segunda-feira, 4 de maio de 2015

NÃO EXISTE EM VICENTE PIRES NENHUMA OBRA DIGNA DE ELOGIO?

 Antes é assim...

Depois continua assim...

Desde que foi criada, Vicente Pires dificilmente viu uma obra que realmente fosse boa para a comunidade. 

Quem não conhece na capital do Brasil, a cidade satélite que é a galinha dos ovos de ouro?  Ela é assim conhecida, pois é aqui que os políticos desonestos e aproveitadores que não rejeitam uma boquinha vêm para tirar proveito do que é público.

Aqui é o local onde há vários anos deputados enviaram suas emendas com carta marcada, com a indicação da empresa que iria fazer a obra, para com isso ganhar algum por fora. Onde milhares de aproveitadores ficaram ricos com terrenos públicos, onde outros tantos se utilizam dos cargos indicados para terem um empreguinho sem ter que passar por um concurso público. 

É em Vicente Pires que os administradores usaram sempre a frase fazemos obras paliativas porque não temos licença ambiental e é uma região sem regularização. Com essa desculpa sempre repassaram para empresas suspeitas, desqualificadas e mal intencionadas, obras advindas de emendas parlamentares. Desde que foi criada a região administrativa, as empresas que aqui fazem as obras são as mesmas, empresas que tem como compromisso, apenas o dinheiro. Nesse governo não chegaram as empresas, mas as obras são apenas tapa buracos de péssima qualidade...

Com isso, as obras são as piores que já existiram, não tem qualidade, não tem padrão definido, não cumpre o contrato e não entrega o que foi contratado. 

Com 12 anos de existência, raríssimas vezes o Jornal Conversa Informal conseguiu encontrar obras que fossem dignas de elogios. 

Mas neste governo nada está sendo diferente, no início a administradora não conseguia nada, nada se podia fazer segundo todos os órgãos do governo até que caiu a administradora e apareceu o Sassá Mutema, aquele que para todos seria a salvação da pátria. Veio para ser o administrador interino, nosso Vice Governador Renato Santana que trouxe muita euforia e com palavras bonitas, se mostrando interessado e fora de qualquer política partidária fez renascer em todos, a chama da esperança de que seria melhor. 

No calor das reportagens que levou Vicente Pires a ser conhecido no cenário nacional, o nosso administrador interino recebeu as lideranças e moradores e trouxe para nossa cidade os responsáveis por todos os órgãos do governo e prometeu maravilhas. Porém, logo depois esse mesmo Salvador da Pátria desapareceu, não deu mais informações de nada, não falou mais com as lideranças e com moradores e trouxe para a cidade apenas o antigo e mal feito tapa buracos que gasta muito dinheiro e logo depois tudo é levado pelas águas.

Por iniciativa da AMOVIPE, as reivindicações abaixo, assinadas pela maioria das lideranças foram entregues e discutidas com o Administrador interino e responsáveis pelos órgãos do governo.

01- Reunir com as lideranças representativas semanalmente ou quinzenalmente, para tratar das presentes demandas. Emergencial e imediata.

02 -Disponibilizar patrulhas mecanizadas permanentes, em especial na estação chuvosa, para realizar serviços emergenciais diários. Emergencial e imediata.

03 -Terminar a obra de esgoto, devido ao derramamento de dejetos nas vias públicas a partir das galerias (prejuízos também à CAESB, que não recebe as taxas). Emergencial         imediata.

04 -Não fechar o posto de saúde. Não mudar a finalidade do posto para unidade de recuperação de dependentes químicos (centro de atenção psicossocial - Caps). Emergencial  imediata.

05 - Buscar autonomia do posto de saúde como unidade definitiva da Ra xxx emergencial          imediata.

06 - Emitir licença de instalação (LI) para as glebas I, II e IV (sem as LI’s, as obras da concorrência 19/2014 não poderão ocorrer nas referidas glebas).  Emergencial imediata.

07- Disponibilizar água potável para os lotes localizados em app’s  conforme decreto 34211/2013 e relatório do antigo grupar (justificação: água subterrânea poluída) emergencial imediata.

08 - Solucionar pendências da concorrência 19/2014 (convênio dos 519 milhões) junto à CEF e governo federal. Emergencial imediata. Convênio vence em 18/03/2015.

09 - Acabar com o fechamento do viaduto Israel Pinheiro nos horários de pico, que prejudica Vicente Pires. O acesso pela Rua 3 também pode ser melhorado. Emergencial imediata.

10 - Fiscalizar e coibir a construção de grandes edifícios sem o devido estudo de impacto de trânsito. Emergencial imediata.

11- Patrolar e colocar fresado nas vias da colônia 26 de setembro, conforme orientação / autorização do ministério público (cópia já entregue à administração). Emergencial imediata.

12 - Desviar enxurradas da Rua 12 para o canteiro da via estrutural, para reduzir o fluxo que vai para a Rua 10, causando inundações.    Emergencial   imediata.

13 - Construir UPA 24h na região do jóquei, para público de 300 mil pessoas (SHVP-Estrutural-Guará). Curto prazo: seis meses.

14 - Autorizar e construir a sede do GRUVIPI Grêmio Recreativo Carnavalesco Unidos de Vicente Pires, na região lindeira à EPTG. Curto prazo: seis meses.

15 - Reparar PECS do Taguaparque, danificados por obra da rede de alta tensão.  Curto prazo seis meses.

