domingo, 8 de março de 2015

Republicação de matéria de 2011 Quando a Administradora era Celeste Liporoni

De acordo com as acusações feitas contra o Jornal Conversa Informal e contra a AMOVIPE, Associação de moradores de Vicente Pires e região, resolvemos mostrar um pouco do passado da ex administradora Celeste Liporoni.

Vicente Pires: um setor administrado sem planejamento


“Nossa tão entusiasmada administradora Maria Celeste Liporoni não passa de um fantoche ocupando um cargo que na verdade não é comandado por ela.”


A inoperância administrativa que os cidadãos de Vicente Pires amargam no cotidiano está refletida na precariedade dos serviços públicos essenciais que são prestados pela Administração. A falta de resolutividade e criatividade para projetar e construir um futuro melhor - dado  à abundância de recursos disponíveis no Distrito Federal - é decorrente fundamentalmente da qualidade sofrível de sua  gestão, na medida em que desprezam os instrumentos de planejamento, participação popular e de eficácia da administração pública.

Nesse sentido, cabe ressaltar, de modo esclarecedor, a forma de atuar da atual administração de Vicente Pires. Quero chamar a atenção para a falta de utilização de instrumentos
técnicos de planejamento.

Essa administração só tem uma coisa que podemos chamar de grandiosa: é a superlotação de funcionários indicados que mal conhece a cidade e outros que aqui nunca tiveram antes. São tantos que não cabem mais dentro da atual sede da administração; o que fez com que a administradora saísse procurando imóveis para alugar para acomodar os indicados que chegaram e os que ainda chegarão. Claro que tem funcionários bons e moradores de Vicente Pires, mas a maioria...

Tantos funcionários não quer dizer qualidade de serviços e obras planejadas. Ao contrário, o que temos são pessoas que mal sabem a que vieram e só sabem o cargo que ocupam porque está escrito em seus crachás e nos gordos contracheques do final do mês.

Essa superlotação e a má qualidade dos poucos serviços prestados me fez lembrar-se do primeiro administrador, o Sr Alberto Meirelles que com apenas 8 funcionários e a cidade totalmente destruída, com ruas sem asfaltos e mesmo assim a quantidade de serviços prestados foram maiores do que agora com o inchaço.

No início desta administração, quando a cidade estava cheia de buracos, apareceram as máquinas, o pessoal, e fizeram um bom serviço de tapa-buracos e recuperação das vias de Vicente Pires. Depois disso, o que se vê são obras começadas aqui e ali sem nenhum planejamento. São promessas e anúncios de que obras serão começadas em tantos dias, como este jornal anunciou várias vezes: “Em 90 dias, estará construída a UPA, no Jóquei Clube”; “em 90 dias, será construído o posto de saúde na Vila São José”; “este mês, o DER abrirá a entrada de Vicente Pires, próximo ao viaduto” e várias outras obras que foram anunciadas. Isso me fez lembrar as promessas do Pinóquio Agnelo, que prometeu inaugurar as UPAs em 90 dias e dos maravilhosos projetos dos PT.

A verdade mesmo é que tudo que veio para o nosso setor foram promessas e obras sem planejamentos e, principalmente, sem qualidade. Posso e vou citar algumas das poucas obras que aqui foram iniciadas e abandonadas: Veio a colocação de meio- fio em algumas ruas, porém não terminaram. Os meios-fios, conforme se pode ver nas fotos, estão quase todos destruídos porque faltou terminar o serviço de colocação de terra, atrás, para dar segurança. Sem isto, basta um empurrão de uma criança ou o encostar de um pneu de carro para que eles caiam e se quebrem.

A colocação de terras até começou, mas foi apenas para beneficiar alguns chacareiros que estavam dividindo e parcelando suas chácaras. Para estes, os caminhões da administração trabalharam a todo vapor, colocaram terra e espalharam na frente da chácara 105, e parou por ali, deixando de lado áreas de maior necessidade. Depois, colocaram terra, fizeram gramados e jardins na chácara 42, chegaram até a tampar uma nascente nos fundos dessa chácara. Nem preciso dizer que esta é uma das investigadas, que levou gente para a cadeia e, em tempo, dizem por aí que as salas que serão alugadas pela administração ficam no prédio de propriedade de quem parcelou a chácara 42. É esperar para ver e confirmar!

Os calçamentos, que começaram pela chácara 347, na Vila São José, próximo ao Taguaparque, duraram menos de 90 dias e já começam a arrancar. Gostaria de lembrar que a qualidade da obra foi contestada por este jornal com ajuda de peritos e defendida com unhas e dentes pela administração, que parecia de alguma forma, defender a empresa MG Engenharia, de propriedade de Marcio Guimarães.

A calçada da Rua 03, que começou no meio do nada e parou em lugar nenhum, é outra obra sem planejamento, sem qualidade nenhuma, sem acessibilidade, que também foi defendida pela administração com bastante ênfase.

O asfalto feito na Rua 08 pela oitava vez é o retrato da falta de planejamento. Nesta rua, milhões dos cofres públicos já foram jogados fora e sempre com as mesmas explicações: ”é uma obra paliativa porque não temos licença ambiental”. Olha, essa explicação é a pior e a mais mal planejada já feita por uma administração que não tem planejamento e desconhece ou finge desconhecer o que é licença ambiental. Se bem que com tanta gente desqualificada, que só ocupa o cargo porque balançou bandeira para algum candidato...

Ora, vamos entender o que é licença ambiental: “Licença ambiental é a autorização oficial para a realização de qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente, geralmente, depois de realizado um Estudo de Impacto Ambiental, que prova que aquele empreendimento, operando da forma como está descrito nas condições do estudo, não terá consequências danosas para o meio ambiente”.

O empreendimento pode ser de nível federal, estadual ou municipal de acordo com seu porte e grau poluidor.

No caso da Rua 08, não existiu tal estudo ambiental, porque Vicente Pires não tem licença ambiental e o EIA Rima não teve sua conclusão ainda, e tudo indica que vamos levantar questões relativas à sua credibilidade. Estamos ainda investigando indicios de que o EIA Rima pode ter mudado a qualificação de determinadas áreas para beneficiar interessados. No momento, são só fortes suspeitas e investigações. Diante disso, não se pode fazer nenhuma obra onde não tem tal licença. Todas as vezes que fizeram a Rua 08 sem planejamento, danificaram o meio ambiente de forma irreparável, pois fizeram apenas queriam agradar os moradores por 90 dias, prazo máximo que durou cada uma das oito obras. Todo aterro, compactação e asfalto colocado nesta rua foram levados pelas chuvas e estão aterrando as nascentes abaixo.
O licenciamento ambiental é dado pelo Instituto Brasília Ambiental (IBRAM) e de acordo com o que foi instituído pela Lei 041/89 e é constituído de 3 fases:
Licença Prévia (L.P.): Concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e concepção. Esta Licença não autoriza o início de qualquer obra ou serviço no local do empreendimento.
Licença de Instalação (L.I): Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes.
No caso de Vicente Pires, não existe nenhum tipo de licença, portanto não poderia ser feita nenhuma obra, muito menos em área de grande impacto ambiental como é o caso da Rua 08.

