

Para se conseguir o atendimento as pessoas têm que passar a noite na fila. Dona Terezinha de tal, com mais de 60 anos de idade, era a primeira da fila e se dizia satisfeita por ter conseguido o atendimento. Porém, vale ressaltar que para isso ela chegou as 11 h e passou a noite acordada ao relento sentada em uma cadeira de plástico. “Estou muito satisfeita e vou ser atendida, pois nos hospitais não consigo esse atendimento”. Na lista com a ordem de chegada, D. Clarice era o número 50 e havia chegado as 3h e não tinha certeza que seria atendida. Outra senhora de mais de 70 anos, com dificuldade para andar reclamava que não seria atendida, pois não há prioridade no atendimento mesmo sendo ela da terceira idade.

As reclamações estão em todos os locais onde a carreta estacionou. As maravilhas constam apenas nas propagandas enganosas do governo.

Segundo especialistas, a ausência de diretrizes para o setor tende a agravar o quadro cada vez mais.
É intolerável que o povo sofra tanto, enquanto o governador Agnelo Queiroz e sua turma de petistas enganam a todos com carretas da mulher, inauguração de tapa buracos e almoços com líderes inexistentes.  É uma clara demonstração do descaso do governo  com toda a sociedade.
A imprensa está amordaçada: compram a maioria para suas publicidades caras e mentirosas. Em Vicente Pires o único jornal que não é comprado pelo governo está sendo cerceado por Agnelo, pela Administração e pela Arvips para não mostrar a realidade.

Agnelo foi eleito com a promessa de resolver os graves problemas da saúde pública, mas até neste momento de total desespero da população, esconde-se atrás de falácias e justificativas banais para tentar explicar o injustificável.

É nojento testemunhar Agnelo gastando milhões de reais em propagandas para divulgar a saúde pública, a compra de equipamentos modernos e a reforma de prédios, enquanto milhares de cidadãos amarguram sofrem nas filas das unidades de saúde pública do DF. Pacientes crônicos e usuários da saúde pública convivem com a constante falta de remédios essenciais, sem exames e sem atendimento médico e, conseqüentemente, travando uma verdadeira batalha para conseguir sobreviver.
Quase tudo que se propaga sobre a saúde neste governo é mentira. A saúde pública que já está um caos continua piorando e não existem esperanças de melhoria neste governo do PT.

A REGULARIZAÇÃO DE VICENTE PIRES É UMA FRAUDE





Há muitos anos se fala em regularizar a cidade, porém nada é feito. Mas quando vai se aproximando das eleições aparecem informações de todos os lados falando que agora a regularização sai e todos vão ter as escrituras e as obras de infra-estrutura para melhorar nossa cidade vão acontecer sem nenhum problema.
Essa não é a primeira vez que isso acontece. Sinto muito em dizer que mais uma vez os moradores de Vicente Pires estão sendo enganados. Essas informações que aparecem todo dia tem somente fins eleitoreiros. As informações que bombardeiam todos os moradores a todo o momento, dando esperanças, não mostram a realidade do que tem por trás dessas informações. Não será desta vez que os proprietários terão seus lotes regularizados. Não é verdade o que afirmam as pessoas que dizem representar a cidade e que estão querendo essa regularização de forma arbitrária e ilegal a qualquer custo.

Essa gente esteve sempre a postos na tentativa de enganar e já fizeram isso centenas de vezes. Essas enganações sempre aparecem com mais destaque ao se aproximar as eleições.

