Problemas graves foram detectados na execução das obras de urbanização de Vicente Pires:
❗️Alterações de
projetos que comprometem a qualidade de vida desta e das futuras gerações;
❗️Pontes e calçadas
sumirão dos projetos;
❗️Vias deixarão de
ser duplicadas ou alargadas;
❗️Faltarão vagas de
estacionamento na superfície;
❗️Serviços são
paralisados por falta de pagamento às empresas;
❗️Máquinas adentram
nos condomínios e deixam os moradores na poeira ou na lama por até 4 meses;
❗️O comércio está
fechando, pois, as obras impedem que os clientes cheguem.
❗️Vias deixarão de
ser duplicadas ou alargadas;
❗️Serviços são
paralisados por falta de pagamento às empresas;
❗️O comércio está
fechando, pois, as obras impedem que os clientes cheguem.
VICENTE PIRES PASSA
por obras de urbanização, que nos enchem de esperança para melhorar nossa
qualidade de vida, porém os projetos datam de 2007, estão totalmente
desatualizados e disformes da realidade. Em 2007 não existiam prédios como
agora e a população era de aproximadamente 50 mil pessoas. Hoje, existem mais
de 90 mil habitantes na região, com potencial para dobrar esse quantitativo em
curtíssimo prazo. Somando-se a isso, existe um crescimento desordenado de
prédios por toda a cidade, com cerca de 740 projeções em construção, outros já
concluídos e ainda não habitados, sem vagas suficientes de garagem e que não
obedecem às Diretrizes Urbanísticas Específicas - DIUPE da região.
POR ESTE MOTIVO, os
projetos da obra de urbanização necessitam ser aperfeiçoados, para se adequarem
a essa realidade perigosa de crescimento desordenado e que põe em risco a
qualidade de vida desta e das futuras gerações.
EM FACE deste risco
iminente de prejuízo à população, em que o Estado investe recursos de grande
vulto sem o devido cuidado, sem adequar os projetos à realidade, há necessidade
de adotarmos medidas drásticas, para defendermos a região.
APÓS ESGOTADAS as
tentativas de negociação com a Secretaria de Obras (atual SINESP) e a
Administração Regional, em que nossas sugestões para atualização dos
projetos não foram consideradas, a AMOVIPE, em defesa da coletividade, entrará
com ação judicial no TJDFT e com um Requerimento junto ao TCDF, para que o
Governo de Brasília faça um estudo profundo para aperfeiçoamento dos projetos
executivos e não continue a fazer alterações prejudiciais, como por exemplo, a
exclusão da construção de pontes e a duplicação de vias, o que irá
prejudicar a capacidade de fluidez do tráfego interno. Somando-se a isso, a
forma como estão sendo projetados o asfalto definitivo e as calçadas, que serão
feitas ao lado dos meios-fios, não será possível instalar estacionamentos para
atender o grande contingente de veículos, que cresce vertiginosamente e promete
ser um caos viário e de falta de acessibilidade, quando todos os prédios
estiverem ocupados pelo comércio e por habitantes.
Não podemos
continuar silentes e omissos diante das consequências que se avizinham, as
quais só perceberemos tardiamente.
Um bom exemplo de
como nossa omissão poderá ser nefasta para todos é o caso do Viaduto Israel
Pinheiro: se todos nós estivéssemos atentos na época de sua construção, ele não
seria o “monstro” ineficiente de hoje. Poderíamos ter cobrado, por exemplo, que
ele fosse edificado no padrão “tesourinha” do Plano Piloto, sem semáforos, pois
ao seu lado já existia uma cidade com aproximadamente 60 mil pessoas, com
crescimento populacional alarmante, que necessitava de um melhor projeto. Como
nos calamos à época, a obra foi feita prejudicando nossa região e o problema
está aí para ser enfrentado, cuja solução demandará o dispêndio de milhões
de reais.
OUTRA MOTIVAÇÃO para
impetrarmos a ação judicial para adequação (frise-se que nosso objetivo não é
paralisar as obras, mas melhorar os projetos): Está acontecendo algo gravíssimo
na execução das obras de urbanização de Vicente Pires, pois a
Secretaria de Obras está excluindo delas as pontes de ligação dos
bairros, estreitamento de vias, entre outras alterações, devido à pressão de
alguns poucos moradores apoiados por algumas associações e lideranças que só
enxergam suas vantagens pessoais, os quais estão convencendo o governo a
ajustar as obras de acordo com seus interesses, porém em total prejuízo à
coletividade. Em razão disso, pelo menos uma ponte ligando Vicente
Pires ao Setor Jóquei e duas, ligando Vicente Pires à Colônia Agrícola
Samambaia sumirão do projeto, isso sem falar do viaduto da Estrutural.
Algumas avenidas que
seriam duplicadas também vão se tornar vias simples, para preservar o interesse
de puxadinhos do comércio, rampas de edifícios, jardins e outros
interesses particulares. As calçadas também estão sendo projetadas
para ser construídas ao lado do asfalto, quando poderiam ser vizinhas aos
lotes, para ser possível construir estacionamentos junto do asfalto. Aí, o que
está ocorrendo: as pessoas estão pedindo às empreiteiras para rebaixar os
meio-fios, para poderem estacionar os carros sobre as calçadas e as empresas
estão atendendo, ou seja, com isso as calçadas irão sumir e os pedestres e
cadeirantes ficarão sem opção de se locomover.
Então, a Secretaria
de Obras (SINESP) está equivocada em seus projetos, não faz adequações para
melhorar e sim para piorar; não fiscaliza a obra adequadamente, atrasa
pagamentos às empresas, aí elas param os serviços após adentrar nos
condomínios, onde estragam instalações internas, deixando os moradores sem
asfalto por até 4 meses, enfrentando lama e poeira, sendo que alguns asfaltos
novos já estão se deteriorando, com poças d’água e cedendo a
superfície (Rua 4c), por deficiência na qualidade.
O PROJETO EM EXECUÇÃO,
que é de 2007, também não leva em conta o grande quantitativo de prédios que
está surgindo na cidade, sem vagas suficientes de garagem ou até sem nenhuma
vaga. Aí perguntamos: onde os carros irão estacionar, se a obra pública de
infraestrutura não está levando em conta esse crescimento vertical?
O FATO É QUE, quando
tudo estiver pronto, todos nós iremos lamentar, assim como fazemos hoje em
relação ao Viaduto Israel Pinheiro. Infelizmente é esse futuro que se projeta
para o SHVP e, com isso, nossos imóveis tenderão a se desvalorizar, caso esse
caos anunciado se concretize.
Assim sendo, a
competente ação judicial e o requerimento junto ao TCDF serão interpostos em
breve, em defesa da boa aplicação de recursos públicos e do interesse coletivo
da população do SHVP.
ESTAS SÃO AS RAZÕES
QUE JUSTIFICAM ENTRARMOS NA JUSTIÇA E NO TCDF PARA ADEQUAÇÃO DAS OBRAS DE
URBANIZAÇÃO ATUAIS À REALIDADE DE VICENTE PIRES.
Atenciosamente,
GILBERTO CAMARGOS
-->
AMOVIPE
Nenhum comentário:
Postar um comentário