quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Dossiê Pizzolato assombra o PT.


Desde ontem atrás das grades, depois de dois meses e meio foragido, Pizzolato, de 61 anos, apega-se a um dossiê que, segundo amigos, vai respingar em muitos políticos do PT. Ninguém revela quem. Ao fim de seu depoimento à CPI do Mensalão, em 2005, sua mulher, Andréa Haas, irritada, já ameaçava:

— O PT vai pagar o que fez com ele.

Andréa não engoliu a falta de apoio ao marido e tentou fazê-lo pedir a desfiliação. Os amigos demoveram Pizzolato da ideia. O sentimento de mágoa é potencializado ao ver que petistas mais conhecidos recebendo doações para pagar suas multas. A que foi imposta por Pizzolato foi a maior entre todos eles: R$ 1,3 milhão (ainda sem correção).

A prisão do mensaleiro assombra o PT. O que haverá no Dossiê Pizzolato? Corre o risco de ser um novo Celso Daniel?

Padilha diz que PCC é criação dos tucanos. Se o desespero já bateu em fevereiro, o que não fará este filho que favorece o pai com dinheiro público em outubro?

Duas perguntas e duas resposta de entrevista à Folha de São Paulo do petista Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde que traficou para o Brasil escravos como a cubana Ramona, que demonstram o quanto este partido e esta gente é capaz de baixar o nível de uma pré-campanha eleitoral. Imaginem o que este bobalhão vai aprontar até outubro.

Para o sr. o PCC, organização criminosa que opera a partir dos presídios paulistas, é criação dos tucanos?
Foi uma criação no governo deles. Vinte anos atrás, quando assumiram o governo, não tinha PCC, agora tem. Falta coragem ao governo de São Paulo para enfrentar o que precisa ser enfrentado. 

E a ONG do seu pai, que teve um convênio com o Ministério da Saúde? O sr. acabou suspendendo o convênio. Não foi uma forma de reconhecer que foi um descuido?
Qual foi minha decisão? Apesar de ter todo o processo legal, regular, orientação dos técnicos para fazer o convênio com a ONG, que é uma ONG histórica, para não gerar exploração política tomei a decisão de cancelar o convênio, antes de qualquer repasse de recursos.

Padilha jamais teria cancelado o toma-lá-dá-cá de dinheiro público para o pai gastar em São Paulo, se não tivesse sido pego em flagrante. Padilha chama o PCC para a campanha eleitoral porque tem afinidades com sofisticadas organizações criminosas. Afinal de contas, ele é do PT, não esqueçamos. 

Brasil do PT não consegue produzir energia nem para atender o consumo. Apagões viram rotina.

O curto-circuito duplo no sistema de transmissão de energia que deixou 6 milhões de pessoas sem luz em 13 Estados, anteontem, aconteceu três minutos depois de o Sul do país ter atingido o pico de demanda de eletricidade. Para especialistas, o curto espaço de tempo entre os dois episódios indica que o recorde no Sul foi determinante para a queda no sistema, uma vez que ele é interligado e a região vem sendo abastecida por carga significativa vinda do Norte, resultado do nível baixo de água nos reservatórios de Sudeste e Sul.

Às 14h de terça-feira, o Sul registrou a carga instantânea recorde de 17.412 MW, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Às 14h03, ocorreu o curto-circuito duplo, que ocasionou a saída de duas das três linhas que interligam os sistemas Norte e Sudeste/Centro-Oeste, no trecho que passa pelo Estado do Tocantins, entre as cidades de Colinas e Miracema.

Com a sobrecarga, a terceira linha desligou-se, obedecendo a mecanismo de segurança, segundo o ONS. "É muito grande a probabilidade de os eventos estarem relacionados", diz o professor Ennio Peres, da Unicamp. "Sistemas operando no limite apresentam mais falhas."

O professor Reinaldo Castro Souza, da PUC-Rio, disse não ter dúvidas sobre as relações de causa e consequência. "É um problema causado pelo excesso de consumo."

O ONS descarta a relação entre os dois eventos. Está prevista para hoje uma reunião entre o órgão, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e as concessionárias de geração e transmissão envolvidas para discutir as causas do apagão. As linhas em curto são da Intesa, controlada por um fundo de investimento do BTG Pactual, e da Taesa, controlada pela Cemig. As empresas não comentaram a falha. (Folha de São Paulo)

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