domingo, 29 de março de 2015

JOE VALLE É ELEITO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO E TRANSPARÊNCIA DA CLDF



O deputado distrital Joe Valle (PDT) foi eleito presidente da Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Essa é a segunda vez que o parlamentar preside o colegiado.
Joe Valle é o autor da proposta que transformou a Comissão de Transparência em permanente. Pioneira no país, a comissão tem por objetivo fiscalizar a governança e a execução orçamentária, assim como contribuir para impedir as diversas formas de corrupção.
O deputado garante que a Comissão dará continuidade ao trabalho propositivo iniciado e que deverá priorizar a fiscalização das áreas de Educação e Saúde. 
O objetivo da comissão é contribuir para que o Executivo possa gerar indicadores de desempenho que mostrem os avanços alcançados para melhoria da qualidade dos serviços públicos e garantir a implantação da Lei de Acesso à Informação – LAI.
Além de fiscalizar, a comissão contribuirá com propostas alternativas focadas na melhoria da gestão pública e na integração de todas as áreas de governo para a prestação de serviços de qualidade ao cidadão.
PREOCUPAÇÃO COM A ÁGUA
Não é novidade que Joe Valle é o parlamentar distrital que mais se preocupa com a preservação dos recursos naturais do DF. Por isso ele é diferente, pensa de forma intensa no futuro e suas proposições normalmente são muito abrangentes. No último dia 28 de março, por meio de sua iniciativa, a Câmara Legislativa do Distrito Federal, a Administração do Lago Norte/Varjão e coletivos sociais promoveram audiência pública com o tema “Água é Vida! Vamos cuidar? Definindo o futuro do Lago Paranoá”. O debate foi dividido em três subtemas: democratização do acesso; preservação e zoneamento/captação de água pelo Lago Paranoá.
A audiência aconteceu às 10h, no Parque das Garças, situado na QI 15 do Lago Norte. Uma série de atividades antecedeu o evento. A partir das 7h o público pôde participar da uma aula de natação no lago, plantio de mudas, roda musical, capoeira, entre outras atividades.
O evento teve por objetivo conscientizar a população para o uso do Lago Paranoá e debater alternativas para a preservação das nossas águas, tendo sido parte da programação da Semana da Água no DF.
Para Joe Valle, é preciso compreender a realidade sobre as nossas fontes d’água, que abastecem o Lago Paranoá e a Bacia que o comporta, para que possamos construir as proposições realmente efetivas visando a garantir o direito humano à água e ao saneamento para o DF e cidades vizinhas.
A audiência, disse Joe Valle, foi uma oportunidade para debater a temática e, a partir dela, um grande seminário será realizado, objetivando que as políticas públicas para preservação da água se tornem cada vez mais efetivas.


UM TAPA-BURACOS DO BEM!

Uma ação comunitária cujo objetivo não era derrubar ninguém. A administradora Celeste caiu, por pura falta de habilidade política.



 (*) Por Geraldo Oliveira - do blog Vicente Pires Alerta
Caro amigo e amiga, ficará para a história de nossa cidade o episódio do tapa-buracos ocorrido no último dia primeiro de março, quando eu, Gilberto Camargos, Alberto Meireles e alguns outros moradores tentávamos amenizar um pouco o caos do cruzamento da Rua 3 com a 10. No lugar, existia uma cratera de quase três metros quadrados que impedia os ônibus coletivos de trafegarem, além de outros incontáveis buracos menores nas imediações. Alguns veículos pequenos até conseguiam passar pelas laterais, mas outros perdiam seus para-choques ou ficavam pendurados no buracão.
Naquela manhã de domingo eu pretendia ir para a chácara com minha família, onde iria saborear uma deliciosa galinha caipira. Mas, como o dever comunitário acaba me movendo para o outro lado, (me fazendo cometer o desatino de perder a galinha caipira preparada por minha sogra), tive de me justificar com minha esposa, que acabou indo sozinha. E lá fomos nós para o local, com a cara, a coragem, um pequeno trator e uma faixa aproveitada de uma ação comunitária que a AMOVIPE fez na Colônia 26 de setembro, com os dizeres: “O GOVERNO NÃO QUER FAZER, O POVO FAZ”.
É claro que, além de buscar amenizar um pouco a situação, tentávamos chamar a atenção sim para o caos que tomou conta das vias de Vicente Pires, que causa a cada morador/contribuinte daqui imensa indignação. Senão, se fizermos uma pequena conta dos impostos que pagamos (aproximadamente 20 milhões de reais de IPVA e 30 milhões de IPTU, entre outros), chegamos à convicção de que pelos menos uma modesta parcela desses impostos deveria ser reinvestida em nossas vias. Não é pedir muito, se considerarmos o montante pago.
De fato, com planejamento e ação na estação seca, além de um monitoramento diário na estação chuvosa, daria para evitar os problemas maiores. Por exemplo, no local onde tapamos os buracos e também nas outras vias onde jorram os rios de enxurradas, as erosões ocorrem recidivamente nos mesmos locais. Nesses focos mais críticos, qualquer leigo sabe que seria possível reforçar o subleito do asfalto, com compactação de rochas e cascalho, além de um asfaltamento mais qualitativo, que abrangesse uma área maior. Até uma concretagem, com uma malha de ferro trançada por baixo, poderia certamente evitar que tais locais erodissem repetidamente no mesmo lugar.
Mas voltemos ao tapa-buracos, que causou tanta celeuma. Nosso serviço ocorreu assim: enquanto esperávamos chegar o pequeno trator emprestado do nosso companheiro Alberto Meireles, fomos afixar a faixa de protesto na lateral da “Rua-Rio 3”. Nosso objetivo era fazer um paliativo com o fresado solto, trazido pelas próprias enxurradas, pois tínhamos consciência de que não daríamos conta de solucionar de vez o problema. O trator chegou, começou a trabalhar, juntou o entulho que estava espalhado, colocou nos buracos e compactou com os próprios pneus. Tivemos o cuidado de tirar fotos antes, durante e depois, a fim de divulgarmos o resultado. Mais tarde, tais fotos serviriam para nossa defesa.
Na medida em que o trator trabalhava, os voluntários de nosso grupo pediam doações em dinheiro aos que passavam, pois precisávamos pagar o óleo diesel e o operador da máquina. Com a arrecadação, pretendíamos expandir o serviço para as outras vias nos dias seguintes, fazendo o paliativo nos focos mais críticos. O interessante e o que de certa forma nos motivou bastante, foi ouvir dos motoristas que passavam as palavras de incentivo: “parabéns pessoal, finalmente alguém tomou uma atitude!”.
A atividade transcorreu de forma precária, devido aos poucos recursos disponíveis, mas foi muito gratificante realizá-la. Trabalhamos das 8 às 12 horas, pois o entulho acumulado na Rua 3 acabou logo. Inclusive os buracos menores nós não conseguimos tapar, devido ao fim do “precioso insumo”. Com a sensação do dever cumprido, marcamos nova ação para a terça-feira seguinte (dia 3), na Rua 10, em frente à Mansão do Boticário. Alberto Meireles nos disse que, para essa próxima etapa, conseguiria com os amigos mais uma máquina e um ou dois caminhões, para sermos mais produtivos.
Entretanto, no dia seguinte (segunda-feira, dia 2), com muita surpresa, recebi um telefonema da 38ª DP de Vicente Pires, me chamando para depor. Qual a acusação? “Dano ao patrimônio público, devido à destruição de 1200 metros de asfalto e prejuízos à população”. Além de mim, Gilberto Camargos, o síndico do Condomínio 91 (Rua 3) João Dárcio Vilela e o ex-administrador Alberto Meireles também foram chamados pelo delegado. Pasmem! A acusação foi tão absurda que fiquei sem saber o que pensar. Depois, me veio a indignação, pois a atitude da Administração foi (além de burra) uma retaliação política, ocorrida de forma irresponsável e rasteira.
O que se sucedeu após o BO, todos já sabem. Nossos depoimentos foram colhidos, houve a perícia e a Administradora Celeste foi exonerada. Eu, particularmente, senti muito com tal fato, pois não esperava jamais isso de uma pessoa em quem confiava. A seguir, a grande imprensa entrou no caso e o Vice Governador, Renato Santana, assumiu a Administração. Gilberto Camargos, o presidente da AMOVIPE, acabou virando celebridade e não atendia mais ao telefone. Todos os órgãos de imprensa queriam entrevistá-lo e até a produção do programa “Mais Você”, da Ana Maria Braga o chamou para gravar. Já no dia 5 de março, Gilberto recebeu uma homenagem na Câmara Legislativa, “por relevantes serviços prestados à comunidade de Vicente Pires”.
Após esse episódio, que considero de extrema importância na luta comunitária desta região, mas ao mesmo tempo triste, devido à queda de uma pessoa que considero correta, apesar de ter cometido esse erro do BO, ficou para mim a certeza de que não há luta que dure para sempre e nem derrota que impeça uma comunidade ou um povo de continuar lutando. Tenho a convicção de que o povo brasileiro não pode arrefecer diante dos desafios que se apresentam. É preciso tomar atitudes e ir para as ruas sempre, nem que seja para tapar buracos.
De fato, mesmo à custa da queda da administradora Celeste, Vicente Pires se fez ouvir, o que há muito não ocorria. O Vice-Governador Renato Santana chegou para apagar a crise, fez uma grande reunião com populares na Administração Regional, ouviu a todos e disse ao final: Vamos trabalhar! Ao lado dele, estavam os representantes da Secretaria de Infraestrutura e Obras, NOVACAP, AGEFIS, SLU, CAESB, CEB e outros órgãos do Governo. De lá para cá, várias outras reuniões do Vice com as lideranças ocorreram e uma força-tarefa está atuando na cidade, graças à ideia (ou loucura) de um pequeno grupo que resolveu sair da zona de conforto.


