quinta-feira, 28 de julho de 2022

ELEIÇÃO CONSISTENTE DEPENDE DE ELEITOR CONSCIENTE

 



Os eleitos, se bem escolhidos, têm muito a contribuir com Vicente Pires, com o DF e com o Brasil 



O nosso voto é e sempre será uma arma de barganha. No bom sentido, não me entendam mal!! Infelizmente o voto do brasileiro sempre foi moeda de troca por alguns “caraminguás” ou até mesmo por comida para quem mais precisa e isso pode ser creditado à miséria, à falta de informação/instrução, à desonestidade do político e do eleitor ou pelo simples desinteresse pela política. 

No caso de Vicente Pires, temos uma sociedade relativamente informada, com poder aquisitivo bom, mas que poderia participar mais, especialmente da política local. Aqui o interesse é pela polarização que reina no País entre esquerda e direita, entre os principais candidatos a presidente. Nas redes sociais da cidade, especialmente grupos de WhatsApp, a guerra está declarada e é incrível como o povo é engajado. 

Sem descreditar essa disputa, que também é fundamental para nós, pois a regularização de nossa cidade em âmbito federal depende dela, como seria bom se houvesse o mesmo interesse por questões locais e por conseguinte pela política em nível de DF. 

Ao fazermos esse filtro sobre os bons e maus candidatos, a tendência natural seria a escolha de eleitos mais comprometidos com o povo e com a coisa pública, que não buscam o voto e cargos por mero interesse pessoal, mas por ideologia, coração, formação e vontade de verdadeiramente ajudar a transformar a vida das pessoas através da política. 

Muitos dirão que isso é utopia, pois a política é podre e contaminada. Diriam que, para ela, não há remédio que não seja o desprezo e a indiferença. É exatamente aí que reside o fracasso que compromete a democracia em nosso País, pois as pessoas deixam de acreditar que de fato haja bons ou bem intencionados indivíduos na política. 

Há pessoas bem intencionadas na política sim e digo isso com conhecimento de causa, porque trabalho em uma casa política (a CLDF). Não posso citar nomes, mas esse filtro eu faço diariamente, acompanhando o dia a dia de cada distrital e outros políticos. Para mim, é fácil fazer distinções ou avaliações, porque busco a informação a todo o tempo. 

Para quem não está nesse meio é “natural” não fazer essa triagem, mas não deveria ser assim. Primeiro, pelo desinteresse e descrédito já mencionados. Segundo, porque esse comportamento leva as pessoas a serem omissas. Após a eleição, deixa-se simplesmente que o candidato eleito se acomode e se esqueça de seus compromissos. 

Temos ferramentas de avaliação pré e pós eleição e elas são determinantes. Precisamos nos COLOCAR COMO ELO DECISIVO DO PROCESSO ELEITORAL. Devemos participar muito de todo o processo, buscando informações, com nosso radar em cima de cada postulante, para VOTARMOS DE FORMA CERTEIRA, valorizando o voto como se fosse nossa maior riqueza. 

Após a eleição, vivamos o após e não nos esqueçamos de cobrar veementemente os compromissos firmados. 

Nosso voto (consciente) vale mais que dinheiro porque ele é uma ferramenta de transformação social. Votar com senso crítico é o caminho para se chegar ao chamado primeiro mundo, que todos almejamos. As sociedades só melhoram os índices de seus países após decidirem que não são meras coadjuvantes ou massa de manobra em um processo tão decisivo.



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