Atualmente, há um projeto para que a cidade seja regularizada. Mas, para isso acontecer, muita coisa precisa ser superada: As terras da Fazenda Brejo ou Torto foram alvo de grilagem e tiveram suas medidas alteradas como mostra o documento oficial da Terracap, onde já no trecho inicial começa assim: “Em atendimento à solicitação verbal da Diretoria e de Fiscalização da TERRACAP, discorre-se neste documento sobre os trabalhos de demarcação com critérios de georreferenciamento do Quinhão de Eduardo Dutra Vaz, na Fazenda Brejo ou Torto, elaborados pela SPU/DF. Antes de qualquer consideração, é importante frisar que o trabalho em apreço não respeitou os limites tabulares do Quinhão original, adentrando em terras da TERRACAP e outros, situados em outros quinhões e fazendas, gerando um remanescente que, conforme acordo firmado na Justiça Federal do Estado de São Paulo, entre a SPU/DF e o Espólio de Eduardo Dutra vez, deverá ser adjudicado ao Espólio...”
A informação da Polícia Federal: Equipes policiais cumprem na manhã de hoje, 6/12/2012, quatro mandados de busca e apreensão em residências de servidores públicos e na unidade regional da Secretaria de Patrimônio da União no Distrito Federal (SPU/DF). Além disto, os sete investigados foram intimados a comparecer na Superintendência da Polícia Federal.
Durante a investigação realizada pela Polícia Federal, foi constatado que servidores públicos federais emitiram relatório de demarcação fraudulento, em face de área denominada “Cana do Reino na Fazenda Brejo ou Torto”, no Setor Habitacional Vicente Pires, beneficiando um investigado e prejudicando os interesses da União e da Terracap. O terreno citado tem valor estimado de R$ 380 milhões.
O caso já foi objeto de análise pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC) da Polícia Federal que, através de laudo pericial de engenharia, comprovou a existência de materialidade, demonstrando graves vícios formais e materiais. Há fortes indícios do envolvimento de servidores da SPU/DF e da Terracap na fraude das atividades demarcatórias”.
Nota-se que não é uma informação da imprensa, mas da própria TERRACAP e da Polícia Federal.
Outro fator agravante do porquê de quererem essa regularização a toque de caixa, é o envolvimento dos principais responsáveis estarem envolvidos nessa fraude. Estão correndo contra o tempo para tentar regularizar antes que a casa caia. Tentam com a regularização esconder as fraudes que segundo informações deram a essa gente a quantia de 380 milhões.
Estão sendo investigados desde a Gerente da SPU/DF, passando pela TERRACAP e chegando aos envolvidos na regularização em Vicente Pires. Muitos já foram indiciados por formação de quadrilha e fraude processual e a investigação continua.

As lideranças sérias de Vicente Pires, que realmente estão envolvidas com o bem estar de todos, não são contra a regularização, mas contra a forma que estão enganando a população para tirar proveito pessoal. Estamos lutando para que todos tenham o seu lote regularizado e que não tenha que pagar novamente pelas terras. Estas lideranças estão fazendo isso com base legal, pois TODOS QUE TEM UMA POSSE NA FAZENDA BREJO OU TORTO TEM DIREITO À USUCAPIÃO. Os enganadores dizem que não existe usucapião em área da União, mas finge desconhecer o processo a que se deu essa desapropriação por parte da União. Realmente a União entrou com o processo de desapropriação em 1959 e em 05 de outubro de 1959 foi imitida na área e teve o processo de desapropriação 1120069 da 14ª Vara da seção judiciária da Justiça Federal de São Paulo, porém a citação real somente veio aparecer no Registro de Imóveis em 26 de julho de 2005. Antes disso a área era particular para qualquer pessoa que retirasse uma certidão de registro do imóvel no cartório. Com isso quem fosse comprar uma posse, tinha certeza através da certidão de registro que o imóvel era particular e o ocupante da posse, a mantinha de forma mansa e pacífica.
Se isso tudo não bastasse, a Fundação Zoobotânica do DF parcelou a fazenda e assentou centenas de produtores rurais e estes parcelaram suas áreas e venderam a terceiros com a conivência tanto da União como do GDF e da Associação dos produtores de Vicente Pires. 
Entre as pessoas que tentam forçar essa regularização em que os proprietários sairão prejudicados, também estão os que parcelaram e venderam chácaras em Vicente Pires. Veja que essa gente durante todo o tempo tirou proveito para si do que não lhes pertencia. Agora querem que os lotes sejam vendidos através de licitação e omitem que se fosse para vender, seria venda direta. Mas acho que antes de tudo devem cobrar de quem parcelou e vendeu os lotes, pois SE alguém tem que devolver algo para a união ou para o GDF, essas pessoas são as que receberam os lotes e enriqueceram ilicitamente com o parcelamento destas áreas.
Estão escondendo isso, pois os envolvidos na regularização e em toda a fraude parcelaram e venderam suas chácaras e agora querem sair impunes.

Outros fatores que não condizem com a realidade atual são os projetos urbanísticos, ambiental e fundiário. É impossível a cidade que mais destruiu o meio ambiente se torne a primeira cidade ecológica do DF.
Tudo não passa de mais uma fraude e dessa vez contra os proprietários dos lotes em Vicente Pires. Ainda bem que as lideranças do bem estão conseguindo vitórias em favor do que é certo, do que é melhor para os moradores de Vicente Pires.


Um verdadeiro fiasco a visita de Agnelo em Vicente Pires

A POPULARIDADE DO GOVERNADOR E DO PT ESTÁ EM BAIXA EM VICENTE PIRES

Menos de 30 pessoas, contando a comitiva, a imprensa e os aliados do governador...