O órgão fiscalizador é o IBRAN, a AGEFIS e o IBAMA, porém todos eles se omitem nos crimes ambientais cometidos pela administração, seus engenheiros, leigos indicados e sem capacidade. Digo sem capacidade porque se tivessem essa capacidade não seriam indicados por políticos aos quais tiveram que puxar o saco, teria sidos aprovados em concurso público. No caso dos órgãos citados acima, os dois primeiros são comandados pelo governo do DF e o segundo também, porque os governos são do mesmo partido, porém todos eles são incompetentes, participaram e participam dos crimes da administração quando se omitem e nem preciso dizer que alguns membros desses órgãos foram parar na cadeia e outros ainda poderão ir em breve.

Agora se por um lado falta organização, por outro sobra burrice, pois se de acordo com a lei não se pode fazer nenhuma obra e eles fazem, então porque não cometem um só crime? Porque não fazem uma obra definitiva para não jogar fora o dinheiro do contribuinte tantas vezes como vem acontecendo em Vicente Pires? Assim não danificaria tanto o meio ambiente e não haveria tanto desperdício do dinheiro público.
Diante desse quadro desolador, não vejo por que não dizer que a nossa tão entusiasmada administradora Maria Celeste Liporoni não passa de um fantoche ocupando um cargo que na verdade não é comandado por ela. Nossa administradora está no cargo, mas quem manda e dá as ordens para essa desordem não é ela e sim os grandes de Vicente Pires e de fora como o secretário Dirsomar Chaves, Benedito Domingos e outros deputados que apenas usam a cidade para colocar suas empresas fazendo as obras indicadas acima e levar o nosso dinheiro.
Nossa Administradora é honesta até tem bons planos e projetos, mas não pode ter pulso e muito menos exercer sua liderança, porque se assim fosse não aceitaria a superlotação em que se encontra a casa e muito menos as obras sem pé e se cabeça que estão sendo feitas através de emendas parlamentares e empresas indicadas. Agora quando estourar os escândalos que estão por vir pode ter certeza que a Celeste será abandonada e responsabilizada como sempre acontece, os crimes pode não ser dela, mas é ela quem assina.
Diante de tanta desorganização quero chamar a atenção da ARVIPS que é presidida pelo Dirsomar para que volte ao discurso antes de ser governo, o discurso da época de oposição. Peço a direção da ARVIPS para voltar a defender o que defendia antes: Administrador eleito pelo povo e não indicado, ou será que eles têm duas palavras?
 
Se a Arvips e Dirsomar que antes de ser governo defendia com declarações tão categóricas, sendo ele alguém que conhece de perto a realidade retratada e agora no governo não o fizer mais, então restará aos cidadãos lamentar pelo tempo e os esforços que estão sendo desperdiçados, em face de uma gestão marcada pela apatia, improvisação falta de planejamento e sem maiores compromissos com o futuro de Vicente Pires.
Se não podemos contar com o governo, que sejamos capazes de construir uma alternativa para resgatar e avançar na concepção de uma administração verdadeiramente participativa, planejada e  sintonizada com os ideais de qualidade de vida, baseada no desenvolvimento urbano equilibrado, em harmonia com a natureza e as necessidades coletivas do nosso povo.
Vamos lutar juntos, democracia não é ficar sentado esperando que apenas o chato do jornalista mostre a realidade. Participe!.

Tentamos ouvir as pessoas envolvidas, mas ninguém quis comentar nada e vão enviar resposta no próximo jornal.

Administração de Vicente Pires fecha as portas para Jornalista


Depois de ser coagido e ameaçado por membro da administração em outubro de 2011, em dezembro a então Administradora Maria Celeste Liporoni, que nunca comentou o episódio mandou fechar definitivamente as portas da informação para o Jornalista Gilberto Camargos. Ninguém mais na administração pode ser ouvido pelo jornalista. Nenhuma pergunta do jornalista deverá mais ser respondida por ninguém da Administração.
Por que a Administração fecha as portas para o jornalista que só faz defender a cidade demonstrando nas notícias o que acontece em Vicente Pires? O que a Administração tem a esconder?  Quais sãos os motivos e os porquês da administradora Maria Celeste Liporoni não queria mais responder a nenhuma pergunta do jornalista e ainda proibir que qualquer funcionário da casa o fizesse?


O que a Administração tem a esconder sobre o contrato publicado no Diário Oficial nº 229 de 1º de dezembro de 2011 processo 366.000353/2011 em que a Administração irá gastar o valor de R$129,400,00 com a CRL Construtora e Incorporadora Ltda., para execução e construção de apenas um pequeno estacionamento?


O que a Administração tem a esconder sobre o contrato publicado no Diário Oficial nº 229 de 1º de dezembro de 2011 processo 366.000176/2011 em que a Administração está gastando o valor de R$147,770,00 com a Mandala Indústria e Comércio de Pré Moldados Ltda., para construção de um pequeno galpão na administração?

Nenhuma pergunta foi respondida e fica no ar a pergunta se Vicente Pires precisa mesmo gastar tanto dinheiro com estas obras. Fica também no ar também se o que está sendo construído vale todo esse dinheiro. Será que o que está sendo feito é prioritário para Vicente Pires? O local em que se encontra a Administração pertence à Feira do Produtor, porque fazer obras definitivas? Vão tomar o espaço dos feirantes? A administração continua sem nenhum planejamento e sem prioridades!
Não existem obras de mais urgência e necessidade que poderia ser feita com o dinheiro suado do contribuinte?
Há fortes razões para suspeitar que a administração tenha algo de grave a esconder- nos. Tem algo a esconder quando usa obras rotineiras e obrigatórias como a iluminação e diz que está presenteando o povo, com algo que eles já pagaram há anos e várias vezes sem usufruir do benefício. Tem algo a esconder quando se omitem quando um jornalista é coagido na casa, se calam e manda fechar as portas para qualquer entrevista ou resposta a matérias.


Essa conclusão veio depois de várias tentativas de resposta aos  requerimentos de informações enviados a assessoria de imprensa da administração e depois de ouvir a informação da própria assessora Sabrina Fontinele, de que não responderia ou comentaria nenhuma informação ou matéria feita pelo jornalista, pois essa foi à determinação tomada em uma reunião.



A falta de respostas revela, não apenas desrespeito ao contribuinte, mas o medo suspeito de enviar as informações solicitadas, de ser transparente.



