terça-feira, 28 de outubro de 2014

E o Brasil dos vagabundos e interesseiros da economia venceu o Brasil que produz.



O Brasil escravizado pela Bolsa Família, lotados de pessoas preguiçosas e sem interesse em trabalhar, a eternização da miséria incentivada por políticos interessados em se manter nos cargos a qualquer custo, venceu. Basta olhar o mapa das eleições. O Brasil perdeu. Perdeu para a corrupção e a roubalheira do dinheiro público. Há muito a lamentar. Mas o Brasil é assim: uma grande maioria reclama, reclama, mas aceita ser escravizada em troca de pão e água.

O Brasil que trabalha foi derrotado pelo Brasil atrasado e pelo Brasil pequeno que pensa somente no eu e não avança na cidadania.

O sucesso dos programas sociais se mede não pelas pessoas que são acrescentadas a cada dia a este programa. O sucesso se mede pelas pessoas que saem desta situação. O melhor programa social é o emprego. A ação social deve ser provisória e não permanente. É condenável o aumento crescente de dependentes do Bolsa Família e outros programas sociais, lembrando que o verdadeiro programa social chama-se emprego e qualquer comemoração disso como fez a PresidANTA, é condenável, pois estão incentivando e mantendo a vagabundagem.

Não ganhamos na democracia e perdemos muito mais na moralidade, pois a “Dilmarionete Ducheff” Lula, ganhou o jogo com gols impedidos e alguns lances duvidosos, mas com a principal ajuda do "apito amigo" que foi providencial para essa vitória.

A reeleita agora deveria se explicar a 51.041,155 milhões de pessoas que votaram contra ela e 37.279,085 milhões que não foram as urnas, quem são os gatunos que roubaram a Petrobrás e que estão na lista do doleiro Youssef.  Esse negócio de união nacional é pura balela. A quem interessa essa conciliação senão aos petistas acusados de depenar a Petrobrás e outras estatais brasileiras?  Se a situação econômica do país já era preocupante, agora é que a coisa vai descambar de vez. Com o país estagnado, a indústria desacelerada e a inflação em curva ascendente, o desemprego certamente vai bater à porta dos trabalhadores.

Infelizmente, sou obrigado a reconhecer a vitória, afinal não tenho embasamentos maiores que possam provar que as eleições foram fraudadas. Uma vez que em reunião o Saci Pereré, o coelho da Páscoa e Papai Noel, decidiram que tudo ocorreu dentro do mais transparente e legítimo processo democrático.

Não vou dar os parabéns aos vitoriosos por acreditar que não merecem nada além do meu desprezo.

Minha indignação com a população vai muito longe e não tecerei maiores comentários sobre o comportamento de parte deste povo que troca votos por migalhas para não ter que trabalhar.

Os votos do Nordeste eram esperados, uma vez que aquela parcela da população sempre foi encabrestada pelos velhos coronéis e hoje continua com Collor, Sarney, Calheiros, Barbalhos são oriundos do coronelismo e continuam ali recebendo votos do povo e se elegendo e reelegendo, só que agora com o agravante que viraram base de apoio de um governo que berrava contra o coronelismo que atrasava essas regiões e hoje viraram na maior cara de pau os donos do pedaço.
 
Mas o que provocou realmente a reeleição foi os mais de 30 milhões de Brasileiros que olham com nojo para a política e acreditam que não votar é ato de uma providencial rebeldia ou rótulo para a malandragem endêmica no povo Tupiniquim.

Na hora do vamos ver simplesmente deixaram o problema para os outros e se colocaram na posição de conscientes políticos que não enxergavam gente ao nível da representatividade que eles merecem como seres superiores e sábios eleitores que empurram com a barriga a tragédia Brasileira.

Sou contra o voto útil. Mas neste caso quebrei os meus conceitos e utilizei meu voto em Aécio por enxergar que ele seria muito mais fácil de ser apeado do poder daqui a quatro anos.

Deram a vitória para a PresidANTA e sua provada incomPeTência e retrocesso ideológico. E hoje aos que acreditam que o Brasil vai mudar aviso, vai mudar sim, mas não para melhor.

A herança maldita herdada dela mesma vai ter seu preço e a bomba vai explodir, pode não ser hoje ou amanhã, mas vai explodir e quando isso acontecer os primeiros a sentirem os efeitos será os mais pobres.

A reeleição é o asfaltamento do caminho para o desastre.  o EX presidente Lula tinha tudo para se tornar um estadista que ficaria para a história. Mas, preferiu ser um governante menor, criou divisões entre o povo jogou negros contra brancos, ricos contra pobres, gays contra heteros. A coalizão que esse governo conseguiu foi a da desestabilidade social.

O ex Presidente que era visto no mundo com a curiosidade com que se olha um animal exótico fez proselitismo barato, vendeu uma imagem que não existia, enriqueceu a si mesmo, sua família e a “companheirada”. Afinal, são 25 mil “companheiros” empoleirados nas tetas do estado. E olhe que ainda deixou os ricos ainda mais ricos. Os banqueiros estão rindo a toa. E os pobres continuam pobres de cidadania, de perspectivas, de espírito, de patriotismo e de moral, mas agora eles têm TV de LED no barraco.

Perdemos mais uma vez o bonde da história em um país governado por gente que pensa pequeno e acredita que o Bolivarianismo é a solução e que Cuba é uma nação próspera e democrática. Mesmo vendo em volta a quebradeira de países ricos como a Venezuela e tradicionais como a Argentina continuam seguindo o rumo da ideologia do continente acreditando que estão inventando a roda. Querem mais é que o povo se dane e só não deixe de votar. Pegaram o que funcionava mais ou menos, aparelharam, sucatearam, e agora funciona menos ainda.

“A palavra bolivarianismo foi usada por Hugo Chávez (ex-presidente da Venezuela) para enganar o povo venezuelano enquanto instalava o comunismo no país. 

Simón Bolivar foi militar e político.
Entre suas idéias estão a promoção da educação pública gratuita e obrigatória e o repudio a intromissão estrangeira nas nações americanas e à dominação econômica. Propõe, principalmente, a união dos países latino-americanos. Chávez se aproveitou do nome de Bolívar, um herói nacional, para criar um movimento político que facilitasse a implantação do comunismo. Deu certo. Hoje, a Venezuela vive uma ampla carestia de alimentos, apagões de energia elétrica, uma inflação de 30% e uma censura fortíssima sobre os meios de comunicações. 

O comunismo de Chávez está sendo aprofundado pelo atual presidente, Maduro, que nunca deixa de usar a palavra bolivarianismo”.
 
As delações do doleiro e do companheiro Costa são a pólvora que poderia explodir o país. Só que onde tem um estado instrumentalizado, toda essa sujeira vai direto para debaixo do tapete, mesmo com as promessas em rede nacional de TV que a PresidANTA reeleita iria punir a corrupção... Doesse a quem doesse.
 
Os votos estão garantidos. A população pouco esclarecida está feliz da vida com a geladeira nova ou o carro em suaves 80 prestações e acreditam que "papai" Lula e "mamãe" Dilma irão zelar pelos seus sonos ad eterno. Então “bora” fazer filho para garantir mais paternalismo e assistencialismo. 

Passaram a procuração de seus corações e mentes para ser usado da forma em que bem entender o governo. Assinaram o cheque em branco e terão que arcar com essas consequências.
 
A porcaria é que nos arrastaram junto.
 
A estagnação econômica derruba a arrecadação, e sem grana o governo vai parar de investir em infraestrutura para continuar garantido votos com bolsa. A grana entra em gotas e sai aos baldes. E as gerações futuras é que sentirão os efeitos dessa aventura e projeto de poder.
 
Não adianta o governo apertar ainda mais a cadeia produtiva com os exorbitantes impostos que são enfiados goela abaixo dessa categoria se os empresários não tiverem para quem vender suas produções, como investir e aumentar seus negócios gerando empregos, renda e consumo.
 
O círculo vai se fechando, a inflação crescendo e os bolsistas perceberão que a grana que não dá mais nem para o pão nosso de cada dia vai sumindo e as crianças crescendo e fazendo mais filhos para receber mais bolsas até a perpetuação da miséria ser absoluta. Então criaremos uma geração de braçais desqualificados que terão que se sujeitar a trabalhos cada vez menos remunerados e mais e mais sem direitos, uma mão de obra barata.
 
Hoje as empresas não conseguem fechar quadros por falta de mão de obra, não que estejamos a pleno emprego como prega o governo, e sim pela total falta de qualificação dos candidatos à vaga. 

E quando conseguem completar seu quadro de pessoal, ainda tem que lidar com a indolência e a falta de comprometimento dessa gente que trabalha o suficiente para passar alguns meses recebendo o seguro desemprego e fazendo um bico por fora na informalidade. 
Estamos criando uma geração de espertalhões em que o se dar bem com o mínimo esforço é o pensamento que norteia a vida desse povo.
 
As bolsas que seriam uma forma emergencial de diminuir a fome e promover a justiça social se transformaram em moeda de troca. E quem entra nesses programas não tem obrigações e muito menos perspectivas para sair dele. Infelizmente a maioria da população não sabe o que acontece na Venezuela, não imagina que caminhamos a passos largos para o brejo. Mas a maioria prefere pensar em bola, samba, cerveja e fazer de conta que são felizes.  Votam muito mal e culpam o estado por todas as mazelas da vida. A única coisa positiva dessa eleição foi ver que mesmo com os duvidosos resultados a população está dividida entre os que trabalham e pagam impostos e os que são sustentados por eles. O gigante sonâmbulo foi às ruas em busca de mudanças e assistiu o voto no continuísmo. Agora assistiremos as votações de projetos totalitários, plebiscitos de araque e o sucateamento da péssima e combalida democracia. Teremos tempos muito difíceis pela frente, e não venham me chamar de pessimista, os caras  tem doze anos no poder e o país não avançou uma vírgula como nação. 
O máximo que conseguiram foi encabrestar o povo com migalhas e descaradamente chamar isso de projeto social.
 
E eu continuarei aqui até o brilhante Bolivarianismo me calar.

Cuida-te Veja.

Pobre Brasil. 

By Gilberto Camargos and O Mascate


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