Mais de 50 garis tentam disfarçar o esgoto corrento a céu aberto...

A visita do governador Agnelo Queiroz (PT) sexta dia 10 de maio a Vicente Pires, dando seguimento ao projeto Governo sem Cerimônia que na verdade é apenas campanha política antecipada, não agradou muito aos moradores de Vicente Pires e região.
O primeiro ato da agenda foi no Taguaparque onde havia em torno de vinte pessoas, todos eram funcionários e comitiva do governador. Já na Rua 8 Vila São José onde os moradores sofrem com o descaso do governo e da administração, para ter alguma coisa para mostrar fizeram um “tapa buracos” de mais ou menos 300 metros sem serviço de drenagem de águas pluviais feito a toque de caixa. Aqui a visita foi um fiasco total, desprestigiado e com o moral em baixa, sorriso meio sem graça nos lábios, Agnelo e o candidato a distrital de Vicente Pires e pouco mais de 28 pessoas contando a comitiva, seguranças e alguns funcionários do GDF caminharam em meio ao esgoto que corria a céu aberto por alguns metros da rua. Nesse local foi interessante ver que a comitiva do governador já havia chegado e depois apareceram cerca de 50 garis tentando melhorar a aparência do local, varrendo, pintando meio-fios com cal e tentando conter o esgoto que corria pela rua em toda sua extensão. Muito cômico ver os garis levantando poeira e tentando segurar ou desviar o esgoto.
A obra dessa rua já havia sido feita outros 12 vezes e durou menos de quatro meses. Mesmo assim fizeram novamente sem rede de esgotos e águas pluviais, mostrando que o objetivo é eleitoreiro e não melhorar nossa cidade dando qualidade de vida aos moradores como divulgam em sua propaganda enganosa.

Para continuar o fiasco, na Escola Brasil Central, onde seriam proferidos os discursos do governador e das lideranças, a maioria era gente do governador. Ao contrário do que havia sido anunciado pela Administração de que participaria desse encontro 200 líderes de Vicente Pires, havia mais ou menos 60 pessoas e a maioria era o pessoal do GDF e da administração. Líderes locais havia menos de cinco. Até porque não existe mais do que 15 lideranças na região. 
Aqui o governador soltou o verbo com mentiras e enrolação para os que estavam presentes Foi afirmado que ele e sua equipe vêm mantendo interlocução permanente com o Governo Federal para regularizar Vicente Pires, mas não tocou no assunto de que os documentos do registro dessas terras vieram de uma fraude em que sua gente é suspeita e são investigados na Operação Perímetro da Polícia Federal. Agnelo disse também que já conseguiu recursos federais de R$ 420 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para garantir as obras de drenagem e pavimentação asfáltica, mas disse que as obras de drenagem custarão mais de 900 milhões e que o anúncio do dinheiro esta sendo usando para campanha política do candidato local.
A enganação e mentiras continuaram com o governador lembrando que sua visita as cidades é importante por contar com uma metodologia diferenciada, consegue aproximar governo e população de uma forma muito mais intensa. "Esta é uma oportunidade para debates entre o governo e a comunidade. Assim conseguimos, de forma rápida, ter um panorama geral da cidade". Mentira, pois as poucas pessoas do povo que foram até o local, foram proibidas de entrar. No local só entrava convidados e aliados dos “cumpanheiros” e mesmo assim ficou claro que eles não têm muitos afetivos em Vicente Pires.

Alguns pastores apareceram no evento, entre eles o representante do Conselho de Pastores de Vicente Pires, Arnaldo Silva Araújo. Ele parece desconhecer as fraudes existentes no processo de regularização, pois elogiou o esforço do governador para a aprovação do plano ambiental da cidade que está sendo aprovado em desacordo com a realidade.

O fiasco só não foi maior porque os vários moradores da cidade que organizariam uma grande manifestação contra o descaso em Vicente Pires, vendo a falta de prestígio do governador, desistiram de manifestar, pois por si só o Governo petista já se destruiu e não tem chances de se reeleger em 2014.

POLUIÇÃO VISUAL: DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS.






Segundo informação contida no site da Sedhab, faixas, placas, cartazes, banners, outdoors e frontlines para ser afixados em área pública e privada devem obedecer às normas previstas na legislação.

