A regularização de Vicente Pires mais uma vez está sendo usada para enganar os proprietários de imóveis. Com a aproximação das eleições, os espertos de plantão e loucos por um cargo legislativo, juntamente com os usuários da máquina pública com suas boquinhas de empregos indicados estão fazendo tudo para mais uma vez tirar dinheiro do povo.
Como se não bastasse o que o povo já vem pagando em impostos sem ter nada em
troca, agora querem ilegalmente que a comunidade faça uma compensação florestal
com o plantio de dois milhões de árvores.
Estão pregando por aí que se os moradores não fizerem essa compensação, os
valores dos imóveis serão aumentados e o que é pior, em um lugar onde existem
mais de cinco associações representando os moradores, apenas uma associação
poderá representar os proprietários nessa regularização.
Segundo o que é divulgado somente essa associação que é ligada ao governo é que
pode e vai fazer tudo relacionado à realização e divulgação desse trabalho de
educação ambiental, bem como coletar dos moradores os valores a serem gastos
nos plantios dessas árvores.
Para dar crédito a isso, estão usando o convênio de Cooperação Técnica
celebrado entre a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), IBAMA e a tal
associação. Vale lembrar que esse tal termo de cooperação não tem nenhum amparo
legal e uma só associação participar de um processo desse porte, sem
participação da população, é ilegal e imoral, pois existem outras associações e
a maioria dos moradores não são associados dessa associação. Por outro lado,
esse Termo foi assinado pela então Gerente da SPU, Lucia Carvalho em 2005.
Lucia foi exonerada por estar envolvida na Operação Perímetro justamente por
suspeita de fraudes em documentos das terras onde se situa Vicente Pires. Nessa
operação também são citados nomes de diretores da tal associação, bem como da
Secretaria de habitação do DF.
Participar ou mesmo dar qualquer crédito ao que estão pregando sobre a
regularização, é o mesmo que jogar pérolas aos porcos, pois essa gente quer
mesmo é se garantir no governo.
Se estivessem mesmo falando a verdade e do lado do povo, eles seriam
transparentes, mostrariam as fraudes que acompanham as terras da fazenda Brejo
ou Torto, lutariam para que o povo tivesse as terras sem ter que pagar
novamente por elas. Mas, ao contrário disso querem o dinheiro do povo novamente
como fizeram na enganação que fizeram o povo pagar um segundo Eia-Rima.
O processo de regularização, aprovação de licenças ambientais e projetos
urbanísticos são tão suspeitos que estão
sendo feitos somente por pessoas ligadas diretamente ao governo e ao PT.
Ninguém fora deste círculo teve acesso a essas reuniões ou ao processo que é
mantido as escondidas pelo Secretário da SEDHAB Geraldo Magela. Outras
associações e moradores pediram acesso e participação no processo de
regularização e lhes foi negado participar no processo.
Estamos sendo enganados mais uma vez. Como já mostramos em matérias anteriores,
ninguém precisa pagar nada mais para regularizar as terras da fazenda Brejo ou
Torto. E se alguém tivesse que pagar, esse alguém seria o chacareiro que
parcelou e vendeu as terras, é ele que tem a obrigação e o contrato com o
governo e não quem comprou os lotes.
Insistir em fazer regularização em época de eleição (enquanto ainda existem
várias fraudes não apuradas envolvendo a área em questão) é mostrar que estão
aqui apenas para enganar e lucrar com o que é público; afinal, os envolvidos
nas fraudes são candidatos e citados em processos judiciais relativos a Vicente
Pires; principalmente gente dos grupos do Governo e da associação.
Estão desesperados para que a
regularização saia neste ano, porque tem a certeza que esse governo não se
reelege e eles não terão outra oportunidade. Portanto, precisam ser rápidos,
mesmo que para isso deixem de fora a ética, a moral e o caráter.
Se houvesse mesmo o interesse dessa associação em beneficiar os moradores seu
presidente e demais envolvidos abririam o processo de regularização para todos,
divulgaria com ênfase a decisão da
Justiça que anulou todos os projetos aprovados pelo Conselho de Planejamento
Urbano do DF (Conplan) em 2013 porque não houve participação de gente de fora. Mostraria
que todos os processos relativos a vários empreendimentos importantes voltem à
estaca zero. Com isso estão suspensa a regularização de 11 condomínios, incluindo
Vicente Pires. Também pediria a paralisação dessa regularização para um
ano que não fosse eleitoral e chamaria a todos através dos meios de comunicação
para participar.
Não seja enganado novamente, não pague e nem participe de mais essa
imoralidade. Se quiser detalhes e documentos para regularizar seu condomínio,
sua chácara ou lote sem ter que pagar novamente por isso, procure a AMOVIPE,
Associação de Moradores de Vicente Pires e Região. Na AMOVIPE ninguém paga
nada, são voluntários trabalhando em prol da comunidade sem nenhum interesse.
Amovipe fica na Rua 04A, Chácara 112, lote 2A, tel 8110.8454 - 9217.1719 e
3546.1114.
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