Depois que o Vice-Governador assumiu a Administração Regional, cidade ficou mais limpa e assistida
(*) Por Geraldo Oliveira, do blog
Vicente Pires Alerta
Vicente Pires ainda
é uma cidade sem a infraestrutura ideal, pois falta ordenamento urbano,
acessibilidade, trânsito organizado, segurança e transporte, entre outros
serviços públicos. Mas, se levarmos em consideração os últimos serviços “paliativos”
feitos pelo governo na cidade, atrevo-me a dizer que estamos experimentando uma
incipiente sensação bem-estar, pelo simples fato de vê-la limpa.
Digo “incipiente”,
porque os problemas de falta de infraestrutura mais graves como o esgoto a céu
aberto continuam a estar presentes nas vias e o pior deles ainda é um pesadelo:
refiro-me à falta de drenagem pluvial - o nosso “calcanhar de Aquiles”, que é
um tormento anual. Esse problema, infelizmente, não terá solução tão rápida,
pois depende de que estudos, licenças e transferência das terras da União para
o DF ocorram, pois são condições determinantes para o início das obras.
Enquanto os
problemas maiores aguardam por encaminhamentos, pode-se creditar essa melhor
assistência à cidade à figura do atual administrador interino e Vice-Governador,
Renato Santana, afinal ele não é um simples administrador, que fica com o “pires
na mão”. Devido
ao empoderamento que lhe confere o cargo de Vice e também a sua boa
vontade em fazer, órgãos como NOVACAP, DER, DETRAN, SLU, CEB, CAESB, PMDF,
Polícia Civil, DF Trans, entre outros, atendem suas solicitações de forma
célere.
Há aproximadamente
um mês, eu e Gilberto Camargos nos reunimos com ele pela AMOVIPE, quando nos
foi apresentada uma nova equipe de trabalho nomeada na Administração Regional, oriunda
de Ceilândia. Em princípio, confesso que tivemos resistência a essa opção do
Vice-Governador, pois sempre defendemos, eu e Gilberto, que há pessoas
competentes e capazes na nossa própria cidade. Ele justificou que sua
interinidade como administrador ocorrerá até que consiga encaminhar os
problemas mais difíceis (regularização urbana e fundiária, licenças e obras de
drenagem na Gleba II).
Após aproximadamente um mês, vimos que o
trabalho está fluindo bem, com várias equipes atuando na cidade (DETRAN, SLU,
CEB, CAESB, DER e NOVACAP), antes muito suja, com mato alto, carros velhos
abandonados, áreas de transbordo lotadas de entulho, buracos nas vias, entre
outras mazelas que cada um de nós conhecemos. Dentre as ações realizadas,
destaca-se a transformação da área de transbordo que existia próximo de FURNAS
(na CA Samambaia), em um campo de futebol.
Não nos passou despercebidas
também a criação de hortas urbanas em locais abandonados e sujos, uma minirreforma
na Escola Classe 1, ao lado da Feira e o esvaziamento quase diário de fossas e
bueiros de esgoto mais graves pela CAESB. Infelizmente os funcionários dessa
empresa entraram em greve em maio e em algumas vias voltaram a transbordar
dejetos próximos de padarias e outros comércios do ramo alimentício,
prejudicando empresários e clientes.
Além da CAESB, mais
atuante, a cidade passou a dispor de duas equipes de tapa-buracos quase que
diariamente, o DETRAN sinalizou vias, pintou faixas de pedestres e meios-fios,
além de retirar sucatas de veículos das ruas. Já o SLU podou o mato alto e
limpou as vias e as áreas de transbordo, entre outras ações. Agora, falta o DF-Trans
melhorar o transporte público, com mais linhas e com horários mais frequentes.
Essa demanda está sendo muito cobrada pela população.
Pelas razões acima descritas,
devemos reconhecer que ter um vice-governador como administrador interino não é
mau negócio para a cidade, mesmo que ele tenha outros afazeres como Vice. Além
dessa melhor assistência com os paliativos, Renato Santana disse que em sua
interinidade irá encaminhar a solução da questão fundiária e das licenças
ambientais, para que as obras de drenagem, pontes e viadutos sejam uma
realidade na gleba II (CA Vicente Pires).
Mas, a população
ainda cobra que o “Vice-Administrador” se apresente como mediador de conflitos
e evite que os órgãos repressores do Governo como a AGEFIS provoquem o pânico e
o dano que vimos na Chácara 200 (Rua 8), afinal nossa cidade caminha para a
regularização, onde não cabem mais ações demolitórias. Em nossas reuniões já
dissemos a ele que é possível caminhar para um entendimento, onde, ao invés de
se fazer derrubadas, o governo poderia receber doação de áreas construídas para
instalar seus equipamentos públicos.
Pelo pouco que o
conheço, vejo Renato Santana como um político habilidoso, capaz de construir
soluções e protagonizar um diálogo com a população dos condomínios, que o
Governo de Brasília até agora não conseguiu. Por isso, é preciso que o
Governador Rodrigo Rollemberg lhe dê carta branca e confie nele. Será bom para
Vicente Pires, será bom para os condomínios horizontais e será bom para o
Governo.
Até
o próximo mês e um grande abraço!
(*) Geraldo Oliveira é blogueiro em
Vicente Pires, Diretor de Comunicação da AMOVIPE e servidor de carreira da
Câmara Legislativa.
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