Jabuti não sobe em árvore: Como a diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, que mandou derrubar casas na chácara 200 em Vicente Pires no último dia (04/08), chegou ao posto máximo de seu órgão?
Fontes palacianas nos afirmaram veementes que a indicação de Bruna Pinheiro é da cota da deputada distrital Sandra Faraj do Solidariedade (SD).
Discurso de Sandra Faraj no plenário da Câmara hoje (11/08) à tarde: “Quero deixar bem claro que não fiz essa indicação e não estou por trás de nenhuma derrubada da Agefis. A propósito, na minha campanha eleitoral eu propus a extinção da Agefis e a transferência da fiscalização para as administrações regionais. Sou contra a grilagem de terras, mas estou ao lado daqueles que muitas vezes foram ludibriados, investindo todas suas economias para adquirir a casa própria”, ressaltou em sua defesa.
Se não foi mão de gente – Rollemberg ou Sandra Faraj – que levou Bruna Pinheiro ao posto hoje ocupado, só podemos inferir que foi ‘enchente’.
Centenas de moradores que tiveram suas casas derrubadas numa ação da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) na quadra 200 de Vicente Pires, estiveram hoje (11) na Câmara Legislativa para denunciar o que classificam como “abusos e ilegalidades” do órgão na ocasião.
Nas galerias do plenário ouviam-se os gritos de ordem: Fora Bruna! Fora Rollemberg!
O deputado Dr Michel (PP) tentou esclarecer aos manifestantes, no aparte da fala da deputada Sandra Faraj, que o “governador Rollemberg não tinha conhecimento desse massacre”, foi vaiado de pronto por centenas de presentes nas galerias.
Saíram em defesa de Faraj os deputados Bispo Renato, Wasny de Roure e o líder do governo Rollemberg na Câmara Julio Cézar.
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