quarta-feira, 4 de novembro de 2015

GOVERNO DO DF ENLOUQUECEU COM DECISÃO DO STJ QUE BOTOU AREIA NO “GRILO” DE R$36 BILHÕES

GRILOTAQUARI INTERNAExecutivos da OAS e da construtora JC Gontijo Engenharia, além da Terracap, que esperavam ganhar muito dinheiro com a construção de 100 mil residências (casas e apartamentos) no chamado Setor Taquari II, já não sabem mais o que fazer. O “grilo” deu errado.

                                                                                                     

LETRA1 OConselho Gestor do Projeto Nova Saída Norte, formado por membros do “Governo de Brasília” bem como por executivos das construtoras OAS e JC Contijo enlouqueceu após decisão unânime da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça ao colocar "areia" no ambicioso e bilionário projeto imobiliário de $36 Bilhões que seria construído em cima de terras "griladas". Agora, para o projeto sair do pape, o Conselho Gestor terá que desembolsar ao menos 4 bilhões de reais pela compra da área.
A Parceria/ Público/ Privada entre o GDF e as duas construtoras já dava como favas contadas de que construiria cerca de 100 mil residências no denominado Setor Taquari Etapa II, em cima de 508 hectares de terras particulares, turbadas com a ajuda nada republicana de um cartório de notas e até de técnicos do Incra. Tava tudo dominado.
O grilo da fazenda Brejo ou Torto, terras pertencentes aos herdeiros de Joaquim Marcelino de Sousa foi gestado dentro do cartório de imóvel de Planaltina. Com a descoberta da fraude o tabelião foi preso e afastado de suas funções na época. Em vez de pagar sua parte em dinheiro a Terracap daria como moeda de troca no grande e tão sonhado “negócio da china” uma gleba de terras que nunca lhe pertenceu. Agnelo Queiroz até que se apressou no finalzinho do seu governo para que o esquema desse certo, mais não deu. Rollemberg chegou e tentou amarrar também o seu burro na sombra.
A área grilada pelo esquema oficial é supervalorizada e fica próximo à Península do Lago Paranoá. A Terracap fez como vem fazendo em várias áreas no Distrito Federal em que a empresa pública sempre leva vantagem nas turbações de terras por meio de decisões judiciais que quase sempre se iniciam dentro da Vara do Meio Ambiente Desenvolvimento Urbano e Fundiário. Um escândalo escancarado.
No caso do espólio de Joaquim Marcelino de Sousa o grilo forjado com caneta bic em cima da transcrição 34.31/livro 3 c, folhas 124,125 de 3 julho de 1937 virou em enormes demandas judiciais finalizadas no último dia 7/10, com a decisão da corte especial do STJ composta por 11 ministros.
Uma sequencia de reuniões vem sendo realizadas nos últimos dias pelos membros da PPP, sacramentada em 03/12/2012  que tem o objetivo de melhorar a mobilidade urbana de Brasília e de construir o Setor Habitacional Taquari, Etapa II onde seriam construídos imóveis para 100 mil pessoas.
Até antes da decisão judicial, os diretores da Terracap e da Secretaria de Gestão Habitação Territorial, bem como os barões da construção civil de Brasília consideravam o Projeto Saída Norte como a grande mina de ouro do governo Rollemberg. De acordo com informações apuradas por Radar, o Grupo Gestor do Projeto Saída Norte se reunirá ainda esta semana para definir o que fazer com os prejuízos financeiros gastos com os projetos urbanísticos, ambientaise de infraestrutura de pontes e viadutos sobre o Lago Paranoá, provocados pelo grilo melado.
Fonte: Radar Condomínios

Nenhum comentário:

Postar um comentário