(*) Geraldo Oliveira é blogueiro, servidor concursado da Câmara Legislativa, morador de Vicente Pires, Vice-Presidente eleito da UNAVIP e Diretor da AMOVIPE – Associação de Moradores de Vicente Pires e Região.

PEDIR PACIÊNCIA É MUITO POUCO.



Confesso que, da forma como o governo Rollemberg começou e permaneceu até poucos dias, não dava mais para aguentar. Ver os integrantes do governo pedindo paciência diante do caos que se encontra Vicente Pires estava insuportável. Pedir paciência para o governo é fácil, mas os impostos chegaram mais caros e adiantados.

Nas promessas de campanha havia muita coisa interessante que seria colocada em prática imediatamente, caso Rollemberg fosse eleito. Porém, após as eleições, nada do que foi prometido chegou ao povo. O que temos visto são apenas lamentações de que o governo está sem dinheiro.

Mas te pergunto: um pai de família quando está sem dinheiro deixa sua família morrer de fome? Não, ele se vira para resolver o problema, afinal, ele é o chefe da família.

Se for pra pedir paciência à população, o governo deveria ao menos dialogar e mostrar o que será feito e dar uma previsão de quando ocorrerá. Assim, a população deixaria a expectativa e teria certeza de que o governo cumprirá o prometido.

Rollemberg foi eleito para fazer diferente e construiu uma imagem de que dialogaria muito com os segmentos sociais. Mas está perdendo credibilidade e uma bela oportunidade de anunciar as mudanças que acontecerão, mesmo que não sejam imediatas. Sua gestão, que mal iniciou, parece um governo bastante envelhecido e sem rumo. Se Rollemberg aceitou ser candidato, ele com certeza sabia da situação em que se encontrava o Distrito Federal, pois o mínimo que se espera de um candidato é que conheça a máquina que administrará. Agora, está dando a explicação do inexplicável, ou seja, justificar o que todos já sabiam, que o Distrito Federal estava um caos.

E mesmo o povo admitindo a gravidade da crise, o governador precisa sair das justificativas e agir. Daqui a pouco os cem dias tradicionais para um governo mostrar serviço irá passar e a paciência do povo acabará de vez...

Veja como está o Distrito Federal, veja o caos que a cidade se encontra, em toda Vicente Pires, incluindo Colônia Agrícola Samambaia, Colônia Agrícola 26 de Setembro, as ruas não têm mais condições de uso, está difícil até para o pedestre caminhar. Gostaria muito que o governador viesse nos visitar quando estivesse caindo uma chuva e tentasse entrar com seu carro em Vicente Pires e na própria 26...

Outros problemas precisam ser apontados e as lideranças estão se esperneando para lutar contra: estavam querendo fechar nossa única unidade de Saúde em vez de transformá-la em Regional de Vicente Pires. Não há condições mínimas para nossos filhos estudarem próximo de nossas casas, tendo estes que ir para outras satélites. O patrolamento das ruas da Colônia 26 de setembro, mesmo com a participação dos moradores, é outra ação governamental que não dá mais para esperar. Os moradores até já se ofereceram para pagar o diesel e parte do cascalho, mas nada acontece. Com isso, milhares de crianças ficam presas em casa, sem condições de ir à escola.

Mesmo as coisas viáveis de se fazer o governo não tem realizado. Exemplo: colocar a AGEFIS para coibir os abusos das construções irregulares que surgem todos os dias. O governo desconhece que Vicente Pires se tornou uma ilha cercada pela EPTG, Via Estrutural, Via Jóquei e Pistão Norte. Hoje está quase impossível entrar ou sair da cidade em horários de pico, com moradores gastando até uma hora da entrada da Rua 12 até a Feira do Produtor. Se essas obras de grandes edifícios continuarem e se todos forem habitados, a população não terá mais como se locomover na cidade e o governo terá um grande pepino nas mãos.

Então governador, se não tem dinheiro, mas tem funcionários sobrando na AGEFIS, por que não trabalhar preventivamente? Alguém está ganhando para fazer vista grossa nessas construções irregulares? Esperamos que não. A AGEFIS poderia também barrar o avanço dos comerciantes que vem invadindo as calçadas com seus puxadinhos, deixando os pedestres andando nas ruas.

Até dia 22 de março ninguém fazia nada, nem dava previsão. Mas o aumento das tarifas públicas e dos serviços impacta os preços dos produtos e aumentam os gastos mensais das famílias brasilienses. Isso está garantido. Mas parece que essa situação vai mudar, pelo menos para Vicente Pires, pois em reunião solicitada pela AMOVIPE o Vice Governador Renato Santana se mostrou muito sensível aos nossos problemas e disposto a fazer de tudo para resolvê-los.

Renato Santana está de acordo que tudo deve mudar e que está sempre “plugado” para resolver as pendências, mesmo que seja em conjunto com a população.
Em suas colocações o Vice foi aplaudido pelos presentes e se mostrou digno de confiança; esperamos que o restante do governo faça o mesmo.

Do lado de cá ainda existe um clima de insatisfação contra o governo e vai depender do Vice Renato Santana contornar esse problema, pois vem mostrando habilidade para isso. Do outro lado, temos o restante do governo perdido e sem perspectivas, sem comunicação com o povo, sem mostrar que existe luz no fim do túnel e que após a crise tão anunciada, obras virão.

As medidas econômicas do governo, todas tomadas após as eleições e contraditórias com o discurso eleitoral, afetam diretamente a vida das pessoas.
Se o governo está mesmo em crise e sem dinheiro para fazer, por que lotou as administrações de pessoas para ficarem paradas ganhando o salário? Por que repartiu as administrações, contrariando as promessas de campanha e o fez antes de lançar o decreto que não podia contratar?


