quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Governo Rollemberg: “Acabou o milho, acabou a pipoca”

Aumentar a receita. Mas há limites para isso




A crise é uma situação extrema e o porquê de ter chegado a isso é um processo. O governador cortará na carne, fará redução de despesa. Terá de diminuir secretarias, enxugar a máquina administrativa. Rodrigo Rollemberg deve se adequar porque não há condições de aumentar a receita em curto prazo. Logo quando se assume um governo, o que o gestor quer fazer? Aumentar a receita. Mas há limites para isso. No atual caso, há o problema de atividade econômica em baixa. Não tem jeito de virar o jogo e estimular atividade econômica porque isso não depende só do GDF. É um problema da economia brasileira, ainda mais porque nós vivemos à custa de concursos públicos... O gestor só pode fazer gastos se tiver receita: acabou o milho, acabou a pipoca. Para o ano que vem, ele pode pensar em aumentar impostos, mas aí precisa combinar com a Câmara Legislativa. Outras alternativas são as buscas em soluções na tributação e na procura por parcerias público-privadas, como ele vinha fazendo, porque isso alivia as despesas.


Nilton Marques, 


economista e professor do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da UnB
CORREIO BRAZILIENSE

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