Os servidores do quadro da Terracap andam chateados com Alexandre Navarro, presidente da empresa. A categoria reclama que não tem suas reivindicações atendidas (como o reajuste nos salários) e prometem pressionar para acabar com o que consideram alguns abusos. O salário médio dos efetivos gira em torno de 3 mil 800 reais. Porém, há assessores requisitados de outros órgãos que custam 107 mil reais aos cofres da estatal.
Os altos salários pagos a “gente de fora, apadrinhados políticos” serão a tônica da assembleia convocada pelo Sindser, sindicato que representa a categoria, para esta sexta-feira, 9. “Tem gente que vem de longe ganhando como marajá”, reclama um funcionário do quadro de carreira.
As disparidades são gritantes. Apenas com um grupo de 71 requisitados, a folha ultrapassa a casa de 1 milhão 700 mil reais. O custo para a Terracap, porém, é maior. É que a empresa, além de pagar o salário do órgão de origem, assume os encargos trabalhistas e acrescenta 80% a título de função.
Segundo planilhas apresentadas por servidores, só na assessoria de Navarro são 57 cargos comissionados. O salário varia entre 25 mil e 46 mil reais. Mas há casos mais gritantes, como “unidades fantasmas” criadas para atender indicações políticas. Na Gerência de Patrimônio, o titular recebe mais de 50 mil reais. O problema é que se trata de um gerente de si mesmo, pois não há subordinados.
Fonte: Notibras
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