Ao andarmos pelas ruas de Vicente Pires nos deparamos com a dificuldade
de não haver calçadas em grande parte das ruas, o que nos faz ter que andar
entre os carros, que lutam contra os buracos ou no meio da terra mesmo.
Não bastasse os problemas urbanísticos que a população já enfrenta por a
cidade ainda não ser regularizada, o que tem regularização não é respeitado, no
caso, a invasão de área pública por comerciantes da região.
Os comerciante se aproveitam da falta de regularização da área para
alegarem que seus estabelecimentos estão ocupando apenas o espaço de seus
lotes. Porém não levam em conta que seus estabelecimentos precisam de
estacionamento, que casado com o avanço do estabelecimento faz com que os
pedestres tenham que fazer um percurso de obstáculos.
Sandre Célia, da empresa Madeireira Brandão, declarou: “Minha varanda
não invade área pública, está dentro do lote. O que mais atrapalha os pedestres
são os piquets que algumas lojas colocam nas calçadas.” Mas na varanda da loja
de Sandre ela expõe telhas, que impede que o pedestre passe por ali, e a frente
da varanda, quando os clientes estacionam não sobra outro espaço se não a rua
para o pedestre.
Junior, 23 anos, morador da rua 6 há oito anos relatou que “A estrutura
de calçadas em Vicente Pires é trájica. E as lojas perdem o padrão por causa
desses puxadinhos.”, enquanto Cleidison, 31 anos, também morador da rua 6, que
costuma andar de bicicleta pela cidade disse que “Na realidade se não tivesse
esses puxadinhos e ainda com diferentes níveis de pisos daria para passar entre
os carros e as lojas.”.
Em contra ponto a tudo isso, a Administração de Vicente Pires declarou
que esses puxadinhos podem ser denunciados, pois há limitações de áreas
definidas, o que os tornam irregulares. Caso denunciados, a Administração não
tem autonomia para fiscalizar, nem punir, mas encaminham à Agefis (Agencia de
Fiscalização do DF) e está toma as devidas providências.
Ainda segundo a Administração da cidade há um plano urbanístico de
duplicação de todas as vias e criação de calçadas o que obrigará os comércios a
recuarem. Porém, isso ainda depende da regularização de Vicente Pires, situação
que ainda não tem data definida, logo os comerciantes espertinhos vão usar
disso para se aproveitar de áreas públicas pensando apenas em seus bolsos e
esquecendo que os pedestres que sofrem no trânsito pela cidade também são seus
clientes.
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