16 - Aproveitar a passarela da EPTG, próxima ao viaduto de águas claras, para utilizar a estação do metrô localizada na altura do residencial península / terminal de integração  objetivando atender moradores da Ra xxx ? (colônia samambaia).  Curto prazo:  seis meses.

17 - Construir a ponte sobre o córrego samambaia, às margens da EPTG, ao lado da faculdade Mauá, ligando Vicente Pires à Colônia Samambaia.  Curto prazo: seis meses.

18 - Disponibilizar containers em pontos da cidade para carroceiros e moradores, objetivando evitar o descarte de lixo nas ruas e em locais inadequados.  Curto prazo: seis meses.

19 - Fiscalizar e liberar todas as calçadas para que todos os pedestres e cadeirantes possam ter mobilidade. Curto prazo: ainda em 2015.

20 - Reunir o comércio local visando regular suas fachadas e coibir a construção de puxadinhos. Curto prazo: ainda em 2015.

21 - Solicitar à Bancada Federal para retirar a colônia agrícola 26 de setembro da FLONA. Curto prazo: ainda em 2015.

22 Não fechar o posto policial ao lado da feira do produtor e instalá-lo em local visível na rua 4A    Curto prazo: ainda em 2015.


23- Destinar área do posto policial para ampliar a escola classe 1, ao lado da feira do produtor. Sugestão: construir um prédio para futuramente termos o Ensino Médio.


24 - Complementar a iluminação pública da Ra XXX e redimensionar a rede elétrica no assentamento 26 de setembro que cai todos os dias. Curto prazo 2015.

25 - Construir a ponte da via estrutural (marginal) e uma passarela na altura do posto policial (Rua 5). Curto prazo: ainda em 2015.


26 - Implantar companhia independente da PMDF na área lindeira à EPTG, próxima ao viaduto de águas claras. Curto prazo: ainda em 2015.

27 - Disponibilizar linhas de ônibus para o guará (inexistentes) e plano piloto, além de uma linha circular interna, com ligação com o metrô de Taguatinga. (projeto AMOVIPE / Valdênis-CONSEG).  Curto prazo: ainda em 2015.

28 - Construir unidade de saúde no assentamento 26 de setembro. Curto-prazo: ainda em    2015.

29 - Instalar posto policial no assentamento 26 de setembro. Curto prazo: ainda em 2015.

30 - Disponibilizar água potável para o assentamento 26 de setembro. Curto prazo: ainda em 2015.

31 - Construir ponte para ligar a avenida Misericórdia com a Rua 4 (concorrência 19/2014). Curto prazo: ainda em 2015.

32 - Duplicar a Rua 3 conforme projeto urbanístico  concorrência 19/2014. Médio prazo: dois anos.

33 - Duplicar a rua 4A até o limite da Rua 8.   Médio prazo: dois anos. 

34 - Construir escola pública de ensino médio, em parceria com o IFB instituto federal de Brasília, na área lindeira da EPTG. Médio prazo: dois anos.

35 - Construir delegacia, na área lindeira à EPTG, visando atender a colônia samambaia e a vila são José. Médio prazo: dois anos.

36 - Construir creche na área pública lindeira da EPTG. Médio prazo: 2 anos.

37 - Construir PECS nas Ruas 4A e 7.  Médio prazo: dois anos.

38 - Abrir a DF-097, lindeira ao assentamento 26 de Setembro e ao Parque Nacional, ligando à DF 001 e à cidade estrutural, até chegar ao Regimento de Cavalaria de Guardas - RCG. Longo prazo: três anos.

39 - Construir viaduto no cruzamento da via Hélio Prates com o pistão norte (acesso á Rua 10 de Vicente Pires). Longo prazo: quatro anos.

Tudo isso foi discutido com nosso Administrador, mas de tudo que foi discutido, veio apenas os gastos absurdos com a operação tapeia buracos e com isso a destruição ambiental irreversível.

Essa prática maldita as nossas ruas já vem recebendo há vários anos. O jornal sempre mostrou que era jogar dinheiro fora e mostra novamente que continua sendo jogado nosso dinheiro no esgoto.

Muitos reclamam que o jornal só critica as obras, nunca elogia, mas o que ninguém sabe, são os prejuízos que o governo através da má administração causa aos cofres públicos com as obras aqui realizadas. A equipe do jornal acompanha de perto tudo que é feito em Vicente Pires e podemos garantir que aqui nunca foi feita uma obra com o mínimo de qualidade. Sendo assim, não podemos elogiar, pois estaríamos mentindo e enganando a população e isso o desgoverno já faz com louvor.

A resposta dos governantes e mandatários de nossa região é sempre a mesma: obra definitiva, apenas depois das licenças: Tudo mentira, onde não existe licença ambiental, nenhuma obra pode ser feita: nem definitiva, nem paliativa. Portanto, se fazem obras mal feitas estão cometendo o mesmo crime que se fizessem uma obra definitiva.

Todos os dias são cometidos crimes com obras ruins e caras. E não é porque faltam licenças, é porque se fizerem as obras de qualidade, a galinha dos ovos de ouro para de botar e os mandantes e amigos deixam de ganhar.

Um jornal comunitário de verdade tem o objetivo de defender a comunidade e não elogiar obras mal feitas.  Mas, esperamos elogiar em breve, pois se assim for já teremos uma boa obra que mudará a rotina de muita gente.

Gilberto Camargos




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