quarta-feira, 31 de julho de 2013

JORNAL CONVERSA INFORMAL DE AGOSTO











terça-feira, 30 de julho de 2013

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO AFASTA LUCIA CARVALHO DA SPU

Ministério do Planejamento afasta suspeitos de fraude milionária

BRASÍLIA - O Ministério do Planejamento decidiu afastar a chefe e um funcionário do órgão que cuida do patrimônio da União no Distrito Federal. Os dois são acusados pela Polícia Federal de participarem de uma fraude que pode chegar aos R$ 300 milhões.

Foram exonerados a superintendente da SPU (Secretaria do Patrimônio da União) do DF, Lúcia Helena de Carvalho, e João Macedo Prado, atualmente na Divisão de Identificação e Fiscalização do órgão que é vinculado ao Ministério do Planejamento. As exonerações foram publicadas no "Diário Oficial" desta terça-feira.

Conforme reportagem da Folha de S.Paulo publicada no sábado, Lúcia Helena, ex-deputada do PT e com fortes laços políticos, é acusada pela polícia de "patrocinar interesses privados" e de assinar "documentos que balizaram a demarcação comprovadamente fraudulenta" de um terreno no DF, causando "prejuízo milionário à União".

O Planejamento informou que recebeu na segunda-feira o relatório da PF que não só pedia o afastamento como indiciou Lúcia Helena por cinco crimes, entre eles fraude processual, falsidade ideológica e formação de quadrilha pelo repasse de uma área de valor milionário do governo federal para mãos privadas, após fraude em documentação.

"O Ministério do Planejamento recebeu hoje [ontem], às 16h42, o relatório do Inquérito Policial (nº 0699/2012-4) relativo à Operação Perímetro e decidiu exonerar os servidores da Superintendência do Patrimônio da União do Distrito Federal (SPU-DF) Lúcia Helena de Carvalho e João Macedo Prado", diz nota do Planejamento.

Na semana passada, os dois foram indiciados por terem participado do repasse de um terreno público a privados, por meio de documentos falsos, segundo o inquérito policial. Outras cinco pessoas, entre elas dois funcionários da SPU, também foram indiciados por participar do esquema investigado pela PF.

A história da venda do terreno, que a PF afirma ter sido feita com documentos fraudados, remonta à construção de Brasília. Naquela época, foram medidos 1.807 hectares, e o governo pagou uma indenização pela terra.

Depois de novas medições feitas em 2008, na gestão de Lúcia Helena, a SPU concluiu que uma área extra de 344 hectares deveria ser repassada a posseiros e ao espólio dos donos da área. O valor total da área é avaliado em R$ 300 milhões e parte dela já foi comercializada com uma construtora.

Os peritos da PF dizem que os laudos técnicos elaborados pela SPU para justificar a venda eram irregulares com erros grosseiros na medição.

A polícia descobriu ainda que a medição foi feita por técnicos privados, contratados por interessados em vender o terreno, que usaram fraudulentamente documentos com timbres oficiais do governo e que, posteriormente, foram assinados pela SPU. Também identificaram que um laudo do Exército, feito antes da gestão de Lúcia Helena, contradizia o documento elaborado posteriormente pela SPU.

Empenho

Segundo a investigação, Lúcia Helena se empenhou pessoalmente para concretizar o repasse do terreno. Os erros técnicos foram tão gritantes que o tabelião responsável pelo registro da terra se recusou três vezes a fazer a operação.

Lucia Helena foi até o cartório pressionar o tabelião. Também viajou até São Paulo para conversar com um juiz que atuava no caso. O registro só foi feito depois que a Justiça deu uma ordem para que o cartório fizesse.

Outro lado

Por meio do advogado Pedro Ivo, a chefe da SPU diz que não discute decisão de governo. "Não havia motivo jurídico para a saída dela. O inquérito traz uma suspeita infundada de fraude", disse o advogado.

A defesa de Lucia Helena, que nega ter cometido irregularidade, afirmou que há uma divergência técnica entre a PF e a SPU, mas que as decisões da superintendente tiveram apoio da Advocacia-Geral da União e de técnicos da própria superintendência.

A reportagem não localizou João Macedo, que também já negou qualquer irregularidade.


(Folhapress)

Leia mais em:

Dívida do Brasil passou de R$ 600 Bilhões para R$ 2,2 Trilhões em 10 anos de PT



Em 10 anos cada cidadão brasileiro tem uma dívida, feita pelo Governo Petista, de quase 1.0 Milhão de Reais.

Você ouve falar em "DÍVIDA EXTERNA e DÍVIDA INTERNA",em jornais e TV e não entende direito vamos explicar a seguir:

DIVIDA EXTERNA é uma dívida com os Bancos, Mundial,FMI e outras Instituições, no exterior em moeda externa. DIVIDA INTERNA é uma dívida com Bancos em R$ (moeda nacional) no país.

Então, quando LULA assumiu o Brasil,Em 2002, devíamos:

Dívida externa = 212 Bilhões Dívida interna = 640 Bilhões Total da Dívida = 851 Bilhões

Em 2007 Lula disse que tinha pago a dívida externa.

E é verdade, só que ele não explicou que,para pagar a dívida externa,ele aumentou a dívida interna:

Em 2007 no governo Lula:

Dívida Externa = 0 Bilhões Dívida Interna = 1.400 Trilhão Total da Dívida = 1.400 Trilhão

Ou seja, a Dívida Externa foi paga, mas a dívida interna mais que dobrou. Agora, em 2010, você pode perceber que não se vê mais na TV e em jornais algo dito que seja convincente sobre a Dívida Externa quitada. Sabe por que?

É que ela voltou...

Em 2010 no governo Lula:

Dívida Externa = 240 Bilhões Dívida Interna = 1.650 Trilhão Total DA Dívida = 1.890 Trilhão

Ou seja, no governo LULA, a dívida do Brasil aumentou em 1 Trilhão.Daí é que vem o dinheiro que o Lula está gastando no PAC,Bolsa família, bolsa educação, bolsa faculdade, bolsa cultura,Bolsa para presos, dentre outras mais bolsas... E de onde tirou 30 milhões de brasileiros da pobreza?

E não é com dinheiro do crescimento, Mas sim, com dinheiro de ENDIVIDAMENTO.

Os brasileiros, vão pagar muito caro pela atitude perdulária do governo Lula, Que não está conseguindo pagar Os juros dessa "Dívida trilhardária",Tendo que engolir um "spread"(taxa de Juros)Muito caro para refinanciar os "papagaios", Sem deixar nenhum benefício para o povo,Mas apenas DIVIDAS A PAGAR Por todos os brasileiros,Que pagam seus impostos...!!!

