(*) Por Geraldo
Oliveira – do Blog Vicente Pires Alerta
Muitos não sabem, mas a
chamada venda direta da Colônia Agrícola Samambaia (Trecho III de Vicente Pires)
não é unanimidade entre os moradores da região. O principal motivo de
desconfiança é que a Fazenda Vicente Pires, que deu origem à CAS, com área
originária de 1162 alqueires teria área particular remanescente.
Essa grande área de 1162
alqueires era o quinhão originário do primeiro proprietário (Joaquim Dutra
Sobrinho) e, ao cotejar os registros cartorários, constatou-se que há indícios
de vícios de origem e quebra na cadeia dominial da referida fazenda, os quais
já foram admitidos em perícia oficial em processos de Usucapião intentados
contra o espólio desse proprietário.
Seguindo nessa linha de
raciocínio, então a desapropriação de parte da fazenda – apenas 400 alqueires -
teria sido ilegítima, ou seja, os verdadeiros herdeiros de Joaquim Dutra
Sobrinho não sofreram a desapropriação (desapropriaram-se outras pessoas), com
o agravante de que a Terracap possui uma escritura de 970 alqueires e não os
400 da desapropriação.
Sabendo desse imbróglio
fundiário e considerando que a maior área da fazenda já teria sido vendida e
repassada pela Terracap, a AMOVIPE foi procurada pelos moradores da CAS para
ajuizar ação suspendendo os efeitos do Edital de venda, até que a TERRACAP ou o
GDF fizessem a demarcação da Fazenda, com vistas a apurar quais terras são de
fato públicas, já que a fazenda não foi toda desapropriada.
A ação foi interposta e,
ao ser analisada pelo juiz da Vara responsável, os moradores junto com a AMOVIPE
optaram por não apresentar novas alegações solicitadas pelo mesmo nos autos,
para entrar com nova ação futura, pedindo a demarcatória. Então, o processo foi
extinto sem o julgamento do mérito, tendo o juiz determinado que a AMOVIPE
apenas recolhesse custas processuais de tabela (mil reais).
Após este desdobramento,
muitas especulações por parte de pessoas mal informadas ocorreram, sendo uma
delas a do presidente de uma associação comercial de Vicente Pires, que
espalhou o terror entre a população da CAS e os já sofridos moradores da ação,
afirmando que a AMOVIPE os prejudicou, com custas de sucumbência da ordem de 14
a 15 mil reais e a provável perda de seus lotes.
A AMOVIPE até hoje tenta
esclarecer tais inverdades e, mesmo assim, o presidente da entidade comercial
continuou com seus devaneios, prejudicado a associação e o seu presidente,
Gilberto Camargos, convencendo até o Administrador Regional, Pastor Daniel de
Castro a participar de um vídeo, no qual se informa que a “boazinha” TERRACAP dará
uma nova chance de compra aos “prejudicados” moradores da ação.
Só que o pequeno e
determinado grupo não quer saber de aderir à suposta nova chance, pois eles
questionam na justiça a legalidade, idoneidade e a legitimidade da TERRACAP para
promover licitações em terras cuja situação suscitam-se dúvidas e contestações
judiciais relativas à dominialidade.
Desse saldo difamatório,
restou um grande dano à imagem da Associação AMOVIPE, sendo que as decisões
foram tomadas de forma coletiva, em assembleias com até 500 participantes, com
o intuito único de pedir transparência no processo de venda, assegurado pela LAI
– Lei de Acesso à Informação, com nova demarcatória da Fazenda Vicente Pires.
“É triste e difícil se
trabalhar com representação comunitária com tantas forças contrárias, mas reafirmamos
nosso compromisso de defender o direito da população, doa a quem doer”, avisa o
presidente, GILBERTO CAMARGOS.
A entidade AMOVPE afirma
que não é contra a venda direta, apenas exige legalidade e transparência em
todo o processo.
É isso aí Gilberto, nos da CAS, estamos com você!
ResponderExcluirMinha família está contigo, senhor Gilberto por uma venda justa....
ResponderExcluirMinha família está contigo, senhor Gilberto por uma venda justa
ResponderExcluirQueremos sim pagar por nossos lotes, mas que o preço seja justo!!!
ResponderExcluirMeu voo
ResponderExcluirTo.de confiança estaremos sempre juntos nessa batalha