- Criado em Sábado, 08 Agosto 2015 11:21
- Escrito por Ascon RCN
O governador Rodrigo Rollemberg não está dormindo direito e não sabe como se livrar das pressões que vem sendo feitas pelo Ministério Publico do Distrito Federal desde o dia da decisão final da terceira turma do Tribunal de Justiça que determina a completa demolição de piers, churrasqueiras, piscinas, quadra de tênis e outros puxadinhos de luxo na faixa dos 30 metros da Orla do Paranoá. O governo estuda uma forma de fazer demolições sem provocar traumas a ninguém. Até assistência psicológica, o GDF quer ofertar aos ocupantes do “grilo chic” da orla.
A decisão judicial é do dia 15 de julho (leia aqui) , mas ate agora Rollemberg não deu sinal verde para que a Agefis cumpra a determinação da justiça. Em outras áreas o governador não pensou duas vezes: mandou baixar o pau em que resistisse e mandou passar o trator por cima de construções autorizadas pelo governo como foi o caso das 19 residências da Chácara 200, da rua 8 da Vicente Pires.
Lá, não houve notificações com o determina a lei e nem chance para que os moradores retirassem seus pertences. O governo alegou que casas ocupavam uma área pertencente ao poder publico.
As violenta ação provocada pelo governo socialista esta semana na Vicente Pires, agrediu e humilhou um deficiente físico, levou uma dona de casa tentar o suicídio e provocou traumas permanentes em dezenas de crianças e adultos que tiveram seus sonhos destruídos.
A presidente da Agefis Bruna Pinheiro, ao falar sobre o seu programa de demolições na Vicente Pires e no Sol Nascente, ao ser questionada sobre as ocupações do Lago Paranoá disse que ainda está aguardando o análise da Procuradoria do GDF e tomar conhceimento de um acórdão do TJDFT que estabelece algumas condicionantes .
Mas o Ministério Público, por sua vez, diz que o Estado não depende de mais nada Para agir e que não pode se omitir em cumprir a decisão. A posição mansa de Bruna Pinheiro revela que o governo Rollemberg faz corpo mole e se faz de cego e de surdo quando o assunto é a desobstrução da orla.
A Agefis não tem e não fez nenhum planejamento de operações até o momento para erradicar o “grilo chic” do lago sul. Alguns “auditores” da Agefis chegam a defender com muita veemência que antes de qualquer operação na orla, os endinheirados da QL 12 do Lago Sul e da QL 2 do Lago Norte sejam devidamente notificados 30 dias antes.
Esse comportamento zeloso e legal dos “auditores” da Agefis não é aplicado quando as desocupações são feitas em outras partes do DF. Como se ver o “Governo de Brasília” é seletivo ao aplicar as leis para uns e para outros não. O show do terror praticado recentemente na Vicente Pires não acontecerá na orla do Lago Sul. Quem apanha não esquece, Rollemberg!
Da Redação Radar
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