domingo, 29 de março de 2015

Diálogo com os moradores – um desafio necessário - Ódio não



Entra e sai administrador e o problema continua o mesmo: falta de diálogo do Poder Executivo com os moradores. Após a exoneração da administradora que denunciou moradores que tapavam buracos, parece que o governo finalmente entendeu que, conversando, marcando datas, dando soluções mesmo que seja para cumprir depois, deixa mais calma a massa agitada, que cansou de esperar pela ação do poder público.

Saiu a administradora e o vice Governador Renato Santana se tornou Administrador interino. Mas, por ter de cuidar de todas as administrações regionais e ainda acumular o cargo de vice-governador, quem fica na Casa é o chefe de gabinete José Faustino de Paula.  Já os antigos funcionários da ex-administradora continuam e a justificativa é que não se pode nomear outros, devido à Lei de Responsabilidade Fiscal. Infelizmente, muitos deles ainda estão com a mesma postura da ex e não tem tido êxito nas ações e promessas de que tudo se resolveria em conjunto com a comunidade, através de suas lideranças constituídas nas associações.

Eles sabem de todos os nossos problemas, sabem de todas as necessidades da população, mas não sabem dialogar. É preciso que o Vice Renato Santana converse com a equipe e diga que novos tempos chegaram: tempo de reunir, ouvir e valorizar a todos aqueles que lutam diuturnamente por Vicente Pires, sem pedir nada em troca. É bom observar que a falta de diálogo com os líderes, de eficiência no trabalho e de transparência nas ações e objetivos geram insatisfação e cobranças. A população cansou de ser destratada, mal atendida e de não ter suas solicitações devidamente solucionadas.

Os funcionários da Administração que tomaram posse com a ex administradora deveriam seguir o belo exemplo do vice-governador, que é uma pessoa simples e aberta, apesar do alto cargo que ocupa. Muitos funcionários apenas ocupam o cargo indicado e são nada mais que uma remessa daqueles sem competência que balançaram a bandeira do deputado distrital e foi indicado.  O dito deputado nega que os tenha indicado, acontece que o povo não é cego e consegue enxergar e ler nas entrelinhas... Vem aí matéria com maiores detalhes.

Vamos a alguns exemplos: indicaram para a área de Comunicação duas pessoas onde apenas um resolveria tudo com folga: um só atende ao telefone e o outro, que não é jornalista e sim publicitário, do seu trabalho se vê apenas algumas postagens na página do Facebook da administração. Pelo que tenho conhecimento, ninguém recebeu nenhuma comunicação do que é feito na Casa, por esses “responsáveis” pela área de Comunicação, a não ser uma carta de esclarecimento, enviada dia 19 de março, dias após o lamentável episódio da operação tapa buracos feita pelos moradores, onde a administração ataca a AMOVIPE, Gilberto Camargos, Geraldo Oliveira e o Ex-administrador Alberto Meireles.

Mesmo com a postura altiva do Vice-governador Renato Santana, o qual diz que a forma de trabalhar do atual Governo é sim conversar e valorizar as lideranças comunitárias, o comportamento dentro da Administração sinaliza o contrário. Essas pessoas precisam entender que, ou seguem o exemplo do chefe, ou deverão sair. Da forma que estão agindo alguns funcionários, certamente haverá desgastes para a população e para o governo. Na reunião do Orçamento Comunitário, ocorrida no Posto de Saúde, por exemplo, apenas algumas pessoas foram avisadas e somente nos últimos minutos. O Diretor de comunicação ficou assistindo junto com os moradores e em nenhum momento levantou para tirar uma única fotografia e documentar o fato tão importante. Todos foram embora e ele continuava sentado, garantindo o salário. E nem estou falando da forma grosseira como atende ao telefone... Este jornal não entra mais em contato com tal assessoria devido ao péssimo atendimento.

Outra coisa que não pode continuar é a perseguição que vem sofrendo as lideranças da cidade por parte da ex-administradora e seus puxa sacos. No domingo seguinte a exoneração ela subiu em um trio elétrico na Colônia Agrícola 26 de Setembro juntamente com seus puxa sacos que tinham o único intuito de assumir cargos na administração e o Sr. Edmilto que se passa por liderança usou o microfone para mentir, difamar e caluniar a Amovipe e suas lideranças. Eles chegaram ao ponto de dizer que a AMOVIPE não existe e nunca existiu. Usaram também informações de documentos retirados ilegalmente de processo na administração Regional, usando somente as partes que lhes interessavam para tentar desqualificar as lideranças. Mas as perseguições não param por aí. Na reunião com o Vice-Governador convocada pela Amovipe, onde foram convidadas todas as lideranças e moradores, o braço direito da ex-administradora prejudicou a reunião que tinha objetivos de melhorar a cidade, para tentar desqualificar esse jornalista que vos escreve e a Amovipe. Neste mesmo evento o Edmilto espalhou panfletos contra essa legítima associação. O ódio que tomou conta dessa gente é incompreensível, eles prometem fazer tanto para prejudicar as verdadeiras lideranças de Vicente Pires que se uniram a outros da gestão anterior e estão se mostrando muito piores que os perseguidores do passado. E para isso estão usando funcionários que ainda se encontram na administração.

Celeste, Tavares, Mauro, Edmilto, Wilon e outros, mostram que não vão parar e suas ações prometem continuar a perseguição até acabar com a AMOVIPE e suas lideranças. Puro ódio! 


Defendo que as associações, legítimas representantes do povo e dos segmentos organizados, devem tratar de todos os assuntos e cobrar do governo a solução para os problemas, sempre com muito diálogo. A Administração Regional é o canal para esta interação e não se pode jamais tratar problemas sociais como caso de polícia. Situações como a da operação-tapa buracos, que culminou na exoneração da administradora refletem a ausência do poder público no debate comunitário. O Vice-governador Renato Santana está de parabéns, dá o exemplo e tomara que o próximo administrador e os atuais indicados aprendam que valorizar a comunidade e as lideranças é a garantia de permanência no emprego.

Gilberto Camargos

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