A pergunta que não quer calar é:

Dilma Vai continuar esta gastança? REPASSE PELO BEM DO PAÍS ! ACORDA BRASIL !!!

Pepinão do Governo Dilma: dívida superior a R$ 2 trilhões.

As contas do governo vão ficar mais "no vermelho" em 2013. Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, após atingir a marca inédita de R$ 2 trilhões no ano passado, a dívida pública (que inclui as dívidas externa e interna) vai continuar crescendo este ano, e pode chegar a R$ 2,24 trilhões – R$ 232 bilhões a mais em relação a 2012, e mais do dobro do que o governo federal arrecadou com impostos e tributos no ano passado (R$ 1,02 trilhão, valor que foi recorde histórico).

Segundo os dados do Tesouro, nos últimos oito anos a dívida pública dobrou: em 2004, o estoque de dívida estava em R$ 1,01 trilhão, subindo para R$ 2 trilhões no fechamento do ano passado – um crescimento de 98,8%. Os dados constam no Plano Anual de Financiamento (PAF) do Tesouro Nacionalx para o ano de 2012, divulgado nesta quinta-feira (21). O documento prevê um patamar entre R$ 2,1 trilhões, o que representaria um crescimento de R$ 92 bilhões, e R$ 2,24 trilhões, para a dívida pública brasileira no fim deste ano. Deste modo, a estimativa de expansão da dívida pública, em 2013, é de 4,58% a 11,55%.

Os vencimentos da dívida pública acontecem entre 2013 e 2041, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional. A maior parte está concentrada nos primeiros doze meses (24,38% - patamar de dezembro do ano passado). Outros 20% vencem de um a dois anos, ao mesmo tempo em que 15,3% vencem entre dois e três anos. Deste modo, que 59,7% da dívida está prevista para vencer até o final de 2015.

Operações com o BNDES

Da expansão da dívida pública de cerca de R$ 1 trilhão nos últimos oito anos, R$ 280 bihões referem-se a emissões de títulos públicos para capitalizar do BNDES, ou 28% da alta total. Em 2009, o Tesouro emitiu R$ 100 bilhões para o banco público, valor que passou para R$ 80 bilhões em 2010, para R$ 45 bilhões em 2011 e para R$ 55 bilhões no ano passado.

"Dentro das bandas do PAF [mínima e máxima para crescimento da dívida pública], estão contidas emissões que o governo venha a fazer para o BNDES [captação de recursos para injetar no banco]. Não definimos o valor ainda. Ano a ano a gente tem definido este valor. Está prevista [emissão para o BNDES], mas o governo não divulga neste momento porque o governo não definiu isso", declarou o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Em 2012, o Tesouro Nacional emitiu R$ 55 bilhões para o BNDES – impactando para cima a dívida pública em igual proporção.

CADA cidadão brasileiro tem uma dívida , feita pelo Governo Petista, de quase 1.0 MILHÃO DE REAIS.

Entenderam porque querem ressuscitar a CPMF?

Economista Waldir Serafim.

domingo, 28 de julho de 2013

Chefe de Patrimônio da União é acusada de envolvimento em fraude de R$ 300 mi

Por suspeita de envolvimento em uma fraude que pode chegar a R$ 300 milhões, a Polícia Federal pediu à Justiça e ao Ministério Público o afastamento da chefe da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), a ex-deputada pelo Lucia Helena de Carvalho (PT-DF), informa o jornal Folha de S.Paulo neste sábado. Ela é acusada de "patrocinar interesses privados" e de assinar "documentos que balizaram a demarcação comprovadamente fraudulenta" de um terreno da União. Segundo a Folha, na semana passada, Lucia Helena foi indiciada ao lado de outros funcionários do SPU e de órgãos públicos por cindo crimes, incluindo fraude, falsidade ideológica e formação de quadrilha. 
Eles são acusados de fraudarem um laudo técnico que, em 2008, repassou uma área extra de 344 hectares do terreno para posseiros e ao espólio dos proprietários da área, originalmente vendida na época da construção de Brasília. Segundo a PF, os laudos técnicos elaborados pela SPU para justificar a venda do terreno, avaliado em R$ 300 milhões, eram irregulares e continham erros na medição feita por técnicos privados. Também teriam sidos usados documentos fraudados com timbres oficiais do governo. Segundo a Folha, Lucia Helena nega ter cometido qualquer irregularidade e diz que as decisões foram respaldadas pela Advocacia-Geral da União e por técnicos da pasta. 

Lucia Carvalho do PT-DF é suspeita de envolvimento em fraude

Operação Perímetro





Polícia Federal pediu à Justiça e ao Ministério Público o seu afastamento da chefia da Secretaria do Patrimônio da União (SPU).

Por suspeita de envolvimento em uma fraude que pode chegar a R$ 300 milhões, a Polícia Federal pediu à Justiça e ao Ministério Público o afastamento da chefe da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), a ex-deputada pelo Lucia Helena de Carvalho (PT-DF), informa o jornal Folha de S.Paulo neste sábado. Ela é acusada de "patrocinar interesses privados" e de assinar "documentos que balizaram a demarcação comprovadamente fraudulenta" de um terreno da União. Segundo a Folha, na semana passada, Lucia Helena foi indiciada ao lado de outros funcionários do SPU e de órgãos públicos por cindo crimes, incluindo fraude, falsidade ideológica e formação de quadrilha. 

Eles são acusados de fraudarem um laudo técnico que, em 2008, repassou uma área extra de 344 hectares do terreno para posseiros e ao espólio dos proprietários da área, originalmente vendida na época da construção de Brasília. Segundo a PF, os laudos técnicos elaborados pela SPU para justificar a venda do terreno, avaliado em R$ 300 milhões, eram irregulares e continham erros na medição feita por técnicos privados. Também teriam sidos usados documentos fraudados com timbres oficiais do governo. Segundo a Folha, Lucia Helena nega ter cometido qualquer irregularidade e diz que as decisões foram respaldadas pela Advocacia-Geral da União e por técnicos da pasta.
Fonte: Portal Terra/Redação - 27/07/2013

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Proposta de extinção do auxílio-reclusão aguarda relator na Comissão de Constituição e Justiça do Senado

“ Conseguimos de volta os centavos; agora queremos os bilhões"

(Faixa em uma das manifestações)



Protestos nas redes sociais foram um dos motivos que levaram o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) a propor, no início deste mês, o fim do auxílio-reclusão. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2013 retira o auxílio-reclusão dos benefícios previdenciários elencados no art. 201 da Constituição. A PEC aguarda designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Em junho, a extinção do auxílio-reclusão foi mencionada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, como ponto que deveria constar da pauta prioritária definida em acordo com líderes partidários.
Nas redes sociais, o assunto gera polêmica, com o auxílio sendo chamado de “bolsa-reclusão” e “bolsa-bandido” e tratado como uma “indenização ao criminoso” - como se fosse pago a todos que cometeram crimes. Na verdade, o benefício é pago aos dependentes de presos em regime fechado ou semiaberto, desde que esses presos sejam contribuintes do INSS. O objetivo é garantir o sustento para a família que antes dependia da renda do indivíduo preso.

