sábado, 20 de fevereiro de 2016

ONDA DE ASSÉDIO MORAL DENTRO DO GOVERNO ROLLEMBERG OBRIGA DOIS DIRETORES DE AUTARQUIAS A PEDIREM DEMISSÃO

Depois da queda de Paulo Márcio Sampaio, diretor do Procon do Distrito Federal, por ter praticado assédio moral contra funcionários, outro diretor que foi obrigado a pedir pra sair nesta sexta-feira, foi Flávio de Oliveira Gonçalves (foto), diretor de estudos e políticas sociais da Companhia Planejamento Estratégico, Desenvolvimento Econômico, Social e Urbano, CODEPLAN. Ele é acusado de assediar funcionários, principalmente mulheres, que são pressionados a aderirem ao PDV (Plano de Demissão Voluntaria).
                                                                            
LETRA Por causa disso, o Sindicato dos Servidores e Empregados da Administração Direta, convocou um ato público de repúdio ao assédio moral praticado contra empregados da empresa pelo diretor do DIPOS, Flávio de Oliveira Gonçalves. O ato ocorreu nesta sexta-feira em frente a sede da Codeplan. Por pressão dos servidores o diretor foi obrigado a deixar o cargo. 
Os funcionários relatam que o assédio que vinha sendo praticado pelo diretor demitido não era restrito aos funcionários da DIPOS, pois vários empregados de outras seções também eram pressionados a aderirem ao PDV. Há um mês, as denúncias vinham sendo encaminhadas ao presidente da Empresa, professor Lúcio Remuzat Renno Junior pedindo providências.
Em nota, publicada hoje, o presidente da Codeplan se pronunciou a cerca da questão que trata dos supostos atos praticados pelo Diretor da DIPOS. Ele informou que a direção da empresa já havia adotado medidas pertinentes à apuração dos fatos, inclusive com a instrução de Processo Administrativo, tendo recebido nesta sexta-feira (19) o pedido de desligamento do referido Diretor. O caso também foi denunciado pelo Sindser junto ao Procurador Geral, Leonardo Bessa.
O assédio moral no trabalho não é um fato isolado qualquer. Resumidamente, ele se baseia na repetição ao longo do tempo, de práticas vexatórias e constrangedoras, explicitando a degradação deliberada das condições de trabalho num inegável contexto de desemprego e aumento da pobreza urbana.
Inúmeros são os exemplos de casos de assédio moral no trabalho, tais como: ameaça constante de demissão, preconceito contra trabalhadores doentes ou acidentados, constrangimento e humilhação pública, autoritarismo e intolerância de gerências e chefias, imposição de jornadas extras de trabalho, espionagem e vigilância de trabalhadores, desmoralização e menosprezo de trabalhadores, isolamento e segregação de trabalhadores por parte de gerências e chefias, desvio de função, insultos e grosserias de superiores.
Assim como ocorria no Procon, que culminou com a demissão do diretor da autarquia, publicado no Diário Oficial de hoje, o mesmo ato repugnante vinha sendo praticado, conforme as denúncias feitas por servidores, dentro da Companhia Planejamento Estratégico, Desenvolvimento Econômico, Social e Urbano. O professor da Universidade Federal do Paraná, Flávio Oliveira Gonçalves deve retornar as salas de aula. Já vai tarde.

Fonte: Radar Condominios

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