A gestão Ibaneis não sai das páginas policiais. Agora, o Ministério Público investiga o GDF por beneficiar empresas de Ônibus em mais de R$ 1 Bi. Isso mesmo: 1 bilhão para empresários do transporte mais caro e mais precário do Brasil.
Essas empresas deviam sofrer sanções pelo péssimo serviço prestado e por terem se recusado a ampliar a frota durante a pandemia, submetendo a população a muitos riscos. Mas não: receberam um agradinho pela raiva que passam diariamente nos usuários.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios investiga o governo de Ibaneis Rocha no Distrito Federal por ter optado por um reajuste bilionário na tarifa paga às empresas de ônibus, relata O Globo.
Segundo o jornal carioca, a decisão foi tomada “contra recomendações de técnicos do próprio governo”, ignorando pareceres da Secretaria de Mobilidade.
Com a revisão da tarifa feita pelo governo, as empresas ganharão R$ 1,14 bilhão até o fim dos contratos em 2023. O caso se refere a uma decisão de 2019, mas deve ter desdobramentos depois de Ibaneis ter feito novo reajuste durante a pandemia,
A carona de Ibaneis para a família Constantino
Por Claudio Dantas - O Antagonista
Ibaneis Rocha reajustou em 65% o valor que o governo do Distrito Federal para à Pioneira, empresa de ônibus da família Constantino, elevando de R$ 4,59 para R$ 7,58 a chamada tarifa técnica – calculada com base no custo médio do passageiro.
Uma decisão judicial vetou o plano de socorro de R$ 100 milhões que o GDF anunciou em maio para reduzir o impacto da pandemia nas companhias que fazem o transporte coletivo local, o que levou o governo a propor o reajuste.
Também foi beneficiado o grupo São José, cuja tarifa técnica teve aumento de 56%. As demais ficaram bem atrás: Piracicabana (11,98%) e Marechal: (2,30%). A Urbi teve reajuste negativo de 18,57%.
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