Na prática a SEOPS, AGEFIS e Administrações regionais têm retirado toda e qualquer propaganda das ruas e multado quem as colocou. Aqui em Vicente Pires, vários corretores e comerciantes tiveram suas faixas retiradas e destruídas por funcionários da Administração Regional e muitos foram multados pela AGEFIS e SEOPS que todos os dias divulgam em seus sites o número de faixas retiradas e as multas aplicadas.

Mas a mesma punição que é imposta a quem coloca uma faixa na rua não é imposta ao governo que utiliza as áreas públicas com suas faixas repletas de propagandas enganosas.

A alegação dos órgãos dos GDF ao retirar as faixas é de que elas estão ilegais e causam poluição visual e riscos para quem transita nas ruas. Acontece que as faixas colocadas pela Administração e pelo governo com as propagandas enganosas, também estão ilegais e totalmente fora das leis distritais N.ºs 3.035/ 2002 e 3.036/2002, que regulamenta a colocação de propaganda em áreas públicas e particulares.

Para colocar uma faixa ou placa de forma legal o interessado deve apresentar projeto da propaganda à Administração Regional da cidade em que ela vai ser exposta. O órgão poderá conceder uma autorização prévia com prazo de 15 dias.

Se a publicidade está irregular, o responsável pode receber multas no valor que varia de R$ 360 a R$1.800 expedida pela Agência de Fiscalização (Agefis).

A propaganda irregular traz prejuízos para a sociedade poluindo e prejudicando a qualidade de vida da população. Também prejudica os pedestres quem têm dificuldades em transitar pelas calçadas e diminui a visibilidade dos motoristas e colocando em risco a segurança do trânsito.

A grande quantidade de informações gera confusão, cansaço, desatenção, estresse e em alguns casos, pode acarretar até mesmo depressão. Vale ressaltar também que na maioria dos casos a poluição visual agride o meio ambiente, retirando a beleza natural da cidade.

As faixas colocadas pela Administração de Vicente Pires e militantes do PT, chegam a 200 faixas espalhadas pela cidade, todas com propaganda enganosa, prejudicando de todas as formas o bem estar da cidade.

No jornal Correio Braziliense de 08/08/2012 o governo lançou uma ação para coibir a poluição visual na vias do DF. Porém, de lá pra cá os primeiros a dar mau exemplo tem sido o próprio GDF e a Câmara legislativa. A Administração regional de Vicente Pires e a Arvips não fica para trás e sempre polui a cidade com a propaganda ilegal e enganosa elogiando os “cumpanheiros” do PT.

É frustrante ver que o que o que eles pregam acontece na prática. Tem dois pesos e duas medidas.



quarta-feira, 15 de maio de 2013

JORNALISTA AMEAÇADO, HUMILHADO E PROIBIDO DE COBRIR EVENTOS DO GOVERNADOR PETISTA AGNELO QUEIROZ

Governador Agnelo Queiroz, Dirsomar Chaves e o Administrador Regional mandam proibir jornalista líder comunitário de cobrir eventos em Vicente Pires.




O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), juntamente com o segundo suplente de Distrital Dirsomar Chaves e o administrador Ebenezer Aquino, mandaram barrar o jornalista diretor do Jornal Conversa Informal e líder comunitário Gilberto Camargos, presidente da AMOVIPE, Associação de Moradores de Vicente Pires que tem hoje 3270 associados de participar de evento em Vicente Pires, com a presença do governador. 

O jornalista teve sua liberdade cerceada ao tentar entrar no Taguaparque onde o Governador Agnelo Queiroz lançava uma obra de retirada da rede de alta tensão. Ao chegar o jornalista notou que todos os seguranças o observavam e ao se dirigir ao portão, eles fecharam bruscamente o portão chegando a atingir sua perna. Nada foi dito, apenas que ele não podia adentrar ao local. Os seguranças tinham a identificação de seu carro e foto sua.

O cerceamento continuou na Rua 08 em que o Governador Agnelo Queiroz visitava uma pequena obra de tapa buracos, obra esta que o jornalista havia denunciado a péssima qualidade, durabilidade e valores já gastos outras 12 vezes nessa mesma obra e todas duraram no máximo quatro meses.  

Nestes locais três seguranças pessoais do governador não permitiram que o jornalista fosse em direção ao local onde se encontrava o governador Agnelo e Dirsomar Chaves. O Jornalista tentava fotografar o evento, mas foi de todas as formas proibido, humilhado e até ameaçado pelos seguranças.

