Obras Sonrisal tomam conta de Vicente Pires

 

A REALIDADE DAS OBRAS 

E O FUTURO DE VICENTE PIRES  

Repercute nas redes sociais e vira motivo de chacota em Vicente Pires, a falta de qualidade das obras de pavimentação asfáltica e calçadas. As obras Sonrisal causam indignação nos moradores. Obras feitas sob a responsabilidade do Governo Ibaneis, que deveriam diminuir as dificuldades da região. No entanto, o que antes parecia um sonho, poderá se tornar um grande pesadelo. A pavimentação e as calçadas simplesmente estão se desmanchando, com isso piorando a vida de quem mora ou transita na cidade.

As obras de infraestrutura de Vicente Pires foi algo sonhado por toda a nossa população nos idos de 2005 a 2008. Não somente sonhadas, mas planejadas com muito cuidado e com grande participação popular.  

Foram realizados estudos de impacto ambiental, de adensamento populacional, de vizinhança, trânsito, mobilidade e acessibilidade. Aprovados em inúmeras audiências públicas, a expectativa sobre tais projetos era de que Vicente Pires teria um futuro promissor, com a melhor qualidade de vida entres as cidades do DF.  

A previsão era de que a região pudesse abrigar confortavelmente uma população da ordem de até 330 mil moradores e um setor produtivo pujante e acolhedor. 

Só que não! O que se vê hoje está longe do que foi imaginado pelos visionários de outrora.  Acompanhe nossa realidade: 

Governo Rollemberg 

Nem o governo passado nem o atual tinha condição de NÃO FAZER AS OBRAS. O governo Rollemberg pegou a cidade arrebentada em todos os lugares e com a MÍDIA em cima. Começou e fez uma parte, errou ao abrir serviços nas vias, mais do que conseguiria finalizar e deixou muitas delas abertas, com graves problemas para a população. 

Governo Ibaneis 

O governo Ibaneis pegou as obras com ruas concluídas em alguns lugares, outras em andamento, mas NÃO TINHA COMO DEIXÁ-LAS PARADAS, pois a pressão da MÍDIA ERA ENORME. Tinha em mãos os recursos e os projetos PERFEITOS, era só dar continuidade. NÃO PRECISAVA CONSEGUIR NADA, SOMENTE EXECUTAR, porque o planejamento, a conclusão do processo licitatório (parado no TCDF) e os recursos já haviam sido garantidos pelas lideranças.  

Projetos alterados para pior 

O atual governo optou por prejudicar projetos PERFEITOS, aprovados em audiências públicas. Em vez de melhorá-los, preferiu PIORAR TUDO. As calçadas acessíveis deram lugar a um traçado cheio de interrupções, declives e aclives onde um cadeirante não passa, inexistindo nas entradas dos lotes e nos acessos ao comércio. 

Outras interrupções das calçadas são provocadas por PUXADINHOS IRREGULARES E RAMPAS DE EDIFÍCIOS. Os estacionamentos, tão necessários, sumiram na maioria das vias. Já as ruas duplicadas tornaram-se simples, prejudicando a mobilidade. 

Tolerância para edifícios fora do padrão 

A gestão Ibaneis FEZ E FAZ vista grossa para os prédios que estão sendo construídos FORA DOS PADRÕES LEGAIS, matando a acessibilidade das calçadas e invadindo as vias. Por sua vez, a fiscalização faz teatro dizendo que está multando e embargando. Nesse interim, edifícios com projetos duvidosos quanto à qualidade e segurança, sem estacionamento e ocupando o espaço público, ganham forma.

Qualidade nas obras inexiste 

AS ATUAIS OBRAS PÚBLICAS, EM TODOS OS SENTIDOS, SÃO DE PÉSSIMA QUALIDADE. Não há nenhuma calçada que tenha durado mais de 1 mês sem apresentar problemas. A pavimentação nova parece velha, apresentando rachaduras e sulcos, onde formam poças e buracos. Fica parecendo obras paliativas e não as definitivas. 

Líderes comunitários descartados do processo decisório 

Em vez de prestigiar e dar ouvidos a quem tem experiência e vivência na região, as verdadeiras lideranças comunitárias foram minadas e levadas ao ostracismo, porque cobram e apontam os erros. Alguns supostos líderes foram “criados” de última hora, para forjar apoio ao governo à base de favores, como a velha prática da indicação a cargo público. 

Ainda há esperança? 

Sim, há!  Embora o custo seja alto, é de fundamental interesse público resgatar o que foi planejado lá atrás. É questão de sobrevivência da região, haja vista o grande contingente populacional que está previsto chegar e ocupar a infinidade de edifícios em construção e que ainda nascerão. 

Em contatos realizados com os pré-candidatos ao Governo do DF, estamos pedindo para que corrijam o que foi mal executado nos 4 anos do governo Ibaneis. Nossas negociações preveem o que sempre defendemos: que as vias principais tenham 4 faixas de rolamento, os estacionamentos sejam construídos lateralmente às vias e as calçadas sejam vizinhas aos lotes, totalmente acessíveis. 

Não vamos desistir do que é certo, doa a quem doer!  

Por Gilberto Camargos.