TERRORISMO DA SEOPS, AGEFIS E PT
Com a conversa fiada de que estão
combatendo a grilagem de terras e construções irregulares, a SEOPS e a AGEFIS,
já derrubaram quase quatro mil construções somente neste ano.
A justificativa é estão erradicando
edificações irregulares em área pública e nas áreas administrativas para evitar
a expansão de moradias e a construção de casas em áreas de proteção ambiental.
Dizem que a SEOPS comanda
operações de combate a expansão, grilagem e ocupação irregular de lotes e que a fiscalização cobre
todas as áreas do DF, e são realizadas todos os dias, inclusive aos fins de
semana e feriados. Dizem também que a vigilância também é feita com o sobrevôo
de áreas com o apoio operacional do helicóptero da Polícia Militar.
A SEOPS anuncia que todas as
áreas irregulares do Distrito Federal são monitoradas. As ações acontecem sem
aviso prévio em vários pontos estratégicos do Distrito Federal.
Porém, na prática a verdade é
outra, pois ao que parece o que eles fazem mesmo é terrorismo contra quem não
consegue dar um “jeitinho” para sua obra ficar de pé.
Em Vicente Pires, 26 de
Setembro e demais regiões do DF, as derrubadas são apenas para alguns e terrorismo
para os demais. Há muito tempo que quem mora nas áreas em processo de
regularização sofre com a forma de agir do Governo.
Analisando
os atos e a forma de trabalhar da SEOPS E AGEFIS, não se vê nada voltado para o combate a
expansão, grilagem e ocupação irregular, muito menos “promover a proteção e a
preservação da qualidade de vida da população do Distrito Federal” ou atuar
como agente transformador, mediante ações de educação e fiscalização. Não é bem
isso que se vê nos trabalhos dessas agências — As derrubadas não têm cunho social e nem ambiental.
As ações
são desconexas e sem continuidade. Eles filtram mosquitos e engolem camelos.
Se esse
é o objetivo, está dando certo, pois os constantes atos de terrorismo estão
fazendo com que a população saiba o verdadeiro sentido de tudo. Fiscalizam e
derrubam algumas construções irregulares, mas fazem vista grossa na maioria. Em
todo lugar os fiscais passam por centenas de obras irregulares para se chegar a
uma que “eles” decidiram derrubar. Ora, passaram por milhares na mesma
situação, mas “aquela” em questão eles fiscalizam e derrubam. Em todas as ações realizadas existem danos ambientais
e sociais, pois eles derrubam e não recolhem os destroços e não oferecem para o
morador outra situação de moradia.
Uma
operação foi realizada no dia 25 de outubro 2012 na Colônia 26 de Setembro em
uma chácara totalmente regular onde o S.r. O. A. R. que foi assentado em 1996.
Eles derrubaram uma casa construída com autorização do IBAMA há 16 anos. A
operação não só derrubou a casa, mas matou animais, quebrou chocadeira com ovos
e do local desapareceu muita coisa de valor. Para esta ação não houve
notificação, não deixaram nada justificando os atos. Nota-se que nada existia
de irregular nesta chácara. A construção como se pode ver por fotos do Google
Earth na posição 15°45'43.39"S 48° 0'39.56" é anterior a 2002 e a
chácara não é alvo de parcelamento.
Chegam
sem notificação, sem aviso e com todo aparato derrubam, na maior covardia, uma casa construída com o
suor de um trabalhador.
Somente derrubam alguns imóveis, outros eles passam de lado
várias vezes e estes viram grandes edifícios. No final de maio a fiscalização
esteve na Rua 05, chácara 116 onde está sendo construído um grande edifício. Com
todo seu aparato, tratores e a presença de muita gente, começaram a derrubar um
prédio. Nisto chegou o Administrador local, Glênio Silva, juntamente com os
proprietários e depois de algumas conversas, alguém grita para o trator parar.
Param e logo mais à tardinha quase escurecendo aparece no local dois fiscais,
vão para dentro com os proprietários, conversam bastante, os fiscais saem
sorrindo e vão embora e a obra continua normalmente.
Na semana seguinte na Colônia Agrícola Samambaia eles
chegaram e derrubaram uma obra de uma pessoa humilde sem nenhuma piedade e na
ocasião não apareceram administradores ou outras pessoas da Administração ou do
PT para impedir.
Por quê? O que uma obra tem diferente da outra? Um exemplo da forma
suspeita de agir da AGEFIS é o imóvel hoje existente na EPTG, em frente ao
Shopping Flórida Mall. Ao iniciar a duplicação da EPTG, existia no local
indicado uma invasão de uma floricultura que foi retirada dali e assentada em
frente ao Lucio Costa. Na verdade, assentaram cinco floriculturas onde seria
destinado a uma. Assentaram cinco como se estas tivessem vindo do mesmo local.
Só que, estranhamente, nesse novo governo do PT, uma nova invasão se instalou –
em frente ao SHOPPING FLÓRIDA MALL,
Não
existem explicações para a forma de agir desta agência que realmente filtra
mosquitos e engole dinossauros. Isso me faz lembrar a ação do Ministério
Público na operação Acton, quando foi desvendada dentro da AGEFIS, uma
quadrilha especializada em cobrar propinas para evitar derrubadas de
construções irregulares e para fazer vista grossa diante de parcelamentos irregulares
do solo e invasões de áreas públicas.
Os atos dessas agências continuam muito suspeitos. Será que
alguém está recebendo propina para não derrubar algumas obras? Será que
derrubam algumas para assustar o povo e fazer com que ele abra os bolsos? Não
posso afirmar, mas se eles pudessem ouvir o povo, saberiam que é isso que é
comentado de leste a oeste, de norte a sul do Distrito Federal. É muito
suspeito tudo isso. Tem que parar com toda derrubada ou então derrubar todas as
obras ilegais. O que
realmente está acontecendo? Se a verdade é outra e não existe corruptos, então
porque nem a SEOPS, nem a AGEFIS não da
explicações sobre a forma muito suspeita de trabalhar, derrubando algumas e
deixando outras? A explicação da SEOPS foi vazia e sem sentido em relação a
matéria apresentada.
Se os atos fossem sérios e o
governo quisesse mesmo controlar a
ampliação de ocupações irregulares ele solucionaria os problemas das áreas que
já estão consolidadas.
Fica registrada aqui a preocupação de até quando tudo vai
continuar, fica também a dúvida do porquê de repente aparece um administrador e
eles param a derrubada e depois a obra continua normalmente e isso não acontece
em outras obras.
Fica a pergunta a SEOPS, AGEFIS e ao Senhor Administrador: o
que realmente aconteceu na Rua 05? Por que não aconteceu o mesmo nas outras
derrubadas?
O Administrador Glênio foi ouvido pelo jornal e disse ser
totalmente contra qualquer derrubada e disse desconhecer que a obra da Rua 05
continua, pois era para estar parada. “Não sou a favor de nenhuma derrubada, sou
a favor da regularização, Vicente Pires é está consolidada, não tem porque
continuarem com essas ações. Estive na obra da Rua 05 porque fui avisado e das
outras eu não fiquei sabendo. A Seops tem por obrigação avisar a administração
antes de qualquer ação, porém isso não tem acontecido. Se eu ficar sabendo de
qualquer derrubada, irei ao local imediatamente pedir para paralisação”, por
lei, antes de qualquer derrubada eles devem avisar a Administração”. Desabafou
o Administrador.
Já o pessoal da AGEFIS como sempre preferiu o silencio.
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