quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Três candidatos a deputado distrital tiveram apenas um voto nestas eleições

Para cientista político, não falta dinheiro aos menos votados e sim popularidade

    Myrcia Hessen, do R7
Três candidatos no DF tiveram apenas o próprio votoReprodução
R7 realizou um levantamento para saber quem foi o candidato menos votado do Distrito Federal e três deles receberam um só voto, possivelmente o deles próprios.
Segundo dados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) após apuração das urnas, Sidney Costa (PRB), Katia Carvalho (PCdoB) e Irmã Marlene Amaral (PROS) foram os menos votados, com um único voto computado.
Para deputado federal, a candidata menos votada foi Mariela Palmeira (PMN). Ela teve 1456 votos válidos, o que corresponde a 0,01% do total. Já para senador, Jamil Magari (PCB) foi o candidato menos votado, com 1.028 votos. Toninho do PSOL foi quem ficou na rabeira da corrida eleitoral para o governo do DF, com 34.689 votos, o equivalente a 2,26% dos votos válidos no DF. Perci Marrara (PCO) não teve os votos computados devido a pendências com a Justiça Eleitoral.
Ao todo, 24 deputados distritais, oito deputados federais e um senador foram eleitos por voto direto no DF. Entre os distritais, o mais bem votado foi Júlio César (PRB), com 29.384 votos. Para senador, Reguffe (PDT) conseguiu se manter à frente da corrida eleitoral com 826.576 votos, o que equivale a 57,61% dos votos válidos. Rodrigo Rollemberg (PSB) foi o candidato ao governo do DF mais votado nas eleições do último domingo (5), com 692.855 votos, 45,23% dos votos válidos.
Para o Cientista Político, Octaciano Nogueira, os gastos de campanha desses candidatos não foi o que definiu o cenário político do DF e sim a popularidade deles.
— O indivíduo pode não ter gasto muito dinheiro e ter popularidade para se eleger. Isso é absolutamente normal. A apuração é que vai dizer se os candidatos agiram corretamente [durante a campanha eleitoral] ou se tropeçaram no meio do caminho. É o seguinte: mineração e eleição, só na apuração. Tirar [o vencedor] antes da apuração é perda de tempo, não adianta ficar fazendo propaganda, promessas.

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