Tentar manter sob sigilo informações públicas e administrar sem transparência é fazer de algo público a casa da mãe Joana.
Estava mesmo na hora de mudar esta administração. Estava na hora de colocar alguém novo e de preferência eleito pelo povo como era o projeto da Arvips no governo passado. Mas colocaram no lugar da Celeste quem já comandava a administração e que pregava uma coisa e agora faz outra, Dirsomar Chaves era ferrenho defensor da eleição para administrador, mas entrou indicado como todos os outros. Não adiantou esperar que a gestão com o Dirsomar fosse diferente, pois ele também se recusou a responder uma entrevista e a todas as perguntas sobre o que é público.  Pelo jeito vamos ficar apenas comemorando por “varrer o setor” e a operação tapa buracos de sempre.
Conhecemos verdadeiramente as pessoas quando elas têm o poder nas mãos. Um dia prega uma coisa, depois muda tudo quando consegue o que quer.

É preciso mudar de verdade, administrador tem que vir através do voto do povo e os funcionários através de concursos.

Não temos uma associação de moradores com força e coragem para fazer isso, a que temos é apenas para promoção pessoal de seus dirigentes e todos os diretores são funcionários do governo, ademais esse é um projeto que exige muita coragem para enfrentar os políticos safados que tomaram conta do governo.

Falar quando não está ganhando do governo é fácil. Ser representante dos moradores do lado contrário é moleza, mas ir contra o governo que vos dá emprego e destruir um ciclo de mazelas dentro da administração pública, buscando ampliar o conceito da moralidade pública entre aqueles que são aliados políticos ai é diferente. Conhecemos quem são as pessoas e suas personalidades quando elas ganham o poder...

A administração não comentou e nem se desculpou pelo acontecido com o jornalista e agora quer calar o jornal não repassando informações públicas. “Será que tem algo a esconder da população? O jornalista apenas mostra verdades incontestáveis que vão ao encontro dos anseios da população. Se a Administração está do lado do povo, por que estava agindo assim?”. Será que eles sabem que os leitores manifestam indignação sobre suas atitudes em não informar ou pelas informações enganosas que puxam tomam para si créditos que não são seus?

Administradores, não importa o cargo público que vocês ocupam, lembrem - se que a população cobra dos agentes políticos uma postura correta sobre o que é público. Dirsomar, não obstrua o trabalho da imprensa e mantenha a casa aberta para as informações.

Com informação ou sem informação, a população continuará contando com essa ferramenta da verdade a seu favor. Não vamos calar diante de coisas erradas dentro do que é público.


CALÇADAS DA RUA 03


Em Vicente Pires diariamente a maioria das pessoas convive com as precárias condições das calçadas. Falta de segurança, conforto e acessibilidade são alguns dos problemas que mais prejudicam a circulação de pedestres. Realizamos uma pesquisa para avaliar as condições das calçadas de Vicente Pires, e constatamos que em mais de 95% de nosso setor as calçadas não existem ou estão totalmente sem condições de uso contínuo pela população. Observamos a acessibilidade nas calçadas e suas principais barreiras ao deslocamento. Necessitamos de soluções imediatas por parte do governo para resolver os problemas encontrados.

A situação piora quando o governo, através da administração, resolve fazer uma calçada com dinheiro público e se mostra totalmente desconhecedora das leis, normas e regras para se fazer uma calçada.

 O administrador e os engenheiros são totalmente desprovidos de conhecimento das leis e normas relativo às construções de calçadas e parece querer apenas beneficiar as construtoras. Para se constatar isto é só verificar os passeios públicos da Rua 03.

 De acordo com a legislação distrital, o responsável pela construção e manutenção das calçadas nos trechos em frente ao imóvel é o seu proprietário. Mas, o material para a pavimentação tem padrões definidos.  O resultado que encontramos é:  piso inadequado, degrau, raízes de árvores, passeios deteriorados e o mais grave, inacessíveis.
Quase três anos se passaram, mas infelizmente constatamos que tanto as calçadas feitas pelos moradores como as feitas pela administração estão em péssimas condições.

 Enquanto couber aos proprietários a obrigatoriedade de construir e reformar calçadas e estes não tiver nenhuma fiscalização ou enquanto os poderes públicos não colaborarem executando as obras dos passeios pensando realmente na população e não apenas nos bolsos das construtoras e nos seus bolsos, haverá erros e desrespeito aos nossos semelhantes. 

 A administração deve fazer cumprir a legislação. Os engenheiros e arquitetos mesmo com imposições devido aos cargos indicados sem concurso devem ter dignidade e respeitar as normas, pois são responsáveis pelos ambientes construídos.

 Tanto a administração como as construtoras desconhecem que todo cidadão tem o direito de ir e vir, ou melhor, qualquer pessoa, livre ou não de necessidades especiais deve ter acesso fácil para sair e chegar ao seu destino.

 Nossos governantes desconhecem ou demonstram total desinteresse em realizar ou fiscalizar as ruas de Vicente Pires. Não fiscalizando, deixam de incomodar comerciantes e moradores quanto a tudo que é irregular construído na área pública e assim garantem votos nas eleições. O custo destes votos é alto, pois com eles é retirada a liberdade que possibilitaria a todos caminhar pelos passeios, sem deparar com desníveis, buracos, rampas fora dos padrões, lixeiras, pontos de ônibus, cabines telefônicas e outros. A omissão da Administração deixa de proporcionar a todos uma qualidade de vida melhor, e também deixa a cidade feia e abandonada sem acesso seguro aos espaços urbanos para toda população.

O artigo 5º da Constituição Federal estabelece o que se convencionou  chamar de direito de ir e vir de todos os cidadãos brasileiros. Ou seja, qualquer pessoa, livre ou não de deficiência ou mobilidade reduzida, deve ter o direito de poder chegar facilmente a qualquer lugar. A liberdade a que me refiro neste caso, é aquela que possibilitaria com que caminhássemos pelos passeios públicos sem nos deparar com desníveis, buracos, inexistência de ligação entre ruas e calçadas, rampas fora dos padrões, lixeiras, pontos de ônibus, bancas de jornal, bueiros destampados, ambulantes e pisos escorregadios. 

 Utopia ou não, o fato é que esses casos são ainda muito comuns nas mais diferentes cidades do Brasil. Nos países desenvolvidos a legislação de trânsito prioriza o pedestre facilitando sua travessia e forçando a redução da velocidade dos carros. No Brasil ocorre o contrário. O privilégio concedido aos automóveis chega a criar barreiras intransponíveis para quem está a pé. 

 Da mesma forma, nossos passeios públicos deveriam possibilitar a circulação dos pedestres e facilitar para que as pessoas com deficiência e seus familiares encontrassem menos ou nenhuma dificuldade para chegar até o atendimento de saúde, cinemas, igrejas, estabelecimentos comerciais, parques públicos, shows artísticos. Locais comuns e que devem ser frequentados por qualquer pessoa, mesmo aquelas com ou sem dificuldade de locomoção. Os passeios sem qualidade e os locais inacessíveis inibem a circulação dessas pessoas, levando-as ao isolamento, impedindo sua socialização, fator tão importante para a saúde emocional de uma pessoa.


 Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2000, apontam que mais de 14% dos brasileiros convivem com algum tipo de deficiência definitiva. Esse dado pode aumentar significativamente, se incluirmos aí os idosos, os obesos ou os deficientes temporários, como aqueles que estão com algum membro imobilizado, assim como os milhares que se acidentam diariamente no trânsito de nossas cidades. Um estudo revelou que idosos e mulheres com sapato de salto alto são as duas vítimas mais comuns de acidentes nas calçadas.

 Os Ministérios Públicos têm feito cumprir as legislações que prevêem que prédios de uso público e coletivo possibilitem acesso a todas as pessoas. Mas, de que adianta ter, por exemplo, um banco com rampas e elevadores acessíveis, se as calçadas, que são a principal forma de acesso a esses locais e aos meios de transportes, são inacessíveis?

A calçada acessível deve atender aos critérios contidos na NBR 9050/2004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREAS), instituições que fiscalizam o exercício ilegal dessas profissões, há vários anos têm executado ações fiscalizadoras em parceria com os Ministérios Públicos Estaduais.

Estas iniciativas culminaram inclusive em ações práticas direcionadas a toda a população, como o Guia Prático para a Construção de Calçadas, elaborado pelo CREA de Mato Grosso do Sul, com o apoio de instituições públicas e privadas. De forma prática e, gratuitamente, o guia chega a todas as classes sociais levando informações atualizadas sobre legislações, pisos adequados, rebaixamento de guias, instalação de mobiliários urbanos e até mesmo as espécies de árvores ideais para esse fim.

Aqui o índice de acessibilidade pelas calçadas é quase zero, a maioria das calçadas encontra-se em condições precárias com diversos problemas em suas dimensões, na obstrução da via, de manutenção, de entorno ou ainda de acessibilidade em geral. Uma calçada com qualidade deve ser utilizada por todas as pessoas e deve comportar a demanda de fluxo a qual está submetida.

 A que veio o Administrador? Será que suas obras se limitarão a beneficiar as construtoras e aos amigos ou haverá mudanças? Desejamos ansiosamente que ele seja  conhecido como o administrador que mudou Vicente Pires! Para melhor, claro!

Gilberto Camargos
92171719


26 de Setembro esquecida e abandonada


A Colônia Agrícola vinte e seis de Setembro foi criada em 1996  pelo então governador petista, Cristóvão Buarque. Dois anos depois de ser criada, as terras da Colônia agrícola que contava com 134 famílias de sem-terra assentadas e produzindo seu sustento, foram repassadas para a União. O assentamento 26 de Setembro recebeu esse nome porque foi naquela data, em 1996, que o governo de Cristovam Buarque assentou as famílias de sem-terra na zona rural de Taguatinga. As famílias foram trazidas dos acampamentos montados nas fazendas Grotão e Sarandy, Planaltina. O movimento de luta pela terra foi coordenado por um núcleo de base do PT, o Zumbi dos Palmares.

Assentá-las na 26 de Setembro foi um erro do governo. A área não podia ser desmatada para plantio porque os inúmeros eucaliptos pertenciam ao programa de reflorestamento. 


A 26 de Setembro foi implantada pela Fundação Zoobotânica do DF numa área de 802 hectares, a poucos metros da cerca do Parque Nacional de Brasília, nos limites da Floresta Nacional e da estrada para Brazlândia (DF-001). No lugar, era desenvolvido o PROFLORA (projeto de reflorestamento ambiental). Com o consentimento da fundação, cada família poderia desmatar até um hectare de floresta. Mas, o IBAMA embargou a colônia por causa dos graves danos ambientais.

A Legislação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) prevê que as ocupações nas áreas vizinhas das unidades de preservação ambiental, num raio de 10km, devam ser obrigatoriamente licenciadas, o que não ocorreu no projeto de colonização 26 de Setembro. A polêmica sobre a permanência dos assentados teve um ponto final com a edição do Decreto presidencial 1.299, em 1998 para a criação da Floresta Nacional de Brasília que ocupou o lugar do PROFLORA.

Criaram e assentaram as famílias em 1996. Em 1998 resolveram transformar em área de conservação ambiental. Pasme, mas é isso mesmo que fez um dos piores governos que o Distrito Federal já teve. Um governo tão ruim e sem planejamento que somente anos depois foi superado por um pior, o atual governador Agnelo Queiroz que também é petista. 



Não houve negociação, e no final de 1998, o Governo do Distrito Federal (GDF) teve de começar a retirar os sem-terra. Cerca de 40 famílias foram removidas para São Sebastião. Mas as demais permaneceram na área.
Em junho de 1998, outro ultimato foi dado ao governo local. Os sem-terra precisariam deixar o local já em fase de desmatamento e com muitas áreas já plantadas e produzindo.



Pela falta de planejamento e pelas trapalhadas do então governador petista, o local passou de área produtiva legalmente criada e começou a ser considerada ameaça ao Parque Nacional. Com isso os assentados passaram a ser perseguidos pelo IBAMA e depois pela Fundação Chico Mendes que até hoje tenta remover as famílias que vivem no assentamento 26 de Setembro. 



Após a transferência verbal para a União, a área passou a ter fiscalização 24 horas e os assentados que deveriam ser considerados produtores rurais passaram a ser perseguidos como invasores pelos fiscais do IBAMA e depois pela Fundação Chico Mendes. Estes produtores passaram a ser agredidos e ter suas casas derrubadas; não podiam entrar com nada, tinham que morar em barracos caindo aos pedaços e sempre humilhados como se fossem bandidos.



Hoje, 16 anos depois, os poucos chacareiros assentados que conseguiram sobreviver à perseguição e a especulação imobiliária ainda aguardam para ter a documentação oficial de suas chácaras. Durante a campanha de 2006, o governador que foi eleito, José Roberto Arruda, prometeu olhar com carinho para a área e lutar por sua regularização como chácara. Na época, faltava pouco para esta documentação ser liberada, porém o governador teve que deixar o cargo pelos motivos que todos já conhecem.



O absurdo é que os fiscais que tratava com toda truculência os produtores rurais, não tem o mesmo tratamento com os grileiros e com isso não conseguiram afastar as irregularidades. O local que antes tinha assentados em áreas com até cinco hectares, passou a ser um grande loteamento onde se encontram lotes a partir de 400 metros quadrados. Áreas que antes eram de assentados, hoje pertencem a comerciantes, empresários e deputados. Lotes de dois hectares são vendidos por 500 mil reais e lotes pequenos de 400 metros em torno de 45 mil reais. Empresários de todo o distrito Federal estão investindo pesado no local. 



A área reservada há oito anos para abrigar unidade de conservação ambiental hoje sofre com o abandono. No lugar onde a água brotava do solo com facilidade, o que ainda existe de vegetação corre risco de sumir por causa da ação do homem. A erosão rasga o terreno e assoreia córregos da região, agravando o processo de degradação de matas e nascentes que abastecem córregos. A região deveria servir para amenizar a pressão urbana sobre o Parque Nacional, mas ocorre o inverso.



