segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Brasília: Agefis derruba 4 casas irregulares no DF a cada dia

Ocupação irregular traz um conjunto de prejuízos para toda a população



Somente nas duas primeiras semanas de 2016, os fiscais da Agefis (Agência de Fiscalização do Distrito Federal) colocaram no chão 70 casas que foram erguidas em locais irregulares. Uma média de 4 casas derrubadas a cada dia em todo o DF. ...


Desde o começo do atual governo, a Agefis tem atuado de forma mais severa em relação às ocupações. De áreas nobres a áreas mais carentes, os tratores derrubaram o que estivesse em área imprópria. Em 2015, foram 5.533 edificações destruídas. "Ocupação irregular traz um conjunto de prejuízos para toda a população. Não podemos deixar que elas permaneçam", disse o governador Rodrigo Rollemberg ao .

Recentemente, a desocupação de uma área em São Sebastião, onde 68 casas foram removidas, registrou confronto entre a polícia, fiscais e moradores. Muitos alegam que não têm para onde ir, mas nem sempre é assim.

Ao longo dos anos, o GDF tem registrado a grilagem de terras como um grave problema. Neste caso, não só as áreas proibidas de ocupação sofrem as consequências. Muitas famílias pagam por áreas irregulares, pelas quais nunca terão registro.

Famílias que possuem renda que se enquadra nos programas sociais do governo passam a receber o aluguel social depois da derrubada, afirma o governo. "Para aquelas pessoas que precisam, temos programas sociais que os ajudam. Mas o que vemos é um mercado da ocupação. Derrubamos em um local e eles montam o barraco em outro, sem nem ficarem no local", diz Rollemberg.

Só de áreas públicas desocupadas em 2015, foram 1,6 milhão de metros quadrados devolvidos à população. As desocupações mais esperadas há anos estavam na área nobre do Lago Paranoá. Só lá foram liberados 130 mil metros.

Comércio

Além das derrubadas em áreas irregulares, a Agefis também atua no combate ao comércio irregular, especialmente em áreas como a plataforma da Rodoviária do Plano Piloto e a Feira dos Importados. "O comércio irregular é um problema social, relacionado ao desemprego. Temos que garantir o direito de ir e vir do população, mas também melhorias para esses trabalhadores", diz presidente da Agefis, Bruna Pinheiro.

JORNAL DESTAK 

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