sexta-feira, 1 de março de 2019

INVERSÃO DE FAIXA EXCLUSIVA NA EPTG: MAIS UMA SOLUÇÃO PARA ATENDER AO LOBBY DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE?


Os governos necessitam parar de adotar paliativos como soluções e colocar em prática um plano de mobilidade duradouro e definitivo para o Distrito Federal.


QUAL A DIFERENÇA DESSA COISA ACIMA PARA ESSA COISA ABAIXO?


A BOA SOLUÇÃO ABAIXO JÁ ESTÁ FICANDO ULTRAPASSADA NO RESTO DO MUNDO E NÃO CHEGA A CAPITAL DA REPÚBLICA DO BRASIL...



Os empresários tiveram 10 anos para comprar ônibus com portas de ambos os lados, mas não o fizeram. O Secretário de Transportes, bem como os diretores e técnicos do DFTRANS necessitam inovar para um novo modelo de gestão eficiente, de forma a abandonar a prática de governos passados que sempre foi a de dar jeitinhos no trânsito do DF e não realizar as obras viárias estruturantes que de fato atendam à sociedade.


Notem que a Capital está tomada por cones, são milhares deles demarcando as vias invertidas por todo o Distrito Federal e cada vez aumentam mais. Solução de verdade, mesmo que seja de longo prazo, ninguém apresenta. Entra e sai governo e o antigo jeitinho de recapear as vias com tapa-buracos continuam, sem se fazer obras duradouras. BRT, nada mais é do que um veículo novo com as mesmas qualificações dos antigos ônibus articulados da década de 70. Eles são grandes e ultrapassados como se fossem um corcel I, fabricado em 2019. Esses veículos não são a solução, mas NENHUM GOVERNO até aqui, conseguiu enxergar isso. Então vou tentar dar uma palhinha, para tentar colaborar com o atual, rogando ao Governador Ibaneis que leve em consideração nossas observações, que foram feitas com base em muitos estudos e observações in loco, quando visitei recentemente alguns países da Europa. 

A solução viável seria a continuidade da construção das faixas exclusivas da EPTG até o Eixo Monumental como previsto no projeto inicial da Linha Verde, através do canteiro central da via, continuando com a criação de uma faixa exclusiva do lado esquerdo do Eixo Monumental, passando em frente à Rodoviária de Brasília, descendo até à via em frente ao Congresso Nacional e retornando do outro lado, também em faixa exclusiva, pelo lado esquerdo da via. Feito isso, a implantação de trilhos rebaixados e embutidos, bem como a rede elétrica aérea para a implantação de trens elétricos de superfície, conhecidos como Veículos Leves sobre Trilhos – VLT. 

Esse sistema é mais barato do que o metrô, não exige cercamento das vias e pode ser feito através da parceria PPP, já que a construção das faixas, que seria a contrapartida do GDF, já está na maior parte concluída e onde não há condições de aumentar uma via, que se adaptem as faixas exclusivas de ônibus, que hoje já existem. Lembrando que os locais onde circulam o VLT, ficam livres para circular veículos, caso necessário... 

Esses trens fariam a ligação entre Taguatinga e Plano Piloto pelas faixas exclusivas da EPTG, também pelo sistema do BRT que hoje liga Gama ao Plano Piloto e no “novo”, mas ultrapassado sistema que está prestes a ser inaugurado, ligando Sobradinho ao Plano Piloto. É simples e beneficiará a todos que utilizam os meios de transportes convencionais, ultrapassados e inoperantes. 

A atual antiga forma de administrar o transporte público do Distrito Federal, que nunca funcionou, se deve à manutenção das “figurinhas” conhecidas dos velhos governos, que nunca privilegiaram o povo, mas seus interesses pessoais mantidos pelos empresários. 

Senhor governador Ibaneis, rogo-lhe que faça o novo, pense diferente, seja a diferença que nós depositamos no senhor. 

Gilberto Camargos
@gilberto.camargos

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