segunda-feira, 30 de maio de 2016

VICE-GOVERNADOR RENATO SANTANA FAZ BOA GESTÃO EM VICENTE PIRES

Depois que o Vice-Governador assumiu a Administração Regional, cidade ficou mais limpa e assistida


(*) Por Geraldo Oliveira, do blog Vicente Pires Alerta

Vicente Pires ainda é uma cidade sem a infraestrutura ideal, pois falta ordenamento urbano, acessibilidade, trânsito organizado, segurança e transporte, entre outros serviços públicos. Mas, se levarmos em consideração os últimos serviços “paliativos” feitos pelo governo na cidade, atrevo-me a dizer que estamos experimentando uma incipiente sensação bem-estar, pelo simples fato de vê-la limpa.

Digo “incipiente”, porque os problemas de falta de infraestrutura mais graves como o esgoto a céu aberto continuam a estar presentes nas vias e o pior deles ainda é um pesadelo: refiro-me à falta de drenagem pluvial - o nosso “calcanhar de Aquiles”, que é um tormento anual. Esse problema, infelizmente, não terá solução tão rápida, pois depende de que estudos, licenças e transferência das terras da União para o DF ocorram, pois são condições determinantes para o início das obras.

Enquanto os problemas maiores aguardam por encaminhamentos, pode-se creditar essa melhor assistência à cidade à figura do atual administrador interino e Vice-Governador, Renato Santana, afinal ele não é um simples administrador, que fica com o “pires na mão”. Devido ao empoderamento que lhe confere o cargo de Vice e também a sua boa vontade em fazer, órgãos como NOVACAP, DER, DETRAN, SLU, CEB, CAESB, PMDF, Polícia Civil, DF Trans, entre outros, atendem suas solicitações de forma célere.

Há aproximadamente um mês, eu e Gilberto Camargos nos reunimos com ele pela AMOVIPE, quando nos foi apresentada uma nova equipe de trabalho nomeada na Administração Regional, oriunda de Ceilândia. Em princípio, confesso que tivemos resistência a essa opção do Vice-Governador, pois sempre defendemos, eu e Gilberto, que há pessoas competentes e capazes na nossa própria cidade. Ele justificou que sua interinidade como administrador ocorrerá até que consiga encaminhar os problemas mais difíceis (regularização urbana e fundiária, licenças e obras de drenagem na Gleba II).

 Após aproximadamente um mês, vimos que o trabalho está fluindo bem, com várias equipes atuando na cidade (DETRAN, SLU, CEB, CAESB, DER e NOVACAP), antes muito suja, com mato alto, carros velhos abandonados, áreas de transbordo lotadas de entulho, buracos nas vias, entre outras mazelas que cada um de nós conhecemos. Dentre as ações realizadas, destaca-se a transformação da área de transbordo que existia próximo de FURNAS (na CA Samambaia), em um campo de futebol.

Não nos passou despercebidas também a criação de hortas urbanas em locais abandonados e sujos, uma minirreforma na Escola Classe 1, ao lado da Feira e o esvaziamento quase diário de fossas e bueiros de esgoto mais graves pela CAESB. Infelizmente os funcionários dessa empresa entraram em greve em maio e em algumas vias voltaram a transbordar dejetos próximos de padarias e outros comércios do ramo alimentício, prejudicando empresários e clientes.

Além da CAESB, mais atuante, a cidade passou a dispor de duas equipes de tapa-buracos quase que diariamente, o DETRAN sinalizou vias, pintou faixas de pedestres e meios-fios, além de retirar sucatas de veículos das ruas. Já o SLU podou o mato alto e limpou as vias e as áreas de transbordo, entre outras ações. Agora, falta o DF-Trans melhorar o transporte público, com mais linhas e com horários mais frequentes. Essa demanda está sendo muito cobrada pela população.

Pelas razões acima descritas, devemos reconhecer que ter um vice-governador como administrador interino não é mau negócio para a cidade, mesmo que ele tenha outros afazeres como Vice. Além dessa melhor assistência com os paliativos, Renato Santana disse que em sua interinidade irá encaminhar a solução da questão fundiária e das licenças ambientais, para que as obras de drenagem, pontes e viadutos sejam uma realidade na gleba II (CA Vicente Pires). 

Mas, a população ainda cobra que o “Vice-Administrador” se apresente como mediador de conflitos e evite que os órgãos repressores do Governo como a AGEFIS provoquem o pânico e o dano que vimos na Chácara 200 (Rua 8), afinal nossa cidade caminha para a regularização, onde não cabem mais ações demolitórias. Em nossas reuniões já dissemos a ele que é possível caminhar para um entendimento, onde, ao invés de se fazer derrubadas, o governo poderia receber doação de áreas construídas para instalar seus equipamentos públicos.

Pelo pouco que o conheço, vejo Renato Santana como um político habilidoso, capaz de construir soluções e protagonizar um diálogo com a população dos condomínios, que o Governo de Brasília até agora não conseguiu. Por isso, é preciso que o Governador Rodrigo Rollemberg lhe dê carta branca e confie nele. Será bom para Vicente Pires, será bom para os condomínios horizontais e será bom para o Governo.

            Até o próximo mês e um grande abraço!


(*) Geraldo Oliveira é blogueiro em Vicente Pires, Diretor de Comunicação da AMOVIPE e servidor de carreira da Câmara Legislativa.

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