A área tem sido devastada pela ação do homem e é alvo de grileiros que quando não conseguem comprar a chácara do produtor assentado, expulsa com ameaças. A terra maltratada foi fisgada pela especulação imobiliária em uma irreversível situação. O lugar é alvo constante de grilagem.



Os poucos produtores assentados que ainda trabalham no local, encontram muitas dificuldades porque o lugar está totalmente abandonado pelo governo e pela administração de Vicente Pires. As ruas estão todas esburacadas e quando chove se torna intransitável devido aos atoleiros. 



Sorriso e alegria os moradores da Colônia Agrícola 26 de Setembro só tiveram na época do governador Arruda e do administrador Alberto Meireles. Na época eles atenderam a antiga reivindicação dos moradores e levou ao local uma linha de ônibus gratuita, ligando a região a Taguatinga. Além da linha de ônibus os moradores ganharam o serviço de terraplenagem e cascalho na s ruas. 



Na época a maior deficiência do assentamento era suas estradas, principalmente no período chuvoso, porém, depois da saída do Governador Arruda e do então administrador Alberto Meireles, nenhum outro administrador fez nada pelo local que se encontra totalmente abandonado. 



Com as ruas esburacadas e sem cascalho torna difícil e quase impossível a retirada da produção na época das chuvas, torna também impossível o trânsito de ônibus e veículos dos moradores que se renderam a especulação imobiliária, compraram lotes e construíram suas casas.

Mesmo faltando tudo e em abandono total existem obras de grande porte dos afortunados, mas sempre aparece a turma do Agnelo querendo aparecer e derrubam alguns barracos de um ou dois cômodos de pessoas humildes e desamparadas. Mas, as mansões dos políticos, empresários, gente do próprio governo e demais envolvidos no sistema que existem por toda região, estas permanecem e ninguém derruba. A Lei do PT só vale para os pobres?


O local se tornou um novo setor habitacional irreversível porque conta com o apoio e vista grossa das autoridades que deveriam fiscalizar. Previsão de colocar máquinas para a realização do trabalho, (mesmo que seja paliativo) por parte da administração de Vicente Pires, não existe. Tentamos falar com o administrador, Dirsomar Chaves a respeito do assunto, mas o mesmo não quis responder as nossas perguntas. Restando aos assentados e aos moradores a lama, o atoleiro e a poeira que com o tempo seco é crítico. Mas, vale lembrar que estes que abandonam os moradores agora serão os mesmos que nas próximas eleições serão só sorrisos e promessas para conquistar os votos dos moradores de 26 de setembro.

Gilberto Camargos
8110.8454
3546.1114





TODAS AS OBRAS VICENTE PIRES APRESENTARAM PROBLEMAS

Primeiro de janeiro de 2011- esse foi o dia em que as obras sem planejamento e sem qualidade começaram em Vicente Pires. De lá pra cá, todas as obras executadas na cidade apresentaram problemas antes mesmo de completar um mês. As obras que deveriam vir para trazer conforto para a população, tem se mostrado um problema. Cem por cento das obras não duraram o tempo suficiente para que a população pudesse sentir o conforto esperado. A maioria delas começou a ter problemas mesmo durante sua execução como o calçamento da Rua 03, o décimo primeiro recapeamento feito na Rua 08 trecho da Vila São José e o recapeamento da Rua 03 e demais  obras.
Depois de muita espera e reivindicações da população de Vicente Pires que não aguentava mais os buracos, o recapeamento do trecho da Rua 04 foi começado e concluído. Ou seja, os moradores foram beneficiados com uma obra que acaba com os buracos e resolve os problemas da via, liberando o tráfego certo? Errado, a obra feita pela Construtora Conterc não durou nem uma semana e mesmo antes da forte chuva que atingiu a cidade, a obra já apresentava sérios problemas em todo o seu trecho.
Segundo matéria enviada pela Administração por e-mails, as mudanças aparecem por toda a parte e destaca o recapeamento da Rua 04. O texto deixa claro que o recapeamento tem um asfalto que vai trazer mais conforto e qualidade de vida aos moradores que circulam pela via, mas esqueceram de dizer que o piso de asfalto duraria apenas uma semana de uso. O novo recapeamento não resistiu ao pequeno volume de veículos leves que trafegam no local e não esperou a forte chuva para apresentar problemas em todo seu trecho, mostrando que não tem qualidade e que foi feito apenas para beneficiar a empreiteira.
A maioria das empresas que estão executando obras em Vicente Pires são as mesmas que tem um histórico de obras sem qualidade e tiveram problemas com a justiça nos Governos anteriores. Mesmo assim o governo nada fez para prevenir a presença destas empresas que executem obras tecnicamente deficientes.

Não existe por parte do governo bem como dos administradores regionais interesse em detectar este tipo de situação, verificando quais as empresas que não executam bem o seu trabalho e bani-la do mercado. Se estas empresas não executaram bem o seu trabalho porque não retirá-las do regime de contratação pública? Seria porque estas empresas cobram valores muito acima do mercado, apresentam até 10 empresas coligadas na mesma licitação ou carta convite e sempre dão um pouquinho da bolada para alguém do governo ou da administração?

Na matéria veiculada pela administração uma comerciante da Rua 04 comenta: “Com o asfalto de qualidade o comércio melhora”, João Carlos morador da Rua 05 elogia o serviço: “A Administração está de parabéns, todos os dias passo pelo local e é a primeira vez que vejo algo de qualidade feito nesta rua. Antes eram só tapa buracos, mas que não adiantam e a rua era sempre esburacada e com muitas ondulações, um desconforto tremendo, agora vai ficar um tapete”. O comentário da comerciante e dos moradores foi feito no momento da execução da obra, ou para agradar o administrador, pois uma semana após a conclusão a obra apresentou buracos em todo o seu trecho. Procuramos os entrevistados pela administração para comentar o asfalto de “qualidade”, mas não os encontramos.
Matérias veiculadas durante a execução de uma obra é uma enganação, pois o resultado só aparece após o término do serviço. Esta é a tática usada pela administração para enganar os moradores dizendo que está fazendo alguma coisa na cidade, porém quando os problemas aparecem, a jornalista da administração, bem como seus administradores se calam demostrando total desrespeito com o contribuinte.
Procuramos o Administrador Dirsomar Chaves e ele reconheceu que a obra foi feita sem nenhuma qualidade e garantiu que a empresa Conterc terá refazer todo o treço ou não receberá a obra. “Não aceito a obra da forma que se encontra e não vou receber antes de ser totalmente refeita” comentou o administrador. Já o administrador da empresa Conterc, que se apresentou apenas como Francisco, deixou claro que a qualidade e o tipo de serviço é determinado pela Novacap e que eles sabiam que a obra não teria durabilidade. “Esse tipo de serviço em Vicente Pires, quem determina é a Novacap, não tem meio fio, não tem águas pluviais, portanto, não tem como fazer obras de qualidade” comentou.
É lamentável que nossa cidade só receba obras de péssima qualidade e que não tenha interessados em resolver o problema. Sem galerias de águas pluviais a pavimentação feita realmente não tem durabilidade, porém, sabendo disto, por que o governo, a Novacap ainda manda fazer a obra? É a triste realidade, mas as obras em Vicente Pires acontecem somente para beneficiar empreiteiras. São Buracos e mais buracos e a lamentável condição de estar sempre abandonada.


