segunda-feira, 7 de julho de 2014

Vicente Pires também tem puxadinho



Ao andarmos pelas ruas de Vicente Pires nos deparamos com a dificuldade de não haver calçadas em grande parte das ruas, o que nos faz ter que andar entre os carros, que lutam contra os buracos ou no meio da terra mesmo.

Não bastasse os problemas urbanísticos que a população já enfrenta por a cidade ainda não ser regularizada, o que tem regularização não é respeitado, no caso, a invasão de área pública por comerciantes da região.

Os comerciante se aproveitam da falta de regularização da área para alegarem que seus estabelecimentos estão ocupando apenas o espaço de seus lotes. Porém não levam em conta que seus estabelecimentos precisam de estacionamento, que casado com o avanço do estabelecimento faz com que os pedestres tenham que fazer um percurso de obstáculos.

Sandre Célia, da empresa Madeireira Brandão, declarou: “Minha varanda não invade área pública, está dentro do lote. O que mais atrapalha os pedestres são os piquets que algumas lojas colocam nas calçadas.” Mas na varanda da loja de Sandre ela expõe telhas, que impede que o pedestre passe por ali, e a frente da varanda, quando os clientes estacionam não sobra outro espaço se não a rua para o pedestre.

Junior, 23 anos, morador da rua 6 há oito anos relatou que “A estrutura de calçadas em Vicente Pires é trájica. E as lojas perdem o padrão por causa desses puxadinhos.”, enquanto Cleidison, 31 anos, também morador da rua 6, que costuma andar de bicicleta pela cidade disse que “Na realidade se não tivesse esses puxadinhos e ainda com diferentes níveis de pisos daria para passar entre os carros e as lojas.”.

Em contra ponto a tudo isso, a Administração de Vicente Pires declarou que esses puxadinhos podem ser denunciados, pois há limitações de áreas definidas, o que os tornam irregulares. Caso denunciados, a Administração não tem autonomia para fiscalizar, nem punir, mas encaminham à Agefis (Agencia de Fiscalização do DF) e está toma as devidas providências.

Ainda segundo a Administração da cidade há um plano urbanístico de duplicação de todas as vias e criação de calçadas o que obrigará os comércios a recuarem. Porém, isso ainda depende da regularização de Vicente Pires, situação que ainda não tem data definida, logo os comerciantes espertinhos vão usar disso para se aproveitar de áreas públicas pensando apenas em seus bolsos e esquecendo que os pedestres que sofrem no trânsito pela cidade também são seus clientes.


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