segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

BOLSA CRACK DE SÃO PAULO É UMA VERGONHA NO BRASIL

A preguiça mental dos petistas para pensar, projetar e executar projetos está levando o Brasil a bancarrota. Como num país capitalista que tudo é feito com e para o dinheiro, o governo do PT consegue a façanha de ser ainda mais selvagem quando se trata de resolver os problemas sociais a curto prazo usando o dinheiro do contribuinte. É o caso, por exemplo de São Paulo, onde o prefeito Fernando Haddad acaba de criar o “Bolsa Crack”, que vai destinar 15 reais a 400 craqueiros da cracolândia, no Centro da capital, para higienizar o local onde eles mesmos moram em 160 barracas que servem de abrigo e incomodam, segundo a prefeitura, os olhos dos turistas e moradores da cidade.

O Brasil hoje tem bolsa pra tudo. Basta o governo identificar um problema social que logo saqueia o bolso do contribuinte para resolver a situação sem ao menos discutir o problema. Esse é retrato, sem retoque, de um governo incompetente que não encontra saída inteligente para os grandes males que afligem o país. É mais fácil sacar dinheiro do tesouro para amenizar situações com soluções improvisadas e imediatistas do que pensar, planejar e executar um projeto a médio ou a longo prazo. ...

A epidemia do crack no Brasil não se resolve com R$ 15 reais. O problema é mais sério. A situação hoje é de calamidade e de saúde pública. Os craqueiros nada mais são do que vítimas impotentes de um governo estabanado que abandonou os investimentos sociais para projetar um “Avante Brasil”, ou o “Brasil do Milagre Econômico” , slogans apregoados pela ditadura para esconder o Brasil real, a exemplo do que faz o PT quando manipula os índices econômicos e aumenta impostos à revelia numa atitude autoritária só dispensada aos déspotas.

Você lembra dos primeiros comerciais da Dilma, candidata a presidente em 2010? Então, vou refrescar a sua memória. Em maio de 2010, a Dilma se apresentou na televisão em vários spots do PT com o slogan: “Brasil contra Crack” em que convocava a sociedade para uma brigada contra a droga que afetava a família brasileira. Ao ser cutucada pelo candidato tucano José Serra que a chamou de demagoga por tratar com tanta leviandade o problema do droga, quando se sabia que o PT era parcimonioso com Evo Morales, presidente boliviano que incentiva o plantio da cocaína, base do crack, em seu território, Dilma saiu-se com essa: “Não podemos desprezar nossos vizinhos e olhar com soberba para países diferentes de nós. Essa é a política imperialista que leva à guerra, leva ao conflito, leva ao desprezo”. Quase quatro anos depois, os fatos mostram que o governo brasileiro fechou os olhos para o seu “irmão” traficante a escancarou o mercado da droga vindo da Bolívia.

O governo de Hadad, que vai de mal a pior em São Paulo, é o reflexo do que o marketing político pode produzir. Ele é, na verdade, o espelho da Dilma no Brasil: inexperiente e descoordenado do mundo real, mas ambos empurrados de goela adentro do eleitor como bons administradores. Haddad remunera em R$ 15 reais os craqueiros para que eles ajudem nos serviços de rua. Oferece também alimentação e casas de triagem como se o problema se resolvesse com esses artifícios imediatistas.

A política petista para esse problema foi abandonada pela própria Dilma quando não liberou recursos para combater a epidemia que já afeta mais de um milhão e meio de pessoas no Brasil, ao contrário da propaganda que produziu na campanha eleitoral. O programa “Crack, é possível vencer” teve um desembolso de apenas 166 milhões de reais do total de 558 milhões, ou seja: 30% do que foi projetado para gastar. Isso mostra que a Dilma esqueceu os compromissos de campanhas, o que compromete suas promessas futuras nas eleições deste ano.

O Tribunal Superior Eleitoral, portanto, faz vista grossa as promessas de campanhas. Uma lei do próprio TSE exige o cumprimento das propostas dos candidatos vitoriosos. Ao contrário da regra dos contraventores cariocas, nas campanhas eleitorais “não vale o que está escrito”.


Fonte: Jorge Oliveira-Portal Diário do Poder -

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