O auxílio-reclusão só é devido à família do segurado cujo último salário-de-contribuição não ultrapasse R$ 971,78. Já o valor do benefício corresponde à média dos 80% maiores salários-de-contribuição do período contributivo.

Na justificativa do projeto, Alfredo Nascimento cita “protestos enfurecidos” de brasileiros e afirma que, para a sociedade, é difícil aceitar a concessão do benefício a quem cometeu um crime. Para ele, acabar com o benefício pode “desonerar a Previdência Social de um encargo que se mostra, pela conjuntura atual, indevido e injusto”.

VEJA MAIS
Quadro | Como funciona o auxílio-reclusão

Fonte: Agência Senado
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Comentário do Gama Livre: Os político vão acabar extinguindo o auxílio-reclusão. Afinal, no Brasil é raro político ser condenado, e quando condenado não vai pra cadeia (vide Mensalão, Obras do TRT de São Paulo, Sanguessugas, Ferrovia Norte-Sul etc.), fica solto debochando do contribuinte. Vê se seus filhos e parentes vão lá precisar de uma mixaria, de uma merreca, do INSS. A grana roubada ficou protegida. 

Ex-administrador de Ceilândia é condenado por improbidade administrativa

Não cabe mais recurso na Justiça local para o ex-administrador de Ceilândia Leonardo Moraes e a ex-gerente de Licenciamento Delvanda Conceição da Silva. Os dois foram condenados por improbidade administrativa pela 8ª Vara da Fazenda Pública do DF em julho de 2012. De acordo com a denúncia do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), os réus, a pedido do ex-governador José Roberto Arruda, emitiram o alvará de construção (nº 285/2008) do campus da Universidade de Brasília (UnB), em Ceilândia, sem a devida observância dos procedimentos administrativos cabíveis.

Na ação consta que o alvará foi expedido sem o prévio licenciamento ambiental e sem a devida análise e correções técnicas necessárias, possibilitando a ocorrência de danos irreversíveis e a materialização de fato consumado, com riscos potenciais de prejuízo ao erário, ao meio ambiente e à ordem urbanística. A construção foi realizada como parte das obras entregues pelo Governo do Distrito Federal para a comemoração dos 50 anos de Brasília, em 21 de abril de 2010. ...

A Justiça determinou a perda da função pública, dos direitos políticos e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de cinco anos. Foi estabelecido, ainda, o pagamento de multa civil, em até cem vezes o valor da remuneração recebida durante o período em que ocuparam os cargos na Administração Regional de Ceilândia.

Processo 2010.01.1.152791-7

Fonte: MPDFT - 24/07/2013

O DESGASTE DE DILMA, LULA E O PT

A medida do desgaste


A crise de liderança e popularidade em que está imersa a presidente Dilma Rousseff é de conhecimento, no mínimo, das parcelas mais bem informadas da sociedade. Faltava apenas ter uma noção da gravidade da enrascada. Já não falta. Ninguém menos do que o seu patrono Luiz Inácio Lula de Silva se incumbiu de deixar escancarada - a seu modo, bem entendido - a medida do desgaste de sua protegida, o que hoje parece ameaçar a própria continuidade do projeto petista de poder. E ele o fez de caso pensado. ...

Convidado a dar uma palestra no Festival da Mulher Afro, Latino-Americana e Caribenha, em Brasília, e embora prometesse que não falaria de política, soltou o verbo durante mais de uma hora sobre a conjuntura nacional depois dos protestos de junho. Eles refluíram neste mês de férias, mas podem ganhar corpo novamente depois que o papa se for e o descontentamento voltar à tona - sem que a presidente tenha se recuperado da dor de cabeça que as manifestações lhe causaram e que ela agravou com as ineptas tentativas de provar que assimilou o que diziam.

Nesse cenário, reapareceu o velho palanqueiro que em tudo alega enxergar uma conspiração das elites. Foi a última linha de defesa em que se entrincheirou quando achou que o mensalão poderia apeá-lo do Planalto. Deu certo, à época, porque as oposições vacilaram. E deu certo nas eleições de 2006 porque a massa dos brasileiros, tendo subido na vida, entendeu que, corrupção por corrupção, antes aquela de que se acusa quem a beneficiou. Agora, recorre ao mesmo estratagema para defender Dilma - com veemência e agressividade claramente proporcionais ao definhamento de seu prestígio.

Ele não precisaria advertir que lutará com "unhas afiadas" em defesa de sua criatura política se a sua popularidade não tivesse despencado 27 pontos em três semanas e se as intenções de voto em seu nome na sucessão de 2014 não tivessem minguado de 51% para 30%, desmanchando os prognósticos de vitória no primeiro turno (o que, aliás, nem Fernando Henrique nem Lula conseguiram). Ele tampouco precisaria dizer que o preconceito contra ela é maior do que teria enfrentado, além da "falta de respeito" de que seria vítima.

Nem, ainda, reprisaria o já sabido: que não precisa "ser governo para fazer as coisas neste país". Afinal, como afirmou, usando o plural majestático e pouco se importando com uma dose de desrespeito pela sucessora, implícita nas suas palavras, "Dilma não é mais do que uma extensão da gente lá". E a gente, que não pode sair de lá - só faltou dizer -, vai continuar "ajudando a presidente" diante da suposta ofensiva dos conservadores e dos políticos aliados.

Estes entraram na história por ter o presidente peemedebista da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, cujo nome preferiu não citar, proposto que Dilma cortasse 14 dos 39 atuais Ministérios. Quando Lula assumiu, eram 26. Quando passou a faixa, 37. Conhecendo as prioridades das suas anfitriãs, aconselhou que ficassem "espertas", porque "eles vão tentar mexer no Ministério da Igualdade Racial, nos (sic) Direitos Humanos".