Por que o povo brasiliense e Vicentipirense deveriam ter paciência e compreensão? Em Vicente Pires, até a reunião com Renato Santana, nada indicava que a situação seria passageira, nada indicava que o governo desta vez estivesse falando a verdade.

Gilberto Camargos

Diálogo com os moradores – um desafio necessário - Ódio não



Entra e sai administrador e o problema continua o mesmo: falta de diálogo do Poder Executivo com os moradores. Após a exoneração da administradora que denunciou moradores que tapavam buracos, parece que o governo finalmente entendeu que, conversando, marcando datas, dando soluções mesmo que seja para cumprir depois, deixa mais calma a massa agitada, que cansou de esperar pela ação do poder público.

Saiu a administradora e o vice Governador Renato Santana se tornou Administrador interino. Mas, por ter de cuidar de todas as administrações regionais e ainda acumular o cargo de vice-governador, quem fica na Casa é o chefe de gabinete José Faustino de Paula.  Já os antigos funcionários da ex-administradora continuam e a justificativa é que não se pode nomear outros, devido à Lei de Responsabilidade Fiscal. Infelizmente, muitos deles ainda estão com a mesma postura da ex e não tem tido êxito nas ações e promessas de que tudo se resolveria em conjunto com a comunidade, através de suas lideranças constituídas nas associações.

Eles sabem de todos os nossos problemas, sabem de todas as necessidades da população, mas não sabem dialogar. É preciso que o Vice Renato Santana converse com a equipe e diga que novos tempos chegaram: tempo de reunir, ouvir e valorizar a todos aqueles que lutam diuturnamente por Vicente Pires, sem pedir nada em troca. É bom observar que a falta de diálogo com os líderes, de eficiência no trabalho e de transparência nas ações e objetivos geram insatisfação e cobranças. A população cansou de ser destratada, mal atendida e de não ter suas solicitações devidamente solucionadas.

Os funcionários da Administração que tomaram posse com a ex administradora deveriam seguir o belo exemplo do vice-governador, que é uma pessoa simples e aberta, apesar do alto cargo que ocupa. Muitos funcionários apenas ocupam o cargo indicado e são nada mais que uma remessa daqueles sem competência que balançaram a bandeira do deputado distrital e foi indicado.  O dito deputado nega que os tenha indicado, acontece que o povo não é cego e consegue enxergar e ler nas entrelinhas... Vem aí matéria com maiores detalhes.

Vamos a alguns exemplos: indicaram para a área de Comunicação duas pessoas onde apenas um resolveria tudo com folga: um só atende ao telefone e o outro, que não é jornalista e sim publicitário, do seu trabalho se vê apenas algumas postagens na página do Facebook da administração. Pelo que tenho conhecimento, ninguém recebeu nenhuma comunicação do que é feito na Casa, por esses “responsáveis” pela área de Comunicação, a não ser uma carta de esclarecimento, enviada dia 19 de março, dias após o lamentável episódio da operação tapa buracos feita pelos moradores, onde a administração ataca a AMOVIPE, Gilberto Camargos, Geraldo Oliveira e o Ex-administrador Alberto Meireles.

Mesmo com a postura altiva do Vice-governador Renato Santana, o qual diz que a forma de trabalhar do atual Governo é sim conversar e valorizar as lideranças comunitárias, o comportamento dentro da Administração sinaliza o contrário. Essas pessoas precisam entender que, ou seguem o exemplo do chefe, ou deverão sair. Da forma que estão agindo alguns funcionários, certamente haverá desgastes para a população e para o governo. Na reunião do Orçamento Comunitário, ocorrida no Posto de Saúde, por exemplo, apenas algumas pessoas foram avisadas e somente nos últimos minutos. O Diretor de comunicação ficou assistindo junto com os moradores e em nenhum momento levantou para tirar uma única fotografia e documentar o fato tão importante. Todos foram embora e ele continuava sentado, garantindo o salário. E nem estou falando da forma grosseira como atende ao telefone... Este jornal não entra mais em contato com tal assessoria devido ao péssimo atendimento.

Outra coisa que não pode continuar é a perseguição que vem sofrendo as lideranças da cidade por parte da ex-administradora e seus puxa sacos. No domingo seguinte a exoneração ela subiu em um trio elétrico na Colônia Agrícola 26 de Setembro juntamente com seus puxa sacos que tinham o único intuito de assumir cargos na administração e o Sr. Edmilto que se passa por liderança usou o microfone para mentir, difamar e caluniar a Amovipe e suas lideranças. Eles chegaram ao ponto de dizer que a AMOVIPE não existe e nunca existiu. Usaram também informações de documentos retirados ilegalmente de processo na administração Regional, usando somente as partes que lhes interessavam para tentar desqualificar as lideranças. Mas as perseguições não param por aí. Na reunião com o Vice-Governador convocada pela Amovipe, onde foram convidadas todas as lideranças e moradores, o braço direito da ex-administradora prejudicou a reunião que tinha objetivos de melhorar a cidade, para tentar desqualificar esse jornalista que vos escreve e a Amovipe. Neste mesmo evento o Edmilto espalhou panfletos contra essa legítima associação. O ódio que tomou conta dessa gente é incompreensível, eles prometem fazer tanto para prejudicar as verdadeiras lideranças de Vicente Pires que se uniram a outros da gestão anterior e estão se mostrando muito piores que os perseguidores do passado. E para isso estão usando funcionários que ainda se encontram na administração.

Celeste, Tavares, Mauro, Edmilto, Wilon e outros, mostram que não vão parar e suas ações prometem continuar a perseguição até acabar com a AMOVIPE e suas lideranças. Puro ódio! 


Defendo que as associações, legítimas representantes do povo e dos segmentos organizados, devem tratar de todos os assuntos e cobrar do governo a solução para os problemas, sempre com muito diálogo. A Administração Regional é o canal para esta interação e não se pode jamais tratar problemas sociais como caso de polícia. Situações como a da operação-tapa buracos, que culminou na exoneração da administradora refletem a ausência do poder público no debate comunitário. O Vice-governador Renato Santana está de parabéns, dá o exemplo e tomara que o próximo administrador e os atuais indicados aprendam que valorizar a comunidade e as lideranças é a garantia de permanência no emprego.

Gilberto Camargos

quinta-feira, 26 de março de 2015

Construção na Colônia Agrícola 26 de Setembro é irregular, mas...

População não para de crescer e infraestrutura é feita por meio de ?vaquinha? dos moradores

Jéssica Antunes
jessica.antunes@jornaldebrasilia.com.br

No início, era uma área pública, de aproximadamente seis hectares, usada para o assentamento de 137 famílias. Mas, 19 anos depois, a Colônia Agrícola 26 de Setembro, localizada entre Brazlândia e Taguatinga, comporta 7,2 mil famílias, segundo a associação de moradores do local, e mil, conforme a Secretaria de Agricultura. Sem infraestrutura, moradores se reúnem para melhorar a qualidade de vida na região e não dispensam o uso de “vaquinhas”, enquanto enfrentam um impasse a respeito da legalidade da ocupação.

A exemplo do que ocorreu em Vicente Pires no início do mês, os moradores da 26 de Setembro arrecadaram dinheiro para fazer melhorias nas ruas. Sem condições de transitar na estrada de terra tomada por crateras pela ação das chuvas, foram arrecadados mais de R$ 2 mil em três horas de ação. 

Necessidade

O vigilante Evandro Bernardes, 30 anos, mora há cinco na região e destaca que “a necessidade está grande demais”. Ele já perdeu a conta de quantas vezes teve de sair de casa para socorrer veículos que ficaram atolados nas “crateras” que se formam nas ruas. “Com o que arrecadamos dá pra fazer pouca coisa, mas, se o governo não nos dá uma força, então vamos continuar até arrumar tudo”, afirmou. 

