quinta-feira, 19 de maio de 2016

A Homossexualidade à luz da Bíblia e da Ciência

A HOMOSSEXUALIDADE

A. Objetivos da Materia:
  1. Dar ao homossexual esperança e valorização, mostrando-lhe o amor de Deus;
  2. Mostrar que o Criador compreende que todas as pessoas precisam se sentir
    amadas, seja alguém homo ou heterossexual;
  3. Demostrar que o projeto divino para a sexualidade humana, conforme definido em
    Gênesis 2, é muito mais saudável, gratificante e satisfatório, a despeito das
    pressões culturais.
  4. De forma respeitosa, refutar alguns dos principais argumentos dos ativistas gays
    na defesa da homossexualidade como estilo apropriado de vida;
  5. Levar os cristãos a lidarem mais sabiamente e de maneira mais amorosa e empática especialmente com aqueles que vivem em intenso conflito por causa de
    suas tendências homossexuais;
  6. Evidenciar que a imprensa manipula certas informações sobre o assunto, com o
    objetivo de “empurrar goela abaixo” a ideia de que a homossexualidade é algo natural.
B. Introdução: Para esta matéria, teremos como base especialmente a Bíblia Sagrada, bem como algumas literaturas que serão mencionadas e sugeridas ao telespectador e ouvinte. Em especial, achei muito apropriada e equilibrada a abordagem de John Stott no capítulo 16 de sua obra Os Cristãos e os Desafios Contemporâneos, publicada pela editora Ultimado (Viçosa, MG) em 2014. O capítulo intitula-se “Relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo” (p.p. 465-504). Outra obra importante para a discussão, e que o programa adotou como base intitula-se Homossexualidade: um guia de orientação aos pais para a formação da criança, de Joseph Nicolosi (Ph. D.) e Linda Ames Nicolosi, publicada no Brasil pela Shedd Publicações (São Paulo) em 2007.

C. Premissas:
  1. Deus ama a todas as pessoas igualmente e não considera alguém melhor que outro
    por ser hetero ou homossexual (Rm 2:11).
  2. Todos os seres humanos, sejam hetero ou homossexuais, têm o direito
    proporcionado por Deus e pelo Estado de ser tratados com toda dignidade e
    respeito que Ele atribui à vida humana.
  3. Cristo quer restaurar a vida de todas as pessoas por completo, tanto nos aspectos
    físico, mental, social e espiritual (Jo 10:10; 3Jo 2).
  4. A salvação por meio da fé em Jesus Cristo (Rm 5:1) está disponível a todo ser
    humano, seja hetero ou homossexual (1Tm 2:4).
  5. Tendo como base a Bíblia, devemos diferenciar a prática homossexual (pela qual
    uma pessoa é responsável) da orientação sexual (pela qual ele ou ela não é responsável, como veremos ao longo do programa). Por isso, os textos bíblicos que leremos condenam a prática homossexual, jamais uma pessoa que possui essa inclinação (ela não pediu isso!). Não tenha dúvida alguma de que Deus valoriza muito a você, e que se sente orgulhoso por ver um filho e uma filha que, mesmo tendo tendências homossexuais, se esforçam para viver dentro dos planos dEle.
D. Perguntas-chave:
  1. Como Deus vê a cada pessoa, independente de ela ser heterossexual ou
    homossexual? (Rm 2:11)
  2. Deus aprova que um cristão heterossexual se julgue superior a uma pessoa,
    cristã ou não, que seja homossexual? (Tg 2:8-10)
  3. Como Deus quer que Seus filhos heterossexuais se portem diante da
    homossexualidade?
    1. Com amor: Jo 13:35.
    2. Sem fazer pré-julgamento: Mt 7:1, 2.
      1. Jesus: Lc 5:32; Mt 7:1-3.
      2. EGW: “Jesus, nosso Advogado, está familiarizado com todas
        as circunstâncias que nos envolvem, e trata conosco de acordo com a luz que temos e as situações em que fomos colocados [há os que foram abusados ou tiveram uma criação difícil] Alguns possuem melhor constituição [genética, física e psíquica] que outros. Enquanto uns estão continuamente atormentados, aflitos e em dificuldades por causa de seus desditosos traços de caráter, tendo de guerrear contra inimigos internos e a corrupção de sua natureza, outros não têm nem a metade dessa batalha.”1
c. Sem fazer acepção de pessoas Tg 2:8-10.
  1. Françoise Dolto, respeitada pediatra e psicanalista francesa,
    nos aponta que “toda criança deseja e almeja ser criada pelos dois progenitores. A criança necessita de ambos os adultos para estruturar-se tanto em sua inteligência como em sua afetividade. Entre três pessoas, os afetos circulam. Quando somos dois, isso forma um espelho e cria uma fatal dependência recíproca.2

  2. O Pr. Silas Malafaia recentemente citou no programa “Na Moral”, exibido na Rede Globo em 23/04/2015, uma importantíssima pesquisa realizada com cerca de 3.000 americanos pelo sociólogo Mark Regnerus, da Universidade do Texas. A pesquisa apontou que “as crianças criadas por casais homossexuais enfrentam maiores dificuldades, quando se tornam adultos, que aqueles criados por uma família estável constituída por um homem e uma mulher. O estudo de Regnerus “revelou que os menores criados neste tipo de ambiente [com pais homossexuais] mostraram maiores níveis de desemprego, tabagismo, necessidade de assistência pública e participação em crimes. Um dos fatores apontados pelo sociólogo da Universidade do Texas é que há “uma instabilidade muito maior nos lares com pais que tiveram relações homossexuais”. Por isso, Regnerus afirmou que sua descoberta mais significativa “é, sem dúvida, que as crianças se mostram mais aptas para ter êxito como adultos quando passam sua infância completa com o pai e a mãe casados, e especialmente quando seus pais permanecem casados até a atualidade”3.

