2018 finalmente
acabou e no novo ano que se inicia teremos muitas mudanças na gestão da nossa
cidade e país. Renovam-se nossas esperanças para a sonhada solução dos
problemas que a muito tempo afetam a nossa cidade.
São grandes os
desafios para o novo administrador e o maior deles com certeza é a RECUPERAÇÃO
DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO que apesar de tão esperadas por todos não tem até o
presente momento realizado o anseio da população, tornando-se um grande
PESADELO.
Problemas graves
precisam ser endereçados pelo novo governo e administrador. A população espera
do novo administrador o total empenho e
comprometimento com a cidade.
Abaixo citamos os
maiores problemas que necessitam soluções urgentes:
1- Acabar com as
alterações nos projetos originais que comprometem a qualidade de vida desta e
das futuras gerações;
2- Voltar com
todas as pontes de ligação entre o trecho 2 e Colônia Agrícola Samambaia e
Jóquei Clube;
3- Refazer as
calçadas nas margens dos lotes e não entre a rua e o local de estacionamento;
4- Refazer as
vias que deixaram de ser duplicadas ou alargadas;
5- Refazer as
vagas de estacionamento na superfície;
6- Analisar a
possibilidade de trocar as bacias de contenção que são danosas ao meio ambiente
por dissipares;
7- Fazer as redes
de águas pluviais por construção de túneis, nos lugares onde o comércio é mais
acentuado;
8- Abrir nova
entrada para Vicente Pires entre a
Transplantas e a antiga Padaria Hollywood;
Transplantas e a antiga Padaria Hollywood;
9- Resolver o
problema de fechamento do Viaduto Israel Pinheiro;
10- Resolver o
problema dos alunos em idade escolar obrigatória que tanto em Vicente Pires
como na 26 de Setembro, são levados de ônibus para outras regionais. Nossa
sugestão é a contratação pelo governo matriculando esses alunos em escolas
particulares da região já que o custo disso seria menor do que o custo atual do
transporte. Dessa forma o governo corta custos e aumenta a demanda nas escolas
particulares da cidade gerando mais empregos para a região.
11- Resolver o
problema da Unidade Básica de Saúde, quitando os débitos passados, implantando
as novas unidades em Vicente Pires e 26 de Setembro;
12- Resolver o
problema da falta de creches em Vicente Pires e 26 de Setembro;
13- Priorizar a
lei, decreto ou norma e começar imediatamente a analisar e aprovar os projetos
arquitetônico e a emissão das licenças de construção para acabar com tantas
irregularidades em nossa região;
As obras de
urbanização, que nos enchiam de esperança para melhorar nossa qualidade de
vida, tem projetos datados de 2007, portanto totalmente desatualizados e
disformes da realidade. Em 2007 não existiam prédios como agora e a população
era de aproximadamente 50 mil pessoas. Hoje, existem mais de 90 mil habitantes
na região, com potencial para dobrar esse quantitativo em curtíssimo prazo.
Somando-se a isso, existe um crescimento desordenado de prédios por toda a
cidade, com cerca de 740 projeções em construção, outros já concluídos e ainda
não habitados, sem vagas suficientes de garagem e que não obedecem às
Diretrizes Urbanísticas Específicas - DIUPE da região.
POR ESTE MOTIVO,
os projetos da obra de urbanização necessitam ser aperfeiçoados, para se
adequarem a essa realidade perigosa de crescimento desordenado e que põe em
risco a qualidade de vida desta e das futuras gerações.
EM FACE deste
risco iminente de prejuízo à população, em que o Estado investe recursos de
grande vulto sem o devido cuidado, sem adequar os projetos à realidade, há
necessidade de adotarmos medidas drásticas, para defendermos a nossa cidade.
O Governo passado
fez alterações inversas, prejudicando ainda mais os projetos já ultrapassados,
então para continuidade das obras, é necessário que se faça um estudo profundo
para aperfeiçoamento dos projetos executivos e não continue as alterações
prejudiciais, como por exemplo, a exclusão da construção de pontes e
duplicação de vias, o que está prejudicando a capacidade de fluidez do tráfego
interno. Somando-se a isso, a forma como estão sendo projetados o asfalto definitivo
e as calçadas, que estão sendo feitas ao lado dos meios-fios, não será possível
ter acessibilidade e ao mesmo tempo instalar estacionamentos para atender o
grande contingente de veículos, que cresce vertiginosamente e promete ser um
caos viário.
A Secretaria de
Obras passada excluiu as pontes de ligação dos bairros, estreitou as vias,
entre outras alterações, devido à pressão de alguns poucos moradores e
empresários apoiados por algumas associações e lideranças que só enxergam suas
vantagens pessoais, os quais estão convencendo o governo a ajustar as obras de
acordo com seus interesses, porém em total prejuízo à
coletividade. Em razão disso, pelo menos uma ponte ligando Vicente
Pires ao Setor Jóquei e duas, ligando Vicente Pires à Colônia Agrícola
Samambaia sumirão do projeto, isso sem falar do viaduto da Estrutural.
Algumas avenidas
que seriam duplicadas estão se tornando vias simples, para preservar o
interesse de puxadinhos do comércio, rampas de edifícios, jardins e outros
interesses particulares. As calçadas também estão sendo construídas
ao lado do asfalto, quando poderiam ser vizinhas aos lotes, para ser possível
construir estacionamentos junto do asfalto. Assim os carros tem que estacionar
sobre as calçadas, com isso pedestres e cadeirantes ficaram sem opção de se
locomover.
O PROJETO EM
EXECUÇÃO, que é de 2007, também não leva em conta o grande quantitativo de
prédios que está surgindo na cidade, sem vagas suficientes de garagem ou até
sem nenhuma vaga. Aí perguntamos: onde os carros irão estacionar, se a obra
pública de infraestrutura não está levando em conta esse crescimento vertical?
O FATO É QUE, se
o governo e o administrador não atuarem agora, quando tudo estiver pronto,
todos nós iremos sofrer o resultado. Infelizmente é esse futuro que se projeta
para o SHVP e, com isso, nossos imóveis tenderão a se desvalorizar e não
teremos uma boa cidade para se viver.
Assim sendo, caso não tenhamos acordo com o novo governo, a
competente ação judicial e o requerimento junto ao TCDF serão interpostos, em
defesa da boa aplicação de recursos públicos e do interesse coletivo da
população do SHVP.
ESTAS SÃO AS
RAZÕES QUE JUSTIFICAM TRABALHAR EM
CONJUNTO COM O GOVERNO OU ENTRARMOS NA JUSTIÇA E NO TCDF PARA ADEQUAÇÃO DAS
OBRAS DE URBANIZAÇÃO ATUAIS À REALIDADE DE VICENTE PIRES.
Atenciosamente,
GILBERTO CAMARGOS
AMOVIPE
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