quarta-feira, 1 de julho de 2015

Enquanto a população clama por saúde, governo fecha posto de Saúde de Vicente Pires.



Com muita luta o povo de Vicente Pires ganhou um posto de saúde que foi inaugurado em 2014. Porém, após a entrada do governador Rollemberg a população vem sofrendo com a ameaça de fechamento do Posto de Saúde. 

Por diversas vezes a população se uniu em atos para que a unidade de saúde não fechasse as portas e chegou a fazer uma arrecadação de dinheiro para comprar uma geladeira para substituir à única que havia e foi retirada em uma das investidas do governo para fechar o posto. 

Sempre que os moradores se uniam o vice-governador e administrador interino de Vicente Pires mandava dizer que não estavam fechando o posto. Mas, nesta segunda-feira (29/06) os moradores tiveram acesso a um vídeo de uma reunião da direção de saúde de Taguatinga que atualmente comanda Vicente Pires, onde ficava claro que os atendimentos à comunidade seriam suspensos para a população. Seria atendido apenas quem já tivesse consulta marcada até agosto.

Uma manifestação foi organizada por moradores da cidade através do presidente da AMOVIPE, Associação de moradores de Vicente Pires e as 13h moradores abraçariam simbolicamente o Posto de Saúde e em seguida sairiam em carreata para a residência oficial do governador Rodrigo Rollemberg, em Águas Claras.

O anúncio da manifestação foi feito em um grupo de whats app em que o Vice-governador participa e assim começaram a surgir as mentiras do governo.

Na manifestação o subsecretário de saúde apareceu correndo e anunciou que o posto não estava fechando, mas estava mentindo, pois tudo havia sido gravado anteriormente. O posto funciona precariamente desde sua inauguração. No início a população contava com um médico da família, dois clínicos gerais, dois pediatras, sala de vacina, medicação, curativos e um ginecologista para realização de pré-natal nas gestantes da regional. Eram realizados cerca de 70 atendimentos por dia. No último mês a situação do Posto piorou com a falta de profissionais, apenas um médico atendia precariamente a população. A unidade de saúde tem 7 mil pacientes cadastrados que ficarão sem atendimento, dentre estes cerca de 500 gestantes. 

O posto era vinculado à regional do Guará passou para Taguatinga sem o conhecimento e ou consentimento dos moradores e estava fechando por falta de servidores e materiais. Taguatinga não tem condições de assumi-lo e os servidores que lá atendem são do Guará e voltarão, a partir de julho, para os seus locais de origem, por isso ficaria um déficit de pessoal em Vicente Pires. 

Estamos mobilizados para que o governo assuma a postura de não retirar benefícios alcançados com muita luta.

Uma cidade que ultrapassa os 80 mil habitantes precisa mais de uma unidade de saúde. 

Gilberto Camargos











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