A artesã Francisca Rita Costa, 36 anos, contribuiu para a vaquinha e revelou não ter sido complicado contar com o apoio dos vizinhos. “Abordavam as pessoas nas ruas pedindo a colaboração. Cada um dava o que tinha. Nem precisava falar muito, só dizia que arrumaríamos a estrada e já davam o dinheiro”, conta. Hoje, uma parte pequena do solo já recebeu cascalho. 

Serviços

Presidente da Associação de Moradores de Vicente Pires e Região, Gilberto Camargo, 51 anos, explicou que ali “é uma fartura de problemas”. De acordo com ele, não tem água, luz, rede de esgoto, segurança ou transporte. 

“O único ônibus que pode passar por aqui não passa porque atola”, comenta. Com a arrecadação, relata, as ruas existentes serão arrumadas.

Estrada impede rotina de aulas

Não há nenhuma escola no condomínio e, todos os dias, ônibus escolares cortam a região para buscar os alunos. “São oito que não conseguem transitar. Certo dia, um caiu em uma vala que parou até o motor. Vendo o sofrimento, resolvemos arrumar. Aqui está abandonado”, reclamou o vigilante Evandro Bernardes. 

A artesã Francisca Rita Costa contou que seu filho mais velho, André Gustavo, de 11 anos, não conseguiu ir à escola na quinta e sexta-feira da semana passada. “Atolou. Sempre atola, e as crianças ficam sem poder ir ao colégio”, queixou-se. O garoto teria déficit de atenção e, mesmo incluído no programa de ensino integral, “não tem condições de ir porque o ônibus não passa”. 

Em dois meses fazendo a linha escolar, o motorista Antônio Carlos, 48 anos, já ficou preso nos buracos do condomínio duas vezes. “É horrível e sempre temos que passar pelo mesmo lugar correndo o risco de ficar pelo caminho de novo. Até chegamos atrasados”, revelou. 

“Isso aqui começou como um assentamento, mas foi se expandindo. A maioria dos chacareiros foram se multiplicando. Os filhos pegaram um pedaço da terra e foram ficando”, explicou o vigilante que mora no local há cinco anos. O que antes eram chácaras de até seis hectares, hoje, é um fracionamento de terras entre familiares que faz com que pareça um verdadeiro condomínio.

Assentamento vira floresta nacional

Ao longo do tempo, o local chamou atenção de grileiros e foi, então, que teriam surgido lotes ainda menores, de menos de 500 metros quadrados. “Tem muito parcelamento irregular, não tenha dúvida”, ressaltou o vigilante Evandro Bernardes. 

“Assentaram as pessoas para produzir, mas, dois anos depois, resolveram transformar a área em Floresta Nacional”, argumentou Gilberto Camargo, presidente da associação de moradores. A Secretaria de Agricultura (Seagri) esclareceu que o assentamento foi criado em 1996, por meio da Fundação Zoobotânica, onde ficaram as famílias transferidas de acampamentos nas fazendas chamadas Grotão, Sarandy e Planaltina.

“A criação da Floresta Nacional de Brasília, pelo Decreto Presidencial 1.299/99, sobrepôs a área de assentamento e impossibilitou a continuidade de desenvolvimento do projeto. Além de estar na Flona, a área possui restrições ambientais. Uma pequena parcela está na Área de Proteção de Manancial do Bananal, sendo necessária para a regularização a manifestação da Caesb e do ICMBio”, informou a Seagri, por meio da assessoria de imprensa.

No entanto, não se sabe definir quem, entre União e Terracap, é o proprietário da região, mas “Emater e Seagri prestam assistência aos agricultores que ainda existem na área”.

Obras não têm alvará, ressalta Agefis

O presidente da associação de moradores, Gilberto Camargo, todavia, questiona a legalidade da Flona naquele local. “Antes do assentamento, isso aqui era uma floresta de eucalipto, que não é nacional. Com a criação da Flona, começaram a perseguir os assentados. O crime, aqui, não é invasão. É o parcelamento. O governo tem que conter o parcelamento e não vir após o parcelamento e tentar retirar”, finalizou.

A Agência de Fiscalização (Agefis) é categórica ao afirmar que a situação da Colônia Agrícola 26 de Setembro é irregular: “Pelo código de obras, ninguém pode construir sem alvará, e nenhuma daquelas construções tem esse documento”. De acordo com a assessoria de imprensa, a Agefis tem “o controle exato de todos os novos pontos de crescimento de invasões do DF por meio de mapeamento, imagens de satélite geo-processadas, vistorias e voos de helicóptero”.

A autarquia ainda ressaltou que “o parcelamento de terra é crime, e que a Polícia Civil já investiga os grileiros”. A Agefis, mais uma vez, deixou claro que nenhuma nova construção será tolerada pelo governo. Além disso, informou que ações de fiscalização no local já estão planejadas. 


Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

quarta-feira, 25 de março de 2015

Dilmaldade quer enganar mais uma vez incautos e desinformados.


Diz ter "alma de mulher". Cadê a Dilma guerrilheira?


Qual será a "alma de mulher" da Dilmaldade com o povo brasileiro? 
Acabar com a educação para que todos sejam analfabetos? 
Acabar com a saúde para que todos morram cedo e acabando assim com o déficit da previdência? 
Acabar com a liberdade de imprensa e ser dona da verdade? 
Acabar com a sociedade e impor líderes analfabetos advindos do PT? 
Acabar com a polícia e deixar tudo para o PCC que apóia o PT? 
Acabar com as fazendas produtivas e entregar tudo para os integrantes arruaceiros do MST para destruir a produção do Brasil no campo? 
Deseja continuar saqueando o povo brasileiro para enriquecer os países comunistas do mundo todo enquanto o povo brasileiro paga com o suor de seu trabalho a distribuição de dinheiro brasileiro a países do mundo todo? 
Qual será a "alma feminina" de Dilmaldade contra o povo desinformado e manipulado pelas bolsas distribuídas pelo PT? 
O que mais Dilmaldade fará contra a sociedade brasileira? 
Todo o seu passado sinistro obscuro e criminoso não muito distante ela o ocultou para vestir uma máscara de santa e tapear os Brasileiros sem formação educacional e política. Dilma/PT sempre foi uma guerrilheira comunista terrorista assaltante criminosa e isto ela não poderá negar jamais, sua vida criminosa faz parte de seu histórico de vida.

No governo Lula houve grande avanço nas seguintes categorias: Especulação, Propinas, Caixa dois, Corrupção, e etc... 

Agora pressionada pelos protestos de 15 de março, Dilmaldade Ducheff apresentou dois pacotes anticorrupção. Só que ela esqueceu de dizer que tudo que está contido nesses pacotes já está presente em outras leis e que a lei anticorrupção já existe desde 2014. A chamada Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013) entrou em vigor no dia 29 de janeiro de janeiro de 2014. A  Lei responsabilizava e passava a permitir a punição de empresas envolvidas em atos de corrupção contra a administração pública nacional ou estrangeira e foi  sancionada pela presidente Dilmaldade Ducheff  em agosto de 2013. 

Porém mesmo existindo a lei, nunca fizeram uso dela, deixaram-na esquecida deixando impune empresas envolvidas na corrupção do Brasil.

Agora vem Dilmaldade Duchef  tentando enganar novamente o povo, apresentando a lei como se fosse uma novidade? 


Dilmaldade Duchef  já tinha feito essa enganação durante a campanha eleitoral, usando o que já estava presente em leis e apresentando como algo novo lançado por ela - um compilado de propostas antigas e jamais levadas a sério nos quatro anos de seu primeiro mandato.

Imersa em uma crise política grave e com um índice de reprovação popular alarmante, a Presidenta discorreu sobre a necessidade de construir um “pacto anticorrupção" - para combater as práticas que o seu partido, o PT, adotou desde que chegou ao poder. Na verdade, o partido está envolvido no maior esquema de corrupção da história do país.

Durante a cerimônia, a presidente deixou claro que o discurso mais moderado, de quem reconhece erros e agora prega a humildade, durou pouco: ela usou o tom beligerante das eleições, atacou governos anteriores e retomou a ladainha de que a corrupção só parece ter aumentado porque seu governo aumentou a transparência, investigou mais que os governos anteriores. "As notícias sobre casos de corrupção aumentam, mas justamente elas aumentam porque eles não são mais varridos para baixo do tapete", disse a Presidenta.

A Presidenta também ignorou o fato de que as investigações da Operação Lava Jato detectaram sinais contundentes de que o PT e partidos da base aliada, como PP e PMDB, receberam doações disfarçadas de empreiteiras como forma de lavagem de dinheiro - e que a corrupção na Petrobrás foi institucionalizada durante o governo petista. "Nós estamos purgando hoje males que nós carregamos há séculos" prosseguiu a Presidenta.

O grito da sociedade contra a corrupção somente será ouvido e levado a sério se prosseguirem com as manifestações exigindo a reforma política, com apoio da sociedade, da imprensa, das instituições civis organizadas, o que lhe dará mais legitimidade.

Ao mesmo tempo, é preciso combater a cultura da corrupção, que vai se enraizando entre os políticos. 

Exigir que o governo garanta a autonomia das instituições como a CGU, o Ministério Público e Polícia Federal dando independência e permitindo a revelação de todos os tipos de falcatruas e ilícitos. 

A sociedade, por seu lado, deve manter-se alerta contra a corrupção e contribuir com o combate ao seu aprofundamento em nossa cultura, que começa pelos pequenos gestos de cada um, do suborno ao guarda de trânsito para não levar multa aos subterfúgios para escapar do imposto de renda. 

Exigir do Congresso que coloque imediatamente em pauta a reforma política, antes que a corrupção e as disfuncionalidades do sistema abalando a própria confiança na democracia. 

A reforma política é a solução para combater a corrupção endêmica e acolher as queixas dos eleitores e cidadãos acerca da recente democracia brasileira. 

Essa reforma pode afetar o sistema eleitoral brasileiro e o combate à corrupção da seguinte forma: 

Financiamento público de campanha seria o abastecimento de todo processo para montar as campanhas eleitorais com dinheiro dos cofres públicos. Assim, apenas os recursos da União passariam a sustentar o que é gasto para produção de panfletos, comício, comercial etc.

Como é hoje? Atualmente, o Brasil adota um sistema que contempla colaborações do Fundo Partidário e doações que sejam de pessoas físicas ou jurídicas (empresas). Não é permitida a prática de caixa dois, que é o dinheiro não declarado à Justiça Eleitoral. Ao fim do pleito, o Tribunal Superior Eleitoral analisa as contas dos políticos.

Essa prática é a raiz da corrupção, pois deixa os políticos à mercê dos doadores, que pode buscar sua contrapartida para ser beneficiado em algum momento que lhes convenha. O financiamento público ajuda a moralizar as eleições e dá igualdade de condições a todos.  Além do combate à corrupção, as campanhas deixariam de girar em torno dos milhões arrecadados e da pirotecnia da propaganda de TV para serem permeadas por propostas. Exemplo: O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) gastou R$ 6,4 milhões para se reeleger.

Quem é contra a proposta costuma dizer que o financiamento apenas público não resolve o problema da corrupção, pois alguns políticos continuariam recebendo doações ilegais por meio de caixa dois para inflar a campanha.

Voto em lista ou "distritão" é a forma como se escolhe o deputado ou vereador nas eleições. Pela lista, o eleitor vota no partido, que organiza uma sequência própria. No distritão, são eleitos os mais votados de cada cidade. Atualmente, o sistema é proporcional com lista aberta, onde é possível votar só no partido ou só no deputado ou vereador. Para uns, o distritão enfraquece os partidos políticos. Para outros, fortalece o político. Institucionalmente. Entre a vontade do povo e a do partido deve permanecer a primeira.

Unificação das eleições: As eleições municipais, estaduais e federais passariam a ocorrer no mesmo momento. Hoje ocorrem eleições a cada dois anos. Em uma etapa, os eleitores escolhem o prefeito e os vereadores e na outra, elegem presidente, governador, deputados e senadores.

A maioria dos políticos e movimentos sociais é a favor da mudança. Mas há contradições em como seria feita a transição. A mudança promete acabar com o recesso branco (férias prolongadas em ano eleitoral) no Congresso, com as pausas nas contratações de programas do governo federal e pode diminuir o custo das eleições.

Hoje o Brasil está sempre na iminência de uma eleição. Assim não tem planejamento. Sem contar que este é mais um alimentador do valor das campanhas. 

Fim da reeleição. Hoje o presidente tem mandato de quatro anos e pode participar de outra eleição para ficar mais quatro anos no poder. A reeleição desvirtua a igualdade de oportunidades entre os candidatos. É um jeito de subverter o princípio da alternância no poder.

O voto distrital como modelo mais justo de votação.
A adoção do voto distrital tornaria mais justo o complexo e ineficiente sistema eleitoral brasileiro. A divisão do território em distritos e com eleição proporcional de candidatos facilita o processo de escolha pelos eleitores e ainda reduz o custo das campanhas eleitorais. 

A proposta de divisão do país em pequenas regiões (distritos), com número semelhante de eleitores e limitações geográficas respeitadas, somada a um processo eleitoral em que cada distrito possui número reduzido de candidatos facilita a seleção do eleitorado. Na situação atual, 1131 candidatos concorrem por um voto, dessa forma, a população não tem conhecimento de todas as propostas e nem mesmo dos nomes de todos os candidatos. Com a adoção do voto distrital o número de candidatos se reduziria a 27, atual número de partidos brasileiros e, dessa forma a população poderia avaliar e escolher melhor seus candidatos. 

Com 1131 esse imenso número de candidatos pleiteando as cadeiras da câmara, os que conseguem "chamar a atenção" poderão evidenciar suas propostas. Para conseguir destaque frente à opinião dos eleitores ao redor do vasto território nacional, exorbitantes gastos de campanha são necessários. E assim sendo, candidatos financiados por empresas privadas ou com gasto de dinheiro público (em casos de corrupção), chegam ao poder. Reduzindo a área de campanha, os gastos seriam substancialmente reduzidos, pois haveria menor demanda de eleitores para exposição de proposta e menor trajeto de campanha.

A partir de um conhecimento melhor do eleitor a respeito de seus candidatos, deputados mais bem preparados poderiam ser eleitos. Menor gasto de campanha abre espaço para novos políticos conquistarem a opinião pública. Dessa forma, o voto distrital tornaria mais justo o processo eleitoral brasileiro. 

Para isso devemos voltar às ruas até que o povo seja ouvido.

Gilberto Camargos

segunda-feira, 23 de março de 2015

Sheherazade entra em guerra contra blogueira de esquerda

Na bancada do SBT Notícias, Rachel Sheherazade não tem a mesma liberdade para dizer tudo o que pensa. Após comentários que geraram polêmica, ela está sob censura branca desde o início de 2014

A jornalista tem usado as redes sociais e o microfone da Rádio Jovem Pan, onde participa do Jornal da Manhã, para expor conceitos e opiniões.

Foi por meio do Facebook e do Twitter que a apresentadora se manifestou contra um post feito pela também jornalistaCynara Menezes em seu blog Socialista Morena.

Com o título ‘Galeria podrera do protesto contra Dilma’, a postagem destacou fotos das manifestações contra o governo e a corrupção ocorridas no domingo passado, dia 15.

As imagens mostram principalmente ofensas pessoais à presidente Dilma Rousseff. Nas legendas, Cynara comenta em tom sarcástico cartazes com frases como “Dilma puta” e “A Dilma é feia”.

Entre as fotos do post, a blogueira postou uma selfie na qual aparecem Rachel Sheherazade, o marido dela, e os dois filhos do casal, na manifestação da Avenida Paulista. “Foi um protesto, mas também uma festa espontânea e alegre”, legendou Cynara...

Rachel Sheherazade reagiu furiosa: “Peço a meus seguidores que denunciem ao Twitter e Face conteúdo de ódio contra meus filhos, propagado por @cynaramenezes”. A mensagem foi retuitada por mais de 2 mil seguidores e foi curtida por 1,6 mil.

Ainda nas redes sociais, a apresentadora do SBT acusou Cynara Menezes de receber verba do governo federal para manter seu “blog sujo”, nas palavras da própria. Sheherazade usou como fonte o portal Transparência Brasil.

Nele, Cynara aparece como beneficiária de 48.480 reais. “Por que a blogueira @cynaramenezes me ataca em suas redes? É paga pra isso”, escreveu a âncora da TV.

Em resposta, também no Twitter, Cynara Menezes apresentou um documento emitido pela EBC (Empresa Brasil de Comunicação), no qual a estatal informa que “não houve qualquer pagamento, já que os processos das contratações foram suspensos”.

Na sexta-feira (20), Rachel Sheherazade postou em seu blog oficial: “Blogs sujos são aquelas páginas virtuais sem qualquer credibilidade, vendáveis, que recebem verba pública, direta ou indiretamente, para louvar os feitos do PT e denegrir a imagem da oposição, dos críticos e jornalista independentes que ousam denunciar os mal-feitos (sic) do governo e do partido”.

Amordaçada na TV, Sheherazade recorre à internet e ao rádio para divulgar sua posição política e emitir os comentários contundentes que a tornaram famosa na TV Tambaú, afiliada do SBT na Paraíba, e fizeram Silvio Santos trazê-la para São Paulo em 2011.

Resta saber até quando a jornalista vai suportar ser refém do politicamente correto na bancada do SBT Brasil. A promessa feita a ela de um programa solo, no qual teria mais liberdade editorial, tem poucas chances de ser concretizada.


Fonte: Portal Terra

Câmara reconhece crise, mas defende aumento

Elaborado pelo Legislativo local, documento de 46 páginas defende a constitucionalidade das 33 leis que garantem reajuste de salário a cerca de 100 mil servidores do Executivo


Protesto em frente ao Buriti: impacto do reajuste será de R$ 855 milhões para 2015 e de quase R$ 2 bi em 2016.

Ao defender os reajustes dados a diversas categorias, como o Correio publicou na edição de ontem, a Câmara Legislativa afirma entender a situação financeira atual do Governo do Distrito Federal, mas diz ser preciso debater a melhor forma de aplicá-los. No documento enviado à Procuradoria-Geral de Justiça do DF na semana passada, a Casa rebate a ação ingressada pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), que contesta os aumentos concedidos a cerca de 100 mil servidores, e defende as 33 leis que permitiram as mudanças. A previsão do impacto financeiro é de R$ 855,4 milhões para este ano e de quase R$ 2 bilhões em 2016. 

O documento assinado pela presidente da Câmara e aliada do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), Celina Leão (PDT), foi elaborado depois de o MPDFT ingressar com a ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra as leis que concedem os aumentos aos servidores, no fim do mês passado...

Para o MPDFT, os reajustes foram concedidos sem que o GDF tivesse condições orçamentárias e ainda ferem as leis Orgânica do DF e a de Responsabilidade Fiscal (LRF). A preocupação é que o governo extrapole os limites determinados pela LRF com os gastos de pessoal. A legislação não permite que o Executivo gaste mais do que 49% da Receita Corrente Líquida (RCL) com o funcionalismo.

A ação do MPDFT ressalta ainda que, já no primeiro mês deste ano, o GDF ultrapassou o limite previsto na LRF para gastos com pessoal e, caso os reajustes sejam, de fato, implementados, a lei orçamentária só prevê o suficiente para pagar 15% dos aumentos. Apesar da ação, o MP não proíbe os reajustes aos servidores, mas recomenda que sejam concedidos somente após análises das condições financeiras e autorização da lei orçamentária. A decisão final, porém, será tomada pela Justiça.

Legalidade

Responsável por assinar o documento a favor do reajuste, a deputada distrital Celina Leão diz entender a situação financeira do GDF, mas defende a legalidade. “O governo pode não ter dinheiro, mas as leis não são inconstitucionais. Vamos defender a ação e, se não tiver mesmo como pagar, a Câmara vai tentar buscar meios para renegociar os reajustes”, pondera. Uma audiência será realizada na Casa para debater o assunto. 

O documento da Câmara tem 46 páginas, entre defesa da constitucionalidade das leis e folhas anexadas relatando a situação financeira do GDF. Em janeiro, por exemplo, os gastos com pagamento de empresas, órgãos do GDF e servidores da saúde, da educação e da segurança somaram R$ 952.366.178,41 milhões. Vale lembrar que os pagamentos da segurança (R$ 1,176 milhão) são feitos com recursos do Tesouro Nacional. As prestações de contas indicam ainda que para 2015 a previsão financeira entre a Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Fundo Constitucional para a Segurança é de R$ 22 bilhões. 

O chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, garante que o GDF não se nega a pagar os reajustes concedidos aos servidores e nem quer que a Justiça anule os aumentos, mas ressalta a crítica situação financeira vivida pela capital do país. “Prestamos todas as informações que o tribunal pediu. O GDF não se opõe aos aumentos, mas há uma dificuldade de pagar. Isso também não quer dizer que não tenha condição. A folha de março dos professores, por exemplo, foi rodada já com os reajustes”, detalhou o secretário. 

O Sindicato dos Professores (Sinpro) tem uma reunião agendada com o procurador-geral do MPDFT, Leonardo Bessa, na próxima terça-feira. “Não há motivos para a Adin. Vamos fazer o histórico da nossa luta até a aprovação da lei que reestruturou a nossa carreira. Com relação ao documento enviado pela Câmara, já era esperado pela categoria, uma vez que o reajuste está previsto em lei debatida e votada pela Casa”, disse Rosilene Corrêa, diretora do Sinpro.


Fonte: Por Kelly Almeida e Ana Maria Campos, Correio Braziliense. Foto: Gustavo Moreno/CB/D.A Press - 22/03/2015

O PT enfrenta a sua maior crise

O partido perdeu as ruas, é investigado na Lava Jato e pena no Congresso. A sigla conseguirá se reerguer?




Lula em campanha pela reeleição de Dilma. Ele acha que o PT só reagirá se Dilma conseguir reagir ...

No auge da crise do mensalão, em 2005, quando algumas vozes da oposição começaram a cogitar o impeachment do então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, líderes do PT reagiram de forma rápida e incisiva. Afirmaram que, caso alguém arquitetasse a derrubada de Lula, o partido colocaria milhares nas ruas para defendê-lo. Àquela altura, com base no histórico de mobilização do PT, os oposicionistas se contiveram. O poder de agitar as massas era exclusivo dos petistas desde o “Fora Collor”, em 1992, e do “Fora FHC”, sete anos depois. O mensalão foi a primeira grande crise do PT desde que a sigla chegou ao poder, em 2002. A segunda foi em 2013, quando uma onda de manifestações derrubou a popularidade de vários governantes brasileiros, entre eles a presidente Dilma Rousseff. O ano de 2013 mostrou algo novo: o povo estava nas ruas, mas não por obra do PT.

A terceira crise explodiu na semana passada e traz outra novidade. O país se mobilizou, as ruas explodiram com a maior manifestação desde a campanha pelas eleições diretas, em 1984 – e a mobilização não apenas não era convocada pelo PT, como mostrava uma enorme rejeição ao partido. Ao longo da semana, as investigações da Operação Lava Jato, que até então atingiam principalmente as siglas da base aliada, chegaram ao coração do PT. Pela inabilidade política de seus líderes, como o ministro Aloizio Mercadante, as relações com o Congresso se azedaram ainda mais. A soma de tudo isso – ruas, Congresso, força-tarefa da Lava Jato – mergulhou o PT naquela que é provavelmente a maior crise de sua história.

Uma pesquisa a que o partido teve acesso mostra que a avaliação do PT é pior até que a avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff. O partido recebe menos de 10% de “ótimo” e “bom” – Dilma pontuou 13% em pesquisa do Instituto Datafolha. Outros pontos comuns do diagnóstico são: a) faltam quadros expressivos para o debate político; b) a representatividade do PT está subdimensionada no governo Dilma e no Congresso; c) os movimentos sociais se distanciaram da sigla; e d) a classe média dos grandes centros urbanos encabeça todos os movimentos anti-PT.

Um efeito da derrota nas ruas é aguçar a disputa interna no partido. Dilma está num momento péssimo, mas o grupo que a apoia, a corrente Mensagem ao Partido, fortaleceu-se momentaneamente. O grupo pede a saída de João Vaccari Neto, o tesoureiro do partido, que entrou na lista dos denunciados da Operação Lava Jato. Lula, que é de outra corrente, defende Vaccari. Na segunda-feira passada, um dia após a onda de protestos, Lula conversou com senadores petistas e depois jantou com a presidente Dilma no Palácio da Alvorada. Aos senadores, o ex-presidente disse que a crise política é maior que a econômica, e que crise política é mais fácil de resolver no curto prazo. “Ele pediu uma presença maior na rua, para melhorar a comunicação do governo”, diz o senador Humberto Costa (PT-PE).

Outra crise da semana passada expôs a divisão interna do partido: o vazamento de um documento reservado elaborado pela Secretaria de Comunicação Social (Secom), atribuído ao ministro da Pasta, Thomas Traumann. O documento admite haver “caos político”, aconselha o governo a prestar contas à sociedade por meio da imprensa e sugere dedicar mais verba a sites e blogs governistas na internet. O texto foi publicado pelo site do jornal O Estado de S. Paulo. Na Secom, atribuiu-se o vazamento – no mesmo dia em que Traumann seguia para os Estados Unidos para acompanhar o tratamento médico de um parente – ao ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. Berzoini negou, através da assessoria do partido.

A cúpula do PT já admite ser impossível uma recuperação da imagem da sigla no curto prazo. Acha que as eleições municipais do ano que vem deverão ser as mais difíceis da história petista. A avaliação é que o PT precisa sobreviver a 2016 para, em 2018, se rearticular em torno de Lula para a eleição presidencial. O partido precisará de novos líderes e um novo discurso. O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), fez papel ridículo ao dizer que a CIA, a agência americana de inteligência, esteve por trás das manifestações do dia 15. Com líderes assim, vai ser difícil o PT sair da crise.

Fonte: Por Alberto Bombig com Murilo Ramos e Flavia Tavares, revista Época. Foto: Foto: J. F. Diorio/Estadão Conteúdo - 22/03/2015

sábado, 21 de março de 2015

Posto de combustível é erguido em área irregular (Vicente Pires)

Posto de combustível é erguido em área irregular

Há ligação com sócio de Carlinhos Cachoeira
Um posto de combustíveis irregular está em fase de construção em Vicente Pires, às margens da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), à direita de quem sai do Plano Piloto. A própria administração regional confirma a ilegalidade da construção, ao afirmar não ter concedido “nenhum alvará de funcionamento para comércio desta modalidade”. O órgão, inclusive, afirma desconhecer a existência da obra, que já conta com bases de pilastras e estruturas aterradas.

Devido ao processo de regularização de Vicente Pires, em tese, nenhum alvará de construção poderia ser expedido. Mas, além deste, outro fato chama atenção. A empresa Calltech Combustíveis e Serviços LTDA, responsável pela obra, está ligada a José Olimpio Queiroga Neto, um dos presos na operação Monte Carlo, da Polícia Federal, de 2011, por suspeitas de envolvimento com a quadrilha  do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Ele seria um dos homens de confiança do contraventor, acusado de chefiar exploração de jogos de azar na Região Metropolitana do DF.

A empresa tem como acionistas Diego Wanilton da Silva Queiroga e Fernanda da Silva Queiroga, filhos de José Olimpio. Eles foram apontados pela Polícia Federal como laranjas para movimentar ou fazer trânsito do dinheiro dos jogos de azar. Diego teria pelo menos outras cinco empresas em seu nome.

Licença

Apesar da situação, a obra do posto de combustível possui licenciamento do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). O órgão afirmou ter emitido a Licença de Instalação (LI), pois a Calltech teria apresentado Licença Prévia (LP), cujo pré-requisito de obtenção, segundo a Instrução  213/2013, publicada no Diário Oficial do DF em 25 de outubro do ano passado, é a apresentação de “escritura do imóvel, contrato de concessão real de direito de uso ou contrato de locação”.

Terreno

O “dono” original do terreno seria o candidato a deputado distrital pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)  Charles Kireibara. Em contato inicial, uma pessoa não identificada atendeu o telefone e respondeu que o político estaria em “reunião no Recanto das Emas”, porém a ligação caiu. Em novas tentativas de contato ninguém atendeu, portanto a reportagem ainda não conseguiu esclarecimentos sobre quais documentos existem para comprovar a posse do local ou a suposta locação à Calltech.

Burocracia não foi entrave

Embora a Administração   de Vicente Pires alegue desconhecer a obra, a construção pode ser vista por qualquer pessoa que passe pela EPTG. O terreno fica ao lado de um supermercado e de uma casa de shows. Chama a atenção, ainda, o fato de que o posto tenha conseguido um dos documentos necessários, a licença ambiental.   Isso porque, segundo entidades que representam os empresários do DF, existe grande dificuldade na obtenção de alvarás. Muitos   somam prejuízos e se abstêm de iniciar obras pela ausência de documentação.

Administração regional muda versão

Inicialmente, a Administração Regional de Vicente Pires apenas afirmou que a área em questão estava regular e prometeu apresentar os documentos necessários. No fim da tarde de ontem, porém, em nota, o órgão informou que “transitou em suas dependências um processo administrativo” para requerimento de alvará de construção, destinado a um “posto de gasolina na chácara 54, localizado às margens da EPTG”.

Neste documento, estaria indexado um “plano de uso da área, aprovado pelo Conselho de Administração e Fiscalização de Áreas Públicas Rurais Regularizadas, da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa-DF), para atividade de posto de combustíveis”. 

A autorização final de funcionamento, no entanto, jamais teria sido emitida pela gestão da cidade. Ou seja, as construções foram iniciadas sem respaldo.

A política de regularização de terras, em todo o DF, tem sido manter as construções antigas e evitar que novas obras ilegais surjam.

José Olímpio Queiroga Neto seria um dos coordenadores de finanças e operações do esquema desmantelado pela operação Monte Carlo. Ele teria sido, inclusive, o primeiro a avisar Carlinhos Cachoeira (foto à direita) da ação da PF, que culminou na prisão dos dois e na criação de uma CPI. Olimpio foi condenado a mais de 23 anos de prisão, mas recorre da sentença em liberdade.

A Calltech também estaria ligada a terrenos em outras regiões do DF, como Santa Maria. À época das prisões, os lotes estariam sendo vendidos a preços mais baixos para “fazer caixa” para Queiroga.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
Publicação: 19/09/2014 – (Jornal de Brasília - por Eric Zambon - eric.zambon@jornaldebrasilia.com.br)

Fonte: http://brasilia.ig.com.br/?url_layer=http://www.jornaldebrasilia.com.br/noticias/cidades/574400/posto-de-combustivel-e-erguido-em-area-irregular/

sexta-feira, 20 de março de 2015

O PT deveria ser mais Cid Gomes

Cid disse e redisse mera verdade: há de 300 a 400 achacadores no Congresso



Eis que Cid Gomes, nosso agora ex-ministro da Educação, está aí para provar que a política no Brasil pode até matar de raiva, nunca de tédio. Reafirmando a tradição língua-solta familiar, Cid disse e redisse mera verdade: há de 300 a 400 achacadores no Congresso. E eles são rápidos. Minutos após a declaração bombástica, Cid teve a cabeça pedida pelo PMDB. E caiu. Desta vez, os achacadores venceram. ...

O fato de a demissão de Cid ter sido anunciada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), achacador-mór do País, é reveladora do atual estado de coisas. De repente, a grande política cedeu o protagonismo aos coadjuvantes.

PT e PSDB, que conduziram o debate político nas últimas décadas, vivem hoje na retaguarda do PMDB. O governo Dilma Rousseff se tornou refém da tropa de Eduardo Cunha. Já os tucanos perderam o juízo ao embarcar na onda golpista capitaneada pelo baixo clero. É a vez dos achacadores (que estão espalhados por toda a base, PP, PR e PQualquerCoisaQueCaibaNaCoalizão).

Eles sempre existiram. Mas desde a redemocratização parecem ter encontrado um clube perfeito que responde pelo nome de Partido do Movimento Democrático Brasileiro. Claro que há gente boa no PMDB (raríssimos, como Pedro Simon), mas a agremiação ilustra como o sistema político brasileiro é disfuncional e esquizofrênico (e como, mais que nunca, precisamos de uma reforma política abrangente, com financiamento público e menos achaques).

Não sei se alguém se viu na tarefa de explicar a um estrangeiro como um partido supostamente aliado, como o PMDB, se tornou um dos maiores entraves ao governo no Congresso. Difícil de entender esse tal presidencialismo de coalizão, agora em piripaque. A atual crise, no entanto, longe de apenas espalhar confusão, traz certa luz à política brasileira, mostrando quem é quem nessa história.

Cid cometeu sincericídio (e há quem diga que ele tivesse suas razões particulares para falar o que falou). Não era de se esperar que Dilma o segurasse. Dirigindo-se aos “oportunistas” que integram a base mas só fazem atravancar a administração, foi sincero e direto: “Larguem o osso ou saiam do governo”.

Mas eles não largarão o osso tão cedo. Ou alguém acha que Cunha e cia iriam jogar a toalha justamente quando é mais fácil (e lucrativo) achacar o governo – ou seja, em momento de crise?

Por isso não acho que a tese do impeachment prospere do jeito que se propagandeia. Primeiro porque o grande capital (por mais que odeie Dilma) não irá jogar o Brasil no buraco negro da instabilidade econômica, correndo o risco de ver o risco-país disparar e a economia se esfarelar em ritmo supreendente. Segundo, é muito mais lucrativo achacar o governo de plantão do que liderar a administração e ficar sob os holofotes. Por que será que o PMDB nunca tem candidato próprio?

Como já disse o senador tucano Aloysio Nunes Ferreira (que a seu favor só tem o fato de ser opositor assumido), a questão não é tirar Dilma do Planalto – o objetivo é sangrar o governo e o PT (deixando o caminho mais fácil para os achacadores).

Na narrativa hegemônica, oposição e inconformados estão contra a corrupção na Petrobras e no resto do País. Gente como Agripino Maia (DEM), que desfilou sorridente no 15 de março pedindo lisura nas contas públicas quando ele mesmo é acusado de cobrar mais de 1 milhão de reais em propinas no Rio Grande do Norte. Ou como o primo de Beto Richa (PSDB), preso acusado de fraudar licitações dois dias depois de berrar Fora Dilma. (É claro que a manifestação foi legítima, mas não apontar suas flagrantes contradições é pedir demais).

É inegável que a corrupção está nas mais diversas esferas, inclusive no meu Partido dos Trabalhadores. Falta honestidade e decência à grande mídia, mas achar que escândalos como o atual são apenas produto de conspirações da imprensa tem em si um pouco de inocência.

O PT precisa seriamente se repensar como partido e no que pode oferecer à sociedade em termos programáticos (porque é ainda o mais bem sucedido experimento democrático deste país). Talvez o PT e Dilma tenham de ser mais Cid Gomes – cobrar lealdade dos aliados e retomar a pauta política. No decorrer dos últimos 13 anos cedemos à tal governabilidade e demos as mãos a alguns achacadores (Cândido Vaccarezza e sua reforma política vendida que o digam).

Longe de sentir qualquer palpitação no peito, confesso que tive certo entusiasmo (sonhático e inconsequente, admito) com a bravata do PMDB de que deixaria o governo se o ministro da Educação não caísse. Por um momento pensei em como Dilma seria mais feliz não tendo de aturar Eduardo Cunha como suposto aliado. E como o País seria tão melhor não tivesse tantos achacadores na coalizão de governo.

Foi um devaneio, eu sei. A vida em Brasília é dura e não se governa sem maioria (leia-se, não se governa sem o PMDB). O episódio kamikase de Cid Gomes, no entanto, é uma oportunidade para se mexer nas peças do governo e para reafirmar a necessidade da reforma política. De resto, é dedo cruzado, jogo articulado e resistência. E boa sorte em 2015.


Fonte: Por Mauricio Moraes, Carta Capital

quinta-feira, 19 de março de 2015

VÍDEO MOSTRA TUDO O QUE O JORNALISMO IDIOTA E DEPRAVADO DA MAIORIA DA GRANDE MÍDIA ESCONDE: EM 15 DE MARÇO O BRASIL REPUDIOU DEFINITIVAMENTE O PT E SEUS SATÉLITES.




Este vídeo dá uma boa ideia do tamanho do protesto contra o PT e pelo impeachment imediato da Dilma Rousseff realizado em 15 de Março, último domingo. Faço a postagem para que os leitores do blog no exterior, que não são poucos, também possam formar um juízo exato do que se passa no Brasil.

Vídeo como este jamais será apresentado nas grandes redes de televisão. A maioria dos jornalistas, inclusive correspondentes estrangeiros no Brasil, também fazem parte da malta comunista. Esses vagabundos e depravados jamais irão mostrar a realidade política do Brasil, embora cedam espaços generosos, cobertura ampla e fotos de páginas inteiras para as passeatas LGBT.

Também são generosos e condescendentes com as passeatas vermelhas dos criminosos do PT e de qualquer facção esquerdista. São eles os principais responsáveis por esconder a verdade. São eles os princiapis operadores da 'engenharia social', a difusão do pensamento politicamente correto e a lavagem cerebral das massas.

Finalmente são eles, esses depravados da grande mídia em geral, responsáveis por transformar Lula, o sujeito mais abjeto e mentiroso em personalidade mundial. 

E eles continuam mentindo, tergiversando, promovendo a lavagem cerebral de forma brutal para tentar salvar o desgoverno do PT. 

Nao poderia perder a oportunidade de lançar uma cusparada na Folha de S. Paulo, que é o locus que abriga um bando de tarados ideológicos. Eu não preciso de emprego em jornal nenhum. Atuo há mais de 40 anos no jornalismo e lutei e luto muito todos os dias para não precisar de emprego nessas pocilgas onde chafurdam esses idiotas mentirosos cuja especialidade é lamber os pés de Lula et caterva.