Lula decerto associa a crescente animosidade do PMDB em relação a Dilma à erosão dos seus índices de aprovação e do seu franco favoritismo na disputa pela Presidência. (As mais recentes pesquisas apontam, em um hipotético segundo turno, um empate técnico entre a candidata a um segundo mandato e a ex-ministra Marina Silva, cuja popularidade deu um salto sem precedentes na esteira das jornadas de junho.) E, de fato, a cúpula peemedebista deu início a uma sondagem informal junto às bancadas federais do partido e aos seus diretórios nos Estados sobre o rumo a tomar em 2014. É improvável que a maioria vote pelo fim da aliança, mas a mera consulta é um inequívoco agravo ao Planalto.

Tantas Dilma apronta que o próprio PT só não se distancia dela porque o seu nume tutelar desautoriza o "volta, Lula". Mas, se ele precisa dizer que o partido está "150%" com ela, é porque a situação está longe de ser confortável para a petista também junto aos companheiros. Dilma disse certa vez que em época de eleição "podemos fazer o diabo". Lula sempre o fez e torna a fazê-lo com a desenvoltura que a afilhada até que tenta copiar, mas não sabe como.


Fonte: Jornal Estado de São Paulo - 25/07/2013

REUNIÃO DO CONSELHO COMUNITÁRIO DE SEGURANÇA CONTOU COM A PRESENÇA DO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DO DF





Foi realizada, na noite de terça-feira, dia 23 de julho, na residência do jornalista Gilberto Camargos e sede provisória da Associação de Moradores de Vicente Pires e Região AMOVIPE, a reunião mensal de segurança comunitária de Vicente Pires.

A reunião contou com a presença de diversas autoridades, como o Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, a Presidente do Conselho Valdenis de Deus, o comandante do 17 º batalhão Coronel Tenório, o delegado da 38º Delegacia de Polícia, o Administrador Regional Glênio Silva, os Ex- administradores Alberto Meireles e Celeste Liporoni, Diretor da Associação de Chacareiros e 26 de Setembro, representantes dos conselhos comunitários, policiais militares, representantes do Governo do Distrito Federal, lideranças local e alguns moradores de Vicente Pires.

Mesmo com bastante divulgação a participação da comunidade é muito pequena e pouco unida e isso vem deixando a cidade desacreditada quanto aos interesses dos moradores nas melhorias que a cidade precisa receber. As autoridades não têm interesse em vir a Vicente Pires e ao serem convidadas para se reunir com os moradores alegam que não vem, porque vão falar para alguns. Com isso Vicente Pires é o setor menos atendido e mais abandonado pelo Governo do Distrito Federal.

O Presidente do Conselho Comunitário de Segurança abriu a reunião e deu oportunidade para todos fazerem suas solicitações. E na ocasião foram discutidos com as autoridades os problemas e possíveis soluções para melhorar a segurança em Vicente Pires.

Foram solicitadas pelos moradores desde faixas de pedestres, semáforos, adequação construção de novos quebra-molas, passarelas, mais policiais nas ruas e principalmente maior presença do governo em Vicente Pires.

O Secretário enfatizou a importância do policiamento comunitário aplicado pela Polícia Militar, bem como a necessidade da participação efetiva de toda a sociedade em busca de soluções e ainda agradeceu a participação e o empenho de todos.

O Administrador trouxe o engenheiro da Administração e mostrou que 
muitas obras que ajudam na segurança como as rotatórias, faixas de pedestres, placas de sinalização e iluminação pública, estão aguardando apenas a licitação. E obras maiores, dependem do governo e da finalização da liberação das licenças ambientais.

O que são os Conselhos Comunitários de Segurança - CONSEGs?

São entidades comunitárias privadas de cooperação voluntária com a política de segurança pública e defesa social do Distrito Federal, constituídas por pessoas de uma mesma comunidade que se reúnem com autoridades públicas para discutir, analisar, planejar, avaliar e acompanhar a solução de seus problemas de proteção social, assim como para estreitar laços de entendimento e cooperação entre as várias 
lideranças locais. Constituem canal privilegiado para o direcionamento dessas ações, 
mediante parceria do governo com a comunidade na consecução do 
objetivo comum que é o bem estar de todos.

terça-feira, 23 de julho de 2013

IRRIGAÇÃO AUTOMÁTICA POR GOTEJAMENTO

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Viver em Brasília e não ter plantas é, no mínimo, insalubre. Mas tê-las só como mais um trabalho também não é viável.
Depois de muita pesquisa consegui achar 3 métodos baratos e viáveis de irrigação por gotejamento: automático e com garrafa PET.
O automático você pode facilmente achar no Youtube.
Mas é bem simples: você vai precisar de uma peça de máquina de lavar roupa (aquela que libera a água para a máquina), por volta de R$ 35,00 e um timer mecânico, por volta de R$ 26,00 + canos e acessórios que dependem de quantos vasos e/ou canteiros.
Bem, a primeira foto mostra a peça da máquina em amarelo. Adaptei as mangueiras e o liguei a um Timer mecânico. Pronto! Você programa o timer, no meu caso a cada 4 horas liga por 15 minutos, e viaja sem incomodar a vizinha e/ou parentes!
090096Os acessórios (canos, torneirinhas e adaptadores, microtubos etc) demorei mas achei: é coisa de centavos cada um e você consegue achar, por exemplo, nas agropecuárias.
Mas se você prefere algo ainda mais simples, fiz um outro com garrafa PET para dentro de casa (3a foto): cortei a parte de baixo da PET, furei, inverti, coloquei tela de dengue e grampeei.
Assim, eu só reponho a garrafa, ao invés de ter que irrigar a planta.
O 3o método é ainda mais simples: coloquei na garrafa PET a própria torneirinha e pendurei na própria planta. Assim, você pode aguar uma vez por semana controlando a vazão das gotas e a planta não passa sede. No caso, pendurei na própria planta, mas fiz em outros vasos menores enfincando a garrafa junto a uma haste na própria terra.
Para mim, funcionou muito bem. Como tenho muito pouco tempo para cuidar das plantas esses métodos deram conta das que eu
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tenho em casa. Espero ter
ajudado. Gilberto Camargos

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segunda-feira, 22 de julho de 2013

TRANSITO - MUDANÇA DE PAISAGEM

Trânsito - Mudanças na paisagem


Em pelo menos cinco pontos da cidade há obras viárias. Algumas novas; outras já bem conhecidas de quem, cada vez mais, perde tempo no trânsito


A duplicação da Estrada Parque Aeroporto recebe recursos do PAC Copa: intenção do governo federal é garantir a mobilidade urbana para o Mundial

Para quem não mora no Plano Piloto, sair de casa em horário de pico e conseguir chegar a tempo para algum compromisso se tornou uma questão de sorte. Entre 7h e 9h, na pausa do almoço ou na hora de voltar para casa após o trabalho, o caos do trânsito da cidade atinge o seu auge. Além do aumento natural do fluxo de carros em direção à região central da cidade, as obras viárias passaram a fazer parte de um transtorno diário a que o brasiliense é submetido todos os dias, mesmo que o intuito seja melhorar o fluxo no futuro.

