O Palácio do Planalto descarta, por ora, a demissão do presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda. O petista, afilhado político de Lula, balançou na cadeira nos últimos dias, desde que se tornou público o episódio de cancelamento de cerca de meio milhão de contas-poupança, consideradas irregulares pelo banco. A CEF embolsou o saldo destas contas, de mais de setecentos milhões de reais. ...
“O homem está no comando de uma operação gigante: a entrega de 800 mil casas do Minha Casa, Minha Vida!” – diz fonte do Planalto, enfatizando que o programa chefiado por Hereda é a menina dos olhos da presidente Dilma. A repercussão do episódio hoje foi considerada pequena, por conta do recesso do Congresso, o que também inviabilizará o ímpeto da oposição de amplificar o potencial desgaste político do governo.
O pré-candidato tucano à presidência, Aécio Neves, anunciou que pedirá investigação junto ao Ministério Público Federal, para apurar crime de gestão fraudulenta de instituição financeira. Divulgou também o teor do requerimento de informação que encaminhará ao Ministro da Fazenda, Guido Mantega, a quem pede detalhes e documentos sobre a operação.
Apesar de insistir na palavra “confisco” para definir o caso, o senador evitou associá-lo ao episódio do confisco da poupança da era Collor e não cobrou as cabeças de Hereda ou Mantega. No entanto, o caso será utilizado durante a campanha eleitoral como exemplo de má gestão dos petistas, falta de transparência e aparelhamento partidário de órgãos do governo.
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