quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Os novos mercenários da era digital

As redes sociais deveriam ser o maior e mais democrático campo de debates on-line em todos os segmentos que afetam o cotidiano dos cidadãos. No entanto, em meio ao debate político, figuram elementos remunerados que desvirtuam o caráter espontâneo e informativo do dia a dia, no intuito de transformar o debate saudável num verdadeiro show de agressões pessoais, que na maioria das vezes sequer tangem a realidade dos fatos.

Esses mercenários das “redes” não têm cara, nem nome. São personagens criados no puro afã de agredir. É uma anormal indústria criminosa da falsidade ideológica financiada por sabe-se lá quem; sabe-se apenas que trabalham em “defesa” de governos petistas. ...

No Distrito Federal os “fakes” instigam os cidadãos, jornalistas, empresários e toda gama daqueles que ousam discordar ou apontar os desmandos do “Novo Caminho”. Até mesmo parlamentares do PT já sofreram na pele a sórdida ofensiva desses mercenários da era digital.

Apesar das inúmeras denúncias formalizadas junto a Polícia Civil do DF, nenhuma ação concreta foi tomada no sentido de coibir a prática difamatória desses elementos que se escondem atrás das telas de computadores e de seus codinomes muitas vezes idiotas.

Conversamos com o empresário Eduardo Pedrosa, um dos críticos mais ativos nas redes sociais do governo Agnelo, que reclama veementemente dos constantes ataques que vem sendo vítima. Pedrosa avisa que sua estratégia será violenta: “Agora vamos pra porrada. Vamos adotar o estilo Cláudio Humberto do bateu, levou”. O indignado Pedrosa ainda explica que “para cada mentira postada pelos fakes vamos postar verdades sobre esse obscuro governo. Se querem briga virtual estamos prontos e a porrada já começou.”

Pelo visto a opção de usar as redes para denegrir a imagem da oposição poderá gerar mais problemas do que solução ao governo.
Por João Zisman

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