Irritante, incoerente, mentiroso na maioria das vezes, caricato, inútil e sem capacidade de convencimento. Pensar que alguns segundos na tevê seriam capazes de levar a população ao voto para um candidato é otimismo em demasia. O que parece mesmo é uma reprise de falácias. Saúde, transporte, segurança, educação e combate à corrupção.
Essa ladainha acompanha a democracia desde a volta do voto. Aquela forma de governo na qual os poderes públicos tudo podem e o cidadão nada cobra. Isso entre uma Copa do Mundo e as Olimpíadas. Alguns partidos usam e abusam da ciência para tocar o coração do cidadão, enquanto cobrem com uma cortina de fumaça a razão. Desde a música, as cores, as tomadas de imagem, a tonalidade da voz do candidato, tudo tão mecanicamente trabalhado para alcançar o emocional, que o sentido se perde na vaidade. Discurso de um bom político é silencioso. ...
Trata só do passado e das concretizações. Futuro é só um traço. Discurso convincente é o que do verbo faz a carne. A não ser a família e amigos dos candidatos, quem mais aguenta uma hora de propaganda política? Valeria uma pesquisa para verificar a audiência desse famigerado tempo inútil pago pelo dinheiro público. Por seu lado, a Voz do Brasil é um jornal sem notícias de violência ou apelações com interesses comerciais. Trata de leis, projetos e processos que podem mudar a vida dos brasileiros. Porque é oficial não significa que seja abominável. Por isso, o devido cuidado com as campanhas contra a Voz do Brasil devem ser tomados.
Em primeiro lugar, quem seria o interessado em calar a Voz do Brasil? O mesmo que levou a violência sorrateiramente para as páginas dos jornais e canais de tevê como se essas notícias trouxessem informações relevantes aos leitores? Notícias sangrentas tomavam as editorias de Polícia. Imagens de assassinatos nos jornais televisivos eram impensáveis. Bom mesmo seria estender as informações do que fazem os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em uma editoria chamada Voz do Brasil. É lastimável que tirem do povo brasileiro a oportunidade de ouvir o que realmente fazem os poderes da República.
foto www.ufrgs.br
Fonte: Blog do ARI CUNHA -
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