Relacionados ou não à Copa do Mundo de 2014, alguns projetos de mobilidade urbana saíram do papel. Um deles, sob a responsabilidade do Departamento de Estradas e Rodagem local, é a duplicação da DF-047, mais conhecida como Estrada Parque Aeroporto (Epar). Única obra do departamento ligada ao Mundial de futebol, está prevista no PAC Copa, criado pelo governo federal para executar melhorias da infraestrutura relacionada à Copa do Mundo. “Estamos criando vias marginais para segregar o trânsito entre quem está realmente indo para o aeroporto e quem não tem nada a ver com o trânsito local”, explica o presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior. ...


Fauzi Nacfur Júnior, presidente do DER no DF, garante: obras de acesso ao aeroporto devem estar prontas até dezembro

Em execução há seis meses, a obra também contará com a construção de um túnel que passará por debaixo do antigo balão do aeroporto. “Esse é um ponto de entroncamento que realmente causava transtorno para quem queria ir ao aeroporto e voltar”, comenta Fauzi. Com a construção do acesso, haverá uma ligação direta, economizando tempo de viagem. Além dessas duas modificações, a criação das marginais e do túnel, a Epar vai ganhar uma faixa em cada sentido. O projeto completo, que teve investimento em torno de R$ 58 milhões, tem de ser concluído até o Mundial, no ano que vem.

Outro projeto que está sendo tocado pelo DER é o Expresso DF. Trata-se da construção de corredores exclusivos para ônibus especiais. A primeira fase, já em andamento, é o Bus Rapid Transit (BRT) eixo sul. Saindo de terminais no Gama e Santa Maria, ligando as duas cidades ao Plano Piloto, a nova via terá 35 km de extensão e 15 estações. A previsão é de que o novo modelo de transporte atenda 220 mil pessoas por dia, reduzindo o tempo de viagem em 30 minutos. “Chegamos à conclusão de que qualquer obra viária será temporária. Há uma melhora durante um ou dois anos; depois, piora.


Por isso, temos que investir no transporte coletivo”, defende o presidente do órgão. Até dezembro deste ano, de acordo com Fauzi, a obra deve ser concluída. “Essa é uma fase inicial de melhoria de trânsito”, promete.


Obras do VLT no fim da W3 Sul: paralisadas, devem ser retomadas em breve e ficarão sob a gestão do metrô


O arquiteto Carlos Cristo é um dos poucos privilegiados que, mesmo precisando usar a via que passa próxima ao aeroporto, não sofre com os transtornos do trânsito. Morador do Park Way, ele tem a sorte de só precisar ir ao Plano Piloto para trabalhar fora dos horários de pico. Outro meio que encontrou para fugir da situação foi almoçar em locais próximos ao trabalho. Mesmo assim, o impacto no tráfego é sentido por sua família.


“Meu filho, agora, leva o dobro do tempo para sair de casa e chegar à faculdade”, conta. Algo que Carlos acha bastante negativo é ser morador de uma zona que sofre com as mudanças no trânsito e não ter sido ouvido por ninguém do governo. Em compensação, como ponto positivo, o arquiteto aprova a tentativa de desenvolver o transporte coletivo.


Secretário adjunto de Obras, Maurício Canovas: 6 mil km da malha viária do DF serão recapeados até maio de 2014

Um projeto que está paralisado desde 2011 é o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Suspensa pela justiça por uma série de irregularidades na licitação, a obra agora foi retomada e está sob responsabilidade da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô).


Obras do BRT custarão R$ 533 milhões: viaduto no acesso ao Gama

O primeiro trecho estudado para a retomada do projeto é o que ligará o aeroporto ao final da Asa Norte, atravessando toda a extensão da W3 Sul. Inicialmente, apenas a ligação do aeroporto à Asa Sul está com o anteprojeto concluído. A previsão do órgão é de que neste mês sejam contratados os projetos básicos, executivos e da obra. Ivelise Longhi, presidente do Metrô-DF, ressalta que o VLT, que atenderá a 140 mil usuários por dia, terá como um de seus destinos o Terminal da Asa Sul. “Assim, teremos a possibilidade de integração entre o VLT, BRT e metrô.”

Para retomar as obras do novo meio de transporte, houve um financiamento de parte do valor total do projeto de R$ 300 milhões, por parte da Caixa Econômica Federal. O restante dos valores não pode ser divulgado, já que se trata de um Regime Diferenciado de Licitação, que licitará o projeto pelo menor preço. Para o projeto ser concluído, é preciso 24 meses, contados a partir da assinatura do contrato de licitação pela empresa vencedora. “Por isso, a previsão de conclusão da obra é até o início de 2016. Mas tudo a depender das licitações”, ressalta Ivelise.

Ainda há vestígios da primeira tentativa de implantar o VLT na cidade. O caos no trânsito ocasionado entre o final da W3 Sul e o Setor Policial é provocado pelo esqueleto de um viaduto que nunca foi concluído. Por meio de acordo com o Metrô-DF, a Secretaria de Obras será a responsável por retomar e finalizar esse projeto. A expectativa é de que seja terminada até o início da Copa do Mundo, no ano que vem.


Uma das estações do BRT, no Park Way: serão criados corredores exclusivos de ônibus, ligando o Gama e Santa Maria ao Plano Piloto

Outros projetos em andamento na parte viária, de responsabilidade da secretaria, tratam do recapeamento de 6 mil km da malha viária do DF. Alguns trechos já foram recuperados, como os eixinhos e a L4 Sul. Agora, está em andamento a reforma da região central da cidade, englobando Plano Piloto, Sudoeste e Octogonal. A fase foi iniciada com a substituição do asfalto na pista de contorno do Parque da Cidade. A etapa completa custará R$ 154 milhões e tem previsão de conclusão para maio de 2014.


O arquiteto Carlos Cristo, nas obras na EPIA: trajeto para o trabalho fora dos horários de pico para evitar os engarrafamentos


Quem passa pelo Trecho 2 do Setor de Clubes Esportivos Sul pode ver mais uma das obras em andamento que estão sob a responsabilidade da Secretaria de Obras. De acordo com o secretário adjunto, Maurício Canovas, a duplicação de 2,4 km dessa via está prevista desde a criação da Ponte JK. “Essa pista já tem acúmulo de carros, está causando engarrafamentos. Por isso a necessidade de aumentar sua capacidade”, explica. Cerca de R$ 2 milhões serão aplicados na via, que deverá ficar pronta até setembro deste ano.


