quarta-feira, 27 de julho de 2016

Renato Santana, o Vice do governo das demolições, que se apresentou como Super-Homem a Vicente Pires, está murchando a olhos vistos.

Estava com a coluna pronta. Escrevia sobre a falta de prestígio da Administração Regional no contexto do chamado “Governo de Brasilia”, especialmente depois do nhem nhem nhem das gravações das propinas.


Quando recebi a mensagem do Gilberto, achei que nada melhor para mostrar a real situação do Administrador Interino (até quando?) com a abandonada Vicente Pires. Quem não se mancou ainda, que abra os olhos. O Renato está, mesmo, fazendo de  nossa abandonada Vicente Pires (as únicas obras do Governo de Brasília aqui são as demolições) um de seus currais eleitorais.


De Super Homem a ET: Renato Santana, o Vice que não foi demitido porque foi eleito junto com Rollemberg. Antes, Renato Santana era o amigão de Rollemberg. Agora é visto como dedo duro... Renato e Rollemberg não estão sentando mais na mesma mesa.”

Eis abaixo a Carta que Gilberto Camargos enviou ao Vice-Governador e Administrador Regional Interino de Vicente Pires, o ex-Super Homem e agora ET dedo-duro, Renato Santana



Ao Senhor administrador interino e Vice-Governador Renato Santana, à senhora Mana, chefe de gabinete da administração Regional de Vicente Pires e aos demais responsáveis pela força tarefa destinada à emissão das licenças de funcionamento dos empreendimentos comerciais de Vicente Pires:

A AMOVIPE aplaude a  ação então empreendida nesta gestão, pois entendemos que ela é bem vinda e necessária para desburocratizar e incentivar o empreendedorismo e a economia de Vicente Pires.

Porém, não podemos deixar de alertá-los sobre a forma pela qual estão se dando as avaliações prévias com vistas à emissão das licenças, pois faz-se necessário realizar vistorias prévias e isentas nos imóveis,  para avaliar o mínimo de suas instalações, sendo fato que os imóveis de Vicente Pires, em sua maioria, não têm licença para construção ou habite-se.

Apesar de entendermos que tais carências não devam ser empecilhos para emissão das licenças, faz-se necessário verificar, por exemplo, se os locais onde estão instaladas as empresas possuem as condições mínimos para aprovação futura, posto que temos observado que a Administração está beneficiando empreendimentos cujas instalações incluem puxadinhos que invadem a rua, onde calçadas são obstruidas por rampas e onde muros e grades estão sendo aprovados,  sem que ninguém peça a devida adequação. 

Salientamos que, se tais vistorias estão sendo feitas, as mesmas estão ocorrendo com falhas graves e o programa da força tarefa, então empreendido, perde a sua confiabilidade, passando a configurar-se  na velha campanha política antecipada, com cunho político-eleitoral, a qual nada difere das gestões anteriores, onde se permitia de tudo para não perder votos.

A AMOVIPE repudia tal prática e solicita que haja fiscalização e avaliação mais rígida dos imóveis antes da emissão das licenças, pois temos em Vicente Pires cerca de 72 deficientes, centenas de idosos e milhares de pedestres que não têm como andar nem por 100 metros pelas calçadas da cidade. Em nome destes e do que é correto e legal, pedimos que sejam aprimorados os critérios de concessão das licenças, para que esta cidade possa alcançar, em um futuro próximo, a maturidade existente nas cidades modernas, onde se respeita a mobilidade urbana e o direito de ir e vir dos cidadãos.

Nestes termos, aguardamos providências.

Gilberto Camargos
Presidente


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