segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

O que bons Administradores Regionais fazem em 30 dias de governo?




OS 30 DIAS DO ADMINISTRADOR 

DANIEL DE CASTRO

 

Para um novo administrador, os 30 primeiros dias de gestão são decisivos para se conectar com os cidadãos

As gestões do governador Ibaneis e do administrador Daniel de Castro completaram  trinta dias de mandato nesta última semana de janeiro. Nesse período, metas foram traçadas para os próximos anos de governo e os primeiros balanços foram divulgados.

Mas, no meio de tanta informação divulgada pela Administração e pelo governo, no que é preciso prestar atenção? O que bons administradores fazem nesse período?

30 dias: época de organizar a gestão e comunicar metas

Esse é o período para cada administrador mostrar seu “cartão de visitas” .
Em 30 dias, os gestores devem ser hábeis para organizar informações e comunicar os próximos passos de sua administração.

A primeira coisa a ser feita pelo gestor é ter a exata dimensão de tudo o que foi prometido para sua cidade na campanha do governador, não só o que se registrou no plano de governo, mas o que estava nos folders e no que foi dito nas ruas, nos comícios e nas entrevistas.

O segundo grande ponto é montar uma boa equipe. Tem que montar uma equipe para enfrentar desafios técnicos e políticos. E também definir quem, dentro dessa equipe, vai dizer a verdade, mesmo que essa verdade não agrade.

Esses 30 dias também são o período em que o administrador se dá conta da real situação do cidade que vai gerir. O administrador tem que fazer terapia porque ele entra no mandato com complexo de super herói e descobre que não vai poder fazer tudo.

Nesse primeiro momento, as metas têm que ser bem comunicadas para a população. Mas é também importante expor as dificuldades para atingir cada um dos objetivos. Os que almejam o cargo, muitas vezes ganham simpatia dizendo o que o cidadão quer ouvir, o que muitas vezes não condiz com a realidade da cidade como já vimos na gestão passada e recente.

Em síntese, destacamos três pontos centrais como importantes de serem feitos pelos administradores nos 30 dias:

1. Quem assume o cargo, está administrador, mas antes disso subir à cabeça, deve se portar como morador e amar mais a cidade do que o cargo, pois a duração máxima é de 4 anos e depois ele volta a ser morador, portanto ele precisa ser bairrista em primeiro lugar.

2. Mostrar e organizar todas as promessas e compromissos de campanha do governador, pois o administrador reflete a imagem do governo na cidade, dividindo em ações de curto, médio e longo prazo. Também concluir nos 30 dias as ações de curto prazo que já podem ser cumpridas.

3. Fazer um resumo do que foi levantado na administração para mostrar a situação encontrada.

4. Criar um bom relacionamento no campo da comunicação para impactar a cidade. Administrador tem que explicar o que quer fazer a longo prazo e de como será esse governo.

Período serve para mostrar como serão os 4 anos de governo


Nos primeiros 30 dias, os administradores “criam as bases para o governo de 4 anos”, ou seja, eles mostram o estilo de administração e os projetos que a gestão quer fazer e concluir.

Mas o que cabe à sociedade fazer nesse período? As pessoas devem olhar esse planejamento e checar se ele contempla o que é prioridade para os moradores da cidade. É a hora de ver onde está a prioridade da administração e ver onde o dinheiro suado do contribuinte será aplicado.

Se os interesses da maioria não estiverem atendidos no planejamento, é preciso que a população busque um diálogo com a administração para analisar o que é possível ser feito – e vice versa. A relação dos políticos com a sociedade tem que ser mais franca e verdadeira. E também é preciso entender as diferenças e saber que elas são saudáveis.

Quando defendemos a participação da sociedade, não significa que tem que incorporar tudo o que é pedido. Mas o diálogo é importante para, inclusive, saber por que motivo os projetos não podem ser consolidados.

Uma forma de ver qual é a realidade da cidade e o que precisa ser melhorado é acompanhar os observatórios das organizações civis, (associações de moradores) sérias e comprometidas com a cidade.
O que a gente espera é que os recursos sejam destinados na direção de reduzir as desigualdades. Em Vicente Pires, por exemplo, há grandes distorções socioeconômicas entre as regiões, se levados em consideração os bairros Vicente Pires, Setor Jóquei, Col. Samambaia, 26 de Setembro e Vila São José. No geral, temos déficit em serviços de saúde, educação, mobilidade, urbanização e tudo o que impacta na qualidade de vida.

Mas, para que melhorias efetivas sejam alcançadas, não adianta acompanhar apenas os primeiros trinta dias da gestão. É preciso fazer isso durante o resto do mandato. Uma boa forma de o cidadão exigir mudanças é participar dos acontecimentos.

O fortalecimento da democracia tem que ter participação da sociedade. É importante a gente não se satisfazer com a democracia participativa, ou seja, aqueles que foram eleitos para nos representar, mas também participar do processo. No caso do Administrador Regional, é a mesma coisa: aquele que administra dialogando com os segmentos da sociedade tem mais chance de ter êxito em sua gestão.

Depois dos 30 dias, jornada que segue
Se os 30 dias não mostram tudo o que será feito nos quatro anos de gestão, eles ao menos servem como um bom indicativo do que o administrador planeja para a cidade.

Cabe aos gestores o planejamento para a jornada que se inicia e, para a população, cobrar que as metas sejam de fato cumpridas. Uma coisa é certa: em todo o país, ainda há muito o que ser feito até 2022. O mandato mal começou.

Mas o que nosso administrador, Pastor Daniel de Castro fez nos 30 dias de governo?


Em primeiro lugar, ele ouviu as lideranças comprometidas e os moradores para ter conhecimento do que realmente todos esperam do governo e como se encontra a situação da cidade.





Depois de tomar pé da situação, não foi se autopromover como em gestão recente, beneficiando-se do que é público. Preferiu buscar os órgãos do governo, as empresas responsáveis pela execução das obras e recursos para tirar a cidade do caos em que foi recebida.


Com a deliberação das funções e as ações imediatas sendo feitas, o novo administrador, juntamente com as lideranças saiu em busca de recursos necessários para atender a cidade fora daquilo que já está licitado e em andamento.

Em parceria com a AMOVIPE, o Administrador Daniel de Castro trouxe para nos visitar a deputada federal Celina Leão e, só nesse encontro, ela nos garantiu 5 milhões de reais para a construção da Ponte lindeira à Via Estrutural, pela qual lutamos há mais de dez anos. Celina prometeu buscar também no atual mandato cerca de 55 milhões de reais para construir a alça do Viaduto Israel Pinheiro.

O Administrador Daniel de Castro também  trouxe a Deputada  Federal eleita, Bia Kicis, que garantiu ajudar na regularização, abrir a chamada  “caixa preta” da Terracap e pedir a demarcação das terras desapropriadas em comum, bem como verbas para a construção de um centro Administrativo com escolas, creches e um quartel dos bombeiros.

O próximo a ser trazido pelo Administrador foi o deputado Jorge Viana, que garantiu a verba para a construção do posto de saúde e do andamento para que uma UPA seja construída na área do Jóquei.

Juntamente com a AMOVIPE, o Pastor Daniel deu início à abertura do Viaduto Israel Pinheiro para entrar direto na Rua 03, trabalhando para abrir a Rua 01 de Vicente Pires até a Rua 4. Ele ainda Garantiu, apoiado pelo Governador, a volta das obras baseadas nos projetos originais, com ruas alargadas e calçadas acessíveis ao lado do muro, bem como a volta da ponte ligando a Rua 3B de Vicente Pires à Chácara 17 do Jóquei; a ponte ligando a Rua 01 da CAS à Rua 07; a construção do Viaduto na Rua 05, passando por baixo da Via Estrutural.

 26 de Setembro:

Reiterou ao governador o antigo pedido  da AMOVIPE, que é uma gerencia para a Colônia Agrícola 26 de Setembro, já protocolado na Administração há mais de 2 anos.


Se reuniu com os moradores da 26 de Setembro, juntamente com o Secretário das Cidades, Gustavo Ayres e as máquinas já estão arrumando as ruas, que foi o primeiro pedido feito pela AMOVIPE para a 26. Também levou ao governador o pedido para construção de escolas, creches, iluminação, posto de saúde e um posto de polícia e a pavimentação da DF 097 naquela localidade, solicitados pela Amovipe e outras lideranças dezenas de vezes,  com protocolos na Administração e nos demais órgãos do governo.

Cuidado e zelo logo de início!


O Administrador cuidou de recuperar com qualidade as principais vias e continua acompanhando de perto cada necessidade surgida, dando à cidade o suporte necessário no momento exato.

Implantou 2 Pecs e um parquinho, também pedidos protocolados pela AMOVIPE na Administração.

Enfim, sem a autopromoção da pá, vídeos e fotos, a cidade está sendo bem administrada e, enquanto continuar desta forma, terá nosso apoio.

Gilberto Camargos

2 comentários:

  1. Parabéns Gilberto e todos da Amovipe por sempre olhar e lutar para o crescimento e benfeitorias para a nossa 26. Já falei várias vezes e repito: Não conheço outra pessoa que conhece tão bem nossa cidade, que luta sem esperar algo em troca.. você Gilberto é um grande guerreiro e servo. Obrigada e que Deus te abençoe sempre te livrando de todos os males e malas.

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  2. Conheço o advogado, político e pastor Daniel há muito tempo. Sei da capacidade e do interesse dele em fazer uma boa gestão. Mas como não foi cumprido o art. 10,I, da Lei Orgânica do DF, para sua nomeação, espero que ele cumpra o que dispõe o artigo 12, formando um Conselho Comunitário para funções consultivas e fiscalizadoras de sua equipe e das empresas que realizam obras públicas em Vicente Pires. Assim vai administrar muito bem sintonizado com a comunidade. Parabéns à comunidade e ao governador Ibaneis pela escolha do Daniel. E vamukivamu!

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