quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

OS GRANDES DESAFIOS QUE ESPERAM O NOVO ADMINISTRADOR




2018 finalmente acabou e no novo ano que se inicia teremos muitas mudanças na gestão da nossa cidade e país. Renovam-se nossas esperanças para a sonhada solução dos problemas que a muito tempo afetam a nossa cidade.

São grandes os desafios para o novo administrador e o maior deles com certeza é a RECUPERAÇÃO DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO que apesar de tão esperadas por todos não tem até o presente momento realizado o anseio da população, tornando-se um grande PESADELO.

Problemas graves precisam ser endereçados pelo novo governo e administrador. A população espera do novo administrador o total empenho e  comprometimento com a cidade.

Abaixo citamos os maiores problemas que necessitam soluções urgentes:
1- Acabar com as alterações nos projetos originais que comprometem a qualidade de vida desta e das futuras gerações;

2- Voltar com todas as pontes de ligação entre o trecho 2 e Colônia Agrícola Samambaia e Jóquei Clube;

3- Refazer as calçadas nas margens dos lotes e não entre a rua e o local de estacionamento;

4- Refazer as vias que deixaram de ser duplicadas ou alargadas;

5- Refazer as vagas de estacionamento na superfície;

6- Analisar a possibilidade de trocar as bacias de contenção que são danosas ao meio ambiente por dissipares;

7- Fazer as redes de águas pluviais por construção de túneis, nos lugares onde o comércio é mais acentuado;

8- Abrir nova entrada para Vicente Pires entre a
Transplantas e a antiga Padaria Hollywood;

9- Resolver o problema de fechamento do Viaduto Israel Pinheiro;

10- Resolver o problema dos alunos em idade escolar obrigatória que tanto em Vicente Pires como na 26 de Setembro, são levados de ônibus para outras regionais. Nossa sugestão é a contratação pelo governo matriculando esses alunos em escolas particulares da região já que o custo disso seria menor do que o custo atual do transporte. Dessa forma o governo corta custos e aumenta a demanda nas escolas particulares da cidade gerando mais empregos para a região.

11- Resolver o problema da Unidade Básica de Saúde, quitando os débitos passados, implantando as novas unidades em Vicente Pires e 26 de Setembro;

12- Resolver o problema da falta de creches em Vicente Pires e 26 de Setembro;

13- Priorizar a lei, decreto ou norma e começar imediatamente a analisar e aprovar os projetos arquitetônico e a emissão das licenças de construção para acabar com tantas irregularidades em nossa região;


As obras de urbanização, que nos enchiam de esperança para melhorar nossa qualidade de vida, tem projetos datados de 2007, portanto totalmente desatualizados e disformes da realidade. Em 2007 não existiam prédios como agora e a população era de aproximadamente 50 mil pessoas. Hoje, existem mais de 90 mil habitantes na região, com potencial para dobrar esse quantitativo em curtíssimo prazo. Somando-se a isso, existe um crescimento desordenado de prédios por toda a cidade, com cerca de 740 projeções em construção, outros já concluídos e ainda não habitados, sem vagas suficientes de garagem e que não obedecem às Diretrizes Urbanísticas Específicas - DIUPE da região.

POR ESTE MOTIVO, os projetos da obra de urbanização necessitam ser aperfeiçoados, para se adequarem a essa realidade perigosa de crescimento desordenado e que põe em risco a qualidade de vida desta e das futuras gerações.

EM FACE deste risco iminente de prejuízo à população, em que o Estado investe recursos de grande vulto sem o devido cuidado, sem adequar os projetos à realidade, há necessidade de adotarmos medidas drásticas, para defendermos a nossa cidade.

O Governo passado fez alterações inversas, prejudicando ainda mais os projetos já ultrapassados, então para continuidade das obras, é necessário que se faça um estudo profundo para aperfeiçoamento dos projetos executivos e não continue as alterações prejudiciais, como por exemplo, a exclusão da construção  de pontes e duplicação de vias, o que está prejudicando a capacidade de fluidez do tráfego interno. Somando-se a isso, a forma como estão sendo projetados o asfalto definitivo e as calçadas, que estão sendo feitas ao lado dos meios-fios, não será possível ter acessibilidade e ao mesmo tempo instalar estacionamentos para atender o grande contingente de veículos, que cresce vertiginosamente e promete ser um caos viário.


A Secretaria de Obras passada excluiu as pontes de ligação dos bairros, estreitou as vias, entre outras alterações, devido à pressão de alguns poucos moradores e empresários apoiados por algumas associações e lideranças que só enxergam suas vantagens pessoais, os quais estão convencendo o governo a ajustar as obras de acordo com seus interesses, porém em total prejuízo à coletividade.  Em razão disso, pelo menos uma ponte ligando Vicente Pires ao Setor Jóquei e duas, ligando Vicente Pires à Colônia Agrícola Samambaia sumirão do projeto, isso sem falar do viaduto da Estrutural.

Algumas avenidas que seriam duplicadas estão se tornando vias simples, para preservar o interesse de puxadinhos do comércio, rampas de edifícios, jardins e outros interesses particulares.  As calçadas também estão sendo construídas ao lado do asfalto, quando poderiam ser vizinhas aos lotes, para ser possível construir estacionamentos junto do asfalto. Assim os carros tem que estacionar sobre as calçadas, com isso pedestres e cadeirantes ficaram sem opção de se locomover.

O PROJETO EM EXECUÇÃO, que é de 2007, também não leva em conta o grande quantitativo de prédios que está surgindo na cidade, sem vagas suficientes de garagem ou até sem nenhuma vaga. Aí perguntamos: onde os carros irão estacionar, se a obra pública de infraestrutura não está levando em conta esse crescimento vertical?

O FATO É QUE, se o governo e o administrador não atuarem agora, quando tudo estiver pronto, todos nós iremos sofrer o resultado. Infelizmente é esse futuro que se projeta para o SHVP e, com isso, nossos imóveis tenderão a se desvalorizar e não teremos uma boa cidade para se viver.

Assim sendo, caso não tenhamos acordo com o novo governo, a competente ação judicial e o requerimento junto ao TCDF serão interpostos, em defesa da boa aplicação de recursos públicos e do interesse coletivo da população do SHVP.

ESTAS SÃO AS RAZÕES QUE JUSTIFICAM  TRABALHAR EM CONJUNTO COM O GOVERNO OU ENTRARMOS NA JUSTIÇA E NO TCDF PARA ADEQUAÇÃO DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO ATUAIS À REALIDADE DE VICENTE PIRES.

Atenciosamente,

GILBERTO CAMARGOS
AMOVIPE

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