No último local a ser visitado pelo governador onde aconteceria o projeto Governo sem Cerimônia em que o governador Agnelo Queiroz e seu secretariado deveriam se reunir com lideranças comunitárias e segundo as propagandas governamentais, ele almoça com cerca de 200 lideranças da região, o jornalista e líder comunitário também foi barrado, agredido verbalmente por dois funcionários da Administração, sendo um deles concunhado de Dirsomar. Neste local, o concunhado de Dirsomar chegou a tentar rasgar a lista de convidados e gritou para todos que o jornalista não podia entrar, pois era muito perigoso e que se deixasse o jornalista entrar, então deveriam liberar o portão para todos.

O evento era para ouvir a comunidade e as lideranças. Então por que foi barrada a entrada do jornalista que hoje é o Presidente da maior Associação de moradores da região? A AMOVIPE, Associação que o jornalista preside, foi criada pela população justamente porque a ARVIPS, associação de moradores presidida pelo Dirsomar chaves, não atendia mais aos interesses da comunidade e se transformou em comitê eleitoral.

O governador teria vindo para ouvir as lideranças. Chegaram a anunciar que ele ouviria 200 líderes comunitários em Vicente Pires, porém a cidade conta com no máximo seis lideranças e todas elas assinaram carta aberta juntamente com a entidade presidida pelo jornalista e mesmo assim ninguém teve direito a palavra no local.

O motivo de  barrar o jornalista, não era porque ele representava risco a integridade física de alguns dos presentes, muito menos por medo de escândalos, mas porque o jornalista não mede esforços para defender a cidade e mostra sem cerimônia o que realmente acontece, denunciando de todas as formas o que vem acontecendo na administração regional onde quem comanda é Dirsomar Chaves.

Barrar o jornalista mostrou que o nosso governador e as pessoas ligadas ao governo em geral, tem muito a esconder e o que seria dito poderia desmascarar muita gente importante de nossa cidade.

”Não me deixaram falar por medo do que eu tinha a dizer, pois na prática, o governador emprega a proibição para fazer censura prévia", diz Gilberto Camargos.

Segundo o jornalista, a censura começou há alguns anos quando ele começou a divulgar as irregularidades cometidas na cidade e pedia ao Administrador e ao governador para mudar suas posturas. Muitas denúncias feitas no Jornal viraram escândalos e foram parar no Ministério Público e Polícia Federal, como exemplo disto temos a Operação Perímetro em que pessoas da ARVIPS, do governo Distrital e Federal estão sendo investigadas. "Eu não criei essas matérias, só investiguei e publiquei", diz o jornalista.

O jornalista afirmou que se sente como a blogueira cubana, Yoani Sánchez. "Assim como em Cuba, o governador do Distrito Federal não tem condições de controlar tudo e todos", diz Gilberto. "Ele não aceita críticas e há outros jornalistas e lideres comunitários que estão sendo barrados pelo governador", disse se referindo a uma lista de nomes que circula nas redes sociais. "A intimidação é corriqueira, a novidade é a censura".

Segundo o jornalista,  a administração já vinha fazendo intimidação toda vez que ele ia ao local. Alguns cabos eleitorais de Dirsomar Chaves e amigos do governador já chegaram a agredi-lo verbalmente e fizeram ameaças de partir para agressão física. "Nunca me dão retorno, não respondem aos requerimentos feitos pela AMOVIPE. Não consigo falar com o administrador de forma digna, não aceitam reuniões com as lideranças, sempre dizem que estão ocupados" reclama ressaltando que quando consegue é "cercando o administrador". Quero ser ouvido, a comunidade quer ser ouvida, cobrou.

O jornalista esclarece que não tem nenhum problema pessoal com o administrador, com  Dirsomar ou com qualquer de seus subordinados, muito menos com o Governador. Mas diz que administração está mal comandada e cheia de gente que não deveria estar no cargo. Os indicados estão afundando a administração e acabando com Vicente Pires. Declarou. 

Vicente Pires precisa de gente que goste da cidade que faça o que é certo. Não precisamos de quem se identifica como líder, mas não conversa com o cidadão, não ouve os problemas e muito menos de quem passou toda a vida enganando a todos para tirar proveito pessoal. Desabafa o jornalista.

Segundo Gilberto a administração e o Governo Agnelo tem medo de ouvir as lideranças, pois as poucas obras que vem para Vicente Pires, não são prioritárias e de péssima qualidade.  Já na ARVIPS todos são militantes do PT e a maioria  dos diretores tem cargo indicado no GDF e o medo é de perder, para os verdadeiros líderes, o espaço que ainda julgam ter. 
Para o jornalista, esta é a principal razão de tanto medo e de tanto desespero do pessoal do Governador Agnelo Queiroz, da Administração e da Arvips.

Da Redação.