Relembrando
e parodiando aquela personagem de uma novela que dizia que no Piscinão de Ramos
no Rio de Janeiro, a cada mergulho era um flash, pude reviver os 12 anos do
jornal Conversa informal, quando passarmos por três mandatos de presidente,
três de governadores e dois com os administradores de Vicente Pires.
Nestes
doze anos foram dois presidentes, cinco governadores, oito administradores.
Por
seguir uma linha de defesa da cidade, por divulgar sempre os fatos reais e não
se vender, em todos os governos o jornal sobreviveu. Em meio as turbulências
das perseguições e ameaças nada se comparou ao desgoverno petista que igual ao
Piscinão, a cada instante havia um novo escândalo.
Não foram
doze anos fáceis de manter e continuar sobrevivendo. Mas, nesses últimos quatro
anos foi quase impossível manter o jornal circulando, nunca houve elogios,
apenas criticas. Como se não bastasse as criticas, a turma que se apossou da
administração também passou a retirar jornais dos pontos de distribuição,
intimidar comerciantes para retirar anúncios publicados no jornal e
principalmente ameaças, ofensas e agressões.
Apesar de
todos esses contratempos, sobrevivemos e aqui estamos para agradecer a todos
que acreditaram, patrocinaram, contribuíram e acompanharam este jornal durante
todos esses anos.
O Jornal Conversa Informal completa seus doze anos de idade
com orgulho. Doze anos anunciando a verdade e sem nenhum arrependimento ou
remorso por nenhuma matéria publicada. Temos a certeza que todas foram feitas
com a maior lisura e transparência e com a mais pura verdade.
Entramos para um novo
tempo, um novo período, um novo governo e uma Administração Regional
reestruturada, com gente nova, ideias novas e com muitos objetivos a atingir.
Portanto, temos pela
frente um novo tempo e esperamos também ter um novo desafio, pois com as
promessas do novo governador de um novo tempo cheio de mudanças, também esperamos
ter motivos para começarmos mudando nosso estilo de escrever, pois desejamos
ter que mudar o nome dessa coluna conhecida por relatar fatos polêmicos. Ao
Invés de “Quebrando Vidraças”, esperamos poder começar a mostrar fatos
realmente bons e essa coluna passe a ser chamada de “Consertando Vidraças”.
Pessoalmente, eu queria
desistir e não me dar mais ao trabalho de lutar por uma cidade que poucos respeitam,
de “ir às ruas” para defender melhorias, de atender ao chamado de lutar por
melhorias no Distrito Federal e Vicente Pires. Cheguei ao ponto de nem mesmo querer
gastar tempo indo às urnas. Diante de tudo que passamos nesses últimos doze
anos de presidência, principalmente nesses quatro anos de governo distrital e
administração petista fiquei desanimado.
Eu já estava disposto a
pagar multa de 1,50 centavos por cada pleito sem participar.
Mas diante desse novo
governo e por perceber que parte da população brasileira parece conhecer o que
é vida fora dessas fronteiras... Depois de ter contato ou conhecimento com um
mundo mais desenvolvido, aquele com gente honesta e de coragem. São justamente
essas pessoas com um pouco mais de visão que fizeram de mim um ser humano nem
otimista... Nem pessimista... Apenas neutro. Estou pagando pra ver.
Vivo desta sociedade para
tentar fazer dela um lugar melhor, pois nestes doze anos do jornal e durante
toda a minha vida não compactuamos com o erro. Nem eu, nem minha família. Sinceramente
eu dirijo nas ruas me defendendo deste mundo cão e sempre pedindo a proteção de
meu Pai.
O último pleito para
presidência deixou tudo muito nítido. Sinceramente, de acordo com os
acontecimentos no DF e com a nova Administração, não ficarei apenas rezando
pelos que ainda são otimistas, combatentes corajosos e honestos. Continuarei
Combatendo os vigaristas... Fico no meio, sem chance de classificação ou
rótulos.
Depois disso que passamos
e se voltar a acontecer, será, ou quebrar o pau, ou me afastar ainda mais desta
gente.
Que Deus abençoe esses
honestos corajosos incansáveis! E que eles consigam alguma coisa e vamos lutar
mais doze anos... E que Deus nos ajude!
Nenhum comentário:
Postar um comentário