terça-feira, 5 de janeiro de 2016

QUEM NÃO EXISTE É O GOVERNO ROLLEMBERG POR NEGLIGENCIAR NOS HOSPITAIS DO DF

*Por Wander Azevedo

O governador Rodrigo Rollemberg ao se referir sobre o mosquito da dengue disse na sua página no facebook que, quem mata os nossos bebes não pode existir. No entanto, o governo dele é quem não pode existe, por sua ineficácia, em não dar um atendimento adequado para salvar a vida de uma criança de dois anos, no último dia do ano.
                                                             
"Nós temos que continuar vigilantes e mobilizados no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e do zika virus. Separe 10 minutos para ir ao quintal da sua casa e identificar onde tem água parada. A luta contra o mosquito é diária", aconselhou o governador. Escreveu mais: “Quem ameaça até os nossos bebês, não pode existir!, divulgou o Governador, num ato de inspiração em sua pagina pessoal na internet.

Logo veio a reação de um internauta: “Eleitoreiro, Irônico o texto, quando o governo deixa a saúde do jeito que está, crianças e pessoas morrendo por falta de atendimento, o governador que é responsável pelo estado tem que pedir para não existir correto??? Convoque os aprovados no SES DF e pare de passar vergonha. No primeiro dia do ano nomeou vários comissionados e povo ta vendo suas propagandas enganosas. Segue o internauta em seu desabafo.

comentario2Um dos motivos da indignação popular estampada no facebook do governador foi por conta do martírio de nove dias que levou a morte uma criança, acometida por uma meningite e que poderia ser salva, caso os tomógrafos, aparelhos que servem para identificar lesões menores ou anomalias que não podem ser vistas em uma radiografia comum, funcionassem nos hospitais da rede pública do Distrito Federal.

A criança estava internada no Hospital de Base e foi de ambulância ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) que também estava com o tomógrafo quebrado. A infecção cresceu e a criança foi a óbito por causa da negligência do Governo de Brasília.

Apesar do conselho do Governador Rollemberbg, para que a população faça um combate diário contra o mosquito Aedes aegypti, aqui em Brasília, parece ser mais fácil uma pessoa morrer na porta dos hospitais por falta do atendimento médico do que ser picado pelo mosquito da dengue.

O governo deve um montante de R$ 2,7 milhões às empresas que fazem a manutenção dos tomógrafos, mas não paga alegando que a divida foi feita pelo governo em 2014, como se o Estado fosse pessoal e não reconhece dívidas do próprio governo. Nem mesmo sob a recomendação do Ministério Publico o governo quer pagar a divida que representa apenas 0,0004% dos R$ 6 bilhões previstos para a Saúde neste ano.

Faltam recursos para consertar os tomógrafos, tão necessários para diagnósticos precisos, sobram milhões para investir nas violentas derrubadas de casas por todo o Distrito Federal.
Diante de tal desgoverno que sofre de microcefalia administrativa, só resta desejar à população do DF um FELIZ 2019!
*Wander Azevedo é diretor executivo da Associação Comercial do Jardim Botânico.

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