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Foi assinado um Plano de Trabalho entre
a Secretaria de Patrimônio da União – SPU e a Companhia Imobiliária de Brasília
– TERRACAP, com a finalidade de promover a regularização fundiária do Setor
Habitacional Vicente Pires – SHVP – Trecho 2.
Este Plano de Trabalho visa o cumprimento
do Acordo de Cooperação Técnica firmado entre União, por intermédio do
Ministério do planejamento, Desenvolvimento e Gestão e da Secretaria de
Patrimônio da União e do Distrito Federal, a Companhia Imobiliária de Brasília
– TERRACAP, no que se refere à regularização da ex-Colônia Agrícola Vicente
Pires – Trecho II, inserido na Gleba 03 da Fazenda Brejo ou Torto de
propriedade da União.
No Plano de Trabalho ficou definido que
os convenentes (SPU e TERRACAP) poderão firmar, com representantes legais e/ou
ocupantes do Trecho 2 (dois) do SHVP, instrumentos jurídicos que os permitam
elaborar estudos, projetos, realizarem pagamento de compensações ambientais,
etc. No papel de representante da população está apenas uma associação,
aliançada com a TERRACAP, SPU e com o Governador Rollemberg, que não permitem
que ninguém mais fora do seu quadro participe formalmente do processo e das
decisões.
Isso é perigoso porque existem outras
associações representativas em Vicente Pires, por exemplo a AMOVIPE –
Associação de Moradores de Vicente Pires e Região, que surgiu justamente por
discordar dos métodos de trabalho dessa associação, que não titubeia quando se
trata de arrecadar dos moradores os valores de supostos projetos remanescentes.
Por exemplo, em todo o SHVP existem condomínios com até 20 lotes que receberam
há algum tempo boletos de cobrança no valor aproximado de absurdos 20 mil reais
- média aproximada de 1000 reais por
lote, que a dita associação alega ser de valores não pagos do EIA/RIMA e/ou
compensações ambientais.
De acordo com o Plano de Trabalho, as
obrigações e responsabilidades de executar projetos visando à regularização são
da União e da TERRACAP, entre eles o Plano de Uso e Ocupação do Solo, a
Definição de áreas para equipamentos públicos dentro do Plano de Uso e Ocupação
do Solo e Projeto de urbanismo e Licenciamento ambiental – EIA/RIMA. Contudo, a
referida associação tomou a frente e já fez constar no processo todos esses
projetos, que são no mínimo duvidosos, pois não tiveram a participação efetiva
da população. Fiquem certos que o preço a pagar por eles, certamente ainda
virá...
Por razões desconhecidas que também
questionamos há muito tempo, as escolhas das áreas para equipamentos públicos
foram feitas ao bel prazer do presidente da associação. Algumas dessas escolhas
são suspeitas de terem sido feitas levando-se em consideração os interesses
pessoais dos diretores da associação e/ou por desavenças entre ocupantes das
áreas (chacareiros).
Como presidente da associação, que
antes era apenas de chacareiros, participou ativamente dos parcelamentos das
chácaras de Vicente Pires (até que se prove o contrário), parcelando inclusive
a chácara onde morava, de propriedade de seu sogro. Também era de
responsabilidade da associação a responsabilidade de cuidar das áreas de
equipamentos públicos, que fica localizada nas imediações da Delegacia de
polícia, porém, toda essa área foi parcelada e vendida e não se sabe por quem.
Outra área de responsabilidade da
associação, que foi parcelada e vendida, é a área da Feira do produtor, que foi
destinada através de Lei pela aliada do presidente da associação, a então
deputada distrital Lucia Carvalho, que está intrinsicamente ligada à Operação
Perímetro da Policia Federal. A área da feira, é bom que todos saibam, não é só
aquela que todos conhecem, cujo tamanho original era de 10 hectares, indo até
às margens da EPTG. Existem ainda várias outras suspeitas que envolvem os
citados, porém mesmo assim a Terracap utiliza tudo que foi feito através da
associação, utilizando dinheiro do povo e com prestação de contas no mínimo
suspeita.
A presidência da associação alega que
somente terá direito ao desconto no valor dos lotes aqueles que contribuíram
com essa associação para criação do EIA-RIMA e projetos. “Coitado” daquele
condomínio que não tiver guardado seus comprovantes de pagamento, certamente terá
que pagar de novo, tanto é que muitos receberam os tais boletos mesmo tendo
pago. Isso é um absurdo sem tamanho,
mostrando que o objetivo é ganhar dinheiro do povo e a AMOVIPE, infelizmente,
nada pode fazer dentro do processo para combater isso (a não ser judicialmente),
pois não está inserida nele, embora represente formalmente cerca de 10 mil
associados.
Temos um abaixo-assinado
com mais de 5 mil assinaturas de moradores de todas as áreas de Vicente Pires,
que pede o fim da parceria entre União, TERRACAP e a referida associação e que
se façam reuniões e audiências públicas com a população, mas a direção da
associação vem trabalhando politicamente a todo vapor, para que apenas ela
fique nessa regularização e com isso toda a população certamente será
prejudicada.
Tabela de preços não oficial, fornecida pela Arvips associação de moradores que está do lado do governo, que faz tudo sem conversar com ninguém do povo...
Sim, os interessados precisam ser ouvidos. Além destas associações existem ainda mais duas associações.
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