quinta-feira, 1 de outubro de 2020

CHEGARAM AS CHUVAS: COMO FICARÁ VICENTE PIRES?





 As primeiras chuvas causaram grandes transtornos com as obras abertas. No entanto, espera-se menos traumas a partir deste ano 


 As chuvas chegaram por todo o Distrito Federal no último dia 21 de setembro, após 118 dias de seca, em que o calor e a umidade baixa castigaram a população do Distrito Federal, especialmente nos meses de agosto e setembro. 

Era essa a expectativa das chuvas, inclusive da meteorologia, mas não se esperava que fossem tão intensas em um único dia, a ponto de fazer a população de Vicente Pires reviver dias que todos pensavam ter ficado no passado, com inundações de várias casas e das próprias obras públicas. 

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), choveu neste primeiro dia de chuva, cerca de 40% da previsão total para o mês de setembro. E Vicente Pires foi um dos locais do DF onde a chuva torrencial mais se concentrou, causando inúmeros estragos. 

Os problemas ocorreram em grande intensidade nas imediações da Feira do Produtor (na Rua 4A) e na Rua 12, exatamente onde existem obras abertas de águas pluviais, onde predominam buracos de até 3 metros de altura, com galerias perigosas que se aproximam dos lotes. 

Na Rua 8, a lama das obras e também das vias próximas à feira desceu para a Rua 3, invadindo comércios, condomínios e casas, causando prejuízos. Já na Rua 5, um problema conhecido se repetiu: o represamento das enxurradas no entroncamento com a Rua 6. No local ainda não há drenagem e não haverá tão cedo, porque a obra está prevista apenas numa licitação que ainda vai acontecer. 

Tal licitação (Concorrência 009/2020), foi suspensa pelo TCDF, que pediu explicações quanto aos estudos preliminares do Projeto, onde constaram soluções técnicas para a base e sub-base do asfalto, que implicariam custos mais elevados. 

 O órgão também indagou outras questões técnicas e uma delas foi a representação administrativa da AMOVIPE junto à Secretaria de Obras, quanto à não duplicação de algumas vias e a falta de estacionamentos e acessibilidade nas calçadas. Na oportunidade, a associação pediu que isso fosse melhorado no projeto. 

Voltando às chuvas, a previsão é que haja 20 dias de sol ininterruptos, ou seja, voltaria a chover apenas entre os dias 10 e 15 de outubro. É pouco tempo, mas a obra da Rua 8 até o BRB deve ser possível concluir, contudo, nas imediações da feira vai ser necessário um prazo maior. 

Na outra frente de obra mais complexa, a Rua 12, as previsões são de que as chuvas também complicarão a vida dos moradores e dos serviços de execução por mais algum tempo. 

A despeito de todos esses episódios que arrepiam a todos nós moradores, o que se pode afirmar, sem medo de errar, é que os conhecidos e tristes alagamentos, com destruição do asfalto vão ficar para trás, por quase toda a extensão de Vicente Pires. 

Aos moradores e comerciantes que ainda aguardam as melhorias nas vias citadas (Rua 4A, 5/6, 8 e 12), não há outra alternativa que não seja ter paciência e resiliência. E o nosso consolo é que esta estação chuvosa 2020/2021 marcará, o fim dos nossos problemas históricos, embora com alguns sustos que estamos acostumados a superar. 

Um grande abraço e até o próximo mês!

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