sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Doze anos! Um adolescente com experiência de adulto.



Relembrando e parodiando aquela personagem de uma novela que dizia que no Piscinão de Ramos no Rio de Janeiro, a cada mergulho era um flash, pude reviver os 12 anos do jornal Conversa informal, quando passarmos por três mandatos de presidente, três de governadores e dois com os administradores de Vicente Pires.
Nestes doze anos foram dois presidentes, cinco governadores, oito administradores.

Por seguir uma linha de defesa da cidade, por divulgar sempre os fatos reais e não se vender, em todos os governos o jornal sobreviveu. Em meio as turbulências das perseguições e ameaças nada se comparou ao desgoverno petista que igual ao Piscinão, a cada instante havia um novo escândalo.

Não foram doze anos fáceis de manter e continuar sobrevivendo. Mas, nesses últimos quatro anos foi quase impossível manter o jornal circulando, nunca houve elogios, apenas criticas. Como se não bastasse as criticas, a turma que se apossou da administração também passou a retirar jornais dos pontos de distribuição, intimidar comerciantes para retirar anúncios publicados no jornal e principalmente ameaças, ofensas e agressões.

Apesar de todos esses contratempos, sobrevivemos e aqui estamos para agradecer a todos que acreditaram, patrocinaram, contribuíram e acompanharam este jornal durante todos esses anos.

O Jornal Conversa Informal completa seus doze anos de idade com orgulho. Doze anos anunciando a verdade e sem nenhum arrependimento ou remorso por nenhuma matéria publicada. Temos a certeza que todas foram feitas com a maior lisura e transparência e com a mais pura verdade.

Entramos para um novo tempo, um novo período, um novo governo e uma Administração Regional reestruturada, com gente nova, ideias novas e com muitos objetivos a atingir.

Portanto, temos pela frente um novo tempo e esperamos também ter um novo desafio, pois com as promessas do novo governador de um novo tempo cheio de mudanças, também esperamos ter motivos para começarmos mudando nosso estilo de escrever, pois desejamos ter que mudar o nome dessa coluna conhecida por relatar fatos polêmicos. Ao Invés de “Quebrando Vidraças”, esperamos poder começar a mostrar fatos realmente bons e essa coluna passe a ser chamada de “Consertando Vidraças”.

Pessoalmente, eu queria desistir e não me dar mais ao trabalho de lutar por uma cidade que poucos respeitam, de “ir às ruas” para defender melhorias, de atender ao chamado de lutar por melhorias no Distrito Federal e Vicente Pires. Cheguei ao ponto de nem mesmo querer gastar tempo indo às urnas. Diante de tudo que passamos nesses últimos doze anos de presidência, principalmente nesses quatro anos de governo distrital e administração petista fiquei desanimado.

Eu já estava disposto a pagar multa de 1,50 centavos por cada pleito sem participar.
Mas diante desse novo governo e por perceber que parte da população brasileira parece conhecer o que é vida fora dessas fronteiras... Depois de ter contato ou conhecimento com um mundo mais desenvolvido, aquele com gente honesta e de coragem. São justamente essas pessoas com um pouco mais de visão que fizeram de mim um ser humano nem otimista... Nem pessimista... Apenas neutro. Estou pagando pra ver.

Vivo desta sociedade para tentar fazer dela um lugar melhor, pois nestes doze anos do jornal e durante toda a minha vida não compactuamos com o erro. Nem eu, nem minha família. Sinceramente eu dirijo nas ruas me defendendo deste mundo cão e sempre pedindo a proteção de meu Pai.

O último pleito para presidência deixou tudo muito nítido. Sinceramente, de acordo com os acontecimentos no DF e com a nova Administração, não ficarei apenas rezando pelos que ainda são otimistas, combatentes corajosos e honestos. Continuarei Combatendo os vigaristas... Fico no meio, sem chance de classificação ou rótulos.
Depois disso que passamos e se voltar a acontecer, será, ou quebrar o pau, ou me afastar ainda mais desta gente.

Que Deus abençoe esses honestos corajosos incansáveis! E que eles consigam alguma coisa e vamos lutar mais doze anos... E que Deus nos ajude!


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