Obras de duplicação do Setor de Clubes Sul devem ficar prontas em setembro: elas estavam previstas desde a construção da Ponte JK







Por Cecília Garcia


Fonte: Revista Brasília Encontro - 22/07/2013

CÂMARA LEGISLATIVA VAI TER RENOVAÇÃO DE AO MENOS 50%

Câmara Legislativa vai ter renovação de ao menos 50%

Dos 24 deputados distritais, pelo menos 12 não devem estar na próxima legislatura. A expectativa é de que sete busquem um mandato no Congresso Nacional, dois briguem por cargos majoritários e três não saiam candidatos

Plenário da Casa: ainda faltam quase 15 meses para a disputa eleitoral de 2014, mas os distritais já se articulam para o pleito. Muitos devem mudar de partido para aumentar as chances


Uma revoada se aproxima da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Mesmo distantes do pleito do ano que vem, nas conversas de bastidores, alguns deputados distritais se preparam para a reacomodação partidária que se impõe a quem busca mais espaço para viabilizar uma candidatura. Paralelamente a essa corrida, outro grupo, de deputados com bases eleitorais mais consolidadas, sonha alçar vôos mais altos, fora dos domínios do Legislativo local. Dos 24 deputados, pelo menos metade não deve estar na próxima legislatura. Três podem abrir mão da corrida e outros nove partem para a disputa de outros cargos. Entre as legendas, o Partido Ecológico Nacional (PEN) e o Partido Social Democrático (PSD) devem liderar o quadro de evasão de distritais.

As duas legendas nem sequer existiam na campanha de 2010, mas, juntas, reúnem quase um terço da Câmara Legislativa, com sete deputados distritais. No PSD, Eliana Pedrosa, Liliane Roriz, Washington Mesquita e Celina Leão conquistaram 86,1 mil votos em 2010 por outras legendas, enquanto Alírio Neto (licenciado), Dr. Michel e Professor Israel Batista transferiram para o recém-nascido PEN seus 43,7 mil votos. Sem a força extra dos pequenos e médios candidatos puxadores de votos, no entanto, esses nomes devem buscar partidos que lhes proporcionem mais espaço e possibilidades de sucesso. ...

“Seria muita gente grande para pouco espaço e toda eleição depende de apoio, base, bloco e construção. Se esses deputados não estão cogitando migrar para outros partidos, deveriam começar a pensar no assunto”, comenta um parlamentar que prefere manter o nome em sigilo. O próprio presidente do PEN, o secretário de Justiça do DF, Alírio Neto, ambiciona um lugar na Câmara dos Deputados e confirma que uma debandada está próxima em seu partido. Uma aproximação com o PMDB do vice-governador Tadeu Filippelli, inclusive, não é descartada e está nas mãos de Alírio. Mas o assunto é mantido em sigilo por ambas as partes. “A minha vontade é de permanecer no PEN, mas preciso otimizar as possibilidades de ser eleito, e o meu projeto é para deputado federal. Quem chegou ao partido com mais de 10 mil votos veio na condição de deixar a legenda no prazo pré-eleitoral, e isso nunca nos preocupou”, afirma. O recado serve para Dr. Michel, dono de 13,2 mil votos, e Professor Israel, com 11,3 mil.

Presidente regional do PSD, o ex-governador Rogério Rosso transfere a possibilidade de uma eventual debandada para a conta dos próprios parlamentares do partido. Ele ainda conta com a força das coligações para viabilizar novas candidaturas para a legenda. “As majoritárias nacionais serão importantes para o espelho local, basta ver o que ocorreu em 2010. Os 24 distritais eleitos representaram 16 partidos, o que mostra que a estratégia das coligações também é importante”, avalia. Rosso trabalha para viabilizar uma candidatura majoritária e para ampliar o número de distritais. “Estamos de olho em nomes de destaque nacional e na formação de uma boa aliança, mas espero que os nossos distritais permaneçam no partido. Temos nossas divergências, mas há espaço para todos”, defende.

Entre aqueles que devem abrir mão da disputa eleitoral estão nomes consolidados no cenário político. Arlete Sampaio (PT) garante que não disputará mandato no próximo ano, assim como Benedito Domingos (PP), que confidencia a correligionários e familiares estar cansado da rotina legislativa e mais preocupado em reorganizar sua base religiosa, a igreja Assembleia de Deus. O estreante Evandro Garla (PRB) é o terceiro da lista. “Nosso partido quer uma candidatura isolada, com candidatos que não possuam mandato. Sou secretário executivo do PRB nacional até 2015, por isso meu compromisso é em encerrar meu mandato e viabilizar 50 candidatos a distrital”, diz.

Novos ares
Nada menos do que nove distritais almejam chegar ao Congresso Nacional. Na Mesa Diretora da CLDF, o presidente, Wasny de Roure (PT), e o vice, Agaciel Maia (PTC), têm expectativas de disputar um mandato de deputado federal, embora petistas acreditem que Wasny ainda sonhe com uma vaga no Tribunal de Contas do DF. “Uma tentativa de reeleição seria ir contra minha trajetória e representaria uma barreira a outros candidatos do PT que têm chances de serem eleitos na Câmara Legislativa. Minha perspectiva é a Câmara dos Deputados”, defende Wasny. Já Agaciel tem intensificado sua agenda de encontros e afirma que o PTC deverá acertar coligação com outro partido da base do governo, mas ele não adianta qual deve ser a legenda.

O petista Patrício completa a lista daqueles que querem seguir o mesmo caminho rumo à Câmara dos Deputados, além de Alírio Neto (PEN) e Rôney Nemer (PMDB), que enfrenta um processo por quebra de decoro parlamentar na CLDF. Rôney, que já foi condenado em primeira instância por improbidade administrativa por envolvimento na Pandora, pode ficar inelegível, caso saia uma eventual condenação em segunda instância.

Já Chico Leite (PT) e Olair Francisco (PTdoB) são os únicos nomes entre os distritais publicamente colocados para a disputa do Senado. “Vamos aguardar as filiações para, num segundo momento, tratar mais intensamente da campanha, mas minha meta é viabilizar minha candidatura para o Senado e uma nominata boa para a Câmara Legislativa”, diz Olair.

No PSD, as possibilidades são tão amplas quanto nebulosas. Eliana Pedrosa e Liliane Roriz são os nomes mais fortes e podem concorrer, inclusive, em candidaturas majoritárias. Nos bastidores, cada uma das duas é posta como uma possível cabeça de chapa ou candidata a vice para o GDF. “Dos quatro distritais do PSD, até três podem ir para outras esferas. Temos ouvido todo tipo de especulações, mas o que deverá definir o cenário para o próximo ano serão as alianças partidárias”, avalia Rosso.


Regras eleitorais
Pela legislação eleitoral, os partidos têm até um ano antes das eleições para obter registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. Portanto, as legendas precisam resolver essas pendências até 5 de outubro deste ano. Os interessados em disputar as eleições também devem se filiar a novos partidos até essa mesma data.


Coeficiente
Para ser eleito, um candidato não depende apenas dos votos de sua base eleitoral, mas da soma dos votos de outros candidatos correligionários ou da coligação. O chamado coeficiente partidário é um mecanismo que permite que cada legenda tenha um número mínimo de votos necessários para eleger um candidato. Nas últimas eleições, por exemplo, a distrital eleita com menos votos foi Celina Leão (ex-PMN, atual PSD), com 7,7 mil válidos. Graças à proporcionalidade do partido pelo qual foi eleita, Celina passou à frente de outros 14 candidatos não eleitos que foram mais votados do que ela.


Preferência

1.429.093 votos válidos
Total registrado na disputa para distrital em 2010

Por Arthur Paganini

Fonte: Correio Braziliense -

CIDADES DO ENTORNO ESTÃO ENTRE AS MAIS VIOLENTAS DO BRASIL

Cidades do Entorno estão entre as mais violentas do Brasil

Águas Lindas, Cristalina, Luziânia, Valparaíso, Santo Antônio do Descoberto e Cidade Ocidental estão entre os cem municípios com maior taxa proporcional de homicídios


Das cem cidades mais violentas do país reveladas pela mais recente edição do Mapa da Violência, seis ficam no Entorno do Distrito Federal.

Os dados são do Cebela (Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos), que acompanha o número de mortes cometidas por armas de fogo nos municípios brasileiros com população acima de 20 mil habitantes.

Nesta edição, estão compilados os crimes cometidos entre 2009 e 2011. As estatísticas mostram que a violência está crescendo ao redor do DF já que, em 2010, apenas duas cidades do Entorno Águas Lindas de Goiás e Cristalina estavam no ranking das cem mais violentas. A partir de 2011, Luziânia, Valparaíso de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Cidade Ocidental também passaram a figurar na lista das mais perigosas.

De acordo com os dados do mapa, as seis cidades do Entorno somaram 1.217 assassinatos entre 2009 e 2011. O caso mais assustador é o de Luziânia. O município, que ocupava a 139a posição no ranking nacional, avançou para a 21a. Na cidade foram cometidos 92 assassinatos para cada grupo de cem mil habitantes, o que torna o município o mais violento de Goiás. Na sequência aparecem Valparaíso, com 80, Santo Antônio do Descoberto, com 67, Águas Lindas, com 66, Cristalina, com 65, e Cidade Ocidental, com 59. ...

A maquiadora Érica Narjara, 24, mora na divisa de Luziânia com Valparaíso e diz viver em uma atmosfera de violência. “Na semana passada meu pai e minha irmã foram rendidos na porta de casa”, conta.

Ranking nacional
O ranking considera apenas os municípios com mais de 20 mil habitantes. Dentro deste recorte, a cidade com mais assassinatos do país é Simões Filhos, na Bahia, com 139 mortes para cada 100 mil habitantes. Por outro lado, 55 cidades ficaram empatadas na última posição, sem nenhum homicídio registrado.


Fonte: Jornal Metro Brasília

Mais um escândalo no governo dos PTralhas, Ei, Dilmão, que papelão, no seu governo só da LADRÃO



Mais um escândalo no governo dos PTralhas, Ei, Dilmão, que papelão, no seu governo só da LADRÃO 
 


A Polícia Federal iniciou nesta quarta-feira (17) uma operação para prender uma quadrilha especializada em fraudar o programa Minha Casa Minha Vida. A “Operação 1905”, feita em parceria com a CGU (Controladoria Geral da União), cumpre oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, em São Paulo (SP), Fortaleza (CE) e Brasília (DF). 

O nome da operação — 1905 — corresponde aos algarismos romanos usados para escrever a sigla do programa habitacional — MCMV. 
De acordo com a PF, há servidores públicos envolvidos do esquema, que envolve instituições financeiras, correspondentes bancários e empresas de fachada. O grupo estaria desviando dinheiro para a construção de casas populares em cidades com menos de 50 mil habitantes. 



Ainda segundo informações da PF, há indícios de que ex-servidores do Ministério das Cidades também estão ligados à quadrilha. Esses funcionários públicos têm conhecimento sobre o programa e suposta influência junto ao ministério, o que facilita o programa.
A participação deles era a de prestar serviços inexistentes e, em alguns casos, receber uma compensação financeira, que seria uma espécie de “pedágio”, a partir da cobrança de empresas contratadas para a construção de unidades habitacionais que jamais foram construídas. 
As investigações apontam ainda que as empresas atuavam, ao mesmo tempo, na concessão e fiscalização das obras, na indicação das construtoras, medição das obras, liberação dos recursos e construção das casas, ou seja, o grupo investigado atuava em todas as fases do programa Minha Casa Minha Vida, acumulando funções incompatíveis entre si. 
Os presos vão responder por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, estelionato, tráfico de influência e lavagem de dinheiro. No total, as penas podem atingir 32 anos de prisão. A operação foi realizada após determinação do Ministro da Justiça, a partir da veiculação de denúncias na imprensa.


VOCÊ QUER MESMO UM PAÍS MELHOR?

Você quer mesmo um Brasil melhor?

Mais uma vez transcrevemos artigo da jornalista Ruth de Aquino com o título acima, publicado na edição desta semana da revista semanal 'Época'. Trata-se, como poderá se ver, de assunto muito bem abordado e que traz excelente ideia sobre a possibilidade da implantação do serviço obrigatório civil, para jovens de ambos os sexos, numa autêntica Jornada Nacional da Juventude, mostrando para os jovens de todos os níveis sociais a realidade brasileira através dos serviços que prestariam junto a comunidades carentes, transmitindo os conhecimentos que já tenham obtido nos seus estudos. Vale a pena ler:
Então faça por onde – em vez de sair mascarado, quebrando e saqueando. A violência é pouco eficaz. O crime é contraproducente se o objetivo for aperfeiçoar uma democracia. Vivemos um momento histórico, inspirado por revoltas populares na Tunísia, Espanha ou nos Estados Unidos. É hora de aproveitar para o bem a energia de jovens brasileiros idealistas, que rejeitam os vícios da política tradicional e corrupta. Sejam sujeitos e não objetos. Em vez de só cobrar – e virar massa de manobra –, que tal exercer seriamente o civismo e a cidadania?