Até quando vamos aguentar isso?


Dinheiro público levado pelas enxurradas
As obras das águas pluviais que combateria as enchentes e a destruição das vias em Vicente Pires não começam e as cenas de alagamento continuam a atormentar os moradores. O governo e a administração não demonstram interesse em resolver o problema. Não há projetos ou verbas para iniciar esta construção tão importante para o setor.
Entra ano sai ano e o que vemos sempre é o descaso e desperdício de dinheiro com obras que sabidamente não terão durabilidade. Durante o período das chuvas aparecem sempre os recapeamentos que duram no máximo um mês. O serviço de tapa buracos é contínuo e nada resolve. 
Até parece que estão usando a falta de águas pluviais como motivo para contratar empresas para o serviço. A desculpa é sempre a mesma, não pode ser feito obras definitivas em área irregular. Porém, as obras emergenciais têm custo sempre maior que as definitivas e a desculpa da falta de licença ambiental não cola mais, pois ONDE NÃO EXISTE LICENÇA NÃO SE PODE FAZER NENHUM TIPO DE OBRA. Nenhum quer dizer zero Senhor Governador e Administrador.

Se não pode fazer nenhuma obra e estão fazendo obras paliativas repetidamente e por valores bem acima do que seria gasto com a definitiva, estão repetidamente cometendo crimes por não ter a licença. ENTÃO POR QUE NÃO COMETEM UM SÓ CRIME E FAZEM OBRAS DEFINITIVAS? ASSIM ESTARIAM SENDO HONESTOS E GASTANDO APENAS UMA SÒ VEZ O DINHEIRO DO CONTRIBUINTE.
O período das chuvas está passando e daqui a pouco ninguém do governo lembra que todo ano temos que vivenciar os transtornos das enchentes. Eles esquecem as obras e começam as festas sem sentido gastando milhões. E quando vem as chuvas novamente começam a gastar mal o dinheiro com obras paliativas. Chega! Vamos dar um basta nisto, estão nos fazendo de palhaços, estão nos enganando, são incompetentes e não estão preocupados com a comunidade e sim com o próprio umbigo.
Um dos pontos mais críticos de alagamento na região de Vicente Pires é a Rua 03 e permanece sem solução para desespero dos moradores e comerciantes da área. Este ano, a Administração começou uma obra para a construção de manilhamento e galerias, porém, a obra parou no meio do caminho e trouxe ainda mais transtornos para a população.
Agora estão fazendo uma calçada e plantando coqueiros para se criar uma entrada bonita para a cidade, porém esqueceram os problemas principais da via. Estas obras de calçadas e coqueiros são bonitas, porém não resolve os problemas dos moradores e não é uma obra prioritária. Esta obra ao que parece vem somente para ajudar as empresas que participam das licitações na modalidade de cartas convites que como o Fantástico mostrou e este jornal já vinha falando há tempos, a maioria destas obras realizadas por esta modalidade de licitação é viciada. As empresas concorrentes são do mesmo dono e registradas em nome de laranjas. As diferenças nos preços são mínimas e não há transparência por parte da administração. Pedimos informação sobre estas obras e ninguém quis comentar.
Enquanto nada se resolve e ninguém dá uma solução para o problema dos alagamentos; enquanto o Ministério Público continua quieto, parecendo alienado e não se manifesta com tanto gasto por nada, o dinheiro público é jogado fora nas enxurradas com as tais obras paliativas. E não sei até quando teremos que aguardar uma solução óbvia que resolva 
os problemas.
Se depender do governo e da administração, o problema de alagamento está longe de ter uma solução.
Segundo o Presidente dar Arvips Glênio José, em Vicente Pires as coisas não acontecem na velocidade que precisamos. “Há anos lutamos para ver nossa cidade cada dia melhor, é pena que as coisas não aconteçam na velocidade em que nós da comunidade queremos. Muito já foi feito e sabemos que ainda há muito a fazer. Infelizmente nossa associação não tem verbas para tocar as obras, dependemos do GDF. Não temos a tão sonhada Licença Ambiental, e sem ela não se pode tocar as obras, nem fazer licitação. Realmente o Ministério Público se omite, pois não podemos negar que Vicente Pires é uma realidade com mais de 80.000 habitantes e quando chove vira estado de CALAMIDADE PUBLICA. Será que o MP não poderia defender a comunidade? ou existe só pra proibir? cadê os Direitos Constitucionais?” Para Glênio é preciso que o MP abra espaço para ouvir a comunidade.

“Gostaria de reunir com o Ministério Público do DFT, como representante desta comunidade para discutir as necessidade de nossa cidade e achar uma solução rápida, para evitar mais mortes. Ou deveremos esperar acontecer uma catástrofe de grande dimensão para depois resolver!” diz.

“Sabemos que quanto mais tempo passa sem solução, mais aumenta a angústia da comunidade e a degradação do meio ambiente, assoreando como estamos vendo, o córrego Vicente pires que é um importante afluente. Os anos vão passando, entra Governo e sai Governo, a situação é a mesma já passaram para mais de oito governadores e nada se resolve. Até parece que nossa cidade é invisível”, afirma.


“Sabemos que a Administração por si só não tem recursos, depende de todas as Secretarias (Obras, Transportes, Educação, DER, DETRAN, Etc.) menos dela mesma, pois não existe verba própria, nem para fazer pequenas obras, estou manifestando sem a autorização do Administrador, mas é pura realidade em todas as Administrações do DF, os administradores ficam na dependência das emendas parlamentares ou do GDF para todo e qualquer serviço em nossa cidade”. Desabafa. “O que realmente precisa ser feito é dar mais autonomia financeira e descentralização às Administrações, para que se possa dar melhor qualidade de vida aos cidadãos, que pagam seus tributos, e que não são poucos”.

Com a palavra: IBRAM, INSTITUTO CHICO MENDES, SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, MPDFT, Não vamos esperar o pior acontecer para liberar as licenças.

Gilberto Camargos
92171719



Ex Administradora Celeste denuncia Dirsomar Chaves

MARIA CELESTE LIPORONI:Por que ela deixou a Administração?


Desde dezembro do ano passado que recebemos e-mails pedindo informações e sugerindo uma matéria sobre a verdadeira causa que motivou Maria Celeste Liporoni a deixar o cargo de Administradora de Vicente Pires.

Muita gente se mostra insatisfeito com sua saída e pede sua volta. Para muita gente Celeste deveria ter continuado, pois acima de tudo era honesta, capacitada para o cargo e além disso não havia entrado no cargo por ter balançado bandeira para algum candidato.
Segundo informações, Celeste entrou na administração indicada pelo próprio governador e não por Dirsomar Chaves como muitos pensam e comentam. A administradora tinha aceitação em Vicente Pires. Mas, mesmo tendo capacidade e aceitação, permaneceu no cargo menos de doze meses e por todos esses motivos resolvemos investigar e mostrar a realidade que todos querem e precisam saber.
Ninguém melhor que a ex-administradora para dizer o motivo que a fez deixar o cargo e por isso fomos perguntar para ela e para as pessoas que a rodeava e ouvimos o que se segue abaixo: Na palavra de Celeste, sua saída se deu a pedido do Governador Agnelo Queiroz porque precisava fazer acomodações politicas, isso é, colocar mais gente no governo para se ter apoio. “Fui informada por telefone pelo Senhor Governador da necessidade de uma acomodação política, por isto tive que sair desta administração. Por inúmeras vezes fui questionada pela comunidade sobre minha saída e quando retornaria. Sempre me posicionei sobre esta necessidade política do Sr. Governador e que o novo administrador iria dar sequência ao trabalho iniciado. Foi um trabalho consciente e mesmo tendo os acontecidos, acho que desempenhei muito bem meu papel trazendo melhorias para nossa cidade. Fui incansável neste propósito e faria tudo novamente, mas com um outro olhar. Quanto a atual administração não tenho conhecimento e cabe aos moradores fazer sua avaliação”. Afirmou Celeste.
Esta foi a colocação de Celeste, porém até que se prove o contrário, não é apenas este o motivo de sua saída. Para muitos a saída de Celeste foi uma armação de líderes da cidade para assumir a casa, pois sendo uma pessoa de princípios e honesta, Celeste não teria concordado com determinados acontecimentos na administração. Para a maioria das pessoas ouvidas, sua saída com certeza teve a participação direta de Dirsomar e do próprio governador.
O que todos perguntam é se o motivo da saída fosse apenas necessidade de acomodação por que Dirsomar não foi colocado no cargo em que a Celeste se encontra hoje? Ou porque ele não entrou no cargo de chefe de gabinete ou vice versa?
Muitas vezes em suas falas em público, vi Celeste se referir a Dirsomar Chaves como irmão. Se entendi bem, ela tinha um irmão mais velho muito querido que faleceu e Dirsomar estaria ocupando este lugar em seu coração. Por várias vezes senti que para Celeste, Dirsomar tinha a maior estima e ela o defendia com afinco.
Desta vez Celeste não precisou dizer nada. Porém o sentimento demonstrado por esta pessoa tão querida até há algum tempo, não era o mesmo. Hoje Celeste não demonstra nenhum orgulho de ter sido amiga de Dirsomar. Até porque Celeste apesar de muito discreta é do tipo que demonstra no semblante o que está realmente sentindo.
Pude ver que mesmo tendo sido alertada por muitas pessoas celeste preferiu em sua ingenuidade acreditar na idoneidade moral das pessoas que a rodeava. “Eu acreditava piamente e mesmo com muitos pedidos para tomar cuidado, continuei a acreditar cegamente”. Diz Celeste.
Para Maria Celeste Liporoni, Dirsomar Chaves tinha o conjunto de qualidades que o recomendava à consideração pública. “via nesse homem, atributos como honra, respeitabilidade, seriedade, dignidade e bons costumes”. “Para mim ele tinha qualidade, boa reputação, bom conceito, era uma pessoa honesta”. Afirma Celeste.
Ninguém ousa dizer e muito menos a ex-administradora afirma isto. Mas, acho que houve uma traição e o que Celeste não esperava era que o que ela via em Dirsomar Chaves era apenas uma máscara, armação para se sair bem em seus interesses particulares de se dar bem na vida não importando como e muito menos com quem tivesse que usar como degrau.
Pelo que entendi ouvindo amigos de Celeste, ela não esperava que na Administração de Vicente Pires, fosse usada para atender aos interesses particulares de quem quer que fosse. Muito menos de pessoas que cometem erros usando a boa vontade de outros para assim ficarem livres de acusações posteriores.
“Nunca contratei, ou indiquei nenhuma empresa para a licitação, não conheço nenhuma das empresas, sempre quem fez isso foi Dirsomar Chaves e seu pessoal que era maioria na administração. Eu sempre recebia os contratos prontos e assinava sem ler, pois confiava que estavam fazendo o que é certo, correto e legal”. Afirma Celeste.
Ousadia para praticar o bem é uma característica muito rara, principalmente nos dias de hoje. É muito difícil ver alguém saindo de sua zona de conforto para fazer algo por uma comunidade, que modifique o conceito das coisas para realmente ajudar. Na realidade, o que se verifica de maneira incrivelmente fácil, são os artistas que em nome de autopromoção sempre aparecem como líderes e cada vez mais dão seus shows. Esses artistas, temerosos por espantar a audiência, prendem-se a uma fórmula básica de manipulação das pessoas a sua volta, e não poucas vezes sacrificam a qualidade de vida da plateia em benefício próprio.
Já no início de sua administração Celeste começou a abrir os olhos e ver quem é que mandava. “Sem eu ter conhecimento, sem contratar ninguém e, nem ao menos me lembro de ter assinado algum contrato, apareceu uma empresa fazendo obras de colocação de meio fio em várias ruas de Vicente Pires, obras que não passaram pelas minhas mãos, não vi a licitação e muito menos conheço a empresa que a fez. Porém, elas apareceram e só tomei conhecimento que havia sido contratada pela Administração, porque eu fui elogiada pelo Jornal Conversa Informal”. Diz. “Como não cabia a mim os elogios, fui buscar o verdadeiro responsável pela obra e fiquei sabendo que foram contratadas pelo Dirsomar. Não sei se foi colocada a quantidade exata que foi contratada, porém confiava, hoje tenho minhas dúvidas”. Fala Celeste
Após o elogio feito pelo jornal Conversa Informal citado acima, foram veiculadas outras matérias mostrando outras obras. Só que desta vez com sérios problemas e de péssima qualidade, obras que não duraram nem o prazo suficiente para sua entrega à população de Vicente Pires. Muitas dessas obras foram executadas pelas empresas de Marcio Helio Teixeira Guimarães proprietário da empresa MG engenharia e outras. Celeste afirma não ter feito licitações e que todas as obras eram licitadas por Dirsomar e sua equipe. Celeste diz que não contratou essas obras e desconhecia a existência de irregularidades nas contratações. “Todas as obras contratadas para Vicente Pires inclusive as realizadas pelo empresário Marcio Guimarães, foram contratadas pelo Dirsomar, como já disse, tudo chegava pronto para assinar, não sei dizer se estas obras vieram através de licitação fraudada ou carta marcada, pois as empresas já são cadastradas no sistema do governo e quem as convidava era o próprio Dirsomar, quem fazia a licitação era o pessoal do Dirsomar, pessoal de extrema confiança dele”. Afirma Celeste.
Até que se prove o contrário, a maioria das empresas que realizam serviços em Vicente Pires pertence ao empresário Marcio Guimarães proprietário da MG Construtora. As outras, se não estão em nome dele, ele é o dono e as empresas estão em nome de outras pessoas. Mesmo quando obras eram executadas que não fosse a MG, quem aparecia conferindo e dando as ordens era o próprio Marcio. Em todas as licitações realizadas pela administração a diferença é de apenas alguns reais entre elas, algo em torno de R$100,00 e as obras são de péssima qualidade conforme este jornal já noticiou. Hoje Celeste acha suspeito algumas coisas e diz: “Não conheço o Marcio a fundo, não tenho conhecimento de suas empresas. Porém, acho muito esquisito e se tivesse abertos os olhos antes sobre com quem estava lidando, teria feito uma investigação a fundo”. “Quanto ao caso da borracharia em matéria veiculada por este jornal, eu apenas fui informada pelo Dirsomar que a União estava dando um local para o borracheiro trabalhar, não vi tais documentos, apenas assinei o que me chegou pronto”.
A administradora abriu os olhos ainda a tempo de não fazer nenhuma besteira mais séria e irreparável sobre sua idoneidade moral. Para ela não era hora de falar sobre o acontecido, pois essa gente pode ser vingativa e pode haver represália. “Agora que conheço a realidade e vejo de fora o que está acontecendo, vejo que estava no lugar errado. Só tinha duas ou três pessoas ao meu lado, os outros todos eram comandados por Dirsomar. Devia ter visto tudo no início quando o chefe de gabinete Witen, homem de confiança de Dirsomar, queria sobrepor à minha administração chegando ao desentendimento que o levou para outro cargo no governo, fora da administração”. Diz
Ao que parece, administrar uma casa onde tem dois comandos e alguém comanda por traz dos panos é muito difícil. Nota-se que o relacionamento com alguns diretores não era fácil, comentam inclusive que a Diretora de Obras Talita Guardieiro na maioria das vezes se relatava apenas com o chefe de gabinete Witen e com sua saída, passou a se relacionar com Ebenezer, chefe de gabinete que substituiu o primeiro.


Ebenezer era e é o braço direito de Dirsomar Chaves, inclusive hoje é ou esta se tornando seu concunhado, pois tem um relacionamento com a cunhada de Dirsomar.
Quando Celeste abriu os olhos e começou a oferecer perigo a algum suposto esquema que poderia estar acontecendo na Administração, os envolvidos começaram a mostrar as garras, chegando a enfrentar a administradora em seu gabinete onde ela pôde conhecer a verdadeira cara de quem ela tinha como amigo. Dirsomar Chaves juntamente com Marcio Guimarães tentaram convencer Celeste a fazer parte de sua equipe. “Quando não aceitei fazer o papel que queriam me atribuir, Marcio Guimarães me disse abertamente: Celeste, a cadeira que você ocupa é para uma prostituta e não para uma freira", deixando–a totalmente transtornada. Afirma.
Após a saída de Celeste os poucos que tinham ligação com a administradora foram exonerados.
Mas os absurdos não param por aí! A Administração se transformou em uma extensão da família do administrador. Todos que não interessava foram trocados, o primeiro foi o DAG, funcionário que lida diretamente com as licitações, quem ocupou a vaga foi o concunhado Geraldo de tal. O chefe de Gabinete Ebenezer é seu concunhado, o Assessor Raimundo Nonato é marido da prima do administrador. E os outros se não são parentes próximos, são amigos íntimos, pessoas de extrema confiança do novo Administrador.
Ao que parece, a administração ficou exatamente como administrador queria, uma casa onde ele pode confiar em todos, inclusive demitiu a Diretora de Obras e arquiteta Talita Guardieiro que é gente do Dep. Dr Charles e o engenheiro Aloísio Pimenta. Ambos tinham ligação com as obras citadas acima, pois eram os responsáveis por esta área.
Durante sua permanência Celeste foi comandada por um especialista em teatro de fantoches. Até que se prove o contrário esse especialista tem transformado muita gente em um de seus bonecos. Porém, em suas mãos os comandados têm que falar dançar, brigar e convencer a plateia que são os moradores de Vicente Pires de que o Administrador não se utiliza de nenhuma máscara.
Deixemos os absurdos à parte. Porém, após a saída de Celeste, a Administração passou a ser frequentada por empreiteiros que entram e saem sem ser anunciados em qualquer lugar da casa, inclusive tendo funcionários da casa usando carro particular desses empresários.
Fica a suspeita se está tendo ou algum dia teve licitações sérias, ou apenas aparecem às empresas com contratos prontos para o administrador assinar e resolver a papelada da licitação. O administrador não quis responder a essas perguntas.
Desta vez a turma do Administrador está bem, tem o controle da secretaria de Habitação com Geraldo Magela, o controle da GRPU com Lucia Carvalho que até prove o contrario, foi colocada na casa por influencia do administrador, e a Administração de Vicente Pires. Assim fica fácil controlar tudo e se manter no poder. Isso sem falar que o Administrador também controla a ARVIPS, Associação de Moradores de Vicente Pires que já foi a associação dos chacareiros na época em que começou os parcelamentos ilegais no setor e só virou associação de moradores porque as chácaras que sobraram não são suficiente para manter uma associação.
Até que se prove o contrário, atrás do "artista" que comanda o setor, existe uma pessoa politizada, que tem trabalhado em prol de seus próprios interesses e que é capaz de qualquer coisa para se manter no poder.
Controlando tudo e estando no poder, fica a pergunta: Dirsomar e a ARVIPS pode representar Vicente Pires na regularização? É legal uma associação que participou do parcelamento ilegal representar o povo na regularização? É ético? É moral? Afinal todos os diretores dessa organização estão ligados diretamente com o Governo e com a União e muitos têm cargos no GDF.
Aproveitando o embalo e as informações advindas juntamente com o conteúdo da matéria; esta turma já decidiu o que fazer com este jornalista. Na festa de aniversário de Dirsomar, o assunto rolou solto sobre o jornal Conversa Informal, o jornalista e a matéria sobre a borracharia. E segundo as pessoas que ouviram, o comentário feito pelo chefe de fiscalização da GRPU, Luiz de tal conhecido como Luizão que teria comentando algo mais ou menos assim: “vamos dar um fim no jornalista e acabar com o jornalzinho”. Nesta festa estavam presentes todos os envolvidos acima e muitos outros, inclusive na época, a administradora Maria Celeste Liporoni.
É perigoso falar sobre o assunto, porém esse é o objetivo de qualquer jornal sério, divulgar a verdade e alertar a população do que pode acontecer. Calar é dar a entender que também tem culpa.
Este jornal vinha relatando os acontecimentos em Vicente Pires e principalmente no Teatro da Administração superlotada de indicados que para nada servem, agora ficou ainda pior.
O compromisso do Jornal Conversa Informal é com a verdade, é com o povo de Vicente Pires e não vamos calar.
Todos os citados acima foram procurados pelo jornal, mas ninguém quis se manifestar.

  

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