  1. Os benefícios da família nuclear e tradicional foram apontados por Ferrari J. L4. do seguinte modo:
    A presença de ambos os pais é que permite à criança viver de forma mais natural os processos de identificação e diferenciação e, quando um falta, ocorre sobrecarga no papel do outro, gerando um desequilíbrio que pode causar prejuízo na personalidade do filho”.5


  2. Quando criou homem e mulher, Deus colocou na estrutura psíquica de cada um diferentes características que, quando combinadas, contribuem para o desenvolvimento saudável de seus descendentes. Por isso, a criança necessita tanto de uma figura feminina quanto masculina para seu desenvolvimento psíquico e para aprender a se sentir confortável com o gênero que veio ao mundo. Como vimos, isso é inclusive científico.
4. É verdade que os homossexuais nasceram assim?

a. Esta teoria não é provada, e a posição da comunidade científica internacional está longe de ser unânime. Diz a Associação Americana de Psicologia: “não existe consenso entre os cientistas a respeito das


3 Disponível em: http://ceifadores.com.br/noticia/4974 Acessado em 03/05/2015.
4 O autor também considera que a entrada na escola possa facilitar tais processos de identificação e diferenciação, com o surgimento de outros objetos com os quais o menino poderá competir e se identificar, embora sustente que nem sempre essas compensações tardias poderão equilibrar a situação internalizada. O casal parental tem funções definidas e complementares, vindo uma criança a precisar tanto da função materna quanto paterna para se estruturar e desenvolver plenamente, psíquica e socialmente.
5 Ferrari JL. Por qué es importante el padre?em Ferrai JL. Ser padres en el tercer milenio (Mendoza: Ediciones del Canto Rodado; 1999) p. 91-117

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razões exatas pela qual um indivíduo desenvolva uma orientação heterossexual, bissexual, gay ou lésbica. Mesmo embora diversas pesquisas tenham examinado as possíveis influências genéticas, hormonais, de desenvolvimento, sociais e culturais sobre a orientação sexual, nenhum achado jamais emergiu a fim de permitir que cientistas concluam que a orientação sexual seja determinada por qualquer fator, ou fatores”6.
  1. Para o Dr. Joseph Nicolosi e Linda Ames Nicolosi, a afirmação de que uma pessoa nasce homossexual é uma “teoria falsa, não provada”7, pois “na raiz de quase todo caso de homossexualidade há alguma distorção do conceito fundamental de gênero”. Uma criança que imagina que pode ser do sexo oposto ou ser ambos os sexos agarra- se a uma solução fantasiosa para a confusão em que vive. Esta é uma revolta contra a realidade e uma rebelião [não com más intenções] contra os limites estruturados em nossa natureza humana conforme Deus nos criou8
  2. Na psicanálise, segundo a linha de Melanie Klein (pouco popular), “a homossexualidade não é tratada em momento algum como uma doença, mas sim como um conjunto de sintomas [...] É uma defesa maníaca, uma maneira do ego se proteger em face de determinadas ansiedades de ordem essencialmente paranoide, mas também depressiva9. Para a psicóloga clínica Ângela Louzada Santos, “a homossexualidade toca a fundo uma questão importante que é a da identidade pessoal daquele que se desvia da trajetória comum a todos nós. [...] Precisamos encontrá-los (aos homossexuais) com o coração e cuidar desse sofrimento que persiste desde a tenra infância, sofrimento esse subjacente ao estereótipo, mas que está acima de qualquer escolha

6 Disponível em: https://apa.org/topics/lgbt/orientation.aspx Acessado em 14/5/2015.
7 Joseph Nicolosi e Linda Ames Nicolosi, Homossexualidade: uma guia de orientação aos pais para a formação da criança (São Paulo: Shedd Publicações, 2007), p. 59.
8 Nicolosi, Homossexualidade: uma guia de orientação aos pais para a formação da criança..., p. 24.
9 Ângela Louzada Santos, “Homossexualismo e Psicanálise”. Disponível em: http://www.cppc.org.br/artigos/visualizar-artigo/?id=333 Acessado em 09/05/2015.

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que a pessoa do homossexual venha fazer. Cabe a nós, profissionais da área psi, o empenho na recuperação dessas imagos [imagens], proporcionando a felicidade de vínculos mais saudáveis e estáveis; conter as identificações projetivas e introjetivas destrutivas, na relação transferencial, aliviando suas angústias e ansiedades; e encaminhá-los para uma autêntica comunicação e vida interpessoal”10.
  1. Para a psicanálise lacaniana (do francês Jacques Lacan), a homossexualidade feminina, por exemplo, seria a realização de uma identificação masculina, em uma posição de desafio ao pai (conferindo, portanto, papel principal ao pai na gênese da homossexualidade feminina). Já a homossexualidade masculina, ao contrário, depende de um forte assujeitamento/apego do menino à mãe, reforçado por um apagamento da figura do pai da vida da criança (uma figura paterna fraca, ausente ou hostil), vindo o menino a identificar-se com a mãe11. Em ambos os casos, para a psicanálise, tanto a figura materna quanto paterna, em suas relações muito primárias, organizam-se de modo complexo, e tem efeitos diretos sobre a dimensão da imagem: aquela imagem em que a pessoa irá se reconhecer, bem como aquela que virá a seduzi-lo. (ibidem).
    Estes recortes teóricos diversos entre si nos mostram a mais completa ausência de unanimidade com relação à gênese da homossexualidade no meio científico.
  2. Entre outros pesquisadores, o Dr. Nicolosi cita também o conhecido trabalho científico de Simon LeVay, homossexual e ativista sincero. LeVay estudou o cérebro de 35 cadáveres de supostos homossexuais, examinou um pequeno grupo de neurônios, chamado hipotálamo e admitiu: “É importante enfatizar o que não descobri. Não provei que a homossexualidade é genética, nem achei uma causa genética para o homossexualismo. Não demonstrei que os homossexuais nascem

10 Ibidem.
11 Roland Chemama, Dicionário de Psicanálise (São Leopoldo, RS: Unisinos, 2007).

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assim, esse é o erro mais comum que as pessoas cometem na

interpretação de meu trabalho12.
f. O também citado Dr. Judd Marmor, ex-presidente da Associação

Americana de Psiquiatria e apoiador do ativismo homossexual, afirma que a não conformidade de gênero induzida biologicamente é uma fator facilitador, que estabelece os fundamentos da homossexualidade, mas não um fator determinante para a homossexualidade. Portanto, na opinião dele, ninguém nasce homossexual. Ele diz que a homossexualidade não é “de maneira inevitável [...], pois, como muitas vezes já se notou, meninos constitucionalmente ‘efeminados’ ou meninas ‘masculinizadas’ podem desenvolver relacionamentos heterossexuais normais quando o meio- ambiente familiar e as oportunidades para a identificação apropriada de papel de gênero são favoráveis”13.
g. Para Joseph Nicolosi e Linda Ames Nicolosi, há “um processo de revisão mais deficiente na seleção de estudos homossexuais antes da publicação, enquanto a pesquisa que contradiz o objetivo do ativismo homossexual (isto é, estudos que mostram que homossexuais podem mudar) é desencorajada ou ativamente excluída de publicações profissionais”14. Eles também argumentam: “[...] sempre que surge um estudo com a declaração de que descobriu um ‘gene homossexual’, os ativistas homossexuais contam com a colaboração dos maiores veículos da mídia para elevar a história à posição de manchete. Mas nós ainda estamos para ver, na mídia, uma discussão sobre as sutilezas (psicológicas, biológicas e sociais) que, nos círculos científicos, são

12 S. LeVay, “A Difference in Hypothalamic Structure Between Heterosexual and Homosexual Men”. Science 258 (1991): 1034-37. Citato por Nicolosi em Homossexualidade: um guia de orientação aos pais para a formação da criança..., p. 60.
13 Judd Marmor, “Overview: The Multiple Roots of Homosexual Behavior”, em Homosexual Behavior: A Modern Reappraisal, ed. J. Marmor (New York: BasicBooks, 1980), p. 9.

14 Nicolosi..., p. 60.
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realmente consideradas como determinantes da orientação

homossexual”15.
h. Para os autores do livro Homossexualidade: um guia de orientação

aos pais para a formação da criança, publicado no Brasil pela Shedd Publicações em 2007, bem como para o pesquisador homossexual Simon LeVay, estudos sobre a homossexualidade têm sido usados exagerada, erroneamente e de maneira distorcida com objetivo político16. Por isso, eles creem que “há muito trabalho a ser feito para informar corretamente os formadores de opinião da nossa cultura!”17, que através da imprensa mais desinformam do que informam devidamente sobre o assunto.
i. Para pensar: A mídia, por algum motivo, não se interessa em tratar a questão homossexual sob um prisma científico, mas de modo ideológico, cínico e distorcido, baseando-se em meias-verdades e falso conhecimento científico para operar seu relativismo moral. Qual o interesse destes grupos em um doutrinamento sistemático das massas com relação à aceitação da questão homossexual como natural? Por que motivo o mesmo grupo que tenta submeter o discurso homoafetivo como de irrestrita concordância e aceitação, é o mesmo que ridiculariza publicamente os (inconvenientes) valores cristãos? Por que se interessam tanto por um consenso ideológico frente a questão homossexual? Qual a relação entre estes doutrinamentos da mídia e a cessação das liberdades individuais e perseguição religiosa?
  1. O próprio amigo homossexual se beneficiaria ao perceber que a causa gay está sendo utilizada/manipulada de modo astuto para objetivos ideológicos.
  2. Por exemplo, a imprensa não informa aos adolescentes e pais que “a experimentação adolescente de atos homossexuais não indica de modo algum que tais adolescentes sejam
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15 Ibidem, p. 64. 16 Ibidem, p. 60. 17 Ibidem, p. 67.
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homossexuais confirmados. Para o pesquisador J. F. Harvey, “em alguns casos não se pode ter certeza se um adolescente é homossexual, não se pode fazer um diagnóstico preciso antes dos 25 anos de idade18. Por isso, o que a imprensa faz em rotular de homossexual todo jovem que se envolveu em algum tipo de atividade homossexual, ou que expressa sentimentos homossexuais ambíguos, sem um comentário posterior, é um erro drástico”. Talvez até contribua para piorar a situação, impelindo esses jovens para a subcultura homossexual em busca de suporte, simpatia e orientação”19.
  1. Essa desinformação da imprensa sobre o assunto da homossexualidade é tão grande que o pesquisador L. Humphreys chama certos aspectos do trabalho de muitos comunicadores de “pseudopsicologia da imprensa popular”20.
  2. Para diversos pesquisadores, a homossexualidade é o resultado do trabalho combinado de fatores psicológicos, sociais e biológicos:
i. A Associação Americana de Psicologia (que, segundo Joseph Nicolosi, tem muitos ativistas homossexuais em posição de liderança) dá algum crédito à teoria de que o homossexual “nasceu assim”, porém, reconhece que “muitos cientistas compartilham o ponto de vista de que a orientação sexual é formatada, na maioria das pessoas, por meio de interações complexas de fatores biológicos, psicológicos e sociais na primeira infância”21.

18 J. F. Harley, “Counseling the Apparent Adolescent Homosexual”, Bulletin of the Guild of Catholic Psychiatrists, v. 10, no 4, p. 204-205.
19 Ronald M. Springett, O Limite do Prazer: O que a Bíblia diz sobre a identidade sexual (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2007), p. 12.


20 L. Humphreys, “The Tearoom Trade, Impersonal Sex in Public Places”, Transaction 7 (1970), p. 22.
21 American Psychological Association, panfleto “Answers to Your Questions About Sexual Orientation and Homosexuality”. Citado em Nicolosi, p. 65.

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  1. Simon LeVay, pesquisador do cérebro homossexual, afirma: “Em relação a esse ponto, a opinião mantida pela maioria é que múltiplos fatores desempenham um papel no processo”.
  2. O folheto do grupo de apoio ao homossexual P-Flag, “Why Ask Why? Addressing the Research on Homosexuality and Biology” [Por que perguntar por quê? Tratando da Pesquisa sobre a homossexualidade e a biologia], declara: “Até o momento, nenhum pesquisador afirmou que os genes podem determinar a orientação sexual. Os pesquisadores creem que, no máximo, pode haver um componente genético... para a sexualidade que, como qualquer outro comportamento, é, sem dúvida, influenciado tanto por fatores biológicos quanto sociais”22.
    1. Os fatores sociais e familiares que conduzem à homossexualidade são amplamente ilustrados na autobiografia de Greg Louganis, mergulhador olímpico, intitulada Breaking the Surface [Rompendo a Superfície]. Num programa de TV nos EUA, ele descreveu sobre o pai abusador que batia muito nele e a respeito da mãe, a única aliada do menino solitário que não se entrosava com os meninos e não tinha a companhia do pai para brincar. Tanto ele quanto a mãe se tornaram socialmente arredios por que o pai foi muito abusivo. Como muitos jovens homossexuais, ele relata: “Eu sempre voltava pela afeição, pelo apoio, pelo carinho, mais que pelo sexo. Eu estava faminto de afeto”23.
    2. O Dr. Robert Stoller, pesquisador pioneiro dos transtornos de identidade de gênero em meninos e
22 Parents and Friends of Lesbians and Gays, “Why Ask Why? Addressing the Research on Homosexuality and Biology” (folheto, 1995), preparado com a assistência de Clinton Anderson, da American Psychological Association. 23 Nicolosi, p.p. 65, 66.
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meninas, diz que se a pessoa deseja promover a identidade de gênero de uma menina, deve haver uma intimidade calorosa entre mãe e filha, e a presença de um pai que não promova identificação da filha consigo mesmo. Um relacionamento saudável com a mãe fornece a base mais importante para a incorporação da feminilidade e da heterossexualidade.
a. No estudo feito por Stoller, de um grupo de mulheres muito masculinizadas, ele, em geral, encontrou muito pouca proximidade emocional com a mãe e relacionamento demais com o pai24. Em alguns casos, o pai ficou desapontado de ter uma filha e tratava-a como se fosse um filho, o que resultava na “escolha forçada” de abandonar suas aspirações femininas para ganhar o amor de seu pai.
  1. A psicanalista francesa Françoise Dolto aponta para a imbricada relação entre o cuidado dos pais e a construção da imagem de si: “todos os dizeres que a criança percebe relacionam-se, uns mais, outros menos, com sua aparência e seu sexo. Através dos sentires e dos dizeres dos que amam ou assumem este recém- nascido, já se elabora um destino em relação ao sexo de cada um.25
  2. No capítulo 7 da obra que estou citando,
    Homossexualidade: um guia de orientação aos pais para a formação da criança é listado outros fatores que levam ao comportamento lésbico, sem necessariamente que a mulher seja masculinizada: convivência da
24 Robert Stoller, “The Sense of Femaleness”, Psychoanalytic Quarterly 37 (1968): p. 42-55. 25 Françoise Dolto, Solidão (São Paulo: Martins Fontes, 1998), p. 5.
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menina com uma mãe fraca, incompetente e sem ação, que a faz não querer ter o tipo de feminilidade dela; abuso sexual que pode criar repúdio pelo sexo oposto; necessidade inconsciente de consertar uma ligação fraca de mãe e filha, pois houve um déficit de nutrimento do mesmo sexo. Devido à amplitude do tema, não será possível entrarmos em maiores detalhes. Por isso, recomendo a leitura da obra.
iv. O Sociólogo Steven Goldberg diz: “Não conheço ninguém da área que argumente que a homossexualidade pode ser explicada sem referência a fatores ambientais”26.
  1. O que a Bíblia tem a dizer a respeito da sexualidade?
    1. É um presente de Deus Gn 1:28; Pv 5:18, 19.
    2. É uma relação de completude entre um homem e uma mulher Gn
      1:27; 2:22-24; Mt 19:6.
  2. O que a Bíblia tem a dizer sobre a homossexualidade?
    1. Gn 19:1-13;
    2. Jz 19;
    3. Lv 18:22; 20:1327;
    4. Rm 1:24-27.
    5. 1Co 6:9, 10-11 (mensagem de amor e esperança).
    6. 1Tm 1:8-11.

26 Steven Goldberg, When Wish Replaces Thought: Why So Much of What You Believe is False (Buffalo, N.Y.: Prometheus, 1994), p. 63.
27 Convém destacar que, segundo o texto de Levítico 20:13, nos dias em que o povo de Israel estava sendo educado por Deus para abandonar práticas contrárias aos princípios divinos, a pena de morte era instituída apenas para aqueles que fossem pegos no ato propriamente dito, em desafio à orientação divina, assim como ocorria com os heterossexuais que fossem pegos amaldiçoando aos pais (ver Êx 20:17). Portanto, a Bíblia não faz acepção de pessoas (Rm 2:11).

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7. Há argumentos a favor da homossexualidade?
a. O Dr. John Stott em sua obra Os Cristãos e os Desafios Contemporâneos, p.p. 482-495, lista e refuta os seguintes argumentos:
i. O Argumento da Escritura e a Cultura. Acredita-se que os escritores bíblicos tinham seus horizontes limitados pela própria experiência deles e cultura. Portanto, sendo que eles nunca haviam falado em “orientação homossexual”, eles conheciam apenas certas práticas homossexuais dentro de um contexto de paganismo, e desconheciam o fato de que dois homens e duas mulheres do mesmo sexo pudessem se apaixonar, se amar e ter um relacionamento compatível como o casamento.
1. Refutação: Os textos em que os autores bíblicos condenam a homossexualidade, se analisados com base na instituição divina original do casamento, comprovam que o princípio das relações heterossexuais é universal.
2. Considerando Gênesis 1 e 2 (entre outros textos da bíblicos) vemos que para a Bíblia, independente do contexto cultural, considera as relações homossexuais incompatíveis com a ordem da criação monogamia heterossexual. “E uma vez que essa ordem (monogamia heterossexual) foi estabelecida pela criação, não pela cultura, sua validade é permanente e universal”28.
ii. O Argumento da Criação e da Natureza. Muitos alegam que a pessoa é homossexual por que (1) Deus a fez assim; e que (2) a homossexualidade é algo natural por ser difundida e presenciada entre os animais.
1. Refutação: Como vimos anteriormente, a ciência não é a favor da ideia de que as pessoas nasçam
28 John Stott, Os Cristãos e os Desafios Contemporâneos (Viçosa, MG: Ultimato, 2014), p.p. 483, 484. 13
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homossexuais. Além disso, o argumento de que a prática homossexual é comum entre os animais é ainda bastante debatido entre os zoologistas, jamais sendo comprovada tal ocorrência em situações normais (fora de situações forçadas de cativeiro, entre animais exclusivamente de mesmo sexo). Mais importante ainda: o comportamento animal não estabelece padrões para o comportamento humano! Quem estabelece é Deus - Gênesis 2:22-24.
2. Em Romanos 1:24-27 lemos que a Bíblia considera a homossexualidade contrária à natureza. Richard B. Hays explica que os termos opostos “natural” (Kata physin) e “contrário à natureza” (para physin) eram “muito frequentemente usados [...] como um modo de distinguir entre o comportamento heterossexual e o homossexual”.29
iii. O Argumento da Qualidade dos Relacionamentos. Ativistas têm defendido que o amor é o elemento mais importante no mundo (e realmente o é) e, portanto, o que importa é a natureza e qualidade dos relacionamentos.
1. Refutação: Para Deus, o amor não é o único critério para uma relação. Ele considera também a pureza e a santidade: 1Tm 4:12; 1Pe 1:16.
a. Relacionamentos exclusivos são raros. A Pesquisa Nacional sobre Sexo entre Homens Homossexuais publicada em 2001, feita no Reino Unido com mais de 14.600 entrevistados, concluiu que 73% dos homens homossexuais entrevistados haviam tido mais de um parceiro
29 Richard B. Hays, “A Response to John Boswell’s Exegesis of Romans 1”, Journal of Religious Ethics, Primavera de 1986, p. 192. Ver também The Moral Vision of the New Testament. (Edimburgo: T.&T. Clark, 1996), p. 383-389. Citado em John Stott, p. 485.
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sexual durante o último ano30. Essa estatística se compara com 30% dos homens heterossexuais31. Isso demonstra que, por mais que seja bem intencionada, a relação homossexual é caracterizada mais por promiscuidade do que por fidelidade, mesmo que existam as exceções, é claro.
b. E. Hooker realizou extensa pesquisa sobre padrões sociais homossexuais. Ele descobriu, num estudo feito em São Francisco, Califórnia, que mais de dois terços dos homossexuais masculinos visitavam bares gays à procura de um ou mais parceiros sexuais. A natureza casual e descompromissada dessas relações é um aspecto digno de nota32. Hooker caracteriza o traço essencial dessa atividade como “a expectativa uniformizada de que o sexo pode ser praticado sem obrigação ou compromisso”33.
c. O sexo homossexual pode ser prejudicial. O sexo anal praticado entre os homens homossexuais faz deles um grupo de alto risco de contrair todos os tipos de DSTs, especialmente aids, hepatite, câncer do reto, infecções virais e não virais, e ter uma diminuição na expectativa de vida. Claro que

30 David Reid, “Know the Score: Findings from the National Gay Men’s Sex Survey 2001”. (Londres: Sigma Research, setembro de 2002), p. 12, 24. Ampla faixa etária de homens entrevistados, com medida de idade de 32 anos. Citado por Stott em Os Cristãos e os Desafios Contemporâneos..., p. 488.
31 Anne M. Johnson, “Sexual Behaviour in Britain: Partnerships, practices and HIV risk behaviours”. The Lancet, vol. 358, 1 de dezembro de 2001, p. 1838. Homens com idade de 16 a 44 anos. Nos EUA, a Pesquisa de Saúde Nacional e Vida Social descobriu que homens com parceiras tiveram uma média de cinco parceiras sexuais nos últimos cinco anos, comparado a um número entre 12 e 21 para homens com parceiros do mesmo sexo. Veja Laumann et al. The Social Organization of Sexuality, p. 314. (Ibidem).


32 Springett, O Limite do Prazer: O que a Bíblia diz sobre a identidade sexual..., p. 42.
33 E. Hooker, “The Homosexual Community”, em The Same Sex: An Appraisal of Homosexuality, p. 32.

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essas doenças podem afetar heterossexuais, porém, segundo o pesquisador Thomas E. Schmidt em sua obra Straight and Narrow?, “esses problemas de saúde são excessivos na população homossexual porque são facilmente difundidos pela promiscuidade e pela maioria das práticas preferidas pelos homossexuais34. O maior risco vem da prática anal, devido às pequenas lesões e rupturas de tecidos feitas no ânus por causa da penetração. Por meio das microfissuras, o vírus da AIDS, por exemplo, entra facilmente na corrente sanguínea. Afinal, o Criador do corpo humano, segundo a Bíblia, não planejou o ânus em sua estrutura e função para receber um pênis, mas para ser um órgão excretor.
d. O amor precisa da lei. Embora a qualidade amorosa de um relacionamento seja essencial, não é, por si mesma, um critério suficiente para autenticá-lo. Afinal, Jesus ensinou que o amor precisa de lei para guiá-lo: “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos” (Jo 14:15). Paulo escreveu: “Portanto, o amor é um cumprimento [não anulação] da lei” (Rm 13:8- 10). “Se o amor fosse o único teste de autenticidade, não haveria nada contra a poligamia, pois um polígamo certamente poderia se deleitar no relacionamento com
34 Thomas E. Schmidt, Straight and Narrow?, Compassion and clarity in the homosexuality debate (Leiscester: InterVarsity Press, 1995), p. 122. (Ibidem, p. 489).
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várias esposas”35. O verdadeiro amor é guiado pela Lei Moral de Deus conforme expressa na Bíblia. Nosso bem-estar é encontrado na obediência à lei e ao propósito de Deus, não em nos revoltarmos contra eles.
  1. O Argumento da Justiça e os Direitos. “Se [...] eles [os homossexuais] estão sendo desprezados e rejeitados por setores da sociedade por causa da sua orientação sexual e sendo, na verdade, vítimas de homofobia, então realmente eles têm uma queixa que deve ser reparada. Deus se apõe a esse tipo de discriminação e requer de nós que amemos e respeitemos todos os seres humanos sem distinção. Se, por outro lado, o “crime” ou a “injustiça” acusada for a recusa da sociedade em reconhecer os relacionamentos homossexuais como alternativas legítimas a casamentos heterossexuais, então o discurso sobre ‘justiça’ não é apropriado, uma vez que os seres humanos não podem reivindicar como ‘direito’ o que Deus não deu a eles [...] De acordo com o claro ensino da Escritura, a relação sexual pertence apenas ao casamento heterossexual. Portanto, as relações homossexuais não podem ser consideradas como um equivalente permissível, muito menos um direito divino. A verdadeira libertação gay (como toda libertação autêntica) não é libertar-se do propósito revelado de Deus para construir nossa própria moralidade; é nos libertarmos da nossa obstinada rebelião para amá-Lo e obedecer a Ele”36.
  2. O Argumento da Aceitação e o Evangelho. Deus nos aceita como somos (Rm 14:1s; 15:7). Portanto, é dever dos cristãos aceitar os cristãos homossexuais.
35 Stott, Os Cristãos e os Desafios Contemporâneos..., p. 493. 36 Stott..., p.p. 494, 495.
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1. Refutação: Realmente, Deus nos aceita como somos. Ele nos perdoa completa e gratuitamente toda vez que exercemos fé em Jesus Cristo como nosso Salvador, Intercessor e Juiz (seu papel de Sumo Sacerdote). Porém, Ele nos aceita para transformar nossa vida (Ef 2:8-10). Ele não fecha Seus olhos para nossos pecados. Seu desejo é que nos tornemos parecidos com Jesus a cada dia (2Co 5:17; Rm 8:29). Haverá um juízo final (At 17:31; Mt 25:31-46), e isso deve ser suficiente para crermos que, mesmo Deus amando e aceitando a qualquer pecador, Ele odeia o pecado.
8. Sabemos que a homossexualidade não mais é classificada como transtorno, segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID), que é ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS). Como ocorreu essa mudança?
a. É de conhecimento público (porém, não amplamente divulgado pela imprensa) que a homossexualidade deixou de ser classificada como transtorno em 1973 pela Associação Americana de Psiquiatra, sendo retirada Diagnostic and Statical Manual [Manual de Diagnóstico e Estatística DSM] não por causa de estudos científicos, mas “devido à pressão política incisiva de ativistas gays”, depois que ativistas gays, por duas vezes (1970 e 1971), invadiram o encontro anual da APA, em que se debatiam as mudanças do DSM I para o DSM II. Com a forte pressão, a retirada desta categoria diagnóstica se deu por votação dos membros, em 9 de abril de 1974. Foi algo alheio a fundamentos científicos e estatísticos que tivessem sido apresentados pela maioria. 42% se abstiveram de votar. Dos votantes, apenas 55% votaram a favor da retirada da homossexualidade da segunda edição do Manual de Diagnóstico e Estatística (DSM). Ou seja, longe de um consenso científico.
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  1. Nesta ocasião, dentre outros protestos, analistas da IPA (Associação Internacional de Psicanálise) se manifestaram contra, colhendo duzentas assinaturas contra a retirada da homossexualidade da lista de doenças. Acabaram vencidos. Em 1993, a OMS (Organização Mundial da Saúde) retirou-a da sua classificação internacional de doenças (CID, a classificação europeia). Essa corrente que compreende a homossexualidade como desordem continua existindo na psicanálise, embora timidamente, oprimidos pelo discurso militante que atribui todo argumento contrário aos gays à homofobia.
  2. Vale notar também que tanto o DSM quanto o CID estão muito longe de se constituírem como aprofundados tratados de Psicopatologia (não pretendem isso), sendo o uso destes manuais muito criticado (sobretudo os que se utilizam de paradigmas com raízes na Europa). Ele é, antes de mais nada, um manual estatístico dos transtornos mentais para uniformização da questão diagnóstica.
    i. Por sua vez, John Stott menciona que setenta anos de opinião psiquiátrica foram derrotados não pela ciência (pois nenhuma evidência recente fora produzida), mas pela política37.
  3. A permanência da categoria Orientação Sexual Egodistônica38 (egodistônico como sendo aquilo que causa sofrimento à pessoa) dentre outras categorias diagnósticas que permaneceram na décima e atual edição da classificação internacional de doenças, a CID 10, todas elas referentes a uma inadaptação com relação à sua própria expressão da sexualidade39 nos sugere que a homossexualidade não é homogênea. Há pessoas que não estão satisfeitas com esta condição e

37 Stott, p. 498.
38 Não existe dúvida quanto à identidade ou a preferência sexual, mas o sujeito desejaria que isto ocorresse de outra forma devido a transtornos psicológicos ou de comportamento associados a esta identidade ou a tal preferência, e pode buscar tratamento para alterá-la (GRIFO NOSSO). (Ver F66.1, em CID 10).
39 Como exemplo, o Transtorno da Maturação Sexual, F66.0, é assim explicado: “O paciente está incerto quanto a sua identidade sexual, e seu sofrimento comporta ansiedade ou depressão. Comumente isto ocorre em adolescentes que não estão certos de sua orientação, ou indivíduos que após um período de orientação sexual aparentemente estável (frequentemente ligado a uma relação duradoura) descobre que sua orientação sexual está mudando”. Ver CID 10.

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sofrem com ela, embora a militância gay tente vender a distorcida ideia de que a homossexualidade é natural, e que todos aqueles que apresentam inclinações homossexuais estão inevitavelmente presos a ela.
  1. Muitos tentam a todo o custo propagar seu estilo de vida e a briga por direitos políticos e civis, mas não podem suportar o direto legítimo dos portadores de uma sexualidade egodistônica de buscar auxilio psicológico caso assim o desejarem.
  2. Para pensar: Por que a imprensa secular não se interessa em dar ao público esse tipo de informação?
9. O que a Bíblia e psicólogos que partilham da mesma opinião bíblica aconselham o homossexual a fazer?
  1. Reconheça que a prática homossexual é pecaminosa e que não faz parte do ideal de Deus para sua vida (Rm 1:24-27; 1Co 6:9-11; Sl 32:5; Gn 2:22-24).
  2. Aceite a Jesus Cristo como seu Salvador e melhor amigo (At 2:37, 38).
  3. Reconheça seu valor contemplando a cruz. Você valeu o sangue de
    Deus (At 20:28).
  4. Ore ao Espírito Santo para que seja seu Ajudador e Conselheiro em
    todos os momentos em que se sentir tentado a praticar o ato
    homossexual (Jo 14:16).
  5. Se cair, não desanime: Deus entende suas fraquezas e lhe dará forças
    para se levantar e seguir adiante (Is 27:5). O sacrifício substitutivo de
    Jesus garante seu perdão! (1Co 6:11).
  6. O Dr. Jay Adams recomenda que seja feita uma Estruturação Total
    de sua vida40. Do contrário, as áreas deficientes enfraquecerão sua força de vontade para resistir. Resumidamente, você deve investir muito:
40 Jay E. Adams, O Manual do Conselheiro Cristão (São Paulo: Fiel, 1982), p. 374-376. 20
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  1. Na saúde física, adotando hábitos saudáveis como exercício físico, regime alimentar saudável, e sono de qualidade. Sem sono e exercício adequados, a capacidade de resistir às tentações fica bastante diminuída.
  2. Na vida familiar. Isso envolve dar perdão e ser perdoado (a) por alguma coisa.
  3. Nas atividades sociais saudáveis.
  4. Na vida financeira. O estresse das dívidas atrapalha a qualquer
    pessoa na luta para conseguir mudanças.
  5. No trabalho/escola.
  6. Na oração e estudo da Bíblia.
10. Possivelmente alguns pais têm filhinhos efeminados ou filhinhas com trejeitos de meninos. O que a psicologia tem a dizer sobre isso?
a. Como dito anteriormente, segundo o Dr. Joseph Nicolosi, “no próprio cerne da condição homossexual está o conflito sobre gênero41. Para ele, “na raiz de quase todo caso de homossexualidade há alguma distorção do conceito fundamental de gênero42, e inclusive orienta os pais a ajudarem os filhos a criarem amor pelo gênero sexual com o qual vieram ao mundo. Resumidamente, o autor recomenda o seguinte:
  1. Fornecer um meio-ambiente ideal para que a criança se sinta feliz e satisfeita com seu gênero. Os pais precisam elogiar as diferentes facetas do gênero dos filhos para reafirmar o gênero e o amor próprio deles.
  2. Intervir com amor, carinho e acompanhamento terapêutico (de um terapeuta que partilhe das mesmas convicções que você) desde o início em que a criança manifestar alguns sinais de Transtorno de Identidade de Gênero, como: insistência em brincar, falar e portar-se como se fosse do sexo oposto.
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41 Nicolosi..., p. 21. 42 Ibidem, p. 24.
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iii. Em relação ao psicoterapeuta, o Dr. Nicolosi explicou:
1. “Um psicoterapeuta profissional que compartilha seus valores e objetivos os ajudará, em primeiro lugar, a fornecer mais ensino e, segundo, ao corrigir ‘pontos cegos’ de discernimento que vocês possam ter como


indivíduos e como equipe de pais”.
2. “[...] os pais, muitas vezes, confundem-se com as

mensagens contraditórias da mídia e de muitos profissionais de desenvolvimento infantil. Esses pais precisam de um terapeuta informado que apoie os objetivos deles, não a ideia do terapeuta de que gênero é irrelevante. O terapeuta deve preparar a criança para a vida em um mundo de gêneros, enquanto ajuda a reduzir a possibilidade de homossexualidade mais tarde”.43
  1. Respeitar a sensibilidade e personalidade da criança. Ajude-a a preservar a própria personalidade, ao mesmo tempo em que a direciona na conquista de uma masculinidade ou feminilidade saudável.
  2. Mães criam meninos. Pais, homens. O pai deve espelhar e afirmar a masculinidade do filho. Brincar de tombar e rolar com o filho, ensiná-lo a martelar um prego, tomar banho com o menino para este ver que ambos têm corpos iguais. Assim, a criança aceitará seu corpo como representação da masculinidade.
    1. Psicólogos chamam esse processo de incorporar a masculinidade em uma consciência de si”.
  3. Seja um pai presente não apenas com o corpo, mas emocionalmente. Seja um pai marcante.
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43 Ibidem, p. 202.
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vii. Pais: abracem seus filhos. Se vocês não os abraçam, algum dia outro homem o fará. (A. Dean Byrd, Ph.D., psicólogo).
  1. Não promova a identificação da menina com você, que é homem.
  2. Um pai que aos olhos do menino seja intransigente, violento, injusto, ou por outro lado fraco e omisso, também pode dificultar o processo de identificação com a masculinidade que sugerem.
  3. Pais muito possessivos ou ciumentos também podem dificultar o exercício da sexualidade feminina em sua filha.
viii. Mães:
  1. Valorize a masculinidade de seu filho. Incentive-o e
    aprove-o nas tentativas de imitar o pai.
  2. Não superproteja o menino, e não faça a menina ser
    uma extensão de si mesma! Respeite o processo de
    individuação da criança.
  3. Estabeleçam limites nítidos na relação entre mãe e
    filho. Mães sedutoras ou extremamente apegadas a seus filhos podem impedir a resolução dos conflitos infantis que desencadeiam na estruturação sexual.
  4. Abracem as filhas de vocês. Do contrário, um dia, outra mulher as abraçará.
  5. Não sejam fracas nem mandonas. Deixem vossa feminilidade e força de caráter “contagiar” a filha. Mostre a ela que é lindo ser mulher. Segundo o Dr. Nicolosi, mães indisponíveis, desinteressantes, deprimidas (que não buscam tratamento), iradas, compulsivas, machucam as filhas e criam nelas certa aversão à feminilidade.
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  1. Tenham uma intimidade calorosa com a filha. A identificação de sua filha com a feminilidade vai depender de quão atraente você for como figura materna.
  2. Dicas para os dois: “Bondosamente instruí-os e ligai-os ao vosso coração... Ensinai-os a fazer de vós seus confidentes... Estimulando isto, salvá-los-eis de muita cilada que Satanás preparou para seus inexperientes pés”.44
  3. A respeito da importância da educação da criança nos primeiros anos de vida, Françoise Dolto sustenta: “trata-se do respeito que se inculca à criança para com ela própria e que vem do respeito que o adulto tem pela criança. Pois essa educação é, acima de tudo, um modo de ser que inspira à criança confiança em si ou desconfiança de si própria, que lhe inculca o orgulho de seu sexo e de suas iniciativas, que lhe dá a segurança de que, faça o que fizer, é sempre amada, mesmo que seja às vezes repreendida. (...) A primeira educação vai estruturar a personalidade da criança, seu modo de ser na vida”.
b. Sugiro a leitura de toda a obra do Dr. Joseph Nicolosi, especialmente o capítulo 9 (p.p. 191-219) intitulado “O processo de cura”, onde há o relato da cura relacional que ocorreu entre pais e filhos efeminados que os ajudou a se identificarem com seu gênero.
11. Existe realmente uma pessoa ex-homossexual?
a. Sim, existe. Entretanto, a maioria das pessoas deixa a prática homossexual e continua com os desejos.
44 Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, vol. 1 (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2001), p. 170. 24
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b. Recomendar programa de Darleide, onde ela entrevista Ronald Woosley, ex-gay.
i. Acesse www.novotempo.com/semtabus No campo de “busca”, digite “Existe Ex-Homossexual?” ou o nome do entrevistado.
c. Recomendar também os seguintes sites que trabalham com homossexuais dentro de uma perspectiva amorosa e cristã:
  1. www.exodus.org.br Além de aconselhamento, o site indica ótimos livros sobre o assunto.
  2. www.peoplecanchange.com Entre outros serviços, o site disponibiliza histórias inspiradoras para homossexuais que desejam viver dentro dos princípios de Deus ensinados na Bíblia.
  3. www.cppc.org.br CPPC é o site do “Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos. Eles não mantêm clínicas de psicologia e psiquiatria, mas são promotores de reuniões científicas, congressos, cursos e seminários com renomados especialistas. O referido site possui uma listagem dos psicólogos e psiquiatras membros do CPPC em todo o Brasil, organizada por estado, cidades, nome e por especialidades. Trata-se de uma relação de membros profissionais, e não uma indicação profissional. O CPPC recomenda que cada pessoa converse diretamente com o profissional da área de saúde mental caso venha escolher um dos listados no site. Também é importante que o referido grupo mantém uma revista intitulada “Psicoteologia”, e disponibiliza alguns artigos sobre a homossexualidade.

E. Conclusão
1. Ler Gênesis 3:6-14.

2. Querido amigo e querida amiga que me assiste neste momento: a ruptura dos relacionamentos humanos começou quando nossos primeiros pais, Adão e Eva, pecaram, tornando-se inimigos de Deus e inimigos de si mesmos.
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  1. Porém, Jesus Cristo é o agente reconciliador (ler 2Co 5:18-21). Do mesmo modo que Ele reconciliou a humanidade com a divindade, Cristo deseja reconciliar você mesmo com sua masculinidade e a você mesma com sua feminilidade. Deixe Cristo lhe mostrar quem você realmente é. Ele é a luz do mundo (Jo 8:12; Jo 14:6).
  2. Permita que Ele faça parte de Sua vida e cure suas feridas emocionais.
  3. Peça a Jesus para lhe ajudar a superar seus traumas, ao invés de negá-los. Do
    contrário, nunca será plenamente feliz.
  4. Não se culpe e nem se justifique. Vá a Jesus com suas lutas e Ele, por Seu poder
    sobrenatural e providências, lhe ajudará a desfrutar o melhor do gênero com o
    qual Ele colocou você neste mundo: Mateus 11:28-30; João 6:37.
  5. Você não é moralmente responsável por sua condição homossexual, mas o é por seus atos. Como bem destacou Ronald M. Springett, “[...] a sexualidade humana não pode ser apropriadamente descrita se deixarmos de fora a mente e a liberdade de pensar e escolher, característica dos seres humanos”. Deus quer lhe ajudar a expressar sua sexualidade dentro dos planos dEle segundo Gênesis 2:22-24. Porém, saiba que enquanto não conseguir isso (e caso não venha a conseguir), Deus nunca desistirá de fazer você feliz, pois lhe ama e sabe que a sexualidade, conforme Ele criou, proporciona o verdadeiro senso de pertencer e o real prazer

    planejado pelo Criador.
    i. Ilustração: Contar história do homem que teve uma vida homossexual

    bem intensa, mas que, após conhecer o evangelho, decidiu casar, teve filhos e, mesmo ainda sentindo atração por homens, decidiu entregar sua sexualidade para Jesus todos os dias. Ele disse que é mais feliz assim.
  6. E você, que é um cristão e heterossexual, seja mais cristão. Seja mais humano. Ame incondicionalmente. Saiba que todo homossexual, homem ou mulher, é uma pessoa em busca de amor, carinho e compreensão, assim como você. Por isso, não julgue! Mateus 7:1,2. O cristão deve compreender que a acolhida amorosa e a solidariedade e empatia ao sofrimento do outro são manifestações da presença de Cristo na vida diária. Frequentemente, há muito sofrimento envolvido na história de vida de cada um, pelo que as manifestações da sexualidade devem ser
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entendidas tal o modo como aquela pessoa foi capaz de conduzir suas identificações dentro do ambiente que lhe foi oferecido por sua família e/ou sociedade.
  1. Como destacou o Dr. Stott, “no cerne da condição homossexual está uma profunda solidão, o desejo humano natural de amor mútuo, uma busca por identidade e uma ânsia por inteireza”. Enquanto você, especialmente cristão, não compreender isso; enquanto não for empático e não parar de julgar mal aos homossexuais, jamais poderá ser usado (a) por Deus para impactar a vida deles com o amor de Jesus Cristo, e muito menos estará apto (a) para auxiliá-los em sua jornada neste mundo.
  2. É possível sermos uma igreja que ama e, ao mesmo tempo, não condescendente com a prática homossexual: João 13:35; Apocalipse 14:12. Isso dependerá do tipo de relacionamento espiritual que cada um tiver com Deus. A forma como você tratará aos homossexuais, com certeza dirá se você passa mais tempo ao lado do coração de Deus ou próximo ao coração do acusador o Diabo. Afinal, como bem destacou Fátima Fontes, psicóloga e psicodramatista, o efetivo método terapêutico de Jesus “era justamente Sua atitude não condenatória e acolhedora, que servia de ‘start’ de mudança na vida de todos os que precisavam rever suas práticas pessoais e que a Ele acorriam”45.
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45 Fátima Fontes, “Homossexualidade: a pessoa do homossexual em suas conexões sistêmicas”. Disponível em: http://www.cppc.org.br/artigos/visualizar-artigo/?id=338 Acessado em 09/05/2015.
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