É uma vergonha o Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil. Ocupamos o 85o lugar no ranking mundial, atrás de Bósnia e Azerbaijão. Faltam médicos e professores em todo o país, não apenas nos confins do Brasil. É um absurdo querer aumentar, por lei, o número de anos de estudo de medicina. Ou exilar residentes em lugares sem condições de trabalho. A atitude desesperada do governo Dilma só expõe a metástase da Saúde. Não há ambulâncias, equipamentos ou médicos suficientes em lugar nenhum no Brasil, e isso inclui Rio de Janeiro e São Paulo.

Relanço então uma ideia que defendi há três anos em ÉPOCA: instituir o serviço civil obrigatório, que substituiria o alistamento no Exército para quem completa 18 anos. O serviço militar, com mais de um século, é um anacronismo num país sem guerra. É sexista, por contemplar apenas homens. Em vez dele, rapazes e moças dedicariam um ano de sua vida para servir à comunidade. Em meio expediente, para não atrapalhar os estudos. Funcionaria como um estágio e poderia ser pago pelo Estado com um salário mínimo. Os filhos da classe média e da elite aprenderiam mais sobre o Brasil real se fossem convocados a ensinar a crianças e adolescentes carentes português, matemática, inglês, história, informática. Design ou balé. Capoeira ou música. Gastronomia ou fotografia.

O serviço civil obrigatório seria uma oportunidade de integração, educação, disciplina. Não existe, em nosso país partido, nenhuma estratégia de entendimento real entre as classes. Não se treinam o ouvido nem a compaixão. Jovens deveriam consagrar um tempo ao bem público. Para criar bases e valores. Desperdiçamos um exército de jovens inteligentes e criativos. Há os que sonham em sair do Brasil sem chegar a entender o país em que nasceram. Nem aprendem a dar bom-dia ou a agradecer por um serviço prestado.

Na Suíça ou na Alemanha, é possível escolher o serviço civil em vez do militar. No Brasil, a Constituição de 1988 também contempla a objeção de consciência, que isenta o cidadão do serviço militar se contrariar suas crenças filosóficas, religiosas ou políticas. Mas não existe um serviço alternativo formalizado. Várias escolas estimulam a consciência social, mas iniciativas isoladas não bastam. Deveríamos preparar jovens para servir a pátria como cidadãos.

Para quem tem filosofia pacifista como eu, o serviço militar é uma agressão. A alternativa não passa pela violência. Ser empreendedor, ser voluntário, ir para a política são, todas elas, formas mais eficazes de mudança. Um estudante de Direito poderia, no primeiro ano da faculdade, dedicar seis horas diárias a atender pequenas causas em favela. Um estudante de contabilidade montaria pequenos negócios para famílias pobres e empreendedoras. Um estudante de letras incentivaria adolescentes a ler e escrever contos ou poesias. Outro ensinaria a ser inventivo no computador, a tocar piano ou a falar inglês. São tantos dons aprendidos na universidade, financiados pelos pais ou com nossos impostos. Por que não retribuir?

Isso nada tem a ver com filantropia ou caridade. “O serviço civil alternativo seria um rito de passagem do jovem para a idade adulta”, diz o empreendedor social Rodrigo Baggio, fundador do Comitê para Democratização da Informática. Baggio encara o serviço civil como “um aprendizado cívico, uma experiência que ajuda o jovem a escolher sua própria profissão e seu futuro”. “Valoriza o currículo”, diz ele. “O jovem que já foi voluntário é hoje mais solicitado no mercado.” O serviço civil ainda gera um pacto social mais eficaz. Deveria, segundo Baggio, haver uma parceria entre governo, sociedade civil, ONGs e empresas, com o apoio do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Uma comissão destinaria o jovem a certo trabalho, a partir de uma capacitação básica em direitos humanos, cidadania e empreendedorismo.

O serviço militar prepara para a guerra. E se preparássemos os jovens para a paz? Há no Brasil 31 milhões de jovens de 18 a 26 anos, segundo o IBGE. Pouquíssimos se alistam nas Forças Armadas. Dá para entender também o desinteresse pelo voto e pela política partidária. Torço por uma mudança de fundo, sem confete e sem violência. Uma Jornada Nacional da Juventude. Que se engaje de verdade, sem ódio e sem sangue nos olhos, num futuro melhor para este Brasil desigual, ineficiente e entregue a políticos sem o menor apreço pelo interesse público.

DESCONTROLE DO GOVERNO DO PT TRAZ DE VOLTA A INFLAÇÃO

SAUDADE DO PLANO REAL: DESCONTROLE DO GOVERNO DO PT TRAZ DE VOLTA A INFLAÇÃO, O JURO ALTO E O APERTO GERAL!

Inflação substitui o sonho pelo pesadelo: preços e juros altos, proibitivos.
O brasileiro que está planejando recorrer ao crédito, em empréstimos pessoais ou no cheque especial, deve ficar atento a um movimento detectado por duas pesquisas recentes feitas junto aos bancos e financeiras. As taxas voltaram a subir e devem ser elevadas ainda mais nos próximos meses. O Procon de São Paulo verificou aumento nos juros cobrados pelos bancos em empréstimos pessoais e no cheque especial. A Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) chegou à conclusão similar, depois que o BC elevou a Selic de 7,25% para 8,5% entre março e julho.
— As taxas de juros ao consumidor caíram nos últimos dois anos no Brasil, mas ainda estão num dos patamares mais elevados do mundo. Quem usar o crédito sem observar a taxa de juro pode provocar um estrago no orçamento da família — diz Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor de Pesquisas Econômicas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac).
No cheque especial, segundo o Procon, a taxa mensal pulou de 7,93% para 7,95% ao mês. Na prática, isso significa que uma dívida de R$ 1.000,00 no cheque especial pode chegar em 12 meses a R$ 2.498,65, caso o consumidor não faça nenhum pagamento no período. Já num empréstimo pessoal de banco, paga-se uma taxa anual de juro de 43,24%, segundo a Anefac. Se a pessoa for pedir dinheiro numa financeira, a taxa salta para 124,21% ao ano. Isso sem falar no cartão de crédito, que cobra juro de 150% em 12 meses. Nessa modalidade, R$ 1.000,00 rolados durante 12 meses se transformam em R$ 3.047,23.
— Os juros continuam altíssimos e ainda vejo muita gente que tem dívidas no cartão de crédito colocando dinheiro na poupança, que rende cerca de 5% ao ano. Nesse caso, é melhor pegar o dinheiro e pagar o que for possível no cartão de crédito — diz o educador financeiro Mauro Calil. Leia MAIS que é IMPORTANTE
VEJA O IMPACTO DOS JUROS: