terça-feira, 10 de novembro de 2015

A resposta dos professores: Categoria responde ao ataque fortalecendo a greve

Professores foram arrancados de seus carros com violência pela PM e cinco foram presos



Meg e Oton na saída da delegacia. ...

No dia 28 de outubro, os professores do Distrito Federal, em greve, estavam fazendo uma manifestação no eixo rodoviário, uma das principais avenidas de Brasília. Era a atividade que fazia parte do calendário aprovado pelo comando de greve. As ruas foram parcialmente fechadas e quando foi feito um acordo com o comando da Polícia Militar para encerrar o ato, e os professores estavam de saída, o BOPE chegou atirando balas de borracha, spray de pimenta e gás lacrimogêneo numa batalha campal. Professores foram arrancados de seus carros com violência pela PM e cinco foram presos, além de dois rodoviários que pararam os ônibus em solidariedade. Entre os presos, estava Meg Guimarães, diretora do Sinpro (sindicato da categoria) e Vice-Presidente da CUT DF, militante da Corrente O Trabalho.

A resposta dos professores, diante da repressão promovida pelo Governador Rollemberg (PSB), foi a de fortalecer a greve. A população ficou impressionada com a dura agressão. O governador falou em tirar o comandante da PM, mas depois voltou atrás.

No dia 30 de outubro, ocorreu uma das maiores assembleias da categoria, com mais de 12 mil professores. Meg destacou que a agressão aos professores com prisão é uma forma de criminalizar o sindicato e atacar as organizações dos trabalhadores, e que a melhor forma de combater essa política seria maior unidade da categoria até a conquista da pauta apresentada, fortalecendo os piquetes em cada escola e cada regional.

Fonte: CUT Independente e de Luta — Texto originalmente publicado no jornal O Trabalho ed. 776 otrabalho.org.br/Portal Gama Livre

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