sexta-feira, 7 de março de 2014

População de Vicente Pires pode perder terreno que serviria a comunidade? Qual será a destinação do terreno?


Um grupo de moradores e lideranças de Vicente Pires descontentes suspeitando haver um quadro atual de irregularidades na Arvips (Associação de Moradores de Vicente Pires) procurou nossa equipe de reportagem, para relatar a preocupação dos moradores com relação à uma suposta construção que será erguida no lote onde se localiza a sede da associação.

Segundo os moradores, o Presidente da Arvips, Dirsomar Chaves estaria cedendo o terreno onde está localizada a sede da Arvips para uma incorporadora para a construção de um edifício misto, com apartamentos e comércio. Em troca do terreno a incorporadora cederá cotas ou partes do empreendimento para os associados da Arvips.

De acordo com os moradores o terreno onde foi construída a sede da associação não pertence aos associados, por se tratar de área pública. De acordo com os moradores, de várias outras irregularidades, mas essa é passível de apuração.

A sede da Arvips foi construída em um terreno que pertence à população de Vicente Pires, pois era pertencente à área da união. A construção da sede foi feita pelos fundadores em parte do terreno, deixando o restante para construção de itens que seriam construídos em beneficio da comunidade.

O dinheiro arrecadado pela Arvips com a atual direção, em nada contribuiu para a sede que se encontra no local, muito menos para fazer melhoria. Segundo o grupo, o dinheiro arrecadado serviu apenas para pagamento de inúmeros funcionários contratados por Dirsomar, sendo a maioria deles amigos pessoais que tinham e tem o objetivo de ajudá-lo em ano eleitoral. O restante do dinheiro foi gasto para promover Dirsomar Chaves nos informativos emitidos pela Arvips ou contratados, chegando esses informativos a conter até 10 fotografias do Presidente, em informações que nunca se concretizaram. 

O dinheiro gasto em outros trabalhos realizados pela associação como o Eia-Rima que foi feito sem necessidade, pois já existia um pronto e válido, também foram pagos pela comunidade em parcelas que não faziam parte das mensalidades dos associados.

Para piorar ainda mais o quadro, a Arvips nunca fez uma prestação de contas para a sociedade de Vicente Pires. Ninguém sabe quanto entrou de mensalidade, quanto foi gasto com informativos internos e contratados e muito menos sobre o dinheiro arrecadado com o Eia-Rima. 

Mesmo se o terreno pertencesse a Arvips e tivesse sido adquirido com dinheiro dos associados, ele não pode ser vendido e dividido entre os atuais sócios que na maioria pertence a um pequeno grupo constituído por Dirsomar Chaves, uma vez que a maioria dos antigos associados se afastou por não acreditar nessa gestão que preside a Arvips. Porém, a Arvips se apresenta como a única que pode representar os moradores em geral, mesmo existindo outras cinco associações.  Se a Arvips anuncia ser única que tem o poder para falar em nome de todos, então porque não se intitula também propriedade de todos os moradores?

Os moradores que procuraram o jornal disseram que todo o processo de negociação da Associação dos Moradores de Vicente Pires Arvips com o empreendedor, não contou com o aval dos moradores e que a população desconhece tal transação e que deveria ser consultada mediante a realização de uma Assembléia Geral aberta aos moradores e não apenas aos associados como foi divulgada.

Como ninguém sabe realmente o que será feito do lote e como será a distribuição das cotas, o jornal abriu espaço para a Direção da Arvips esclarecer o que realmente está acontecendo. Porém ninguém quis comentar o assunto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário